terça-feira, 20 de junho de 2017

DESILUSÃO… OU TALVEZ NÃO!

Tudo quanto se nos tem metido pelos olhos e os ouvidos adentro faz-nos doer demais o coração. E isto porque, além de sofrer com os que sofrem e de pedir ao Senhor por toda aquela gente que ajuda e é ajudada, que tenta minimizar o sofrimento alheio… dos que perderam tudo quanto tinham até os próprios familiares e amigos… pouco ou mesmo nada mais podemos fazer.
Desilusão… ou talvez não! A vida é mesmo assim!
Tenho a dizer que é muito agradável dar uma volta por aí e ver tudo verde e florido… mas saltam-nos à vista as inúmeras ervas rasteiras e ramos secos, uns sobre os outros, apinhados, cobrindo todo o espaço, matas, pinhais, eucaliptais…
Ainda há dias… passando na dita Nacional 236 (agora denominada estrada da morte), olhando um pouco em redor, fizemos este reparo.
E isto não acontece só por aquelas bandas, mas junto de cada um de nós ao longo de quase todo o País.
A debandada dos povos para as grandes vilas e cidades na procura de emprego… acabaram nisto.
Quando leccionava… dizia muitas vezes aos meus alunos que ‘doutores’ eram todas as pessoas, cada uma na sua arte e ofício.
Tratar dos campos e das florestas é uma arte, é um doutoramento sem ‘Universidade’… mas nem por isso deixa de ser doutoramento.
Eu chamava os meus alunos muitas vezes à atenção para o respeito pelas pessoas, que deve ser igual para o varredor de ruas e limpador de matas como para os professores, doutores, enfermeiros, engenheiros, padres…
A Humanidade é um imenso todo, onde cada um é muito importante para todos os outros, pois somos nós, todos juntos que nos completamos uns aos outros para formarmos a Humanidade.
Olhemo-nos assim… um entre outros, todos diferentes nos gostos e aptidões e iguais na doação e amor, pois é a única forma de o mundo começar a ser muito, muito melhor para todos nós que nele nos sentiremos muito mais realizados e felizes!
Que Deus nos ajude, pois bem o necessitamos!

HN

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