segunda-feira, 31 de agosto de 2020

SANTO AGOSTINHO!

 🔷️ Santa Mônica e Santo Agostinho 🔷️... - Catedral Catanduva | Facebook

Na semana passada celebramos a festividade de Santa Mónica e de Santo Agostinho, Mãe… e Filho!

Sempre que me debruço um pouco sobre o pouco que sei da vida de Santa Mónica tenho sempre presente o quanto rezava e se sacrificava pelo seu filho Agostinho, que por mais ajudado que fosse, não havia jeito de deixar a vida mundaníssima que levava, o que a desgostava por demais. Não foi só pelo filho que rezou, pois o marido também foi influenciado pelas suas grandes orações!

Então… aproveitando os escritos variados que surgiram na net sobre estes dois maravilhosos Santos, Mãe e Filho, decidi partilhar o que encontrei em Aleteia. Esqueci ficar com o nome do autor, mas texto que é maravilhoso embora um pouco longo. aqui vai:

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Muitas vezes, somos como Agostinho, ou seja, demoramos a ouvir os apelos de Deus em nossa vida

Estamos na semana em que celebramos Santa Mônica e Santo Agostinho, dois grandes exemplos de persistência e conversão. Persistência e lágrimas de uma mãe que por 30 anos rezou pela conversão de sua família, em particular seu filho, Agostinho.

O próprio Santo Agostinho, nos seus escritos, interrompe a narrativa de sua vida para falar das lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti” (cf. Confissões, III, 11).

Muitas vezes, filhos e filhas, somos como Agostinho, demoramos a ouvir os apelos de Deus, e queira Deus, com intercessão de Nossa Senhora, que quando realmente nos encontrarmos com Ele, tenhamos uma conversão como a de Santo Agostinho.

Quando não ouvimos os apelos de Deus em nossa vida, formamos um escudo em nós mesmos e a flecha divina tem dificuldade de penetrar, porque quanto mais sedimentados aos apegos das paixões, ao mundanismo, à satisfação pela satisfação, menos sensibilidade temos para Deus. E por isso sofremos.

Quem dera se nós deixássemos nos encontrar com Deus! E, filhos e filhas, a cada momento Ele tenta nos encontrar. Mas nós, na maioria das vezes, nos esquivamos. Muitos perguntam, por que não progridem, não crescem, não se desenvolvem, não veem os frutos de sua santificação? Muitos estão ficando cada vez piores, velhos, enrugados e cada vez mais chatos, porquê? Pela postura assumida diante de Deus.

Devemos dizer: “Senhor, eu sou necessitado. Eu preciso de Ti, eu preciso de Tua graça. Sozinho eu não sou ninguém. Não se ausente da minha vida, não me deixe cair em tentação, Senhor! Não me deixe só, porque eu sou fraco; não me deixe, Senhor, cair em tentação. Fica ao meu lado, me amparando, porque eu reconheço que fui feito de pó, pelas Tuas mãos”.

Creio que muitos já tiveram o desprazer de conviver com uma pessoa que não acha necessário mudar, que está pronta, concluída e nada mais deve ser feito, se acha perfeita. Isso a torna horrível, pois ela acaba sendo um poço de arrogância, soberba e grosseria. Não há humildade, fragilidade e nem paciência com o erro do irmão. Essa pessoa fica muito distante de Deus. Mas como evitar isso?

Quem verdadeiramente ama, reza. Quem verdadeiramente reza, ama. Somos chamados a ser tocados pelo Senhor através de uma vida de oração, para que o amor d’Ele se manifeste em nós. Todos os dias somos chamados a estar na presença de Deus em oração. Mas para nos colocarmos diante d’Ele é preciso, primeiramente, silenciar o nosso interior, para então fazer uma oração.

É importante que em cada oração o coração esteja junto, aquilo que rezamos precisa ser nossa vida. Uma alma sem oração é como carro sem gasolina, ou seja, não funciona. O combustível mais seguro para que Deus nos mantenha no caminho do bem é a oração, a fé e o amor.

Ninguém experimenta o amor de Deus se não viver na Sua presença. Quem não leva a sério sua vida com Deus, se perde. Caso deixemos de experimentar o amor de Deus, e se em algum momento da vida nos cansarmos e nos dermos conta de nossa imperfeição, nos coloquemos diante d’Ele e recomecemos. Ele estenderá as mãos para que cheguemos mais perto de Seu amor, pois a Sua misericórdia é infinita.

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Pela forma de escrita, penso que o texto será do Papa Francisco, mas não tenho certezas.

O fato, é que não me canso de ler e meditar nesta maravilha, de me olhar em face do que aqui se vê e sente e faço minhas estas orações maravilhosas!

Se houvesse mães a rezar pelos filhos como rezava Santa Mónica, o mundo estaria bem melhor! E nunca olhemos ninguém pensando-o/a má, porque pode ser a pior pessoa do mundo, que se conseguir abrir-se à vontade de Deus terá a verdadeira Vida de Amor para que todos fomos criados!

Deus quer-nos, procura-nos sempre, nós é que não somos capazes de nos voltar para Ele, de O sentir bem perto de nós, no nosso interior onde habita, e com as nossas arrogâncias deitamo-l’O fora de Sua mais querida casa que é o coração dos homens!

Santa Mónica e Santo Agostinho, orai por nós!

Hermínia Nadais


domingo, 30 de agosto de 2020

A VIDA… CONTINUA!...

  Evangelho do dia 11 de agosto sexta feira | Swjohn's Blog

As Eucaristias deste final de semana têm uma doutrina muito forte.

Jesus fala diretamente sobre a Sua morte, situação rejeitada pelo Chefe dos  Apóstolos, a quem Jesus mandou retirar chamando-o de satanás!

Desta forma, e com o seguimento da pregação, fez compreender aos Apóstolos o imenso valor de uma vida de amor entrega e dedicação total a Deus e ao próximo, vida de verdade e de graça, de fraternidade e paz!

Quando falou para os Apóstolos, falou para todos nós interessados em lhes seguir as pegadas, pois pelo Batismo que recebemos todos estamos implicados no Seu ministério de Mestre, Sacerdote e Rei. Temos de, como leigos sem responsabilidades apostólicas especiais, ser mestres com obrigação de pregar mais com o exemplo de vida do que com palavras, mas também com palavras quando necessário.

Somos sacerdotes, na medida em que nos sacrificamos e rezamos por quem necessita de ajuda para se encontrar verdadeiramente com Jesus/Deus. E não é obrigação pequena, temos que nos empenhar muito na expansão do Amor de Deus entre as pessoas e em cada pessoa em especial, convencidos de que todas as pessoas, sejam como forem, são muito importantes. E quanto mais avarias fizerem, mais Deus quer que se lhe mostre o caminho verdadeiro.

Quanto à nossa realeza, prende-se com a obrigação de seguir Jesus a sério, seguir Jesus, fazendo a vontade de Deus Pai, que Jesus nos deu também por Pai, até onde nos for pedido, tal como Jesus fez. A nossa realiza, assim como a de Jesus, está ligada à Cruz. Para Ele foi a terrível Cruz, para muitos dos Seus Santos foi o Martírio de um jeito qualquer, para nós, aqui onde vivemos, é agarrar as dificuldades da vida e aceitá-las com alegria, seguindo a verdade, entrega, doação, ajuda mútua, amor fraterno, até que a morte nos abra a porta da vida eterna que Jesus nos prometeu. Aí, reinaremos com Ele, onde Ele Reina há mais de dois mil anos com um corpo como o nosso, ressuscitado, e sempre ali viveu, pelos séculos dos séculos, com o Pai e o Espírito Santo!

Quando se diz que Fátima é o Altar do Mundo, é porque Maria, que Jesus nos deu por Mãe, é a nossa maior Mestra.

Não sei quem lerá este texto… é o que eu sinto, hoje, mas levou muito tempo e esforço, muito estudo, partilha, oração, ajuda espiritual, surpresas mais e menos agradáveis e bem aceites na vida para conseguir pensar e agir assim.

Posso dizer sem errar, que nada sou, um grãozinho de terra nas mãos sagradas do Senhor que sinto sempre ao meu lado, é o meu companheiro de todos os segundos em qualquer circunstância. Com Ele, nunca me sinto só!

Perdoem-me esta loucura, só posso estar louca, Senhor, louca por Ti e por todos os Teus!  

Que sempre sejas louvado!

Bom Domingo e boa semana!

Hermínia Nadais

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A VIDA TEM SURPRESAS

 

Sim! A vida tem surpresas, umas boas outras nem tanto assim. Mas quando se vive em união com Deus, vamos aceitando de bom grado tudo quanto acontecer, e quando não for muito do nosso agrado, teremos de pensar muito no que o Senhor quererá com esse acontecimento, conscientes de que o acaso com Deus não existe!

Mudando de assunto! Esta, segundo creio, cá na nossa Ultreia de Vale de Cambra e talvez nas demais é a última noite de quinta feira que ficamos sem o encontro da Ultreia, que tantas saudades nos tem dado.

Claro que terá de ser realizada em moldes diferentes, adequados à nossa situação atual, mas de qualquer modo é melhor que nada, será um bom princípio se muita gente se juntar, pois o espaço, mesmo atendendo às regras de segurança, chega muito bem e ainda cresce para as pessoas que a costumavam frequentar.

Que maravilhosa novidade! Que São Paulo nos ajude!

Que o Espírito Santo nos oriente. E que Deus seja louvado!

Abraço fraterno!

De Colores!

Hermínia Nadais

terça-feira, 25 de agosto de 2020

POR MAIS ESFORÇO QUE FAÇA...

 

 Sim! Por mais esforço que faça não sou capaz de me reconhecer tal qual sou! Penso que sou capaz de muitas coisas, e falho tanto! E o pior é que muitas vezes faço o que não quero, o que me chateia por demais. Fico triste, mas logo penso que a tristeza não leva a lado nenhum, muito pelo contrário, arrasa-nos o coração e a vida! Então, há que seguir em frente!

E pensamos que sabemos alguma coisa, e sabemos, mas muito poucochinho. Depois, quando aparece um texto como este…

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Isaac o Sírio (século VII)
monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, 1.ª série, n.° 20

«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado»

A humildade é uma força secreta que os santos recebem quando praticam a ascese. Na verdade, esta força só é dada aos que atingem a perfeição da virtude por efeito da graça. [...] É a mesma força que receberam os bem-aventurados apóstolos sob forma de fogo. Com efeito, o Salvador tinha-lhes ordenado que não deixassem Jerusalém enquanto não tivessem recebido a força vinda do alto (At 2,3; 1,4). Jerusalém simboliza aqui a virtude. E a força vinda do alto é o Paráclito, isto é, o Espírito consolador.

Ora, isso é o que a Sagrada Escritura tinha dito: os mistérios são revelados aos humildes (Lc 10,21). Aos humildes é concedido receber em si este Espírito das revelações que descobre os mistérios. Foi por isso que alguns santos afirmaram que a humildade cumula a alma nas contemplações divinas. Portanto, que ninguém imagine que atingiu a medida da humildade só porque em certo momento lhe ocorreu um pensamento de compunção, ou porque derramou algumas lágrimas. [...] Mas, se um homem que venceu todos os espíritos adversos [...], e derrubou e submeteu todas as fortalezas dos inimigos sente que recebeu essa graça, quando «o Espírito dá testemunho ao seu espírito», como diz o apóstolo Paulo (Rom 8,16), tem a perfeição da humildade. Bem-aventurado aquele que a possui. Porque esse encosta-se ao peito de Jesus (cf Jo 13,25).

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Encostar-se ao peito de Jesus, quem me dera! Há momentos… e momentos!

Momentos em que me sinto no colo recheada de carinho; e momentos em que me sinto só e agoniada, e é nesses que pergunto: que quererás de mim, Senhor?

Às vezes, da maneira mais simples, vem a resposta; outras vezes, por mais que me empenhe, fico a procurar sem capacidade para nada!

Eu sei que é nestes momentos que estou mais acompanhada, pois Deus nunca nos deixa sós. Mas que é difícil, é!

E quanto mais me procuro interiormente para encontrar formas de modificar os meus maus comportamentos, mais desiludida me sinto, porque nunca sei por onde começar!

Precisamos demais do Espírito Santo e dos Seus maravilhosos Dons! Que Ele nos ajude a defini-los bem e a pô-los em prática!

Seria tão bom!

Que sempre seja louvado!

Hermínia Nadais

domingo, 23 de agosto de 2020

DEUS É AMOR!

 

Nunca ninguém viu Deus. Três Pessoas distintas, Pai, Filho e Espírito Santo… num só Deus verdadeiro.

O Espírito Santo manifestou-se sob a forma de pomba no Batismo de Jesus e como línguas de fogo no Pentecostes; Jesus, embora milagrosamente, nasceu cresceu viveu como qualquer pessoa normal menos na forma de comportamento, POIS NUNCA COMETEU MAL ALGUM!

Por nunca cometer mal algum e não poder mentir, teve a morte mais horrível que imaginar se possa. Claro que foi porque quis, pois podia esquivar-se de qualquer jeito, mas quis sofrer e derramar todo o Seu Sangue por amor da humanidade… que, passados mais de dois mil anos, ainda não O aceita como devia aceitar. Falo na generalidade, porque há muitíssima gente a viver como melhor consegue, seguindo as Suas instruções e exemplos, amando.

Quando a pessoa ama, confia plenamente em Deus e entrega-se-Lhe sem reservas, nada fazendo sem uma palavrinha de aconselhamento, e nada acabando de fazer sem um satisfeito muito obrigada!

Antes de tomar qualquer decisão, devemos confiar-nos a Deus e fazer o que devemos com perfeição e amor.

Devemos olhar muito para o nosso interior, observar bem o que fazemos ou deixamos de fazer, olhando sempre primeiro para o nosso comportamento antes de olharmos para quem nos rodeia.

E… se por qualquer razão encontrarmos algo de errado em alguém, algo que devamos tentar levar à correção, devemos fazê-lo, sim, mas com muita humildade e mansidão, de modo a que a pessoa aceite o que dizemos sem ficar chateada, pois é a única forma de conseguir começar a autocorrigir-se.

Ora, vivendo desta forma, ao pensar e agir por e com amor, o tempo não chegará para o egoísmo, ódio, inveja, cobiça, e assim continuaremos a viver o Amor e entrega como Deus quer e Jesus exemplificou.

E mais ainda. O ontem já passou e não volta… e o amanhã não nos pertence. Então, para nos entregarmos verdadeiramente a AMAR, só temos o agora!

Só temos o agora para amar a Deus e aos irmãos! Só temos o agora para AMAR O DEUS AMOR!

Se Deus é somente Amor… será que a Sua imagem é de um luminoso e enormíssimo coração???

Amemos… sempre… como Deus quer e nos ama!

Boa semana, recheadinha de Amor!

Hermínia Nadais

sábado, 22 de agosto de 2020

O HOMEM DA ÚLTIMA HORA!

 2 testemunhas não bíblicas da escuridão na crucificação de Jesus

Depois de ler e reler o texto, gostei demais do título e decidi utilizá-lo!

Aqui diz o homem, mas também podia ser uma mulher, a mulher da última hora!

Como este homem, quantos outros homens e quantas mulheres da última hora… só Deus mesmo o sabe!

Deus faz tudo por cada pessoa, para que encontre o verdadeiro caminho da felicidade que é Amar e viver do jeito de Jesus!

Foi para ensinar aos homens e mulheres os verdadeiros caminhos que Deus ‘mandou’ Jesus à terra para ser Sua Palavra e exemplo de vida na terra, para aprendermos de Jesus a viver com Deus ou em Deus, assimilando cada vez mais e melhor a Palavra e exemplo de Jesus. Deus… espera que O queiramos, que nos voltemos para Ele, até à nossa última hora!

Um convertido ou uma convertida de última hora deve fazer uma enorme alegria no céu, pois na Parábola da Ovelha Perdida diz que há mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.

Será… que rezamos quanto e como convém pela conversão dos pecadores? Será que damos bom exemplo a quem connosco convive? Será que vamos oferecendo algo ou fazendo algo pela conversão dos pecadores?

Temos de rezar e nos esforçar sem nunca perder a esperança!

Não podemos esquecer que a conversão humana vai do nascimento à morte!

Penso tanto, tanto nisto!...

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São Cirilo de Jerusalém (313-350)
bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese Batismal 13

O homem da última hora

Um dos ladrões que tinham sido crucificados com Jesus exclamou: «Senhor, lembra-Te de mim! Agora, é para Ti que me volto. [...] Não Te declaro as minhas obras, porque me fazem tremer. Todos os homens têm boas disposições relativamente aos companheiros de jornada, e eis que eu sou teu companheiro na jornada para a morte. Lembra-Te de mim, teu companheiro de jornada, não agora, mas quando chegares ao teu Reino» (cf Lc 23,42).

Que poder foi esse que te iluminou, bom ladrão? Quem te ensinou a adorar assim Aquele que fora desprezado e crucificado contigo? Ó luz eterna, que iluminas os que se encontram nas trevas (cf Lc 1,79)! «Tem coragem! Em verdade te digo, hoje mesmo estarás comigo no Paraíso, porque hoje ouviste a minha voz e não endureceste o coração» (cf Sl 94,8). Por ter desobedecido, Adão foi expulso do Paraíso. [...] Mas tu, que hoje obedeceste à fé, serás salvo. Para Adão, a árvore foi ocasião de queda; a ti, a árvore far-te-á entrar no Paraíso.

Ó graça imensa e inexprimível! Abraão, o fiel por excelência, ainda não tinha entrado, e o ladrão entra. Maravilhado, Paulo observa: «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rom 5,20). Aqueles que tinham trabalhado todo o dia ainda não tinham entrado no Reino, e este, o homem da última hora, entra sem tardar. Que ninguém murmure contra o senhor: «Em nada te prejudico, meu amigo. [...] Ou não me será permitido dispor dos meus bens como entender?» O ladrão quis ser justo [...], basta-me a sua fé. [...] Eu, o pastor, encontrei a ovelha perdida e pu-la aos ombros (cf Lc 15,5), porque ela me disse: «Errei, mas lembra-te de mim, Senhor, quando chegares ao teu Reino».

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Então… não critiquemos ninguém, faça a pessoa o que fizer. Que a nossa vontade de criticar seja transformada em vontade de rezar. 

E com o maior Carinho e Amor digamos a Jesus que está no Seu Reino: ‘Lembra-Te de mim! Lembra-Te de todos os homens e mulheres do mundo! Ajuda toda a Humanidade a encontrar o caminho da felicidade eterna que és Tu Jesus com o Pai e o Espírito Santo!

Ajuda, Jesus, ainda que seja na ‘Ultima Hora’ logo que antes do último suspiro!

Que sempre Sejas Louvado!

Hermínia Nadais

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

O BANQUETE NUPCIAL


Tenho lido, ouvido e meditado neste Evangelho (Mt 22, 1-14) dezenas de vezes. De cada vez me diz uma coisinha a mais. Hoje… nem dá para entender!

Tantas coisas podem ser chamadas de banquete nupcial!...

Mas… na realidade, Jesus, ao contar a parábola em causa queria referir-se ao que Deus Pai foi preparando para Ele próprio e para a Sua Igreja de que todos os batizados fazem parte!

Estou a tentar organizar-me, e não estou a conseguir. São tantas coisas, e tão maravilhosas que nem sei como as partilhar!

Vou colocar aqui o texto que acompanhava as leituras, pois ajuda alguma coisa:

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Santo António de Lisboa (c. 1195-1231)

franciscano, doutor da Igreja

Sermão do 20.º Domingo depois do Pentecostes

«O Reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho»

Há três tipos de núpcias: de união, de justificação e de glorificação. As primeiras foram celebradas no templo da Virgem Maria; as segundas são celebradas diariamente no templo da alma fiel; as terceiras serão celebradas no templo da glória celeste.

Aquilo que é próprio das núpcias é unir duas pessoas: o esposo e a esposa. Quando duas famílias estão em conflito, em geral, o casamento une-as, porque o homem de uma delas toma uma mulher pertencente à outra. Entre nós e Deus, havia uma grande discórdia; para a eliminar e estabelecer a paz, foi necessário que o Filho de Deus tomasse esposa na nossa parentela. Este casamento foi consumado por meio de vários intermediários e pacificadores, que, com orações insistentes, o obtiveram a grande custo. Finalmente, o Pai deu o seu consentimento e enviou o Filho, que Se uniu à nossa natureza na câmara nupcial da Virgem Maria. Deste modo, o Pai «preparou um banquete nupcial para o seu Filho».

As segundas núpcias são celebradas quando a graça do Espírito Santo desce sobre a alma e esta se converte. [...] O esposo da alma é a graça do Espírito Santo. Quando Ele chama à penitência pela inspiração interior, o fascínio do vício perde o seu efeito.

Finalmente, as terceiras núpcias serão celebradas no dia do juízo, à vinda do Esposo, Jesus Cristo, sobre o qual está escrito: «Chegou o esposo! Vinde ao seu encontro» (Mt 25,6). Com efeito, Ele tomará a Igreja como esposa, como João afirma no Apocalipse: «Eis que vem a esposa, a Jerusalém que desce do Céu, de junto de Deus, revestida da glória de Deus» (cf Ap 21,9-11). A Igreja dos fiéis desce do Céu porque obteve de Deus que a sua morada fosse nos Céus. Assim, no presente, ela vive pela fé e a esperança, mas dentro em breve celebrará as núpcias com o Esposo: «Bem-aventurados os que foram convidados para o festim das núpcias do Cordeiro!» (Ap 19,9).

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Claro que todos fomos convidados, e vamos sendo convidados todos os dias.

A Ceia da Núpcias do Cordeiro é a Eucaristia, onde Jesus refaz a sua última Ceia com os Apóstolos e de modo incruento repete a Sua Morte, e o Pão e o Vinho, ali transubstanciados pela mão consagrada do sacerdote, ficam a ser o Seu Corpo e Sangue em que Se nos dá em alimento!

Alimento… Jantar Nupcial que o Pai preparou e que para tomar parte nele necessitamos da veste nupcial que é a Graça de Deus!

Claro que, se formos a olhar as nossas atitudes de todos os dias, não nos vamos sentir merecedores de tal dádiva do Senhor, mas temos de ter bem presente as nossas fragilidades e a imensa Misericórdia e Amor de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo!

O meu coração pula, mas não consegue dizer à inteligência nem colocar nas mãos o que sente.

Então, fico-me por aqui, pedindo a toda a gente que desejem a sério receber Jesus, que se esforcem a sério por poder recebê-Lo, que procurem o Sacramento da Misericórdia ou Confissão que é o melhor que se pode fazer para nos sentirmos em paz.

Isto de ir à Eucaristia e não poder receber Jesus deve ser muito triste!

Que o Senhor ajude a toda a gente para que toda a gente seja bem feliz!

Boa noite!

Hermínia Nadais

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

DIAS…E DIAS!

 

Se por um lado os dias são todos iguais, têm as mesmas horas, minutos e segundos, por outro são todos diferentes porque nem um só segundo se repete.

Tudo quanto se vai passando em cada dia vai deixando marcas, umas que o tempo facilmente leva, outras que não mais se apagarão, ainda que aqui

fôssemos eternos!

Hoje, há sessenta e seis anos, nasceu a minha única afilhada que Deus levou já vai para dezanove anos.

Não consigo esquecer… por muito que o queira.

Aquele rosto lindo, aquela vida atarefada atrapalhada cheia de encargos cargos descargos canseiras e ansiedades consumida exageradamente num curto número de anos sem sequer nos deixar saber ao certo a razão por que partiu.

Quando se diz que de nada vale recordar o passado, porque não volta, lembro que pelo menos traz-nos memórias de momentos mais ou menos felizes vividos com pessoas muito amadas e queridas que nos preencheram muitos anos de vida… e estão agora, na eternidade, para onde todos iremos um dia, quando chegar também o termo desta nossa vida!

Que saibamos olhar-nos como convém à luz da Palavra de Deus que nos convida a Amar sem peso nem medida, a toda e qualquer pessoa, independentemente de como seja e do que faça, certos de que, defeitos, todos os temos.

A nossa sorte é termos um Misericordioso Pai Comum que ama a todos sem distinção e nos conhece melhor do que nós mesmos! Abramos-Lhe o coração, pois ainda que seja o coração mais vil e desordenado do mundo, Ele, Deus Pai, está sempre disposto a aceitá-lo e a acolhe-lo com a maior ternura e carinho!

Até sempre e até breve querida afilhada, pois esta vida é sempre curta!

Que estejas muito feliz junto do Senhor, e que Deus nos ajude a todos!

Hermínia Nadais

terça-feira, 18 de agosto de 2020

O QUE SERÁ DEIXAR TUDO???

 

Costumamos dizer que tudo… é tudo…

Mas tudo o quê? O que é tudo???

Pode ser tudo o que temos? Mas se deixamos tudo o que temos… como vivemos?

Claro que nada é nosso, tudo é dádiva de Deus, e se temos algo a mais devemos partilhar com quem tem menos! Devemos… partilhar, de modo a podermos viver na maior fraternidade possível!

Isto de deixar tudo, tem muito que se lhe diga. Há pessoas que partem e repartem e nunca se dão de verdade!

Deixar tudo, tem que nos lembrar que… ‘eu’… sou o meu ‘tudo’!

Dar, o que está fora de nós, é dar, mas não tudo! Dar tudo é dar-se a si mesmo… assim como Jesus fez connosco!

Dar o que possuímos, o que sabemos e vamos aprendendo, o que pensamos e vamos melhorando a cada instante, dar o nosso tempo a quem dele necessitar, à oração, ao estudo da Palavra de Deus, à participação na Eucaristia e outros sacramentos, a visitar pobres, doentes e velhinhos, a fazer parte de movimentos laicais que tanto desenvolvem a humanidade, dar a nossa preocupação com o bem de tudo e de todos… tanto que temos para dar… certos de que Jesus aceita como feito a Si tudo quanto fazemos e nos entregamos a bem dos irmãos.

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Santo António de Lisboa (c. 1195-1231)
franciscano, doutor da Igreja
Sermão para a festa da Conversão de São Paulo

«Nós deixámos tudo para Te seguir»

«Nós deixámos tudo para Te seguir»; o que se entende por «tudo»? As coisas exteriores e as coisas interiores; aquilo que possuíamos e a própria vontade de possuir; deste modo, não nos resta absolutamente nada. [...] Foi por Ti que deixámos tudo e nos tornámos pobres. Mas, como Tu és rico, nós seguimos-Te para que também nós enriqueçamos. Seguimos-Te a Ti! Nós, criaturas, seguimos-Te, a Ti, que és o Criador; nós, filhos, seguimos o pai; nós, crianças, seguimos a mãe; nós, famintos, seguimos o pão; nós, sedentos, fomos à fonte; nós, doentes, recorremos ao médico; nós, cansados, procurámos a força; nós, exilados, visámos o paraíso. Nós seguimos-Te. [...]

«Que recompensa teremos?». Apóstolos, vós que encontrastes o vosso tesouro, vós que já o possuís, que procurais ainda? [...] Conservai aquilo que encontrastes, porque é o que procuráveis. Aí se encontra, diz Baruc, a sabedoria, a prudência, a força, a inteligência, a longevidade e o alimento, a luz dos olhos e a paz (cf Ba 3,12-14). Aí está a sabedoria que tudo criou; a prudência que governa as coisas criadas; a força que domina o demónio; a inteligência que tudo penetra; a longevidade que torna eternos os que são salvos; o alimento que sacia; a luz que ilumina; a paz que conforta e sossega. [...]

O Senhor não responde: «Vós, que deixastes tudo», mas: «Vós que Me seguistes», pois é isso que é próprio dos apóstolos e de quantos buscam a perfeição. Há muitos que deixam tudo, mas não é para seguir a Cristo; são aqueles que, por assim dizer, não se deixam a si próprios. Se queres seguir este fim e alcançá-lo, tens de te deixar a tu próprio. Quem segue alguém por um caminho não olha para si, mas para aquele que escolheu como guia para o seu percurso.

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‘Seguir o que escolheu para guia do seu caminho’.

Este texto que partilho, é para eu continuar a meditar, pois acho-o magnífico, maravilhoso mesmo, um autêntico tesouro.

Resta-nos, querer a sério reforçar a nossa força de vontade, pedir ao Divino Espírito Santo que nos dê o Dom da Fortaleza, da Sabedoria, do Entendimento… e louvar ao Senhor com tudo o que fazemos, porque, viver ao jeito de Jesus, é fazer de toda a vida uma oração. Mas cuidado, pois a vida nunca poderá ser uma oração se não dermos espaço de oração à vida!

Que o Senhor nos proteja!

Boa noite!

Hermínia Nadais

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

RIQUEZAS… E POBREZAS!

 

Por muito que se fale destas duas situações, nunca será demais, porque estão sempre a ensinar-nos coisas novas.

Quando bem jovem, lembro que

as pessoas com mais haveres materiais, as tais bem ricas, não eram bem vistas pelos restantes, pois toda a gente desejava ser como eles ou elas, e não era possível.

Aos poucos, a vida foi-me dizendo que riqueza e pobreza, são palavras opostas, que podem até estar bem interiorizadas na mesma pessoa.

Imaginemos uma dessas pessoas cheias de haveres materiais a que normalmente chamam de ricas, mas em vez de se armarem em graúdas usam o que lhes sobra de uma vida normal para ajudar quem necessita. E aqui temos, na mesma ou mesmas pessoas, riqueza material e pobreza evangélica bem unidas.

Agora, vamos pensar numa pessoa ou em pessoas às quais os bens materiais não chegam por alguma razão, e em vez de tentar viver com o que a vida lhes vai ofertando, passam o tempo a reclamar contra tudo e contra todos simplesmente pela falta desses bens materiais em demasia o que nos apresenta a pobreza material bem unida a um ideal de riqueza que não leva a nada!

E também pode acontecer que dessas pessoas com bens materiais abastados passem a vida bem agarrados ao trabalho para conseguirem mais e mais, e nessas, só existe mesmo a riqueza material pois a pobreza evangélica passa-lhes ao lado.

Temos que saber aproveitar as nossas faculdades e haveres, agradecer ao bom Deus que no-las concedeu, viver com o que temos e partilhar o que nos sobra com quem tem menos do que nós, isso é que é!

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São Clemente de Alexandria (150-c. 215)
teólogo
Homilia: «Os ricos salvar-se-ão?»

«Bem-aventurados os pobres em espírito» (Mt 5,3)

Não se trata de rejeitar os bens suscetíveis de ajudar o próximo. É da natureza das posses serem possuídas; como é da natureza dos bens difundir o bem; Deus destinou-os ao bem-estar dos homens. Os bens estão nas nossas mãos como ferramentas, como instrumentos dos quais fazemos bom uso, se soubermos manipulá-los. [...] A natureza fez das riquezas escravas, e não senhoras. Não se trata, pois, de as depreciar, porque, em si mesmas, não são boas nem más, mas inocentes. De nós depende o uso, bom ou mau, que delas fazemos; o nosso espírito, a nossa consciência, são inteiramente livres para dispor à sua vontade dos bens que lhes foram confiados. Destruamos, pois, não os nossos bens, mas a cobiça que lhes perverte o uso. Quando nos tivermos tornado virtuosos, saberemos usá-los com virtude. Compreendamos que os bens dos quais nos mandam desfazer-nos são os desejos desregrados da alma. [...] Nada lucrais em largar o dinheiro que tendes, se continuardes a ser ricos em desejos desregrados. [...]

Eis de que forma concebe o Senhor o uso dos bens exteriores: temos de nos desfazer, não do dinheiro que nos permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal, ou seja, das doenças da alma. [...] Temos de purificar a nossa alma, isto é, de a tornar pobre e nua, para ouvirmos o chamamento do Salvador: «Vem e segue-Me». Ele é o caminho que percorre aquele que tem o coração puro. [...] Este considera que a fortuna, o ouro, a prata, as casas que possui, tudo isso são graças de Deus; e mostra-Lhe o seu reconhecimento socorrendo os pobres com os seus fundos. Ele sabe que possui esses bens, mais para os irmãos do que para si mesmo; longe de se tornar escravo das suas riquezas, é mais forte do que elas; não as encerra na sua alma. [...] E, se um dia o dinheiro lhe desaparecesse, aceitaria a ruína com a felicidade dos melhores dias. É esse o homem, afirmo eu, que Deus considera bem-aventurado e a quem chama «pobre em espírito» (Mt 5,3), herdeiro certo do Reino dos Céus, que está fechado àqueles que não souberam desprender-se da sua opulência.

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Gostei imenso deste texto. Achei-o muito elucidativo. Que os nossos cuidados e desejos não sejam muitos bens materiais, mas sim espirituais, os bens da alma imortal criada para viver com Deus uma vida sem fim, eterna!

Que o Espírito Santo de Deus nos dê o discernimento e a sabedoria para conseguirmos viver o melhor possível, em harmoniosa e fraternal harmonia, com o que temos e somos na realidade, pessoas humanas vivendo na mais perfeita e consolidada humanidade.

Hermínia Nadais

domingo, 16 de agosto de 2020

HÁ COISAS QUE NOS TOCAM POR DEMAIS!

 

Tenho este texto comigo há dias!

Li… reli e voltei a ler… e acabei por decidir partilhar!

Há muitas formas de morrer além da morte física.

Mártires, somos um pouco todos nós, pois a vida, às vezes, torna-se-nos dura por demais.

Mas é a vida, a nossa vida de todos os dias, nas nossas rotinas, nos nossos cantinhos!

Vamos fazendo alguma coisa para bem de quem nos rodeia, e pronto. Mas… de fato… temos de admitir que há pessoas que se entregam ou entregaram por inteiro. E o mais curioso é que nos deixaram os seus escritos para podermos, com eles, tornar-nos um pouco melhores pessoas.

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Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermão 329, para a festa dos mártires, 1-2; PL 38, 1454

«Se morrer, dá muito fruto»

As proezas gloriosas dos mártires, que por todo o lado ornamentam a Igreja, permitem-nos compreender que «é preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos seus fiéis» (Sl 115,15). Com efeito, a sua morte é preciosa aos nossos olhos e aos olhos daquele em nome de quem morreram.

Mas o preço de todas aquelas mortes é a morte de um só, [...] pois, se o grão de trigo não tivesse morrido, não se teria multiplicado! Ouvistes o que Ele disse quando se aproximava a sua Paixão, isto é, a nossa redenção: «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto». Quando o seu lado foi ferido pela lança, o que dele jorrou foi o preço do Universo (cf Jo 19,34).

Os fiéis e os mártires foram resgatados; mas a fé dos mártires deu provas e o seu sangue é disso testemunho. «Cristo deu a sua vida por nós; também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16); e também: «Quando te sentas a uma mesa magnífica, repara bem no que te servem, pois terás de preparar o mesmo» (cf Prov 23,1). É uma mesa magnífica, aquela em que comemos com o Senhor do banquete. Ele é o anfitrião que convida, Ele próprio é o alimento e a bebida. Os mártires prestaram atenção ao que comiam e bebiam, para poderem dar o mesmo. Mas como teriam podido fazê-lo se Aquele que fez a primeira oferta lhes não tivesse dado o que eles depois Lhe dariam?

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Texto extraordinário que explica tão bem tantas coisas! Que nos aconchega a Jesus e aos irmãos! Que nos ajuda a ser o que melhor pudermos, com avanços e recuos, na vida de todos os dias!

Que o Senhor aumente a nossa fé. Precisamos de imitar a mulher cananeia, acreditando sempre no Senhor com toda a força da nossa vontade e amá-l’O com todo o Amor do nosso coração!

Boa Semana!

Hermínia Nadais

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

 Terço à Nossa Senhora da Assunção – Palavra de Vida

Sim! Hoje celebrou-se a Festa da Assunção de Nossa Senhora, dia em que se celebra também a Senhora da Saúde que, afinal, é a mesma Senhora!

Aquela Senhora nossa, Mãe de todos nós, que tem uma infinidade de nomes, pois quando acontece algo importante com alguém ou nalguma localidade em que Maria seja presente arranjam-lhe logo outro nome, mas é sempre a mesma Maria, Nossa Senhor, Mãe de Jesus e que Jesus nos deu por Mãe!

Mãe, sempre presente, em todas as nossas aflições e necessidades!

Mãe, que carinhosa e cuidadosamente nos encaminha para Jesus, nos ensina a viver do jeito que Ele gosta!

Mãe, invocada por tanta gente, crente ou não crente, Mãe que é o melhor caminho para chegar a Jesus!

Muitas vezes pensamos que somos cristãos, mas somo-lo de Batismo, às vezes também de Crisma, outras vezes ainda por fazer parte de algum movimento laical, por muitas coisas. Mas isto de ser cristão a sério tem algo que se lhe diga. Falo por mim, que é da única pessoa que posso falar.

Filha de pais católicos, sempre fui muito ligada com a igreja de pedra onde procurávamos os sacramentos e o encontro de oração e Eucaristia em comunhão com os nossos irmãos. Desde pequena comecei a fazer catequese e a entrar em movimentos, a JAC por exemplo. Rezar o terço diariamente e as Missas no mínimo as Dominicais, fazia parte dos nossos hábitos familiares… mas aquele AMOR a Jesus que me prendeu por fora e por dentro, de todos os meus lados, aconteceu mais tarde, a começar por uma infinidade de terços que rezava diariamente a Nossa Senhora, ao ponto de gravar os terços com os três  grupos de mistérios usados na altura, Gozosos, Dolorosos e Gloriosos, para poder andar a trabalhar em casa e poder rezar os terços que pretendia. Rezava terços a pedir por tudo e por todos. E foi assim que consegui ir modificando a minha forma de ser e estar e tive a graça de me encontrar com Jesus de uma maneira que nem sequer dá para explicar.

Então, eu penso que esta enormíssima graça veio pela enormidade de orações que fazia a Nossa Senhora! De certo modo, tenho saudades desse tempo, foi uma boa caminhada!

Desculpem-me esta partilha, mas quem sabe, alguém se lembra de ser mais apegada à Mãe Maria, para se apegar mais a Seu Filho e nosso Irmão Jesus Cristo!

A noite passada consolei-me de ouvir em Fátima, cantar a Nossa Senhora o Hino Akathistos. É assombroso!

É tarde! Já é dia 16 e não 15, mas foi quando pude aqui vir.

Para toda a gente, um bom final de noite e um ótimo Domingo, com a Máe Maria e com Jesus Cristo!

Hermínia Nadais