sábado, 28 de maio de 2016
O VERDADEIRO RUMO DA NOSSA VIDA!
Sim!
O verdadeiro rumo da nossa vida é a santidade ou amor!
No
denominado Tempo Comum… uma vida comum, natural, simples como a simplicidade. A
aplicação prática de todas as aprendizagens dos tempos quaresmal e pascal. Uma
passagem ou corrida constante para uma vida de maior santidade ou vida de Amor
a Deus e aos irmãos como Jesus nos ensinou e continua a ensinar-nos pela boca
da Sua Igreja.
Mas…
o que é o caminho de santidade?
Encontramos uma boa
resposta, retirada de Zenit, nestas palavras do Papa Francisco, quando definiu
um pequeno trecho da primeira Carta de São Pedro como um pequeno tratado de
santidade ou um “caminhar de modo irrepreensível diante de Deus”:
““Este
‘caminhar’: a santidade é um caminho, a santidade não se compra e nem se vende.
Nem se pode presentear. A santidade é um caminho na presença de Deus, que eu
devo fazer: ninguém o faz em meu nome. Posso rezar para que o outro seja santo,
mas é ele que deve fazer o caminho, não eu. Caminhar na presença de Deus, de
modo irrepreensível. Usarei hoje algumas palavras que nos ensinam como é a
santidade de todo dia, a santidade – digamos – anônima. Primeira: coragem. O
caminho rumo à santidade requer coragem”.
“O
Reino dos Céus de Jesus”, é para “aqueles que têm a coragem de seguir em
frente” e a coragem, é movida pela “esperança”, a segunda palavra da viagem que
leva à santidade. A coragem que espera “num encontro com Jesus”. Depois, há o
terceiro elemento, quando Pedro escreve: “colocai toda a vossa
esperança na graça”:
“A
santidade não podemos fazê-la sozinhos. Não, é uma graça. Ser bom, ser santo,
avançar a cada dia um passo na vida cristã é uma graça de Deus e devemos
pedi-la. Coragem, um caminho. Um caminho que se deve fazer com coragem, com a
esperança e com a disponibilidade de receber esta graça. E a esperança: a
esperança do caminho. É tão bonito o XI capítulo da Carta aos Hebreus, leiam.
Fala do caminho dos nossos pais, dos primeiros que foram chamados por Deus. E
como eles foram avante. E do nosso pai Abraão diz: ‘Ele saiu sem saber para
onde ia’. Mas com esperança”.
Na sua
carta, Pedro destaca a importância de um quarto elemento. Quando convida os
seus interlocutores a não se conformarem “aos desejos de uma época”, os
impulsiona essencialmente a mudar a partir de dentro do próprio coração, num
contínuo e cotidiano trabalho interior:
“A
conversão, todos os dias: ‘Ah, Padre, para me converter devo fazer penitência,
me dar umas pauladas…’. ‘Não, não, não: conversões pequenas. Mas se você for
capaz de não falar mal do outro, está no bom caminho para se tornar santo’. É
tão simples! Eu sei que vocês nunca falam mal dos outros, não? Pequenas coisas…
Tenho vontade de criticar o vizinho, meu colega de trabalho: morder um pouco a
língua. Vai ficar um pouco inchada, mas o espírito de vocês será mais santo
nesta estrada. Nada de grandes mortificações: não, é simples. O caminho da
santidade é simples. Não voltar para trás, mas ir sempre avante, não? E com
força”. “
Mais palavras para quê? Aqui está mesmo tudo quanto devemos
praticar, ir fazendo aos pouquinhos, com avanços e recuos, com a ajuda e força
do Espírito Santo do Deus Misricordioso, compassivo e bom!
Que Ele nos ajude!
sexta-feira, 27 de maio de 2016
VIVER... NO AMOR!
Por
mais que falemos de amor, nunca falaremos o suficiente para conseguirmos interiorizar
uma vida plena de amor como a todos convém!
O
Apolónio diz assim:
“Existem muitos modos de criar obstáculos ao amor
fraterno: dar ouvidos à maledicência, praticar injustiças, ser indiferente ao
sofrimento do outro, ser impiedoso com quem erra, semear discórdia, etc.
Não basta porém apenas não praticar essas coisas, temos
que tomar a iniciativa e amar por primeiro. Assim, não somente evitamos os
obstáculos mas os destruímos.
Sem barreiras o nosso amor se expande
e chega a todos, criando fraternidade.”
São
João Crisóstomo disse assim, falando da eternidade ou vida convertida ao Amor:
“Quereis que vos indique os caminhos da conversão? São numerosos,
variados e diferentes, mas todos conduzem ao céu. O primeiro caminho da
conversão é a condenação das nossas faltas. «Aviva a tua memória, entremos em
juízo; fala para te justificares!» (Is 43,26). É por isso que o profeta
observava: «Eu disse: "Confessarei os meus erros ao Senhor"; e Vós
perdoastes a culpa do meu pecado» (Sl 31,5). Condena pois, tu próprio, as
faltas que cometeste, e tal será suficiente para que o Senhor te atenda. Com
efeito, aquele que condena as suas faltas tem a vantagem de recear tornar a
cair nelas. [...]
Há um segundo caminho, não inferior ao referido, que é o de não guardar rancor aos nossos inimigos e dominar a cólera para perdoar as ofensas dos nossos companheiros, porque assim obteremos o perdão das que nós cometemos contra o Mestre; é a segunda maneira de obter a purificação das nossas faltas, «porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós» (Mt 6,14).
Queres conhecer o terceiro caminho da conversão? É a oração fervorosa e perseverante que fizeres do fundo do coração. [...] O quarto caminho é a esmola, que tem uma força considerável e indizível. [...] Em seguida, a modéstia e a humildade não são meios inferiores para destruir os pecados pela raiz; temos como prova disso o publicano, que não podia proclamar boas acções, mas as substituiu pela oferta da sua humildade, entregando assim o pesado fardo das suas faltas (Lc 18,9s).
Acabamos de indicar cinco caminhos de conversão. [...] Não fiques pois inativo, mas em cada dia utiliza todos estes caminhos. São caminhos fáceis, e não podes apresentar a tua miséria como desculpa para os não percorreres.”
Há um segundo caminho, não inferior ao referido, que é o de não guardar rancor aos nossos inimigos e dominar a cólera para perdoar as ofensas dos nossos companheiros, porque assim obteremos o perdão das que nós cometemos contra o Mestre; é a segunda maneira de obter a purificação das nossas faltas, «porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós» (Mt 6,14).
Queres conhecer o terceiro caminho da conversão? É a oração fervorosa e perseverante que fizeres do fundo do coração. [...] O quarto caminho é a esmola, que tem uma força considerável e indizível. [...] Em seguida, a modéstia e a humildade não são meios inferiores para destruir os pecados pela raiz; temos como prova disso o publicano, que não podia proclamar boas acções, mas as substituiu pela oferta da sua humildade, entregando assim o pesado fardo das suas faltas (Lc 18,9s).
Acabamos de indicar cinco caminhos de conversão. [...] Não fiques pois inativo, mas em cada dia utiliza todos estes caminhos. São caminhos fáceis, e não podes apresentar a tua miséria como desculpa para os não percorreres.”
Que
neste Ano de Misericórdia, o Amor Misericordioso de Deus nos ampare na
caminhada da vida, para que criemos fraternidade vivendo em harmonia e paz!
quarta-feira, 25 de maio de 2016
OLHAR... COM OS OLHOS DE DEUS!
Nunca
imaginei que a vida me diria a cada passo que cada vez me sinto mais ignorante.
Mas é um facto! À medida que o tempo avança… e quanto mais me esforço por
APRENDER, mais me convenço que nada sei. Nada… comparado com o que há para
aprender! Como a vida é feita aos segundos, cá vamos andando, sorrindo e chorando,
vendo, olhando… e procurando ser um pouco mais pessoa humana, assim como o Senhor
quer que sejamos.
Muitas
vezes ouvimos dizer que ‘devemos olhar com os olhos de Deus’, ou seja, com os
olhos do coração, que conseguem ver muito mais profundamente do que os olhos da
cara.
Para
vermos com os olhos de Deus temos que compreender pelo menos um pouquinho do
que Deus é, Pai amoroso, misericordioso e bom!
Vejamos
o que diz o Papa Francisco:
“Com a parábola do Pai
Misericordioso, Jesus nos dá a conhecer o coração de Deus, apresentando-nos a
figura de um pai, cuja misericórdia para com os seus dois filhos é
incondicional. No caso do filho mais novo, a misericórdia se manifesta no fato
de que o pai não se mostre ressentido pela ofensa grave mas, ao contrário,
tenha somente sentimentos de alegria por recuperar o filho perdido. Ensina-nos
assim que a nossa condição de filhos de Deus não depende dos nossos erros ou
acertos, mas é fruto do amor do coração do Pai. Já o filho mais velho nos
mostra como a lógica da recompensa pode nos fazer ignorar que se permanece na
casa do pai não para que se obtenha algum benefício, mas por termos a dignidade
de filhos que compartilham as responsabilidades do pai. Nesse sentido, a
parábola nos ensina que a grande alegria do Pai é ver seus filhos se
reconhecerem como irmãos, participando da grande festa da misericórdia e da
fraternidade, aprendendo a serem misericordiosos como o Pai”.
‘Misericordiosos
como o Pai’ é o lema deste Ano Santo da Misericórdia.
A
Parábola que durante muito tempo foi reconhecida como sendo do Filho Pródigo, Lc
15, 11-32, hoje é designada como Parábola
do Pai Misericordioso porque assim é muito mais elucidativa do imenso amor de Deus
para connosco, que umas vezes agimos como o Filho Pródigo, outras como o filho
que nunca abandonou o Pai e que, ressabiado e cheio de orgulho do seu bom comportamento
não aceita a atitude do Pai com o irmão.
Sinceramente…
eu já fui ressabiada… reconheço-o, mas não quero ser mais.
Fui
ressabiada porque ainda não tinha descoberto um pouquinho que fosse do infinito
amor de Deus pelos homens principalmente pelos mais carenciados de amor,
afecto, de sabedoria, de bons costumes, da caridade… sei lá de que mais!...
Estou
convicta de que a maior parte senão o todo das asneiras que se vão fazendo por
aí, algumas das quais bem asquerosas e repugnantes, se devem a alguma carência
ou deficiência educacional das pessoas que as fazem, e que por essa razão, por
muito mal que façam… terão de ser sempre dignas de dó, de pena, de compaixão.
E
como não temos o direito de julgar ninguém porque não conhecemos ninguém tão
profundamente que o possamos fazer, aprendamos a ter compaixão como Jesus nos
ensinou e exemplificou.
Vejamos
como fez com Judas… o amigo próximo que O traiu, e com Pedro, o amigo próximo
que O negou.
A
Judas chamou-o de amigo, e a Pedro entregou-lhe a direcção da Sua Igreja.
Jesus/Deus,
é, realmente… sem palavras para O definir!
Que
Ele seja sempre louvado!
domingo, 22 de maio de 2016
SANTÍSSIMA TRINDADE
A
Santíssima Trindade é o centro de toda a nossa fé! Tudo em nós, toda a nossa
vida e a vida do mundo gira à volta deste inefável e admirável mistério que
nunca é demais evidenciar.
O
Evangelho deste Domingo da Santíssima Trindade é curtinho, tem poucas palavras,
mas de uma grandeza incomensurável!
Acerca
dessa leitura, o Evangelho Quotidiano de hoje apresenta o seguinte comentário
extraído do Catecismo da Igreja Católica:
“O mistério da
Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode dar-nos
conhecimento dele, revelando-Se como Pai, Filho e Espírito Santo. A Encarnação
do Filho de Deus revela que Deus é o Pai eterno, e que o Filho é consubstancial
ao Pai, quer dizer que, nele e com Ele, é o mesmo e único Deus. A missão do
Espírito Santo, enviado pelo Pai em nome do Filho e pelo Filho «de junto do
Pai» (Jo 15,26), revela que Ele é, com Eles, o mesmo e único Deus: «com o Pai e
o Filho é adorado e glorificado» (Credo). [...]
Pela graça do Baptismo «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», (Mt 28,19), somos chamados a participar na vida da Trindade bem-aventurada; para já, na obscuridade da fé, e depois da morte na luz eterna.
«A fé católica é esta: venerarmos um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as Pessoas nem dividir a substância: porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas do Pai e do Filho e do Espírito Santo é só uma a divindade, igual a glória e coeterna a majestade» (Quicumque).
Inseparáveis no que são, as pessoas divinas são também inseparáveis no que fazem. Mas, na operação divina única, cada uma manifesta o que Lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.”
Pela graça do Baptismo «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», (Mt 28,19), somos chamados a participar na vida da Trindade bem-aventurada; para já, na obscuridade da fé, e depois da morte na luz eterna.
«A fé católica é esta: venerarmos um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as Pessoas nem dividir a substância: porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas do Pai e do Filho e do Espírito Santo é só uma a divindade, igual a glória e coeterna a majestade» (Quicumque).
Inseparáveis no que são, as pessoas divinas são também inseparáveis no que fazem. Mas, na operação divina única, cada uma manifesta o que Lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.”
E
“Um Minuto um Maria” de há dias, dizia:
“Como Santa Matilde
suplicasse à Santíssima Virgem que a assistisse na hora da morte, ouviu a
resposta da Mãe celeste: “Sim, eu o farei; mas quero que, por tua parte, me
rezes diariamente três Ave-Marias”.
“A primeira Ave-Maria deve ser dedicada a Deus Pai (...), pedindo-Lhe que eu esteja presente na hora da tua morte, para te reconfortar, para te fortificar e afastar de ti toda potestade inimiga.
“Na segunda Ave-Maria, deves dirigir-te ao Filho de Deus, que em sua insondável sabedoria, dotou-me de tal plenitude de inteligência e de ciência que usufruo da Santíssima Trindade, num conhecimento superior ao de todos os outros santos. Deves pedir-Lhe (...) que eu te assista na passagem da morte para encher tua alma das luzes da fé e da verdadeira sabedoria, para que não a obscureçam as trevas do erro e da ignorância.
“Na terceira Ave-Maria, recorrerás ao Espírito Santo (...) e pedir-Lhe-ás que eu te assista na hora da morte, para inundar a tua alma com a suavidade do divino amor. Assim, poderás triunfar sobre as dores e a amargura da morte, ao ponto de vê-las transformarem-se em delicias e alegrias.””
“A primeira Ave-Maria deve ser dedicada a Deus Pai (...), pedindo-Lhe que eu esteja presente na hora da tua morte, para te reconfortar, para te fortificar e afastar de ti toda potestade inimiga.
“Na segunda Ave-Maria, deves dirigir-te ao Filho de Deus, que em sua insondável sabedoria, dotou-me de tal plenitude de inteligência e de ciência que usufruo da Santíssima Trindade, num conhecimento superior ao de todos os outros santos. Deves pedir-Lhe (...) que eu te assista na passagem da morte para encher tua alma das luzes da fé e da verdadeira sabedoria, para que não a obscureçam as trevas do erro e da ignorância.
“Na terceira Ave-Maria, recorrerás ao Espírito Santo (...) e pedir-Lhe-ás que eu te assista na hora da morte, para inundar a tua alma com a suavidade do divino amor. Assim, poderás triunfar sobre as dores e a amargura da morte, ao ponto de vê-las transformarem-se em delicias e alegrias.””
Levar
a Maria, conduzir a Maria, e não julgar as pessoas que seguem Maria sem outras
manifestações de fé, é imperioso, porque por Maria, vai-se até Jesus, até Deus,
até à Trindade, até à verdadeira vida!
Sem
sombra de dúvida, Maria, é o melhor e mais curto caminho para chegar a Deus!
Que
Maria sempre nos ampare e proteja!
sexta-feira, 20 de maio de 2016
A PRÁTICA DA MISERICÓRDIA!
A
prática da misericórdia não poderá cingir-se a ocasiões ou anos especiais como
o que estamos a viver!
A
prática da Misericórdia é de sempre, ininterruptamente.
É
urgente aprendermos a ser misericordiosos, e antes de mais, connosco mesmos. Temos
tendência a esquecer-nos de nós pelos outros, mas precisamos de aprender a
medir as nossas forças para sabermos até onde poderemos ir sem nos magoarmos
demasiado, pois se não estivermos bem de saúde a todos os níveis não poderemos
ser boa companhia para ninguém.
Temos
de cuidar da nossa saúde física e do nosso bem-estar geral para podermos cuidar
de quem connosco se vai cruzando nos caminhos da vida.
Fazer
opções custa muito, mas tem de ser!
Sozinhos
não conseguiremos, mas na presença amorosa e previdente do Espírito Santo vamos
aprendendo a fazer caminho, a caminhar tendo em vista o bem de todos e de cada
um.
Faz
tempo tenho guardadas estas linhas que me mandaram por email e vou partilhar,
pois penso que num Ano de Misericórdia nos poderão ajudar a crescer como
pessoas como a todos convém:
1.
Sorrir...Um cristão é sempre alegre!
2. Agradecer (embora não “precise” fazê-lo).
3. Lembrar ao outro o quanto você o ama.
4. Cumprimentar com alegria as pessoas que você vê todos os dias.
5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.
6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de você.
7. Animar a alguém.
8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.
9. Separar o que você não usa e dar a quem precisa.
10. Ajudar a alguém para que ele possa descansar.
11. Corrigir com amor; não calar por medo.
12. Ter delicadezas com os que estão perto de você.
13. Limpar o que sujou, em casa.
14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.
15. Telefonar para seus pais.
2. Agradecer (embora não “precise” fazê-lo).
3. Lembrar ao outro o quanto você o ama.
4. Cumprimentar com alegria as pessoas que você vê todos os dias.
5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.
6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de você.
7. Animar a alguém.
8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.
9. Separar o que você não usa e dar a quem precisa.
10. Ajudar a alguém para que ele possa descansar.
11. Corrigir com amor; não calar por medo.
12. Ter delicadezas com os que estão perto de você.
13. Limpar o que sujou, em casa.
14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.
15. Telefonar para seus pais.
E
também estas outras linhinhas muito boas não só para a Quaresma mas para todos
os nossos dias:
O
MELHOR JEJUM
• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e optimismo.
•Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.
• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e optimismo.
•Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.
E
para concluir, uma final de semana da Santíssima Trindade repleto de graças e bênçãos
para todo o mundo que tanto necessita do Amor e Paz que só em Deus se pode encontrar!
Que
o Espírito Santo nos ajude!
quinta-feira, 19 de maio de 2016
VIVER A PÁSCOA TODOS OS DIAS!
Com
a celebração de Pentecostes, para este ano, o Tempo Pascal, a vivência da
Páscoa de Jesus acabou… para continuarmos a vivê-la na nossa passagem
permanente por esta terra linda onde fomos colocados.
A
Páscoa é para continuarmos, sempre, numa mudança permanente de atitudes na
busca do verdadeiro amor… que só conseguiremos encontrar e fazer crescer numa
vida de verdade e misericórdia para com quem nos rodeia.
Sinto
saudades do Tempo Pascal!
De
ouvir as aventuras dos Bem-Aventurados Apóstolos nos primórdios da nossa Igreja…
de recordar os ensinamentos de Jesus na Última Ceia com todas aquelas
recomendações tão importantes para a nossa vida… de pensar mais a sério no
Evangelho de São João com todas as catequeses que só ele mesmo soube escrever…
de recordar Jesus Ressuscitado no coração e vida dos Apóstolos e sociedade
cristã em crescimento… de interiorizar o Jesus sem corpo físico num espaço completamente
aberto e incomensurável num tempo sem fim... de acabar por compreender que a
subida de Jesus ao céu foi essa saída de Jesus do Seu corpo físico limitado ao
espaço e ao tempo para poder estar em todo o lugar numa vida sem tempo no
coração de todos os homens e mulheres… de verificar que a enorme diferença
entre os cristãos e não cristãos é de que os cristãos têm obrigação de mostrar
Jesus aos não cristãos por acções concretas mais do que por palavras.
Nunca
imaginei aprender e viver tanto no Tempo Quaresmal e Pascal como aprendi e vivi.
Que
Deus seja louvado e o Espírito Santo nos ajude a sermos cada vez mais “Misericordiosos
como o Pai”, amando em espírito e verdade como Jesus quer, para, assim,
vivermos numa Páscoa permanente!
quinta-feira, 12 de maio de 2016
VEM… ESPÍRITO SANTO!
Neste
dia de Maio, talvez me apetecesse partilhar um pouco do que Fátima é para mim,
mas o tempo é de meditar mais e mais sobre a acção do Espírito Santo na vida de
todos e cada um de nós! O Papa Francisco disse numa das suas homilias:
“O
Espírito Santo é aquele que move a Igreja. É aquele que trabalha na Igreja, em
nossos corações. Ele faz de cada cristão uma pessoa diferente da outra, e de
todos juntos faz a unidade. O Espírito Santo é aquele que leva adiante,
escancara as portas e convida a testemunhar Jesus. Ouvimos no início da missa:
‘Receberão o Espírito Santo e serão minhas testemunhas no mundo’. O Espírito
Santo é aquele que nos impulsiona a louvar a Deus, nos induz a rezar: ‘Ele
reza, em nós’. O Espírito Santo é aquele que está em nós e nos ensina a olhar
para o Pai e dizer-lhe: Pai. Ele nos liberta da condição de órfão para a qual o
espírito do mundo quer nos conduzir”.
“O
Espírito Santo é o protagonista da Igreja viva. É aquele que trabalha na
Igreja”. Porém, “quando não vivemos isso, quando não estamos à altura dessa
missão do Espírito Santo, a fé corre o risco de se reduzir a uma moral ou uma
ética”. Não devemos nos deter em cumprir os Mandamentos e “nada mais”: “Isso
pode ser feito, isso não; até aqui sim, até lá não! Dali se chega à casuística
e a uma moral fria”.
“A vida
cristã não é uma ética: é um encontro com Jesus Cristo. E é o próprio Espírito
Santo que “me leva a este encontro com Jesus Cristo”:
“Mas
nós, em nossas vidas, temos em nossos corações o Espírito Santo como um
‘prisioneiro de luxo’: não deixamos que ele nos impulsione, não deixamos que
nos movimente. Ele faz tudo, sabe tudo, sabe nos lembrar o que Jesus disse,
sabe nos explicar as coisas de Jesus. Somente uma coisa o Espírito Santo não
sabe fazer: ‘cristãos de salão’. Isto ele não sabe fazer! Ele não sabe fazer
‘cristãos virtuais’. Ele faz cristãos reais, Ele assume a vida real como ela é,
com a profecia de ler os sinais dos tempos e assim nos levar avante. É o maior
prisioneiro do nosso coração. Nós dizemos: ‘É a terceira Pessoa da Trindade e
acabamos ali…”.
Esta
semana “nos fará bem refletir sobre o que o Espírito Santo faz em nossa vida” e
perguntar-se se “ele nos ensinou o caminho da liberdade”. O Espírito Santo, que
habita em mim, pede-me para sair: tenho medo? Como é a minha coragem, que o
Espírito Santo me dá para sair de mim mesmo, para dar testemunho de Jesus?” E
ainda: “Como está a minha paciência nas provações? Porque o Espírito Santo
também dá a paciência”:
“Nesta
semana de preparação para a Festa de Pentecostes pensemos: “Realmente eu
acredito ou é uma palavra, para mim, o Espírito Santo?’. E procuremos falar com
ele e dizer: “Eu sei que estás no meu coração, que estás no coração da Igreja,
que levas adiante a Igreja, que fazes a unidade entre nós, mas diferentes entre
nós, na diversidade de todos nós”… diga-lhe todas essas coisas e peça a graça
de aprender… mas praticamente na vida, o que Ele faz. É a graça da docilidade
para com Ele: ser dócil ao Espírito Santo. Esta semana vamos fazer isso:
pensemos no Espírito Santo, e falemos com ele.””
Com estas maravilhosas e sentidas palavras fico a desejar
que o Espírito Santo nos faça verdadeiros cristãos conscientes, fortes,
responsáveis, para maior glória de Deus e felicidade de todos os homens nossos irmãos.
sábado, 7 de maio de 2016
AMOR INQUESTIONÁVEL!
O
mor inquestionável para cada um de nós é o Amor de Deus/Amor!
Pois
se é Amor, somente Amor, não podemos duvidar de que somente Ama!
Não
ama como nós, por muito que amemos ou pensemos amar!
Ama…
até não compreendermos como!
Vejamos
o que a esta parte nos disse o Papa Francisco na Audiência da última
quarta-feira:
“A parábola da ovelha perdida
mostra-nos a solicitude de Jesus pelos pecadores e a misericórdia de Deus que
não quer nem se resigna a perder ninguém. Todos estão avisados e devem saber
que a misericórdia para com os pecadores é o estilo do agir de Deus. A este
estilo, Ele é absolutamente fiel: nada e ninguém O pode afastar desta sua
vontade de salvar a todos. É capaz de deixar as noventa e nove ovelhas no
deserto, para ir à procura da que anda perdida. Com isto, Jesus quer fazer-nos
refletir sobre o modo como vivemos a nossa fé. Para encontrar o Senhor, temos
de O procurar, não onde nós pretendemos encontrá-Lo, mas onde Ele nos quer
encontrar: e o pastor só pode ser encontrado, onde está a ovelha perdida.
Fazendo saber que vai à procura da ovelha perdida, provoca as outras noventa e
nove para que participem na reunificação do rebanho. E, se assim procederem,
não só a ovelha trazida aos ombros, mas todo o rebanho acompanhará o pastor até
casa, para fazer festa com «os amigos e os vizinhos». Aos olhos de Jesus, não
há ovelhas definitivamente perdidas, mas apenas ovelhas que devem ser
reencontradas. E Ele impele-nos a sair à procura delas. Não há distância que o
pastor não possa superar; e nenhum rebanho pode renunciar a um irmão que anda
perdido. Encontrar quem se perdeu é a alegria do pastor e de Deus, mas é também
a alegria do rebanho. Todos nós somos ovelhas reencontradas e trazidas para
casa pela misericórdia do Senhor; e somos chamados, por nossa vez, a reunir
juntamente com Ele o rebanho inteiro.
Pastor… ovelhas… rebanho! Ovelhas tresmalhadas ou
perdidas! As ovelhas que os pastores procuram avidamente!
Hoje… talvez não seja fácil perceber a relação
ovelhas/pastor ou pastor/ovelhas, mas no tempo e espaço de Jesus em que
abundavam os rebanhos era uma linguagem de todo compreensível!
E ainda hoje, quem tem esses animais tão dóceis
e carinhosos, pode conhecer a forma como se relacionam entre eles e com quem os
cuida e compreender o que Jesus nos quer dizer com estas palavras!
Hoje… nas missas vespertinas, já soaram as
leituras da Ascensão do Senhor! Leituras belíssimas e cheias de ensinamentos.
Estamos na recta final do Tempo Pascal ou de Páscoa… de passagem a uma vida com
Jesus, na harmonia, fraternidade e paz!
Tantas coisas queria partilhar!... Mas…um bom
fim de semana repleto de alegrias pascais!
quinta-feira, 5 de maio de 2016
AMAR… É PRECISO APRENDER A AMAR!
Por mais que me esforce pelo contrário… tenho
que admitir que aprender a amar como convém é muito difícil a pessoas humanas
como nós!
Jesus Cristo bem tentou ensinar-nos… e
deixou formas práticas e concretas de nos continuar a ensinar… mas somos testas
duras! Eu falo por mim!
A minha maior dificuldade é aceitar o
outro ou outra como ele ou ela é… aceitar os outros como são!
O esforço de reconhecimento de mim mesma,
das minhas fraquezas e debilidades, dos meus fracassos e sucessos, tem ajudado,
mas ainda não é o bastante!
Temos a tendência de nos queixarmos da
maldade do mundo… de dizer que o mundo está mau… mas o mundo está muito bom! Os
homens e mulheres é que não aprendem a viver em paz e fraternidade!
Vejamos algumas palavras do Amigo Apolónio:
“É impossível mudar o mundo à minha maneira.
A única pessoa que sou capaz de mudar é
a mim mesmo, e à custa de duras penas.
O que posso fazer é colocar amor
onde não existe amor, aí então, será o amor
a transformar o que precisa ser mudado.
O
amor não apenas tolera, mas aceita as diferenças,
vai além delas e descobre o que nos une.
O
erro não está na diferença, está no
confronto entre elas. Aceitando-as evito a divisão e estabeleço a unidade com todos.
O amor supera as diferenças.”
Que só
podemos mudar a nós mesmos… já todos sabemos! Mas mesmo para podemos mudar o
que em nós está menos bem… temos de saber o que está menos bem para o podermos
mudar! E temos que arranjar conhecimento e força para mudar, para darmos
pequenas passadinhas para a frente e para trás, com coragem e valentia!
Se conseguirmos
interiorizar o esforço que temos de fazer para mudar um pequeno pouco os nossos
comportamentos, seremos muito mais compreensivos com toda a gente que erra!
Se
não podemos mudar as coisas à nossa maneira… também não devemos aceitá-las de
ânimo leve a não ser que tenhamos a certeza de que estão certas!
Razão…
cada um pode ter a sua, mas a verdadeira razão de um cristão é Jesus Cristo, e
se o que nos propõem fazer não está de acordo com a Sua vontade não o devemos
fazer!
Jesus
só nos pede que amemos como Ele amou! Urge, então, aprender a amar e exercitar a
prática do amor para podermos amar como convém à nossa felicidade e à felicidade
de toda a gente!
Que Deus
nos ajude!
Subscrever:
Mensagens (Atom)