segunda-feira, 26 de junho de 2017
NÓS… E OS NOSSOS PRÓXIMOS!...
Quando o
tempo não nos dá tempo para muito do que desejamos… algo tem que ficar… e não é
por opção, é por prioridades primárias…
Estranha
maneira de escrever, mas é mesmo assim.
Para
partilhar aqui alguma coisa, a noite vai ficar curta demais… mas tenho muitas
saudades deste cantinho… muito silencioso… mas que me diz muito, muito mesmo!...
É um bocado de mim!
E porque esta
maneira de agir está muito bem impregnada na minha vida… aqui vai mais uma
partilha de uma ‘senha’ do Apolonio:
«»
"ASSUMIR COMO NOSSAS AS DIFICULDADES DO PRÓXIMO"
A
gratuidade de nossos gestos revela o imenso amor de Deus por cada pessoa com
quem nos relacionamos, porque todo amor gratuito vem de Deus e a Ele retorna
através dos irmãos.
Não
importa se quem ama tem ou não um referencial religioso, se ama com pureza de
coração é porque a essência do divino, que está em todos nós, o impulsiona a
fazer o bem.
Comigo
acontece muitas vezes que assumindo como minhas as dificuldades do próximo,
depois encontro as minhas resolvidas ou amenizadas.
O
amor realiza o milagre da comunhão assim como o fenômeno de um líquido dentro
de vasos comunicantes, ao ajudar alguém a resolver seus problemas, ao mesmo
tempo estou resolvendo também os meus. Ou acontece que diante de uma grande
dificuldade de um irmão, a minha dificuldade parece mínima.
É
como se Deus me dissesse: Faz algo por mim no irmão que eu farei por ti.
«»
Então?...
Quem gostar… se ainda não tentou… há que começar!
Eu gostei…
tentei… comecei… estou a conseguir… e posso garantir que, de facto, quanto mais
nos dedicarmos aos irmãos mais sentimos Deus na nossa vida de cada momento. E de
tal forma… intensivamente… que nem dá para explicar, pois parece um sonho!
Que Deus nos
proteja a todos, com as graças que mais necessitarmos.
HN
terça-feira, 20 de junho de 2017
DESILUSÃO… OU TALVEZ NÃO!
Tudo quanto
se nos tem metido pelos olhos e os ouvidos adentro faz-nos doer demais o
coração. E isto porque, além de sofrer com os que sofrem e de pedir ao Senhor
por toda aquela gente que ajuda e é ajudada, que tenta minimizar o sofrimento
alheio… dos que perderam tudo quanto tinham até os próprios familiares e amigos…
pouco ou mesmo nada mais podemos fazer.
Desilusão…
ou talvez não! A vida é mesmo assim!
Tenho a
dizer que é muito agradável dar uma volta por aí e ver tudo verde e florido…
mas saltam-nos à vista as inúmeras ervas rasteiras e ramos secos, uns sobre os
outros, apinhados, cobrindo todo o espaço, matas, pinhais, eucaliptais…
Ainda há
dias… passando na dita Nacional 236 (agora denominada estrada da morte),
olhando um pouco em redor, fizemos este reparo.
E isto não
acontece só por aquelas bandas, mas junto de cada um de nós ao longo de quase todo
o País.
A debandada
dos povos para as grandes vilas e cidades na procura de emprego… acabaram
nisto.
Quando leccionava…
dizia muitas vezes aos meus alunos que ‘doutores’ eram todas as pessoas, cada
uma na sua arte e ofício.
Tratar dos
campos e das florestas é uma arte, é um doutoramento sem ‘Universidade’… mas
nem por isso deixa de ser doutoramento.
Eu chamava
os meus alunos muitas vezes à atenção para o respeito pelas pessoas, que deve
ser igual para o varredor de ruas e limpador de matas como para os professores,
doutores, enfermeiros, engenheiros, padres…
A Humanidade
é um imenso todo, onde cada um é muito importante para todos os outros, pois
somos nós, todos juntos que nos completamos uns aos outros para formarmos a Humanidade.
Olhemo-nos
assim… um entre outros, todos diferentes nos gostos e aptidões e iguais na
doação e amor, pois é a única forma de o mundo começar a ser muito, muito
melhor para todos nós que nele nos sentiremos muito mais realizados e felizes!
Que Deus nos
ajude, pois bem o necessitamos!
HN
segunda-feira, 19 de junho de 2017
PROBLEMAS… DEUS ‘RESOLVE’
Hoje… no
desenrolar ritmado dos minutos, encontrei alguém aflito… muito aflito… sem
saber o que deveria fazer da vida… vida que eu não conheço… mas que, com toda a
certeza, tem momentos bons e menos bons como qualquer outra. Mas… vida em que
ainda se dá alguma ou muita atenção às línguas que falam de tudo e de nada sem
saber muito bem como nem porquê.
Foi muito
doloroso para mim, até porque dificuldades toda a gente tem, e muitas ou todas
as vezes, se não é o colocar todos esses problemas nas mãos amorosas de Deus
acabámos por nos ver perdidos na vida, sem saber como proceder.
Então… veja
o que me saiu:
‘Errar é
humano.’ ‘Problemas toda a gente tem.’ ‘É preciso ter confiança.’ ‘Se não é
Deus a resolver os nossos problemas… nós não os conseguimos resolver mesmo.
Confie no seu coração, confie em Deus e faça o que entender que está certo. Uma
coisa lhe prometo: rezar a Deus por si.’
Chego a
casa, e logo que posso ir ao computador dou com estas palavras do Apolonio:
«»
"INCENTIVAR QUEM SE ENCONTRA EM DIFICULDADES"
Muitas
pessoas estão à espera de um incentivo, de um encorajamento para enfrentar e
resolver seus problemas.
Podemos
demonstrar que estamos juntos, que nos interessa o seu bem e o seu sucesso. Às
vezes basta uma palavra de incentivo para dar coragem a quem se encontra sem
estímulo para enfrentar as dificuldades.
Palavras
positivas, afirmar que tudo se resolverá, prometer estar unidos em pensamentos
e em orações pode dar segurança a quem está indeciso, a quem deve se submeter a
um tratamento de risco, a quem vai fazer um concurso ou uma entrevista de
emprego. São muitas as ocasiões onde podemos ajudar com um incentivo.
Demonstrar
a nossa fé na Providência Divina pode ser a maior ajuda que podemos dar a quem
se encontra em dificuldades.
Testemunhar a nossa confiança em quem conhece todas as nossas
necessidades, em quem afirma que até os fios de cabelo de nossa cabeça estão
contados e nada foge aos cuidados do seu infinito amor.
«»
Agora me
pergunto: será que fiz o que devia? Será que a pessoa vai conseguir
encaminhar-se pelo que lhe dará mais harmonia, paz e felicidade?
Não sei!
Rezei por ela e rezarei… Deus fará o resto… pois, por certo, nada mais poderei
fazer!
Boa semana
para todos… a ajudar quem necessite… de alguma forma possível!
HN
quinta-feira, 15 de junho de 2017
QUINTA-FEIRA!...
Quinta-feira!...
Dia
memorável! Quinta-feira Santa, instituição da Eucaristia; Quinta-feira da
Ascensão, recorda o desaparecimento de Jesus visível entre os homens;
Quinta-feira da Celebração do Sagrado Corpo e Sangue de Jesus Cristo, o Corpo
de Deus incarnado.
São muitas
celebrações festivas num mesmo dia da semana, e todas assentes na vida de Jesus
e no Amor que nos consagra.
Há situações
em que o coração, de tanto sentir, deixa as mãos sem jeito de escrever
palavras.
Mas que nos não
deixe sem jeito de olhar ao lado, para quem nos rodeia. Pois somos seres
sociais que devemos viver em função dos outros para podermos ser realmente
felizes.
A cada dia
me aparece algo que, não sendo novo, me incentiva ao crescimento humano e
cristão. Se não, vejamos:
«»
"DESCOBRIR O BEM QUE EXISTE NO OUTRO"
É
mais evidente o defeito do outro que me incomoda do que todas as boas
qualidades que ele possui.
Partindo
do princípio que ninguém é exceção de regra, cada um de nós também tem defeitos
e qualidades. Portanto, vejamos as qualidades do outro assim como gostaríamos
que os outros vissem as nossas.
Isso
acontece em casa, no trabalho, na comunidade e entre amigos.
Se
nos acostumamos a ver o bem que existe nas pessoas, descobrimos um outro mundo
ao nosso redor que pode passar despercebido se o nosso olhar não se educa ao
bem.
Certa
vez me deram informações muito negativas de uma pessoa com quem eu deveria
conviver e trabalhar.
Resolvi
cancelar do meu coração todas essas informações e ver a pessoa com olhos novos,
também porque eu não a conhecia. Descobri uma pessoa amável, inteligente,
solidária com quem sofre, amiga sincera, coerente com a verdade, sensível ao
bem. Diante dessa descoberta, os seus defeitos eram irrelevantes.
O bem neutraliza o mal dentro e fora de nós.
Abraços
Apolonio
«»
É com estas
e outras que vamos crescendo e colocando em prática tudo aquilo que o nosso Bom
Jesus tão carinhosa e abnegadamente nos veio ensinar.
Que este dia
de tanto AMOR nos tenha trazido imensas felicidades… com Jesus.
HN
terça-feira, 13 de junho de 2017
SANTO ANTÓNIO
O primeiro
dos Santos Populares! Uma das alegrias de muitas povoações, portuguesas e não
só!
Santo
António, de origem portuguesa, é um santo universal!
Chamam-no
Santo Casamenteiro, não percebo muito bem porquê. Nas aldeias onde há a
produção de animais, dizem-no protector dos animais. E onde as suas
Quando penso
neste Santo único e irrepetível como qualquer outro, surgem-me os inúmeros
milagres que fazia já em vida, principalmente aquela pregação aos peixes que o
ouviram atentos e entusiasmados.
Realmente…
também os peixes são criaturas de Deus e mais perfeitas do que nós, pois,
unidos em cardume ou separados, não saem das regras para que foram criados como
nós tantas vezes saímos.
Talvez… por
terem mais objectivos comuns do que nós. Na ideia do Apolonio…
«»
Teoricamente o que nos une são os objetivos comuns, os
temperamentos com afinidade recíproca, os laços afetivos e/ou familiares.
Hoje eu gostaria de falar sobre algo que pode tornar-se um
forte motivo de união se nos amamos, são as diferenças.
Iguais se atraem e diferentes se repelem. Essa lei é
válida também para quem vive a unidade, onde a diferença é um ponto de
equilíbrio. O respeito mútuo, a aceitação da diversidade como elemento
fundamental para o enriquecimento de ambas as partes, faz com que o vínculo de
unidade seja ainda mais visível.
A unidade não é uniformidade, é a visão do todo com a
valorização do particular, é a afirmação de toda a singular diferença em função do todo feito
um.
Só visualiza a unidade quem é consciente do seu valor, mas
se perde no valor do outro.
Podemos ter em vista a diferença como
um elemento que pode nos unir.
«»
Unir pelas
diferenças, para tornar um todo único, cada qual com as capacidades que tem
postas ao serviço de todos.
De f acto,
era assim que devíamos viver!
Os Santos
designados Populares também foram diferentes nos seus carismas.
Tentemos ser
um pouco como eles… diferentes… e unidos numa forte vontade de viver no Amor de
Deus!
HN
segunda-feira, 12 de junho de 2017
NÃO COMPREENDO!
Também não é
para eu compreender, é para tentar ir compreendendo!
Estamos no
mês dos Santos Populares, dos Santos que moram mais directamente no coração do
povo, o que faz parte de uma mais ou menos maravilhosa religiosidade popular. É
assim como que uma mistura em que o sagrado e o profano vão interagindo um com
o outro, pois normalmente nas festas há sempre uma parte religiosa e outra
profana, sendo que nestas a profana é muito mais intensa do que a religiosa.
Estas festas
estão ligadas a muita folia, marchas, balões, fogos de artifício, e comes e
bebes cheios de tradição, em que as fêveras e a sardinha assada ocupam os
primeiros lugares.
Nunca me
entusiasmei muito com elas, não sei porquê. Talvez… porque os meus pais também não
lhes davam muita importância… a não ser com os cuidados a ter com a noite de
São João em que os jovens costumavam mudar de sítio os vasos de manjericos ou
outros enfeites ou utensílios… que depois tínhamos de ir buscar onde lhes
apetecesse deixá-los, o que não era nada agradável.
Ser alegre é
muito bom! Uma alegria sã é a cura para muitos males tanto do corpo como do coração.
Mas para os
males do coração… há uma cura muito mais significativa.
Se não,
vamos ler o que nos diz o Apolonio:
«»
"OUVIR O PRÓXIMO COM O CORAÇÃO
ABERTO"
Abrir o coração para escutar significa desprender-se de
toda e qualquer ideia preconcebida, de qualquer preconceito e de todo tipo de
julgamento.
Ouvir tudo sem precipitar-se em dar respostas ou em
contradizer o interlocutor. Fazer um vazio por amor e acolher o outro por
inteiro.
Fazendo assim teremos a oportunidade de conhecer
profundamente a outra pessoa, de saber de seus anseios e de suas aspirações, de
descobrir os seus valores e suas potencialidades. Só depois de ouvi-la
profundamente podemos acrescentar a nossa contribuição para que o entendimento
seja completo, dirimindo dúvidas, eliminando mal entendidos ou interpretações
precipitadas.
Ficaremos surpresos de ver quanto o amor pode nos unir,
quantas coisas podemos fazer pelos outros e quanto podemos aprender com todos.
Abrir o coração ao novo, ao inédito,
ao desconhecido e precioso dom que o próximo pode representar para nós.
«»
Os comportamentos
acima mencionados são muito importantes para as festas populares… onde muitas
vezes nos parece que os amigos se comportam de forma esquisita porque não nos damos
o tempo necessário para a plena compreensão das suas atitudes.
Urge tentarmos,
o mais possível, compreender quem connosco convive, para que a paz possa reinar
cada vez mais no coração das vidas.
HN
domingo, 11 de junho de 2017
TRINDADE SANTÍSSIMA!
Trindade
Santíssima, Deus uno e trino, um só Deus (uno) em três pessoas divinas
distintas, Pai, Filho e Espírito Santo (Deus trino).
Santíssima Trindade…
expressão nunca falada no Antigo ou Primeiro Testamento, vem a lume na
Anunciação do Anjo a Nossa Senhora em que lhe é dito que ela, Maria, será Mãe
do Filho de Deus por obra do Espírito Santo.
Maria… como
nós filha do Pai… vai ser Mãe do Filho… e Esposa do Espírito Santo.
Sinceramente…
se a Santíssima Trindade é um mistério incompreensível… o mistério da
maternidade de Maria… também o é!
Os mistérios
são para acreditar sem compreender!
Há muitas
coisas incompreensíveis em que apenas nos resta acreditar.
A vida de
Jesus… tão silenciosa durante tantos anos, aparece visivelmente diante de nós pouco
tempo antes da Sua morte, para O descobrirmos na grandeza dos gestos mais do
que nas belas e maravilhosas palavras, ou então, na verdade dos gestos em
relação à clareza das palavras.
Hoje… à luz
duma reflexão do Apolonio, vamos aprender a ver como:
«»
"CUIDAR DOS MAIS FRACOS"
Devemos
olhar o exemplo de Jesus para entender essa frase. Ele se dirigiu a todos, mas
tinha uma preferência especial pelos mais fracos: as crianças, as viúvas, os
marginalizados, os pobres, os doentes e os pecadores. Estes últimos porque os
considerava doentes no espírito. "Os sadios não precisam de médico, mas
sim os doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores." (Marcos
2,17)
Que
nesse dia o nosso cuidado seja para os fracos, para qualquer pessoa que de
alguma maneira necessite de nossa ajuda.
Não
hesitemos também nós em pedir ajuda se nos sentimos fracos. A nossa fortaleza
está na vida junto com os irmãos, onde não nos sentimos sozinhos e onde a força
que nos conduz ao êxito dos projetos é a unidade.
Juntos somos fortes, porque se nos amamos Deus está entre nós.
«»
Trindade
Santíssima, vela por nós, desejosos de fazermos a Tua vontade antes mesmo do
nosso próprio querer!
Ajuda-nos a
viver contigo e por Ti… em união com todos os nossos irmãos!
Que sempre
sejas louvado!
sábado, 10 de junho de 2017
SANTÍSSIMA TRINDADE
Pai, Filho e
Espírito Santo. Finalmente, depois de todas as vivências do Advento e Natal e
da Quaresma e Páscoa, e antes da celebração do Santíssimo Corpo de Cristo,
é-nos posto diante dos olhos o Sagrado Mistério da Santíssima Trindade que nos
foi apresentado por Jesus.
Santo
Atanásio diz:
«»
Cristo é a imagem de
Deus invisível; nele temos a redenção e a remissão dos pecados (Col 1,14.15)
Dado que os homens se
tornaram insensatos e que o engano dos demónios lançou sobre eles uma sombra
que escondeu o conhecimento do verdadeiro Deus, o que haveria Deus de fazer?
Calar-Se perante uma situação destas? Aceitar que os homens se extraviassem e
não O conhecessem? [...] Deus não podia permitir que as suas criaturas se
extraviassem para longe dele e fossem sujeitas ao nada, sobretudo se este
extravio se tornasse para eles causa de ruína e perdição, quando os seres que
participaram na imagem de Deus (Gn 1,26) não devem perecer. Que é pois
necessário que Deus faça? Que fazer, senão renovar neles a sua imagem, a fim de
que os homens possam de novo conhecê-lo?
Mas como fazer isto, a não ser pela presença da imagem do próprio Deus (Col 1,15), o nosso Salvador Jesus Cristo? Tal não é realizável pelos homens, porque eles não são a imagem, mas criados segundo a imagem; também não é realizável pelos anjos, porque nem eles são imagens. Foi por isso que o Verbo de Deus, Ele que é a imagem do Pai, veio até nós, a fim de estar em condições de restaurar a imagem no fundo do ser dos homens. Por outro lado, tal não poderia produzir-se se a morte e a degradação que a segue não fossem destruídas. Foi por isso que Ele tomou um corpo mortal, a fim de poder destruir a morte e restaurar os homens, feitos à imagem de Deus. Assim, pois, a imagem do Pai, o seu santíssimo Filho, veio até nós para renovar o homem feito à sua semelhança e para vir ao encontro dele, que estava perdido, oferecendo-lhe a remissão dos seus pecados, como Ele próprio disse: «Eu vim procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
Mas como fazer isto, a não ser pela presença da imagem do próprio Deus (Col 1,15), o nosso Salvador Jesus Cristo? Tal não é realizável pelos homens, porque eles não são a imagem, mas criados segundo a imagem; também não é realizável pelos anjos, porque nem eles são imagens. Foi por isso que o Verbo de Deus, Ele que é a imagem do Pai, veio até nós, a fim de estar em condições de restaurar a imagem no fundo do ser dos homens. Por outro lado, tal não poderia produzir-se se a morte e a degradação que a segue não fossem destruídas. Foi por isso que Ele tomou um corpo mortal, a fim de poder destruir a morte e restaurar os homens, feitos à imagem de Deus. Assim, pois, a imagem do Pai, o seu santíssimo Filho, veio até nós para renovar o homem feito à sua semelhança e para vir ao encontro dele, que estava perdido, oferecendo-lhe a remissão dos seus pecados, como Ele próprio disse: «Eu vim procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
«»
E foi Jesus,
que nos manifestou a Trindade: ‘Vim do Pai,
Sou Filho igual ao Pai, e vou enviar-vos o Espírito Santo para que compreendais
e recordeis tudo quanto vos disse e façais tudo quanto é necessário!’
E agora… enquanto
o coração pula… a cabeça não sabe bem o que pensar e dos dedos não saem
palavras!
Que Deus/Trindade
seja louvado!
HN
quinta-feira, 8 de junho de 2017
O DONO DA VINHA!
Tantas vezes
ouvimos este termo… ‘O dono da vinha’ e que a vinha do Senhor somos todos nós!
Este texto, encheu-me o coração.
Dada a
importância que lhe dei, guardei-o para mim, mas decidi partilhar.
É de Santa
Catarina de Sena:
«»
O dono da vinha
[Santa Catarina ouviu Deus dizer-lhe]: «Toda a criatura dotada de
razão possui em si uma vinha, que é a vinha da alma. A vontade, pelo livre
arbítrio, é o obreiro dessa vinha durante o tempo da vida; passado esse tempo,
já ela não pode ali fazer mais nenhum trabalho, bom ou mau, mas durante a vida
pode cultivar a sua vinha, para a qual Eu a enviei. Esse obreiro da alma
recebeu de Mim uma força tal, que não há demónio ou criatura alguma que lha
possa tirar, se a estes se opuser. Foi no batismo que recebeu essa força e ao
mesmo tempo o gládio do amor pela virtude e do ódio ao pecado. Foi por esse
amor e esse ódio, pelo amor por vós e pelo ódio ao pecado, que morreu o meu
Filho unigénito, por vós derramando todo o seu sangue. E é este amor pela
virtude e este ódio ao pecado, que encontrais no santo batismo, que vos dá vida
pela força do seu sangue [...].
«Arrancai pois os espinhos dos pecados mortais e plantai as virtudes [...], praticai a contrição, tende desgosto pelo pecado e amor à virtude; recebereis então os frutos do sangue do meu Filho. Não podereis recebê-los se não vos dispuserdes a tornar-vos bons ramos, unidos ao tronco da videira, o meu Filho, que disse: "Eu sou a videira verdadeira, o meu pai é o agricultor, e vós, os ramos" (Jo 15,1.5).
«Esta é a verdade. Sou Eu o verdadeiro agricultor, pois toda a coisa que possui ser veio e vem de Mim. O meu poder é insondável e pelo meu poder e a minha força governo todo o universo, pois nada é feito nem ordenado sem ser por Mim. Sim, sou o agricultor; fui Eu quem plantou a verdadeira videira, o meu Filho unigénito, na terra da vossa humanidade, para que vós, que sois ramos, unidos a esta videira, deis fruto».
«Arrancai pois os espinhos dos pecados mortais e plantai as virtudes [...], praticai a contrição, tende desgosto pelo pecado e amor à virtude; recebereis então os frutos do sangue do meu Filho. Não podereis recebê-los se não vos dispuserdes a tornar-vos bons ramos, unidos ao tronco da videira, o meu Filho, que disse: "Eu sou a videira verdadeira, o meu pai é o agricultor, e vós, os ramos" (Jo 15,1.5).
«Esta é a verdade. Sou Eu o verdadeiro agricultor, pois toda a coisa que possui ser veio e vem de Mim. O meu poder é insondável e pelo meu poder e a minha força governo todo o universo, pois nada é feito nem ordenado sem ser por Mim. Sim, sou o agricultor; fui Eu quem plantou a verdadeira videira, o meu Filho unigénito, na terra da vossa humanidade, para que vós, que sois ramos, unidos a esta videira, deis fruto».
«»
Nunca li nenhum
texto assim.
Que faço
parte da vinha do Senhor, é um facto por mim conhecido faz muito tempo; mas eu
própria ser ‘uma vinha’, não, nunca tinha lido ou ouvido semelhante coisa.
Sinceramente,
não sei que fazer. Acho que é muita responsabilidade para mim e para cada um ou
uma de nós!
Depois de
muito meditar até já vou compreendo. Os cachos da vinha que eu sou podem nascer
dos rebentos que eu própria tenho, ou seja, das boas qualidades que possuo, que
poderão ser os ramos de onde surgirá a realização de boas acções.
As minhas más
acções poderão ser os ramos secos que só servem para queimar.
Sinceramente…
ainda não consegui arranjar forma de tratar muito bem desta vinha.
O Espírito
Santo me continuará a ajudar!
Que nos
conceda a todos e todas sermos, todos e cada um, uma boa vinha do Senhor, cheia
de Graça e de Verdade!
HN
terça-feira, 6 de junho de 2017
DIFÍCIL… OU TALVEZ NÃO!
Claro! Pensamos
que distribuir alegria para quem está alegre é fácil… mas quando se atravessa
um período de agruras e incertezas, contrariedades e confusões… isto de manter
o sorriso nos rostos é algo difícil… mas não de todo impossível!
Até porque a
nossa tristeza ou amargura, além de não dar alegria e boa disposição a ninguém,
também não a dá a nós que nos sentimos, sim, aborrecidos pelo nosso estado de
espírito que ninguém tem necessidade de saber… a não ser que se trate de
pessoas muito íntimas que na partilha aturada de situações menos boas ou muito
boas nos possam ajudar!
Posso estar
à vontade neste campo… pois já passei por tudo, essa aprendizagem já esteve
muitas vezes na minha agenda de trabalho pessoal.
Mas… vamos
ver o que a esta parte nos diz o Apolónio:
«»
"SER DISTRIBUIDOR DE ALEGRIA"
Quem
distribui alegria, distribui paz, serenidade, entusiasmo, leveza.
A
alegria não é o riso e a gargalhada, é algo interior que nos dá a certeza de
sermos amados, que desperta a confiança e a fé no amor.
A
alegria não é o simples divertimento, é um estado de espírito que provem da
promessa de Jesus quando disse que a nossa tristeza se transformaria em alegria
e que ninguém a poderia tirar do nosso coração. (Cf João 16, 20-23)
É a
descoberta de Deus em nossa vida, da sua presença em nosso coração e em meio a
nós.
Com a
nossa vida podemos ser distribuidores dessa alegria verdadeira, testemunhando
que somos pessoas alegres, felizes, plenas do amor de Deus.
Distribuir
alegria é partilhar o pão, é saciar a sede e a fome de justiça, é visitar um
doente, é estar ao lado de quem sofre, é acolher bem, é escutar, é dar a própria
vida por amor dos irmãos.
«»
Pois!... É
que distribuir alegria dependerá muito pouco de nos sentirmos alegres ou
tristes, mas da forma como nos relacionamos com quem nos rodeia, da forma como
nos damos e ajudamos a quem de nós necessite.
E a esta
parte… não tenho muito de que me queixar, pois do que mais gosto mesmo… é de
distribuir muita… muita alegria!
HN
segunda-feira, 5 de junho de 2017
DONS DE DEUS SOMOS TODOS NÓS!
Dons de Deus
somos todos nós! Dons de Deus para nós mesmos, para quem nos rodeia e para o
mundo em geral.
Quantas aprendizagens
vamos fazendo a cada dia, com as pessoas e sítios mais improváveis!... É só
parar um pouquinho para pensar.
Por alguma
razão fomos criados para viver em sociedade! Pois a viver sozinhos… a vida perderia
o seu maior sentido.
Muitas vezes
nem sequer pensamos no bem que as outras pessoas nos fazem, ainda que esse bem
venha disfarçado de chatices e aborrecimentos.
Hoje… ao
olhar para traz… reconheço que fui ajudada pelas pessoas que sempre me apoiaram
e também pelas que não gostavam do que eu fazia ou queria.
Tudo me
ajudou a ser o que hoje sou!
Gostei muito
esta meditação do Apolonio que vem a propósito:
«»
"VER CADA IRMÃO COMO UM DOM"
Tudo
concorre para o bem daqueles que amam a Deus.(Rom 8,28)
É
fácil entender que o irmão é um dom quando ele nos faz o bem, quando ele nos
doa tudo o que tem de bom. Mas, quando ele nos faz um mal, como pode ser um
dom?
Se um
irmão te faz sofrer de alguma maneira, esse sofrimento é uma cruz e a cruz é
motivo de santificação, isso é um dom.
Isso
não nos impede de denunciar e de nos defender de injustiças, mas nos faz
aproveitar todos os momentos de nossa vida colhendo o positivo que existe em
tudo.
A
vida em si é sempre um dom, nos momentos alegres e nos momentos tristes e tudo
coopera para nosso bem se entendermos que o amor de Deus cobre tudo.
O amor de Deus sublima o martírio, a perseguição, a
incompreensão e a condenação injusta. Por esse ponto de vista o irmão é sempre
um dom para nós.
«»
Concordo plenamente
com tudo quanto diz o Apolonio, mas principalmente com as duas últimas frases
que sinto bem cravadas na pele.
Que Deus
seja sempre louvado por tanto que nos ajuda e protege.
HN
sábado, 3 de junho de 2017
CONTEMPLAR A GLÓRIA DE DEUS!
A Glória de
Deus… incompreensível… mas sensível ao coração!
Faz tempo
que ao ouvir, ler ou pensar na palavra ‘glória’ imaginava Jesus/Deus num Ser
grande e maravilhoso num sítio muito lindo e muito rico, rodeado de honras e de
serviçais para Lhes fazerem toda a vontade!
Hoje… com
Deus/Jesus, tudo continua na mesma, como sempre foi, mas na minha cabeça, no
meu coração, na minha vida, no meu pensar, sentir e agir… tudo mudou!
E quando me
surge a frase – contemplar a glória de Deus fico muito baralhada, porque só ‘vejo’
simplicidade e amor misericordioso e bom. Essa… é a Glória do Deus/Jesus em Quem,
aos pouquinhos pequeninos, fui aprendendo a acreditar.
Santo Ireneu
diz-nos:
«»
«Para que Ele dê a vida
eterna a todos os que Lhe confiaste.»
No princípio, não foi
porque precisasse do homem que Deus modelou Adão, mas para ter alguém em quem
depositar os seus benefícios. Porque, não só antes de Adão mas mesmo antes de
toda a criação, já o Verbo glorificava o Pai, permanecendo nele, e era
glorificado pelo Pai, tal como Ele próprio disse: «Pai, glorifica-Me junto de
Ti mesmo com aquela glória que tinha em Ti antes que houvesse mundo». Também
não foi porque tivesse necessidade do nosso serviço que Ele nos ordenou que O
seguíssemos, mas para nos obter a salvação. Porque seguir o Salvador é
participar da salvação, tal como seguir a luz é tomar parte da luz.
Quando os homens estão na luz, não são eles que iluminam a luz e a fazem resplandecer, antes são iluminados e tornados resplandecentes por ela; longe de lhe acrescentar o que quer que seja, eles beneficiam da luz e por ela são iluminados. O mesmo acontece com o serviço prestado a Deus; o nosso serviço não acrescenta nada a Deus, porque Deus não precisa do serviço dos homens; mas, àqueles que O servem e O seguem, Deus dá a vida, a incorruptibilidade e a glória eterna. [...]
Se Deus solicita o serviço dos homens, é para poder, Ele que é bom e misericordioso, conceder os seus benefícios aos que perseveram no seu serviço. Porque, se Deus não precisa de nada, o homem precisa da comunhão de Deus. A glória do homem é perseverar no serviço de Deus. É por isso que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi a vós» (Jo 15,16). Indicava assim que não eram eles que O glorificavam, seguindo-O, mas que, por terem seguido o Filho de Deus, eram glorificados por Ele. «Pai, quero que onde Eu estiver eles estejam também comigo, para contemplarem a minha glória» (Jo 17,24).
Quando os homens estão na luz, não são eles que iluminam a luz e a fazem resplandecer, antes são iluminados e tornados resplandecentes por ela; longe de lhe acrescentar o que quer que seja, eles beneficiam da luz e por ela são iluminados. O mesmo acontece com o serviço prestado a Deus; o nosso serviço não acrescenta nada a Deus, porque Deus não precisa do serviço dos homens; mas, àqueles que O servem e O seguem, Deus dá a vida, a incorruptibilidade e a glória eterna. [...]
Se Deus solicita o serviço dos homens, é para poder, Ele que é bom e misericordioso, conceder os seus benefícios aos que perseveram no seu serviço. Porque, se Deus não precisa de nada, o homem precisa da comunhão de Deus. A glória do homem é perseverar no serviço de Deus. É por isso que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi a vós» (Jo 15,16). Indicava assim que não eram eles que O glorificavam, seguindo-O, mas que, por terem seguido o Filho de Deus, eram glorificados por Ele. «Pai, quero que onde Eu estiver eles estejam também comigo, para contemplarem a minha glória» (Jo 17,24).
«»
Belíssimas estas
explicações! Talvez há um tempo atrás eu não as compreendesse nem aceitasse…
mas hoje… acho-as óptimas para nos encaminhar cada vez mais para Deus… servindo…
e amando!
Um bom final-de-semana
de Pentecostes, com o Espírito Santo de
Deus a iluminar-nos a vida!
HN
sexta-feira, 2 de junho de 2017
ESTAR NO AMOR!
Amor! Palavra
linda e recheada de sentido… mas que muitas vezes é distorcida!
Estar no
amor é estar em Deus porque Deus é Amor!
Deus, Pai Amoroso
e bom, que se não cansa de velar pelos seus filhos que somos todos nós!
Felicidade a
nossa, por ter tão esmerado Pai… Comum… de todos nós! Que sendo tantos, todos
somos tratados com tanto carinho e ternura como se fôssemos um só!
Hoje,
apetecia-me escrever sobre AMOR sem parar, mas vou dar espaço ao Apolonio:
«»
"ESTAR
NO AMOR EM TODOS OS MOMENTOS"
Se
estamos no amor a todo momento, temos sempre luz para iluminar nossas decisões,
para dissipar os temores, para esclarecer as dúvidas. Temos o discernimento
para agir segundo a justiça e levamos essa luz a todos os lugares. Somos luz
para o mundo.
Se
vivemos no amor quando sofremos, descobrimos a potência do amor que vai além da
dor.
Se
estamos no amor quando nos alegramos, entendemos o valor do amor que se faz
partilha e comunhão.
Se
estamos no amor quando morremos a nós mesmos, descobrimos a eternidade dentro
de nós.
Se estamos no amor em todos os momentos, estamos sempre em Deus. E então, não mais estaremos no amor, mas seremos o amor.
Se estamos no amor em todos os momentos, estamos sempre em Deus. E então, não mais estaremos no amor, mas seremos o amor.
«»
Belíssima esta
mensagem! Tão bela que não dá para entender. Bela e verdadeira! Eu sinto-o. Eu sinto
a verdade desta meditação na minha vida!
Pode parecer
esquisito, mas sinto! Levou muito tempo a sentir, mas sinto!
Muitas vezes
confundimos o verdadeiro amor que é presença e doação!
Façamo-nos
presentes a quem nos rodeia ajudando no que podermos para que sejam felizes,
pois isso é viver no amor!
Que o Espírito
Santo de Deus nos ajude!
Bom fim de
semana de Pentecostes!
HN
quinta-feira, 1 de junho de 2017
SUBIDA… OU DESCIDA
Falar de
subida ou descida, a esta parte, acaba por ser quase o mesmo, ou seja, acaba numa
junção entre Deus e o Homem e entre o Homem e Deus, nunca por mérito do Homem
mas por obra e graça do Espírito Santo de Deus!
Diz-nos o
Beato Jonh Henry Newman, fundador do Oratório em Inglaterra:
«»
«A vossa vida está escondida com Cristo em Deus» (Col 3,3)
Cristo, que prometera tornar todos os
seus discípulos um só em Deus com Ele, que prometera que estaríamos em Deus e
Deus em nós, realizou essa promessa; de um modo misterioso, Ele realizou esta
grande obra, este privilégio espantoso. E tê-lo-á feito subindo para o Pai: a
sua ascensão corporal foi a sua descida espiritual, a sua assunção da nossa
natureza até Deus foi ao mesmo tempo a descida de Deus até nós. Podemos dizer
que verdadeiramente, embora em sentido escondido, Ele nos transportou até Deus
e trouxe Deus até nós, segundo o ponto de vista que adoptarmos.
Assim pois, quando S. Paulo diz: «a vossa vida está escondida com Cristo em Deus» (Col 3,3), podemos perceber que quer dizer-nos que o princípio da nossa existência já não é uma origem mortal e terrena, tal como a de Adão depois da queda, mas que nós somos batizados e escondidos de novo na glória de Deus, nessa luz pura da sua presença que tínhamos perdido a seguir à queda de Adão. Somos verdadeiramente recriados, transformados, espiritualizados, glorificados na natureza divina. Por Cristo recebemos, como por um canal, a verdadeira presença de Deus, dentro e fora de nós; somos impregnados de santidade e de imortalidade.
E é esta a nossa justificação: a nossa subida por Cristo até Deus ou a descida de Deus por Cristo até nós, podemos dizer de uma maneira ou da outra. [...] Nós estamos nele, e Ele está em nós; Cristo é «o único mediador» (1Tim 2,5), «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6), que une a Terra ao Céu. E é esta a nossa verdadeira justificação – não apenas o perdão ou o favor, não apenas uma santificação interior, [...] mas a morada em nós de nosso Senhor glorificado. Tal é o grande dom de Deus.
Assim pois, quando S. Paulo diz: «a vossa vida está escondida com Cristo em Deus» (Col 3,3), podemos perceber que quer dizer-nos que o princípio da nossa existência já não é uma origem mortal e terrena, tal como a de Adão depois da queda, mas que nós somos batizados e escondidos de novo na glória de Deus, nessa luz pura da sua presença que tínhamos perdido a seguir à queda de Adão. Somos verdadeiramente recriados, transformados, espiritualizados, glorificados na natureza divina. Por Cristo recebemos, como por um canal, a verdadeira presença de Deus, dentro e fora de nós; somos impregnados de santidade e de imortalidade.
E é esta a nossa justificação: a nossa subida por Cristo até Deus ou a descida de Deus por Cristo até nós, podemos dizer de uma maneira ou da outra. [...] Nós estamos nele, e Ele está em nós; Cristo é «o único mediador» (1Tim 2,5), «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6), que une a Terra ao Céu. E é esta a nossa verdadeira justificação – não apenas o perdão ou o favor, não apenas uma santificação interior, [...] mas a morada em nós de nosso Senhor glorificado. Tal é o grande dom de Deus.
«»
A vida e
morte de Jesus deu uma enorme grandeza à Humanidade!
Grandeza
difícil de compreender e de aceitar, que terá de ser compreendida e aceite aos
pouquinhos conforme o desenvolvimento da fé de cada um!
Que o
Espírito Santo nos ajude a aceitarmos uns aos outros tal qual somos, pois é
disso que necessitamos para nos podermos sentir minimamente realizados e
felizes.
HN
Subscrever:
Mensagens (Atom)