domingo, 1 de julho de 2018

A EVANGELIZAÇAO - PAPA FRANCISCO


Fala-se muito em evangelização!
As Leituras Bíblicas deste domingo, principalmente  a ressurreição da filha de Jairo e a cura da Mulher com Fluxo de sangue, são uma grande chamada de atenção  para a evangelização, nossa, e de todas as pessoas.
Tal como a filha de Jairo podemos estar espiritualmente mortos pelas nossas más atitudes perfeitamente reconhecidas e consentidamente realizadas; ou então, doentes sem solução como a mulher doente há doze anos que tocou Jesus e ficou curada.
Estas leituras dirigem-se diretamente a todos nós, porque,
muito embora, batizados em Cristo e membros da Sua Igreja nem sempre reconhecemos a obrigação de Evangelizar, na nossa ação de leigos, com maneiras cristãs de ser e de viver, ou seja, de evangelizar mais pelo exemplo do que por palavras!
O Santo Padre, Cardeais, Bispos, Sacerdotes, Diáconos... além de orientadores e responsáveis pela hierarquia da Igreja, são Agentes Consagrados de Evangelização, cujas atitudes marcam indelevelmente os corações dos fiéis.
E muito embora, atualmente, tenhamos maravilhosas homilias, palestras, pregações, que nos falam de tal forma ao coração que o deixam extasiado, ainda temos muito que andar, que lutar para sejam  mais como Jesus/Deus quer e o Espírito Santo vai amparando no caminho mais certo.
Se mais não for... temos obrigação de os acompanhar, de os compreender e aceitar carinhosamente, acima de tudo de rezar muito por eles para que tenham força de ser o que a todos convém para maior glória de Deus e felicidade dos homens.
Numa das suas homilias na Casa Santa Marta, inspirando-se nas leituras do dia, o Papa Francisco falou sobre a evangelização e as suas três dimensões fundamentais: o anúncio, o serviço e a gratuidade.
Aqui estão algumas das suas palavras sobre ‘Evangelizar’ ‘anunciar’:
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«O Espírito Santo é o “protagonista” do anúncio, que não apresenta uma simples “pregação” ou a “transmissão” de algumas ideias, mas um movimento dinâmico capaz de “transformar os corações”.
“Vimos planos pastorais bem feitos, perfeitos, mas que não eram instrumento de evangelização”, simplesmente porque eram finalizados em si mesmos, “incapazes de transformar os corações”.
Evangelizar
“Não é uma atitude empresarial que Jesus nos manda ter, com uma atitude empresarial, não. É com o Espírito Santo. Isso é coragem. A verdadeira coragem da evangelização não é uma teimosia humana, assim… Não. É o Espírito Santo que nos dá coragem e leva você em frente”.
A segunda dimensão da evangelização é a do serviço, oferecido também “nas pequenas coisas”.
Equivocada, de fato, é a presunção de querer ser servido depois de ter feito carreira, na Igreja ou na sociedade: “o subir na Igreja é um sinal de que não se sabe o que é a evangelização”: “aquele que manda deve ser como aquele que serve”.
“Nós podemos anunciar coisas boas, mas sem serviço não é anúncio, parece, mas não é. Porque o Espírito não somente leva você em frente para proclamar as verdades do Senhor e a vida do Senhor, mas leva você também aos irmãos, irmãs, para servi-los. Também nas coisas pequenas. É feio quando nos deparamos com evangelizadores que se fazem servir e vivem para serem servidos. É feio. São como príncipes da evangelização”.
Por fim, a gratuidade, porque ninguém pode redimir-se pelos próprios méritos. “Gratuitamente recebestes – nos recorda o Senhor – gratuitamente deveis dar”.
“Todos nós fomos salvos gratuitamente por Jesus Cristo e portanto devemos dar gratuitamente. Os agentes pastorais da evangelização devem aprender isto, a vida deles deve ser gratuita, a serviço, ao anúncio, conduzidos pelo Espírito. A própria pobreza os impele a abrirem-se ao Espírito”.
(Com Vatican News)
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Peçamos ao Senhor que nos cure das nossas mortes ou pecados graves e das nossas enfermidades ou más ações, e nos dê mais vontade e saber ser evangelizadores como Ele quer e nos propõe.
A nós, cristãos leigos, cumpre-nos ouvir, tentar esclarecer-nos, saber e praticar as nossas obrigações laicais que são muito importantes na verdadeira conversão dos povos para Jesus Cristo... e acima de tudo... orar muito... muito... por todos os membros da Hierarquia da Igreja, pois qualquer ação menos correta é logo criticada e incompreendida.
Quem não consegue seguir Jesus Cristo com verdadeiro conhecimento das verdades da Fé, não compreende que a condição de pecadores é de todos os homens e mulheres, consagrados ou não! E muitas vezes os consagrados são muito mais tentados que os demais, pois as suas ações menos corretas criam muito mais confusão e danificam muito mais a conversão das pessoas a Jesus Cristo! 
Anúncio, serviço, gratuidade! São qualidades do verdadeiro Amor que deve ser o norte das nossas vidas ‘saudáveis’ ‘ressuscitadas’ por Jesus!
Que o Espírito Santo nos ajude!
HN

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