AS TRÊS
PARÁBOLAS…
O Evangelho da
Eucaristia deste Domingo, 24º do Tempo Comum do ano C, fala-nos em três
Parábolas identificativas da infinita Misericórdia do Senhor Deus!
Faz tempo que,
por razões que não adianta referir, não ia participar na Eucaristia nessa
maravilhosa comunidade paroquial, mas ontem à noite, não sei porquê, algo me
solicitou a ida, ao que, depois de uma adequada preparação, aderi de imediato.
Depois de me
debruçar o melhor que consegui na preparação da Eucaristia Dominical o que faço
faz tempo, pois tem para mim um imenso valor, e de ter participado na
Eucaristia Vespertina no sábado à noite, em que foi apresentada ao povo somente
a forma breve do Evangelho, senti-me deslumbrada com a Homilia.
A Ovelha
Perdida, a Dracma Perdida, o Filho, ou melhor, os Filhos Perdidos, foram as
três Parábolas apresentadas, ou seja, a forma longa do Evangelho.
A Ovelha
Perdida, sabe-se lá onde, nalgum monte; a Dracma Perdida, numa qualquer casa! O
Filho Pródigo, perdido sabe-se lá por onde, numa qualquer terra; o Filho fiel
às ordens do Pai, em casa do Pai!
Então, depois de
uma bela explicação sobre a alegria do encontro da Ovelha e da Dracma perdidas,
surge uma outra explicação que nunca ouvi nem li nos meus setenta e seis anos
de vida.
O Filho Pródigo,
perdido e esfomeado, regressa a casa para pedir perdão ao Pai e ser tratado
como um empregado, mas o Pai abraça-o, beija-o e nem sequer o deixa acabar as
frases que tinha pensado, manda logo trazer roupa nova, calçado novo, que lhe
ponham anel no dedo e matem o vitelo gordo para festejar a chagada do filho são
e salvo - tal como a Ovelha Perdida;
o Filho mais
velho obedecendo ao Pai, não aceita bem a festa feita ao irmão e nem sequer
quer entrar em casa porque, em face de toda a obediência prestada ao Pai, Este
nunca lhe tinha dado sequer um animal para fazer festa com os amigos – a Dracma
perdida em casa!
Ora bem! Foram apresentadas
Três Parábolas que se resumiram a uma única parábola, em que o mal está presente
nos corações de quem está fora de casa, ou seja, fora da Igreja, longe da
Igreja de que somos parte integrante; mas também está presente no coração das
pessoas que frequentam as Igrejas, mas se julgam mais do que os outros e não os
aceitam tal como são, como Deus faz!
Fiquei maravilhada!
Tenho muita pena
de não puder usar as palavras que ouvi nem deitar cá para fora o que no momento
senti, mas foi tocante por demais.
Cheguei a casa
e, enquanto preparava o almoço, tentei prestar atenção a parte de três
homilias, uma delas de um Bispo, e em que nada se assemelhou ao ouvido naquela
Igreja!
Falta-me dar uma
olhadinha a ver se encontro essa enorme realidade descrita em alguma homilia
perdida na net ou nalgum texto, o que
ainda não consegui.
Realmente, temos
que prestar atenção às nossas inspirações. Tenho a certeza absoluta que foi
Jesus que me levou hoje àquela Igreja, para me deliciar, aprender,
interiorizar, partilhar o que me disse pela boca do Seu representante, o jovem Sacerdote!
Rezemos, amigos,
rezemos muito pelos Sacerdotes, para nos podermos maravilhar com o que fazem e
dizem, com a vida que levam por amor de Deus e do Seu povo!
Muito obrigada,
Jesus! Louvado sejas para todo o sempre!
Hermínia Nadais