Pela graça do Baptismo «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», (Mt 28,19), somos chamados a participar na vida da Trindade bem-aventurada; para já, na obscuridade da fé, e depois da morte na luz eterna.
«A fé católica é esta: venerarmos um só Deus na Trindade e a Trindade na unidade, sem confundir as Pessoas nem dividir a substância: porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas do Pai e do Filho e do Espírito Santo é só uma a divindade, igual a glória e coeterna a majestade» (Quicumque).
Inseparáveis no que são, as pessoas divinas são também inseparáveis no que fazem. Mas, na operação divina única, cada uma manifesta o que Lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.”
“A primeira Ave-Maria deve ser dedicada a Deus Pai (...), pedindo-Lhe que eu esteja presente na hora da tua morte, para te reconfortar, para te fortificar e afastar de ti toda potestade inimiga.
“Na segunda Ave-Maria, deves dirigir-te ao Filho de Deus, que em sua insondável sabedoria, dotou-me de tal plenitude de inteligência e de ciência que usufruo da Santíssima Trindade, num conhecimento superior ao de todos os outros santos. Deves pedir-Lhe (...) que eu te assista na passagem da morte para encher tua alma das luzes da fé e da verdadeira sabedoria, para que não a obscureçam as trevas do erro e da ignorância.
“Na terceira Ave-Maria, recorrerás ao Espírito Santo (...) e pedir-Lhe-ás que eu te assista na hora da morte, para inundar a tua alma com a suavidade do divino amor. Assim, poderás triunfar sobre as dores e a amargura da morte, ao ponto de vê-las transformarem-se em delicias e alegrias.””
Sem comentários:
Enviar um comentário