Para que o
domingo seja realmente Domingo, costumo prestar uma atenção muito especial à
Palavra de Deus, principalmente à Leitura e meditação do Evangelho.
Gosto mesmo
de ver várias interpretações e maneiras de O olhar, conforme os diferentes
oradores, pois é nessas diferenças que melhor encontramos formas de crescer
como a todos convém.
A última
interpretação que me chegou do Evangelho deste domingo, Mt 20, 16ª, foi através
do comentário do Evangelho Quotidiano, de um autor anónimo do século IX e que
diz assim:
«»
«Ide vós também para a
minha vinha»
Meus bem-amados, perseverai nas boas obras que começastes. [...]
Há homens infelizes que servem um rei terreno correndo risco de vida e passando
por enormes dificuldades em troca de um benefício que rapidamente desaparece;
como não haveis vós de querer servir o Rei do Céu para obter a felicidade do
Reino? Uma vez que, pela fé, o Senhor já vos chamou à sua vinha, ou seja, à
unidade da Santa Igreja, vivei e comportai-vos de tal maneira que, graças à
generosidade de Deus, possais receber a moeda de prata, isto é, a felicidade do
Reino dos Céus.
Que ninguém desespere por causa da grandeza dos seus pecados, dizendo:
«Numerosos são os pecados nos quais perseverei até à velhice e à velhice
extrema; não poderei já obter perdão, sobretudo porque foram os pecados que me
deixaram, não fui eu que os rejeitei.» Que essa pessoa não desespere de todo da
misericórdia divina, porque uns são chamados à vinha do Senhor à primeira hora,
outros à terceira, outros à sexta, outros à nona e outros à décima primeira -
ou seja, uns são conduzidos ao serviço de Deus na infância, outros na
adolescência, outros na juventude, outros na velhice e outros na velhice
extrema.
Que ninguém desespere, pois, se quer converter-se a Deus, seja qual for a sua
idade. [...] Trabalhai fielmente na vinha da Igreja, para receberdes o salário
da felicidade eterna e reinardes com Cristo por todos os séculos dos séculos.
«»
Maravilhoso,
não é?
Ói gente! Que
nunca desesperemos, pois o que importa é sermos assalariados do Senhor!
Ainda que na
nossa última hora, como Pai compassivo, misericordioso e bom, Ele nos acolherá
um dia, como aos demais, nos Seus braços amorosos.
Que sempre
seja louvado!
Boa semana!
HN
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