sexta-feira, 31 de julho de 2020

PERSISTÊNCIA E ATENÇÃO!

Estas… são duas palavras que deveriam ser presentes em todos os nossos momentos.

Eu escrevi persistência e atenção, mas diria mesmo persistência na atenção, ou seja, tentar estar sempre tenta a tudo!

Temos por hábito valorizar grandes encontros, grandes palestras, grandes pessoas…

Somos humanos, é natural! Mas o interessante é que, se dermos a melhor atenção às coisas que nos parecem insignificantes na vida… aprendemos muito, e muitas das vezes, vivendo, ou seja, colocando a aprendizagem ao nosso serviço ou de alguém.

Temos de convir, que falar de um alguém qualquer, é sempre falar de Jesus Cristo que nos diz: “o que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos é a Mim que o fazeis!”

Ando sempre cheia de papéis! Tenho a mesa de trabalho quase sempre carregada de papéis! E também as bolsas não escapam à situação!

Tenho dois feitios que me levam a este comportamento que parece esquisito, mas não o é tanto assim!

Quando mais jovem, participei num sem número de Ações de Formação das mais diversas aprendizagens, e ainda participo, e como tenho muita rapidez na escrita e muito jeito para utilizar letras e traços e pontos e entendo-me muito bem com aquilo, registo tudo.

Ora, está-se mesmo a ver! No fim de qualquer formação lá ia, ou vou eu ver a sério o que foi dito e pensar, repetir, reescrever, questionar até conseguir perceber tudo o mais direitinho possível.

Pronto, já falei nas duas coisas, registar o que oiço, interiorizar o registado.

E enquanto houver por aí papelinhos não vistos e levados a sério, não consigo deitá-los fora, fazem parte da minha vida.

Então, por mera falta de tempo, aparecem-me questões um pouco fora de tempo, ou seja, revejo-as quando posso.

Imaginem, hoje, o que me foi aparecer, ‘palavras e silêncios de Jesus e Maria’, passadas… quando Jesus foi apresentado no Templo aos oito dias de vida, em que Simeão e Ana, por razões que só Deus sabe, estavam lá!

Agora, o que me chegou acerca, em ocasião oportuna:

“Simeão simboliza a admiração e espanto que deve estar presente na vida de cada cristão que pode descobrir Jesus em qualquer idade. Cada um de nós também faz parte do puzzle com que Jesus cumprirá a Sua Missão.

Neste episódio, pela boca do velho Simeão Jesus é apresentado não ao Pai, mas ao mundo.

Todos os dias nos é apresentado Jesus! Nós vemo-Lo nos Seus sinais: na Família, na Sociedade. O problema da eternidade não é chegar com as mãos sujas, mas com as mãos vazias.

Toda a Palavra de Deus é importante na medida em que nos ajuda a modificar a nossa vida, a nossa maneira de ser.

Ninguém deve enganar ninguém, muito menos a sua própria consciência.

Apresentar-se a Jesus tal como cada um é, e oferecer-nos a Jesus, no nosso tempo, hoje, agora.

A apresentação das pessoas tem de ser feita na hora em que a pessoa precisa de ser acolhida, amada, conhecida!

Então, ofereçamo-nos tal qual somos e Jesus nos levará ao que quer que sejamos!”

Então gente querida, vale ou não vale a pena guardar papéis. Este está comigo desde Janeiro, numa ultreia com o Diácono Djalma, ele que me desculpe este desabafo!

Um bom resto de noite, gente querida! E na continuação, um bom dia!

Hermínia Nadais


quarta-feira, 29 de julho de 2020

SER PRESENTE… MAS COMO?


Ser presente não é estar junto da pessoa. Isso, quando muito, é fazer companhia.
Ser presente é criar empatia, querer dialogar, promover a escuta ativa, quase ao jeito de Jesus.
Também não é fazer tudo pela pessoa, mas observar muito atentamente o que ela necessita na realidade. Muitas vezes fazer tudo é estragar, pelo que nunca deveremos fazer o que o outro ou outra pode. Devemos, sim, encorajar!
Uma outra forma de ser presente não é arranjar soluções, mas aproveitar e valorizar o que a pessoa diz, relevando as luzes e sombras. de modo a que seja ela própria a tomar as suas decisões.
A pessoa, ainda que nos pareça muito pequenina, é grande em muitas dimensões que muitas vezes desconhece.
Não devemos dispor-nos a fazer aos outros o que possa ser feito por eles, pois diminui-lhes as potencialidades.
Não devemos deixar que os outros se apoiem a em nós se puderem atuar sozinhos.
A empatia que devemos criar com as pessoas é para compreender, na realidade, o que devemos ou não fazer com elas e por elas, para que se sintam, na verdade, realizadas e felizes!
ISTO DÁ MUITO QUE PENSAR!
Temos que aprender a guardar muito bem o nosso coração e as nossas entranhas e mente, porque é de onde brotam todas as fontes da nossa vida, que tem a sua maior batalha bem dentro de si mesma.
As nossas maiores batalhas são bem dentro de nós.
Quando a mente não vai bem o corpo padece.
Então, afastemos a nossa boca e os nossos lábios do mal, da maldade, da falsidade, da bajulação.
Que nossos olhos vejam de frente, para a frente, para o que existe na realidade. Examinemos os caminhos onde colocamos os pés e não os desviemos dos caminhos que nos levam a Deus, que são os caminhos do Amor.
Arrependamo-nos do mal feito! O arrependimento implica mudança de atitudes de vida.
A conversão é um caminho de aperfeiçoamento, de mudança constante de vida procurando cada vez mais viver no Amor que Deus é.
Conversão é vivermos na busca de Deus percorrendo os Seus Caminhos que é o que Jesus ensinou pelas Palavras e Gestos.
Jesus, foi e é sinal de melhoria, de transformação positiva das pessoas. Começou a pregar na Galileia dos gentios, dos que estavam mais longe e influenciou os Doutores da Lei… mas distantes do Templo de Deus, muito embora inseridos no templo de pedra. Deus, Jesus, não são templos de pedra.
Por isso, o importante da nossa vida é ir ao encontro de pessoas concretas onde quer que estejam.
Tenhamos a vida que tivermos, temos ocasião de ter sempre um sorriso, um carinho, uma palavra de conforto!
Aceitemos os nossos altos e baixos, e também os de quem nos rodeia para podermos ser presente a todos, pois a vida que aqui vivemos nesta terra sempre  terá altos… e baixos!
Que Deus nos ajude!
Hermínia Nadais

terça-feira, 28 de julho de 2020

ALTOS E BAIXOS


Quando se fala em altos e baixos, lembram-nos de imediato os montes e vales, ou montes e suas encostas, mas os altos e baixos que incomodam de verdade não são esses.
Esses, a enorme maioria das vezes são maravilhas que nos preenchem o olhar e nos obrigam a sair de casa para encher o coração com todas essas belezas.
Os altos… e baixos que incomodam de verdade é o estarmos muito bem, calminhos e com forcinha para fazer alguma coisa e, de repente, parece que cai um não sei quê em cima de nós e perdemos a alegria, a força, o interesse seja pelo que for! Que baixo terrível??? Estes é que são os baixos que nos amarguram os segundos. E nessas alturas, por mais que queiramos, não é fácil encontrar formas de superar esses sentimentos e passar a uma vida normal.
E o pior ainda, é quando não somos capazes de ultrapassar essas situações sozinhas… ou então chega uma visita de um filho, um neto, um telefonema de um amigo ou amiga e nesse caso, por mais esforço que se faça, a voz diz logo que não estamos bem!
E depois? Contar a verdade? Mas o que é esta verdade? Que ficamos completamente anormais e sem saber porquê? E claro que deve haver porquê! Mas encontrar esse porquê muitas vezes não é fácil. E mais difícil se torna explicá-lo seja a quem for, e mais ainda às pessoas queridas familiares e amigas!
Temos obrigação de ser positivos, de ver as coisas pelo lado bom. Ora, ver uma situação destas pelo lado bom leva a que sejamos capazes de descobrir o porquê do acontecimento e de ter a força necessária para o poder evitar!
E ainda haverá quem diga que a vida é fácil!... Mas… de fácil tem muito pouco!
Que os sorrisos não nos faltem, que consigamos dominar as palavras e que encontremos sabedoria capaz para que todos estes incómodos possam ser evitados, para nós, e para quem connosco convive que, sem culpa nenhuma, também fica afetado.
Bom… será melhor ir acabar o almoço que meus queridos, meus mais que tudo estão mesmo para chegar!
Desculpem lá os meus desabafos e muito boa tarde!
Hermínia Nadais

segunda-feira, 27 de julho de 2020

COMPRAR A PÉROLA PRECIOSA!


A gente faz as leituras dominicais e outras, pensa nelas, medita, ouve as homilias, mas há sempre coisas novas que nos surgem das mais diferentes formas e que temos de pensar muito nelas. E de nos questionarmos a sério. Será que, de fato, eu já deixei tudo pela Pérola Preciosa que é a Vida e Palavra de Jesus integrada na minha própria vida?
Por mais que me questione, não encontro resposta convincente!
Que eu quero Essa Pérola mais que maravilhosa bem presente e viva na minha vida, é um fato, mas se, realmente, é a realidade, sinceramente, não sei!
Deus o sabe, pois conhece-me melhor do que eu mesmo.
Uma das minhas maiores preocupações e problemas é chegar à noite e não conseguir perceber ao certo o que fiz que mais agradou ao Senhor. Tem dias que até encontro, foi isto, foi aquilo.
Mas… e o que mais lhe desagradou? Penso… penso… medito… e a maior parte das noites não consigo encontrar, e fico sem saber o que fazer, sem saber o que devo melhorar, ou tentar melhorar no dia seguinte!
Isto é, o quê? Cegueira minha?! Falta de capacidade de reconhecimento exato das atitudes que vou tomando?! Arrogância?! Falta de humildade?! Não compreendo muito bem o que será!
Há dias, li algures que a nossa mente muitas vezes não consegue enxergar, discernir o que está errado, acho mesmo que é isso que está a acontecer!
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São Basílio (c. 330-379)
monge, bispo de Cesareia da Capadócia, doutor da Igreja
Regras Monásticas, Regras Maiores, § 8
«Foi vender tudo quanto possuía»
Nosso Senhor Jesus Cristo insistiu muitas vezes no seguinte: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me» (Mt 16,24). […] E noutro passo: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá o dinheiro aos pobres»; e acrescenta : «depois, vem e segue-Me» (Mt 19,21).
Para aquele que sabe compreender, a parábola do negociante quer dizer a mesma coisa: «O Reino dos Céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, foi vender tudo quanto possuía e comprou essa pérola». A pérola preciosa designa indubitavelmente o Reino dos Céus, e o Senhor mostra-nos que nos é impossível obtê-lo se não abandonarmos tudo o que possuímos: riqueza, glória, nobreza de nascimento e tudo aquilo que tantos outros buscam avidamente.
O Senhor declarou ainda que é impossível ocuparmo-nos convenientemente do que fazemos quando o nosso espírito é solicitado por coisas diversas: «Ninguém pode servir a dois senhores», disse (Mt 6,24). Por isso, o tesouro que está no Céu é o único a que podemos ligar o coração: «Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração» (Mt 6,20). […] Em suma, trata-se de transportarmos o nosso coração para a vida do Céu, de maneira que possamos dizer: «A cidade a que pertencemos está nos Céus» (Fil 3,20). Trata-se, sobretudo, de nos tornarmos semelhantes a Cristo, «que, sendo rico, Se fez pobre» por nós (2Cor 8,9).
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Este texto diz muito, diz o que devemos ser na realidade!
Que o Senhor nos envie o Seu Santo Espírito com o Dom da Sabedoria para podermos discernir o que realmente somos e o que o Senhor Jesus quer que sejamos!
Esta… é a saúde que mais me preocupa! Porque a saúde corporal, um dia falha mesmo, pois não somos daqui e temos que nos ir preparando para a partida, de modo a que fiquem, as saudades, mas na certeza de que a pessoa que partiu tentou, de fato, fazer, viver o melhor que podia e sabia, para bem de todos.
Haja felicidade e bem-estar minha gente, buscando a ‘Perola Preciosa’!
Meus filhos e netos são uns amores tão grandes como não julgo merecer!
Nem imaginam o que me fizeram no dia dos avós! São uns amores mesmo!
Desculpem-me estes desabafos!
Bom dia a todos!
Hermínia Nadais

domingo, 26 de julho de 2020

SÃO TIAGO MAIOR


Sim! 25 de Julho! Festa de São Tiago Maior! Maior, porque era mais velho! Pois para Deus, ser maior ou menor, Ele ama-nos, ajuda-nos, quer-nos de todo o jeito, sejamos como formos! Afinal, se somos obra d’Ele, Ele lá sabe porque nos deixou com este tamanho! Brincar sabe bem… às vezes!
Estes dias, dadas as Leituras Bíblicas das Eucaristias, têm sido muito importantes para o crescimento total das pessoas, pois têm-nos ensinado a viver bem do jeito que Deus quer.
E as deste fim de semana, ou seja, deste domingo, o 17º do Ano A, são mesmo extraordinárias!
As três parábolas dos tesouros: o tesouro encontrado no campo quando trabalhavam a terra, a pérola ou jóia valorosa descoberta lá não sei aonde, e a pesca abundante com peixes bons e maus que, ao serem tirados da rede, aproveitaram os bons e deitaram fora os que não prestavam!
Ói! O Tesouro e a Pérola, são Jesus, a Palavra de Deus Encarnada para se nos apresentar das melhores formas possíveis, por palavras e atitudes, gestos amorosos e carinhosos, enfim!... Quem encontra verdadeiramente Jesus, segue-O mesmo, faz tudo para conservar consigo Essa Jóia primorosa, Esse Tesouro que não há dinheiro que pague. E a pesca? Que raio de peixes seremos nós? Seremos dos peixes bons para serem guardados na Arca do Senhor numa eternidade feliz ou seremos desses de deitar fora???
Tanto que pensar? Acho que haverá momentos de tudo, e a Misericórdia imensa do Senhor nos valorizará o pouco que fizermos!
Cada vez me apetece rezar mais pela conversão de toda a gente, a começar por mim!
Senhor, faz de todos nós peixinhos gostosos, pois ainda que distraídos na vida, quando ela terminar, todos, todos mesmo, vamos querer estar juntinhos contigo!
 Tem pena de todos nós, Senhor!
E qua São Tiago Maior também nos ajude, pedindo-Te por nós todos!
Bom Domingo para toda a gente!
Hermínia Nadais

sexta-feira, 24 de julho de 2020

SAUDADE!...


A saudade dói! E quanto mais, quanto mais se juntam as saudades das pessoas queridas que nos esperam, talvez, do nosso lado e bem juntinhas a nós, mas do verdadeiro lado da vida que deste mundo lindo onde ainda nos encontramos não se vê!
Por mais que queira esquecer e libertar o meu pensamento, parece que tudo fica mais forte e a partir-me em pedaços!
Se amo por demais os meus queridos com quem partilho os dias de vida, também anseio encontrar os que partiram e me esperam lá do sítio exato PARA QUE TODOS FOMOS CRIADOS!
A vida, por mais que façamos e a queiramos amenizar, é difícil por demais!
E a saudade, existe! Veio para ficar! Deste… ou do outro lado da vida!
Já agora, vou sair um pouquinho de mim para dar lugar ao Apolonio:
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"SABER ESCUTAR PARA ACOLHER AS NECESSIDADES DOS OUTROS"
Quando existe entre nós o verdadeiro espírito de família, sabemos nos escutar profundamente para entender a necessidade de cada um.
O afeto e o desejo de agradar podem atrapalhar um pouco e nos fazer agir com precipitação, oferecendo ao outro o que ele não precisa e que, às vezes, nem mesmo deseja.
A escuta atenta nos dá a devida delicadeza para acolher a necessidade dos outros. E nos faz entender de que modo podemos ajudar.
Chiara Lubich nos diz, no comentário da Palavra de Vida deste mês de julho, que sejamos uma família. E que, se existem pessoas que sofrem provações, devemos compreendê-las como e ainda mais que uma mãe.
Queremos ajudar alguém? Aprendamos a escutar para acolher as suas reais necessidades.
Viver a vontade Deus estando sempre no amor, ajuda-nos a sermos família entre nós e a nos tornarmos irmãos, irmãs e mães de Jesus. (Cf. Mt 12.50)
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Ora… aqui está uma boa forma de vida!
É por isso que gosto de prestar atenção a tudo o que me chega e me vai ajudando a ser mais compreensiva comigo e com os demais!
Boa tarde minha gente!
Hermínia Nadais

terça-feira, 21 de julho de 2020

SANTIFICAR CADA INSTANTE


Todos sabemos que o futuro não nos pertence, mas muitas vezes esquecemos esta realidade. E quando alguém no-la lembra de forma tão verdadeira, real, intensa, há que prestar toda a atenção.
Um momento de vida não volta mais, e se perdido, nunca mais se recupera.
Hoje… não quero dizer nada mesmo, mas partilhar no meu blogue e não só este texto que me chegou de Evangelizo:
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São Maximiliano Kolbe (1894-1941) franciscano, mártir Conferência de 21/01/1939
Santificar cada instante
A perfeição encontra-se na santificação da nossa alma e de todas as almas. Ela não se opera ao longo dos anos, mas a cada instante. Cada momento que temos diante de nós passa e não volta mais. Se for bem vivido, poderá contar para a eternidade. [...]
Esquecemo-nos frequentemente de que temos cada instante nas nossas mãos. Preocupamo-nos com o que pode vir a acontecer, com o que esta ou aquela pessoa vão pensar, com o que vamos sofrer. [...] Que pena! O pensamento mais enriquecedor é sabermos que a única coisa que nos pertence é o momento presente. Viveremos o momento presente em plenitude se fizermos a vontade de Deus. Para que todos estes instantes sejam vividos em plenitude, a Imaculada terá de os viver connosco. A ela nos entregamos, para podermos aproveitar todos estes momentos e para ser ela a pensar e a agir através de nós.
O valor do momento presente não depende do que fazemos nem da maneira como agimos, mas do facto de trabalharmos por amor a Deus ou por amor a nós próprios. Temos de nos santificar a cada momento presente, porque não sabemos se teremos o instante seguinte. É agora que temos de nos santificar, porque não estamos seguros de saber se teremos logo à noite. Quanto melhor cumprirmos os nossos deveres de estado, melhor daremos glória a Deus -- e melhor faremos a vontade da Imaculada.
Este momento presente é precioso, e convém-nos recordar muitas vezes que temos de nos santificar nele. Quando a nossa alma deseja santificar cada instante, começa a descobrir um mundo novo, um tesouro de pensamentos e de perfeições.
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São Maximiliano Kolbe, estava preso com muitas outras pessoas, e quando um pai de família chorava porque tinha sido condenado à morte, ofereceu-se para morrer na vez dele, pois a sua condição de sacerdote não tinha família direta para assistir!
Por este texto, e muitos outros que por ele estão escritos, dá para ver o enorme homem que era, o quanto era, de fato, um Homem de Deus!
Que consigamos seguir o seu exemplo! Que junto do Senhor onde está nos ajude a todos!
Boa noite!
Hermínia Nadais

segunda-feira, 20 de julho de 2020

A MENTE… E A VERDADE…


Há poucos dias fiquei muito baralhada quando alguém disse numa conferência via internet que ‘a mente humana não consegue distinguir a verdade da ilusão’… que confunde a verdade com a ilusão!
Depois de muito pensar… cheguei à conclusão de que é o que pode acontecer com muita gente, inclusive comigo, com toda a gente… mas não sei muito bem como!
Então… tentei descobrir algo escrito sobre o facto em questão, e são tantas, tantas as coisas ditas acerca da mente que achei melhor ficar quieta, pois não estou com idade nem condições de estudar… estudar loucamente até compreender.
Penso que devo, sim, ter muito cuidado com o que oiço e com a interpretação que vou dando ao que me chega de novo, assim como isto!
Sinceramente, já dei mil voltas à cabeça e não me sinto enganada ou confundida pela minha mente, não sinto mesmo.  Ou então, sou uma confusão completa, o que não me parece real.
Há outra frase que me ficou e que não consigo entender muito bem: ‘viva hoje o seu amanhã. Cuide-se!’
Como viver hoje o amanhã, se o amanhã não me pertence? Talvez… isso  sim, sonhar, pensar num futuro mais risonho, mais cheio de Amor a Deus e aos Irmãos,  mais repleto de fraternidade, compreensão, união, solidariedade, presença ativa e revigorante.
E quando começar a olhar para os anitos que vão passando depressa aproveitar bem os seus dias para organizar o que há da melhor forma possível, para um dia partir com mais paz para a pátria de todos nós, que não é esta, esta tem fim, que não nos deve meter medo, muito pelo contrário, deve encher-nos de confiança assente na Palavra de Deus que é a vida e obra de Jesus Cristo posto à nossa imitação!
Imitar Jesus Cristo???  Sim, dentro das minhas parcas possibilidades, dentro das possibilidades de cada um de nós conforme a vida que tivermos!
Tanta escrita… para nada… pois vou continuar a questionar-me: será que a minha mente confunde a verdade com a ilusão? Será que ando iludida? Se ando, em quê, Senhor? Só Tu mesmo me podes responder!
Boa semana para toda a gente, numa calma muito grande, assente na verdade e não na ilusão!
Hermínia Nadais

domingo, 19 de julho de 2020

O TRIGO E O JOIO!...



A vida ensina-nos se estivermos dispostos a aprender e melhor ainda a viver o que aprendemos!
O Evangelho deste Domingo XVI do Tempo Comum A, Mt 13, 24-43 apresenta-nos três parábolas, e normalmente prendemo-nos mais na primeira, na do trigo e do joio.
Deus, o Semeador, lança o trigo (boas ideias, Amor, humildade, mansidão, paciência, honradez… tudo que que é bem na vida,) à terra que é o coração dos homens e mulheres. Mas vem depois o demónio e, na mesma terra, os corações humanos, semeia também o joio (raivas, ódios, incompreensões, maledicências, desamores). Claro que tive que viver muitos anos para compreender que a terra semeada era a mesma, pois cada um ou uma de nós tem em si a semente boa e a má semente, e depende do cuidado que dermos a cada qual para que se desenvolva mais. Se nos voltarmos para o bem, crescerá melhor o trigo; mas se nos desleixarmos um pouco que seja o joio ou os maus hábitos começam logo a dizer onde estão!
E não precisamos de olhar para os defeitos dos outros, pois os nossos defeitos já nos dão muito que fazer. Claro que, como nos diz o Apolonio, devemos…
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"ALIVIAR COM GENEROSIDADE OS PESOS DO PRÓXIMO"
Podemos nos ajudar a carregar as cruzes uns dos outros, mas alguns pesos, às vezes, podem parecer intransferíveis. Por exemplo: a dor da perda de um ente querido.
O mais importante é demonstrar proximidade, solidariedade, fraternidade.
O amor de Deus é a única coisa que pode realmente aliviar os nossos pesos. Sejamos seus instrumentos e levemos aos outros esse amor, com generosidade e prontidão.
O alívio que podemos dar ao próximo nem sempre é solucionar os seus problemas, mas ajudá-lo a carregar os seus pesos. Oferecer-lhe a nossa disponibilidade e o nosso tempo para estar ao seu lado; orar com ele e por ele; "fazer-nos um" com ele em sua dor.
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Agora… decidamo-nos a trabalhar cuidando do crescimento do trigo em nós, pois de contrário, crescerá mesmo o joio, com todas as inconveniências que nos possa trazer!
E nunca olhemos para o lado vendo só joio… ou só trigo… porque, qualquer que seja a pessoa, anda sempre tudo meio misturado! É a cruz das nossas vidas… é o trabalho ardoroso e permanente que temos de ter connosco próprios, pois só assim poderemos ser  sal e luz nos ambientes em que estivermos inseridos!
Boa semana… cultivando o melhor possível o nosso ‘trigo’!
Que o Senhor nos ajude e o Espírito Santo nos fortaleça!
Hermínia Nadais

TEMPLO!... O QUE SERÁ UM VERDADEIRO TEMPLO!...


A palavra templo é usada por demais. Mas… o que será um verdadeiro templo, depende da ideia que fizermos da dita palavra. Se nos referirmos à parte temporal estaremos a imaginar um montão de pedras delicada e cuidadamente trabalhadas a martelo e cinzel e colocadas ordenadamente, de belezas ímpares, de dimensões incalculáveis, em sítios paradisíacos ou locais tremendamente difíceis de imaginar, onde, lá num pequeno cantinho, se encontra um altar, um Sacrário, uma Pia Batismal, ou às vezes nem isso.
O que aparece muitas vezes são imagens maravilhosamente esculpidas!
Ora esta é uma imagem dum templo temporal, dos inúmeros que se veem por aí além. E dos quais gosto imenso.
Normalmente é nesses templos, maiores ou menores, mais antigos ou mais modernos, que as pessoas se juntam para se encontrarem consigo mesmas, com Deus e umas com as outras.
Muito bem! Estes são os templos temporais que se edificam no tempo! Mas…  vamos dar uma vista de olhos sobre o texto que segue:
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Epístola dita de Barnabé (c. 130)
§§ 15-16
«Está aqui alguém que é maior que o Templo»
A respeito do sábado está escrito: «As [vossas] celebrações lunares, os sábados, as reuniões de culto, as festas e as solenidades são-Me insuportáveis». Considerai esta palavra: «Não são os sábados atuais que Me agradam, mas o sábado que Eu farei quando, tendo posto fim ao Universo, fizer surgir um oitavo dia que será a aurora de um mundo novo». É por essa razão que celebramos com alegria o oitavo dia, em que Jesus ressuscitou dos mortos e Se manifestou, para depois subir aos Céus.
A respeito do Templo, evocarei o erro dos infelizes que puseram a sua esperança no edifício, a pretexto de ser a casa de Deus, em vez de a porem no Deus que os criou. [...] Examinemos se ainda existe um Templo para Deus. Sim, existe, e está lá, onde Ele mesmo afirma tê-lo construído e adornado. Porque está escrito: «Edificarão Jerusalém com magnificência, e nela a casa de Deus» (Tb 14,5). Constato, pois, que esse Templo existe. Mas como construí-lo em nome do Senhor? Escutai. Antes de termos fé, o nosso coração era uma habitação frágil e caduca, parecida com um templo construído pela mão do homem. Estava cheio de cultos a ídolos e servia de covil aos demónios, de tal forma os nossos empreendimentos iam contra os desígnios de Deus.
Mas «edificarão Jerusalém com magnificência, e nela a casa de Deus». Vigiai para que esse Templo seja construído «com magnificência». Como? Recebendo a remissão dos pecados, pondo a nossa esperança no seu nome, tornando-nos homens novos, recriados como na origem. Então Deus habitará verdadeiramente no nosso coração, que se tornará sua morada.
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“Ora aqui está Quem é maior que o templo” disse Jesus.
Claro que Jesus é o Templo dos templos, maior que tudo e que todos. Mas… seguindo as palavras e atitudes de Jesus, nós, homens e mulheres, Suas criaturas, tornamo-nos muito mais importantes do que qualquer templo temporal por maior e mais belo que seja, pois o nosso pobre coração é o templo onde Deus, Senhor do tempo e dos templos, habita.
O coração, o espírito humano, recriado numa vida de oração, meditação da Palavra e conversão constante, é maior do que todos os outros templos edificados pelas mãos humanas!
Daí darmos tanta importância à Sagrada Eucaristia, pois recebe-La em nós, é tentar edificar cada vez mais esse templo que Deus habita e quer sempre habitar, já nesta vida, e muito mais na eternidade para que fomos criados!
Bom Domingo, sendo trigo no meio do joio, e se possível, transformando  o joio em trigo… sendo pequeninos como o grão de mostarda, mas com Deus crescermos na verdadeira vida tornando-nos pessoas de bem…. tentando levedar as almas levando uma vida de acordo com a vontade de Deus, crescendo  sempre a cada momento para o Amor na fraternidade e paz!
Hermínia Nadais

quinta-feira, 16 de julho de 2020

MOMENTOS DIFÍCEIS!


Momentos difíceis acontecem a cada instante. E a maior dificuldade é que nem sequer pensamos nessa realidade tão presente na vida, e a maior parte das vezes nem sequer estamos preparados para os acolher, pensar, enfrentar para resolver. E, então, caímos numa espécie de desespero em vez de procurar solução!
Isto acontece com toda a gente, por isso é uma situação a ter presente e a preparar para podermos resolver as nossas dificuldades e também ajudar a «»
SUSTENTAR QUEM ESTÁ NA PROVAÇÃO"
A pessoa que está passando por períodos de dificuldades, a ponto de colocar em prova a própria fé, necessita de apoio; necessita da presença dos amigos, de um incentivo, de um encorajamento, para perseverar.
Necessita de orações, para continuar acreditando no amor de Deus, que lhe chega também por meio de nós.
A presença amorosa dos irmãos e irmãs reacende a chama da fé de quem está vivendo momentos de angústia.
O amor mútuo nos faz fortes nos momentos de provações; acalma o nosso espírito para que saibamos esperar o tempo de Deus, entregando em suas mãos o afã de cada dia, de modo que se cumpra não a nossa vontade, mas a sua.
O amor revigora a fé e fortalece o espírito.
Levemos amor e apoio a quem está passando provações.
Abraços Apolonio
«»
Para conseguirmos ajudar quem necessita, temos de saber das necessidades que essas pessoas sentem… porque também temos momentos em que as sentimos.
E então sentiremos necessidade de ser presentes e de tudo fazer para ajudar.
O pior que pode acontecer nestes casos é a pessoa ou pessoas estarem tão afetadas e perturbadas que nem sequer conseguem aceitar a ajuda que se lhes quer dar.
Nestes caos, só temos uma coisa a fazer. Entregar essas pessoas nas mãos do Senhor e rezar muito por elas.
Somos seres sociais por excelência, e só vivendo a pensar e ajudar-nos mutuamente poderemos crescer em fraternidade para o Senhor e sermos. Realmente, felizes.
Que o Senhor nos ajude!
Bom final de 5ª feira!
Hermínia Nadais