A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
terça-feira, 29 de novembro de 2016
DEVO FICAR NA TUA CASA... NA TUA FAMÍLIA!
Devo
ficar na tua casa... no teu coração... na tua Família!
Pois
é! Jesus quer estar em todo o lado onde o Homem estiver! Veio para junto do
Homem, Homem entre os homens, para ensinar com palavras e gestos que a única
coisa que quer para o Homem/Humanidade é que seja muito feliz!
Jesus
nasceu numa Família!
O
Natal... é a Festa da Família!
A
Família é o suporte da sociedade!
Então...
como deverão nascer e ser as famílias?
Vejamos
o que nos disse São João Paulo II, na Audiência Geral do dia 1 de Fevereiro de
1982:
“«Porque nasceram da
ressurreição, são filhos de Deus.»
Enquanto sacramento
nascido do mistério da redenção e, em certo sentido, renascido do amor nupcial
de Cristo e da Igreja (cf Ef 5,22-23), o matrimónio é uma expressão eficaz do
poder salvífico de Deus, que realiza o seu eterno desígnio mesmo após o pecado
e apesar da concupiscência oculta no coração de cada ser humano, homem e
mulher. [...] Como sacramento da Igreja, o matrimónio é indissolúvel por
natureza. Como sacramento da Igreja, é também palavra do Espírito, que exorta o
homem e a mulher a modelarem toda a sua vida em comum aurindo a sua força do
mistério da «redenção do corpo». [...] A redenção do corpo significa [...] esta
esperança que, na dimensão do matrimónio, pode ser definida como esperança do
quotidiano, esperança do temporal [...].
A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
Não
me recordo em que contexto apareceu esta meditação no Evangelho Quotidiano, mas
numa época de preparação para o Natal, a Festa da Família por excelência, vem
mesmo a propósito.
Temos
que acabar de uma vez com a ideia de conseguir muita felicidade ao casar com
este ou com esta, porque a felicidade do casamento não se tira do outro ou
outra, dá-se ao outro ou outra!
E
é nesse dar felicidade ao outro ou outra que conseguimos a nossa felicidade.
Na
medida em que fizermos o/a outro/a feliz somos felizes também!
Não
tenhamos ilusões! Seja no Matrimónio/Casamento Católico ou em qualquer outro
tipo de união, ou o cônjuge pensa ser feliz dando felicidade ao outro ou a
união nunca poderá ter consistência!
Deus
ama-nos e quer-nos felizes em qualquer situação de união em que nos encontremos,
mas nós temos que lutar por essa felicidade.
Deus
não nos pode fazer o que nos compete a nós que é esforçar-nos por ser felizes
dando felicidade ao outro e ambos olhando desveladamente pelos filhos.
Foi
isso que Jesus fez e continua a fazer connosco,
dizendo-nos
incessantemente: ‘Devo ficar na tua casa... no teu coração... na
tua Família!’
Jesus
deve ficar na nossa casa, onde constituímos a nossa família que abrange toda a
nossa vida a partir do coração, da coragem, da força de vontade, do Amor
sincero e verdadeiro que não espera nada em troca do que dá mas que se satisfaz
com tudo quanto oferece!
Continuação
de uma boa semana!
HN
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
'DEVO FICAR... NA TUA CASA!'
Este
‘hoje devo ficar na tua casa’
que Jesus disse a Zaqueu deve importunar-nos... porque a casa de Zaqueu é a
imagem do nosso coração, a verdadeira casa onde Jesus quer ficar, hoje e
sempre, até que nos seja dado irmos morar eternamente na casa que Deus tem
guardada para nós no Seu próprio coração numa eternidade feliz e sem fim!
O
Advento chegou! As vivências de um verdadeiro Advento vão sendo postas à nossa
meditação para que sigamos por elas!
Advento,
preparação para o Aniversário do nascimento humano de Jesus!
Mas
nós, cristãos conscientes a tentar tudo por tudo para viver bem ao jeito de
Jesus, não sabemos o dia em que Jesus nasceu fisicamente até porque não
interessa saber o dia, interessa, sim, viver esse dia todos os nossos dias,
pois foi para isso que Jesus/Palavra de Deus nasceu!
O‘hoje
devo ficar na tua casa’que Jesus disse a
Zaqueu e vai dizendo sempre a cada um de nós das mais diversas formas é um
bater à porta do coração à espera que esse coração se Lhe abra de par em par,
para poder amar e ser feliz como Deus quer e a todos convém!
E
os nossos corações são casas de Jesus, saibamos ou não, queiramos ou não, Jesus
está lá, em todos os corações! Muitas vezes debaixo de um sem número de maus
comportamentos ou até crimes... mas está lá... a bater... para que O deixemos
tomar conta de nós e de todas as nossas atitudes!
Por
isso, não critiquemos nem julguemos ninguém, porque só Deus/Jesus conhece a
verdadeira razão de cada um!
‘Hoje
devo ficar na tua casa!’
Fica!
Fica na minha casa Jesus! No mais fundo do coração eu te acolho de braços
abertos... mas com muita fraqueza Senhor! Não descures a Tua presença para me
segurares bem de pé como Tu queres e eu desejo!
E
já agora... não te esqueças de meus amigos... e inimigos se os houver... e de
toda a gente principalmente quem mais de Ti necessitar! Os ladrões, assassinos,
mal comportados de toda a espécie, pois são esses que mais Te preocupam e é com
esses que mais nos devemos preocupar!
Que
sempre sejas louvado! Amém!
HN
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
«EU HOJE DEVO FICAR EM TUA CASA.» (in Lc 19, 1-10)
Esta frase de Jesus para Zaqueu, e que converteu o Zaqueu, não foi só
para o Zaqueu mas para todos nós!
Para Zaqueu Jesus queria ficar na casa dele, no
espaço físico onde ele morava!
Zaqueu, ao ouvir Jesus, cheio de felicidade, correu
a abrir-Lhe as portas de par em par!
Jesus entrou! E foi a partir daí que Zaqueu
conseguiu dar a volta á sua vida, ou seja, conseguiu aderir à ideia de viver ao
jeito de Jesus!
E logo ali, anunciou a mudança dizendo abertamente
tudo o que tinha decidido fazer, depois do que Jesus disse aos presentes: “Hoje
entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão.”
Mas Jesus não se contentou com estas palavras! Afirmo
uma outra verdade:
“Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar
o que estava perdido!”
Olhando para mim mesma, para o que já fui e para o
que agora sou, não necessito de olhar para mais ninguém para afirmar a
realidade desta frase de Jesus!
Não tenho dúvidas! Das mais diversas formas, Ele vai
batendo à porta da nossa casa ou nosso coração, e quando Alguém se predispõe a
deixá-Lo entrar, assim, na sua vida, nunca mais será igual ao que era dantes!
E o mais curioso é que Deus, realmente, é o melhor
dos Pedagogos! Não ensina ou pede tudo de uma vez, vai tocando ora num defeito…
ora numa qualidade… ora noutra qualidade… ora noutro defeito… não nos larga
mais. E a dada altura, quando nos predispomos a olhar-nos mais profundamente,
acabamos por verificar as mudanças e por O louvar sempre e cada vez mais! A
felicidade é imensa!
Vamos ver o que nos diz a Carmelita Santa Isabel da
Santíssima Trindade:
“«Eu hoje devo ficar em
tua casa.»
«Só em Deus repousa a
minha alma; dele vem a minha salvação. Só Ele é o meu rochedo e a minha
salvação, a minha fortaleza; jamais vacilarei» (Sl 61, 2-3). Eis o mistério que
canta hoje a minha lira! Como a Zaqueu, o meu Mestre disse-me: «Desce depressa,
que Eu hoje devo ficar em tua casa.» Desce depressa, mas aonde? Ao mais fundo
de mim própria: depois de me ter deixado a mim própria, separado de mim
própria, despojada de mim própria, numa palavra, sem mim própria.
«Eu hoje devo ficar em tua casa.» É o meu Mestre que me exprime esse desejo! O meu Mestre quer habitar em mim, com o Pai e o seu Espírito de amor, porque, segundo a expressão do discípulo amado, eu estou em comunhão com eles (1Jo 1,3). «Já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus», diz S. Paulo (Ef 2,19). E para mim ser «concidadãos dos santos e membros da família de Deus» consiste em viver no seio da tranquila Trindade, no meu abismo interior, nessa fortaleza inexpugnável do santo recolhimento de que fala S. João da Cruz. [...]
Oh! Que bela é esta criatura assim despojada, salva de si própria! [...] Ela sobe, eleva-se acima dos sentidos, da natureza; ultrapassa-se a si própria; ultrapassa toda a alegria, assim como toda a dor, e passa através das nuvens, para só descansar quando tiver penetrado no interior daquele que ama e que lhe concederá, Ele próprio, o repouso. [...] O Mestre disse-lhe: «Desce depressa.» É ainda sem de lá sair que ela viverá, à imagem da Trindade imutável, num eterno presente [...], tornando-se, por um olhar sempre mais simples, mais unitivo, «o esplendor da sua glória» (Heb 1,3), dito de outro modo, louvor e glória da suas adoráveis perfeições.”
«Eu hoje devo ficar em tua casa.» É o meu Mestre que me exprime esse desejo! O meu Mestre quer habitar em mim, com o Pai e o seu Espírito de amor, porque, segundo a expressão do discípulo amado, eu estou em comunhão com eles (1Jo 1,3). «Já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus», diz S. Paulo (Ef 2,19). E para mim ser «concidadãos dos santos e membros da família de Deus» consiste em viver no seio da tranquila Trindade, no meu abismo interior, nessa fortaleza inexpugnável do santo recolhimento de que fala S. João da Cruz. [...]
Oh! Que bela é esta criatura assim despojada, salva de si própria! [...] Ela sobe, eleva-se acima dos sentidos, da natureza; ultrapassa-se a si própria; ultrapassa toda a alegria, assim como toda a dor, e passa através das nuvens, para só descansar quando tiver penetrado no interior daquele que ama e que lhe concederá, Ele próprio, o repouso. [...] O Mestre disse-lhe: «Desce depressa.» É ainda sem de lá sair que ela viverá, à imagem da Trindade imutável, num eterno presente [...], tornando-se, por um olhar sempre mais simples, mais unitivo, «o esplendor da sua glória» (Heb 1,3), dito de outro modo, louvor e glória da suas adoráveis perfeições.”
Dizer mais do que o que
nos diz este texto de Santa Isabel da Santíssima Trindade, eu não consigo! Sinto
imensa felicidade a lê-lo! Não sei
explicar muito bem de onde me vem!
Talvez… do Bom Mestre
como ela Lhe chama!
Um bom final de Semana
para toda a gente!
HN
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
CAMINHAI... ENQUANTO TENDES LUZ!...
Esta
é a ordem que Jesus nos vai dando ao longo dos nossos dias! Caminhai...
enquanto tendes luz! Luz... de Deus! Luz do Sol! Luz do mundo! Luz desta vida
que nos deu para que, com ela, alcançássemos uma outra vida a que chamamos
Eternidade!
Mas...
não tenhamos dúvidas! A Eternidade começa aqui!
Quando tentamos conhecer-nos melhor para melhor evitarmos o mal e praticarmos
o bem conforme Deus quer e os homens necessitam; quando olhamos o nosso
próximo, aquele ou aquela que no momento está perto de nós, com carinho,
compreensão, aceitação, ternura e amor; quando partilhamos com quem necessita;
quando rezamos... meditamos a Palavra de Deus... nos damos a quem de nós
necessite!
Este
modo de vida, vida de amor e paz, é o “princípio”
da Eternidade!
Agora...
umas palavrinhas de Orígenes que vêm muito a propósito:
“«Caminhai enquanto
tendes luz, para que as trevas não vos envolvam» (Jo 12,35)
Quando o Senhor veio,
era já o fim do mundo. Aliás, Ele mesmo o dizia, situando-Se no fim dos tempos:
«Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está muito próximo» (Mt 4,17). Mas
reteve e atrasou o dia da consumação; proibiu-o de aparecer. Porque Deus Pai,
vendo que a salvação dos povos só pode vir por Jesus, disse-Lhe: «Pede-Me, e
dar-Te-ei as nações como herança e o teu poder estender-se-á até aos confins da
terra» (Sl 2,8). Portanto, até ao cumprimento desta promessa do Pai, até que as
Igrejas se acrescentem com as diversas nações e que nelas entre toda «a
plenitude dos pagãos» para que, por fim, «todo Israel seja salvo» (Rom 11,25),
esse dia é dilatado, o fim do dia é diferido. O «Sol de justiça» (Mal 3,20) não
se põe, mas continua a derramar a luz da verdade no coração dos que crêem.
Mas quando a medida dos crentes estiver repleta e quando chegar a época degenerada e corrupta da última geração em que, «por causa da amplidão do mal, a caridade de muitos homens arrefecerá» (Mt 24,12) [...], então «os dias serão abreviados» (Mt 24,22). Sim, o mesmo Senhor sabe prolongar a duração dos dias quando é o tempo da salvação e abreviar a duração do momento da tribulação e da perdição. [...] Quanto a nós, enquanto o dia durar e para nós se prolongar o tempo da luz, «caminhemos honestamente em pleno dia» (Rom 13,13) e pratiquemos as obras da luz.”
Mas quando a medida dos crentes estiver repleta e quando chegar a época degenerada e corrupta da última geração em que, «por causa da amplidão do mal, a caridade de muitos homens arrefecerá» (Mt 24,12) [...], então «os dias serão abreviados» (Mt 24,22). Sim, o mesmo Senhor sabe prolongar a duração dos dias quando é o tempo da salvação e abreviar a duração do momento da tribulação e da perdição. [...] Quanto a nós, enquanto o dia durar e para nós se prolongar o tempo da luz, «caminhemos honestamente em pleno dia» (Rom 13,13) e pratiquemos as obras da luz.”
Este
texto tocou-me muito!
Diz
tanta coisa ainda incompreensível aos meus olhos e ouvidos!... Talvez por isso me tenha tocado tanto!
Dias
“abreviados”! Claro que Deus não
quer dias maus para ninguém!
Até
quando teremos de continuar a não compreender cabalmente a ternurenta linguagem
de Deus Amor!
Mas...
é a isto que se chama Fé! Acreditar... mesmo sem compreender!
Então...
acreditemos e caminhemos na Luz de Deus enquanto permanecermos nesta terra
lindo onde fomos colocados... à espera de que Luz de Deus nos receba quando os
nossos dias terrenos chegarem ao seu fim pedindo sempre com muito amor:
Senhor!
Aumenta a nossa Fé!
HN
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
ESTE... É... E SERÁ SEMPRE O NOSSO REI!
Não
pára o que dizer acerca de Jesus, o nosso Rei, que procuramos das mais diversas
formas, a Quem rezamos do mais fundo do nosso coração, de Quem falamos a
propósito e a despropósito, a Quem amamos o melhor que podemos e sabemos!...
Vejamos
o que nos diz Santo Agostinho:
«Todo o povo ficava
maravilhado quando O ouvia.»
Rezamos no templo de
Deus quando rezamos na paz da Igreja, na unidade do Corpo de Cristo, porque o
Corpo de Cristo é constituído pela multidão dos crentes espalhados por toda a
terra. [...] Para sermos atendidos, é neste templo que temos de rezar, «em
espírito e verdade» (Jo 4,23), e não no Templo material de Jerusalém. Este era
«uma sombra das coisas que hão-de vir» (Col 2,17), e por isso caiu em ruínas.
[...] Este Templo que caiu não podia ser a casa de oração da qual foi dito: «A
minha casa será chamada casa de oração para todas as nações» (Mc 11,17; Is
56,7).
Terão os que a transformaram num «covil de ladrões» sido realmente os causadores da sua queda? Pois os que levam na Igreja uma vida de desordem, os que procuram fazer da casa de Deus um covil de ladrões, estando ela em seu poder, também não poderão destruir este templo. Virá o tempo em que serão expulsos sob o chicote dos seus pecados. Esta assembleia de fiéis, templo de Deus e Corpo de Cristo, tem apenas uma voz e canta como um só homem. [...] Se quisermos, essa voz será a nossa; se quisermos escutar o cântico, cantá-lo-emos também no nosso coração.”
Terão os que a transformaram num «covil de ladrões» sido realmente os causadores da sua queda? Pois os que levam na Igreja uma vida de desordem, os que procuram fazer da casa de Deus um covil de ladrões, estando ela em seu poder, também não poderão destruir este templo. Virá o tempo em que serão expulsos sob o chicote dos seus pecados. Esta assembleia de fiéis, templo de Deus e Corpo de Cristo, tem apenas uma voz e canta como um só homem. [...] Se quisermos, essa voz será a nossa; se quisermos escutar o cântico, cantá-lo-emos também no nosso coração.”
Muito
do que precisamos de saber e viver está aqui, neste pequeno e maravilhoso texto
que tanto me ensinou, daí querer partilhá-lo!
Já
o li várias vezes e vou continuar a lê-lo!
Para
mim e muito importante para reconhecer cada vez melhor a vontade d’Aquele
que é e será sempre o nosso verdadeiro Rei, Rei de Paz, de Amor, de
Misericórdia e Perdão!
Rei...
cuja realeza é o Perdão e a Misericórdia!
Que
Ele nos ajude!
A
continuação de uma boa semana!
HN
terça-feira, 22 de novembro de 2016
“ESTE É O REI DOS JUDEUS”
Rei!
Chamar Rei a um condenado! Mas foi o que aconteceu! Foi assim que Pilatos
escreveu sobre a cabeça de Jesus quando estava na Cruz, entre dois ladrões, nos
últimos momentos da Sua vida terrena como a nossa.
São
João Crisóstomo diz assim numa homilia sobre a cruz e o bom ladrão, que deverá
ser a imagem de todos nós:
“«Jesus, lembra-Te de
mim, quando vieres com a tua realeza». O ladrão não ousou fazer esta prece sem
antes, pela confissão, se ter libertado do fardo dos seus pecados. Vê bem,
cristão, a força da confissão: ele confessou os seus pecados e o paraíso
abriu-se-lhe; confessou os seus pecados e ganhou confiança bastante para pedir
o Reino dos Céus, depois de tantos roubos que tinha cometido. […]
Queres conhecer o Reino? Que vês aqui que se lhe assemelhe? Tens debaixo dos olhos os pregos e uma cruz, mas essa cruz, dizia Jesus, é o próprio sinal do Reino. E eu, ao vê-Lo na cruz, proclamo-O Rei. Não é próprio de um rei morrer pelos seus súbditos? Ele próprio o disse: «O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Isto é igualmente verdade para um bom rei: também ele dá a vida pelos seus súbditos. Proclamá-Lo-ei portanto Rei por causa da dádiva que fez da sua vida: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza».
Compreendes agora que a cruz é o sinal do Reino? Eis outra prova: Cristo não deixou a sua cruz na Terra, ergueu-a e levou-a com Ele para o Céu. Sabemo-lo porque Ele a terá junto de Si quando voltar pleno de glória. Para perceberes quanto esta cruz é digna de veneração, repara como Ele a tomou como um título de glória […]. Quando o Filho do Homem vier, «o sol escurecerá e a lua perderá o brilho». Reinará então uma claridade tão viva que até os astros mais brilhantes se eclipsarão. «As estrelas cairão do céu. Aparecerá então no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,29s). Vês bem a força do sinal da cruz? […] Quando um rei entra numa cidade, os soldados pegam nos estandartes, içam-nos aos ombros e marcham à sua frente para anunciar a chegada régia. De igual modo, legiões de anjos precederão a Cristo, quando Ele descer do Céu, trazendo aos ombros esse sinal anunciador da vinda do nosso Rei.”
Queres conhecer o Reino? Que vês aqui que se lhe assemelhe? Tens debaixo dos olhos os pregos e uma cruz, mas essa cruz, dizia Jesus, é o próprio sinal do Reino. E eu, ao vê-Lo na cruz, proclamo-O Rei. Não é próprio de um rei morrer pelos seus súbditos? Ele próprio o disse: «O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Isto é igualmente verdade para um bom rei: também ele dá a vida pelos seus súbditos. Proclamá-Lo-ei portanto Rei por causa da dádiva que fez da sua vida: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza».
Compreendes agora que a cruz é o sinal do Reino? Eis outra prova: Cristo não deixou a sua cruz na Terra, ergueu-a e levou-a com Ele para o Céu. Sabemo-lo porque Ele a terá junto de Si quando voltar pleno de glória. Para perceberes quanto esta cruz é digna de veneração, repara como Ele a tomou como um título de glória […]. Quando o Filho do Homem vier, «o sol escurecerá e a lua perderá o brilho». Reinará então uma claridade tão viva que até os astros mais brilhantes se eclipsarão. «As estrelas cairão do céu. Aparecerá então no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,29s). Vês bem a força do sinal da cruz? […] Quando um rei entra numa cidade, os soldados pegam nos estandartes, içam-nos aos ombros e marcham à sua frente para anunciar a chegada régia. De igual modo, legiões de anjos precederão a Cristo, quando Ele descer do Céu, trazendo aos ombros esse sinal anunciador da vinda do nosso Rei.”
Gostei
muito desta meditação! Tocou-me a sério!
Lembra-Te
de mim! Lembra-Te de nós!
Lembra-Te
Senhor, de todos, mais ainda daqueles pobres e infelizes que se não lembram de
Ti, pois não conseguem descobrir que estás de braços abertos para os receber,
Tu, que És Quem nos pode fazer felizes de verdade!
Senhor
Jesus, Rei de Paz e amor, de Perdão e Misericórdia, vem em nosso auxílio!
Ajuda-nos
Senhor!
HN
domingo, 20 de novembro de 2016
A MISERICÓRDIA CONTINUA!
Sim!
O Ano da Misericórdia tem hoje mesmo o seu fim, no Domingo de Nosso Senhor
Jesus Cristo Rei do Universo, 34ºDomingo o Tempo Comum e final do Ano Litúrgico
C.
As
Leituras da Eucaristia, profundíssimas, estão todas voltadas para a
Misericórdia do Senhor.
Cristo
é um Rei sem trono, porque o Seu Reino é de Amor e Misericórdia!
Cristo
Rei apresenta-Se-nos com uma Cruz sobre o Coração e de braços abertos como que a
dizer-nos que no Seu Coração há espaço para toda a gente, que todos temos
espaço no Seu enorme e dulcíssimo Coração.
Vamos
implantando o Reino de Deus na terra quando somos presentes às pessoas
prestando-lhes os serviços que necessitem, quando compreendemos, escutamos, partilhamos,
aceitamos, somos solidários, promovemos a união, a Paz e o Amor.
O
Ano da Misericórdia continua. Tem que continuar na nossa vida, pois temos que
ter bem presentes as aprendizagens adquiridas para que as púnhamos em prática
em todos os momentos das nossas vidas.
O
“sede misericordiosos como o Vosso Pai é
Misericordioso”, se aceite e cumprido o melhor que pudermos e
soubermos, fará toda a diferença!
O
mundo necessita de Misericórdia! Todos necessitamos da Misericórdia de Deus e
de sermos Misericordiosos com os irmãos bem ao jeito de Jesus!
Que
Deus nos ajude e Nossa Senhora Mãe de Misericórdia nos proteja!
HN
sábado, 19 de novembro de 2016
MISERICÓRDIA E PAZ
Poderá
não parecer, mas Misericórdia e Paz andam associadas!
Um
maravilhoso texto a falar de paz!
Do
Santo Paulo VI, 4 de Outubro de 1965
“«Se ao menos hoje
conhecesses o que te pode dar a paz! »
Nunca mais a guerra,
nunca mais a guerra! É a paz, a paz, que deve guiar o destino dos povos e de
toda a humanidade! [...]
A paz, vós o sabeis, não se constrói apenas por meio da política e do equilíbrio de forças e de interesses. Ela constrói-se com o espírito, as ideias, as obras da paz. Vós trabalhais nesta grande obra.
Mas vós não estais ainda senão no princípio do vosso trabalho. Chegará o mundo a mudar a mentalidade particularista e belicosa que urdiu até agora uma tão grande parte da sua história? É difícil prevê-lo; mas é fácil afirmar que é preciso pôr-se resolutamente a caminho em direção à nova história, uma história pacífica, que será verdadeira e plenamente humana.»
A paz, vós o sabeis, não se constrói apenas por meio da política e do equilíbrio de forças e de interesses. Ela constrói-se com o espírito, as ideias, as obras da paz. Vós trabalhais nesta grande obra.
Mas vós não estais ainda senão no princípio do vosso trabalho. Chegará o mundo a mudar a mentalidade particularista e belicosa que urdiu até agora uma tão grande parte da sua história? É difícil prevê-lo; mas é fácil afirmar que é preciso pôr-se resolutamente a caminho em direção à nova história, uma história pacífica, que será verdadeira e plenamente humana.»
Fala-se
muito de Paz, mas como diz o velho ditado, ‘palavras leva-as o
vento.’ Precisamos de obras. Precisamos de atitudes
pacíficas, que promovam a Paz.
Mas,
a Paz só se consegue se vivermos em Paz, connosco mesmos, com Deus e com quem
nos rodeia.
Sem
Deus não pode haver Paz! Com Deus connosco e determinados a seguir as Suas
rotas, viveremos realmente em Paz, ainda que tudo pareça desabar!
Um
sábado maravilhoso, o último deste Ano Extraordinário de Misericórdia, ano que
tanto no enriqueceu e incentivou a sermos, de facto, misericordiosos ao jeito
do Pai.
Sem
misericórdia nunca poderá haver Paz.
Que
Deus nos ajude!
HN
terça-feira, 15 de novembro de 2016
«O REINO DE DEUS ESTÁ EM NÓS»
Acerca do Evangelho de Domingo, de S. Lucas 21,
5-19, que nos fala da vinda de Cristo, diz-nos Santo Ambrósio:
“«Não ficará pedra sobre
pedra: tudo será destruído». Estas palavras diziam respeito ao Templo edificado
por Salomão [...], uma vez que tudo o que é construído pelas nossas mãos
sucumbe ao desgaste ou à deterioração e está sujeito a ser derrubado pela
violência ou destruído pelo fogo. [...] Mas dentro de nós também existe um
templo que se desmorona se a fé faltar, em particular se em nome de Cristo procurarmos
em vão apoderar-nos de certezas interiores, e talvez seja esta interpretação a
mais útil para nós. Com efeito, de que servirá saber o dia do Juízo? De que me
servirá, tendo consciência de todos os meus pecados, saber que o Senhor virá um
dia, se Ele não vier à minha alma, não crescer no meu espírito, se Cristo não
vier a mim, se Cristo não falar em mim? É a mim que Cristo deve vir, e é em mim
que deve realizar-se a sua vinda.
Ora, a segunda vinda de Cristo terá lugar no nadir do mundo, quando pudermos dizer que «o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo» (Gal 6, 14). [...] Para quem lhe morreu o mundo, Cristo é eterno; para esse, o Templo é espiritual, a Lei espiritual, a própria Páscoa espiritual. [...] Então, para esse, realiza-se a presença da sabedoria, a presença da virtude e da justiça, a presença da redenção, porque Cristo na verdade morreu uma só vez pelos pecados de todos a fim de resgatar todos os dias os pecados de todos.”
Ora, a segunda vinda de Cristo terá lugar no nadir do mundo, quando pudermos dizer que «o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo» (Gal 6, 14). [...] Para quem lhe morreu o mundo, Cristo é eterno; para esse, o Templo é espiritual, a Lei espiritual, a própria Páscoa espiritual. [...] Então, para esse, realiza-se a presença da sabedoria, a presença da virtude e da justiça, a presença da redenção, porque Cristo na verdade morreu uma só vez pelos pecados de todos a fim de resgatar todos os dias os pecados de todos.”
É
necessário darmos atenção a estas explicações, pois são muito pertinentes!
Cada
vez se me tornam mais pertinentes!
Na
caminhada da vida a aprendizagem é contínua, e quando temos a ventura de
começar a viver ao jeito de Jesus Cristo e nos surgem explicações destas que
nos alertam para o Reino de Deus que está em nós... tocam-nos até ao mais fundo
da alma... ajudam-nos a sentir verdadeiros momentos de céu!
Que
Deus seja louvado!
HN
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
«O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS» (Lc 17,20-25)
O comentário a esta Leitura Evangélica, Lc 17, 20-25, foi retirada de Isaac, o Sírio,
que viveu no século XVII e diz assim:
“Os demónios temem-no,
mas Deus e os anjos desejam o homem que com fervor, dia e noite, procura a Deus
no seu coração, e que afasta para longe de si as ofensas do inimigo. O lugar
espiritual de um homem com esta pureza de alma está no interior de si mesmo: o
sol que brilha nele é a luz da Santíssima Trindade; o ar que os seus
pensamentos respiram é o Espírito Santo consolador; e os santos anjos estão com
ele. A sua vida, a sua alegria, o seu júbilo, são Cristo, luz da luz do Pai.
Este homem rejubila a todas as horas de contemplação da sua alma, e
maravilha-se com a beleza que nela vê, cem vezes mais luminosa que o esplendor
do céu.
Esta é Jerusalém. É o Reino de Deus que está em nós, segundo a palavra do Senhor. Esse país é a nuvem da glória de Deus, onde apenas os corações puros entrarão, para contemplar a face de seu Mestre (Mt 5,8), e o entendimento que têm do Senhor será iluminado pelos raios da sua luz.”
Esta é Jerusalém. É o Reino de Deus que está em nós, segundo a palavra do Senhor. Esse país é a nuvem da glória de Deus, onde apenas os corações puros entrarão, para contemplar a face de seu Mestre (Mt 5,8), e o entendimento que têm do Senhor será iluminado pelos raios da sua luz.”
Pensei
seriamente neste texto/meditação, e decidi partilhar.
Não
sei que sentimentos irá provocar.
Talvez,
numa primeira leitura não se consiga ir bem ao fundo da sua maravilhosa
profundidade... mas com um pouco de insistência verificaremos que nos diz
muito, e que, de facto, com a ajuda do Espírito Santo de Deus e imbuídos da Sua
imensa Paz conseguimos ver-nos um pouquinho nessa Jerusalém celeste que nos
descreve Jesus!
Não
tenho mais palavras! Neste momento apetece-me dizer como os Apóstolos no Monte
Tabor! ‘Senhor, façamos aqui três tendas...’
Que
Deus seja louvado!
HN
domingo, 13 de novembro de 2016
OS CRISTÃOS DEVEM SER “SAL E LUZ”
O desânimo de pessoas
que se dedicam a trabalhar na expansão do Reino de Deus faz com que, por vezes,
digam expressões como esta: «Para quê pensar em grandes massas, se já o Senhor
dizia que nós temos de ser “sal da terra e luz do mundo”.
Ora, ainda que
pequena, a luz nunca passa despercebida
na escuridão; e quem percebe algo de cozinha sabe que pouco sal dá para
temperar.
Sim! Estas serão
razões a considerar.
Mas… perante o número
gigantesco de seres humanos que vivem no mundo, os cristãos, mesmo que aumentem
em quantidade, serão sempre poucos, o tal “sal e luz” de que Jesus falou e
ainda hoje nos fala através da Sua Igreja.
Mas, há “cristãos”
que, antes de serem sal e luz para toda a gente que não conhece nem vive
segundo Jesus mais, terão de ser “sal e luz” para outros cristãos que o são
apenas de nome e pouco mais… ou mais nada mesmo.
Ate porque… se o cristão
é o filho de Deus pelo Baptismo e por ter nascido integrado no mundo dentro
onde se fala e vive da Igreja Católica, só por esse facto será muito mais
culpado do que qualquer outro homem ou mulher, se não seguir a orientação que
Cristo nos trouxe, porque nasceu e cresceu no meio da orientação de Cristo, da
orientação cristã.
Então, antes de mais,
terá que haver a conversão dos próprios cristãos ao verdadeiro cristianismo que
Cristo pregou e viveu, exemplificou, pois, acreditemos ou não, por causa da incredulidade
e incoerência de muitos que são cristãos pelo Baptismo mas vivem como se não
fossem cristãos é que a mensagem de salvação de Jesus Cristo não passa para
outros povos, para outras pessoas que, bem vistas as coisas, têm a salvação
assegurada nos planos de Deus como diz Jesus: “Virão muitos do Oriente e do
Ocidente (os que nunca ouviram falar de Deus) e sentar-se-ão à Mesa do Reino,
enquanto vós (cristãos baptizados) ficareis de fora” (porque tudo vos foi dito
e nada ouvistes, tivestes tudo à vossa disposição, e não aproveitastes nada).
Que o Divino Espírito
Santo nos ajude a viver bem ao jeito de Jesus, como a todos convém, para a
harmonia, paz, fraternidade e amor entre todos os povos, para que haja mais
felicidade e bem-estar!
HN
sábado, 12 de novembro de 2016
SOMOS... OS VERDADEIROS TEMPLOS DE DEUS!
Aquando
dos aniversários de Igrejas, Catedrais, Basílicas e outros Templos importantes
celebram-se festivamente, com as leituras apropriadas ao valor do imóvel na
vida das pessoas como Templo de Deus ou Casa de Deus que urge respeitar e
visitar como lugar de oração e encontro.
Não
sei o nome do autor, pois não o fixei, mas na dedicação da Basílica de São João
de Latrão o Evangelho Quotidiano trazia esta meditação:
“Hoje, meus irmãos,
celebramos uma grande festa; é a festa da casa do Senhor, do templo de Deus, da
cidade do Rei eterno, da Esposa de Cristo. [...] Perguntemo-nos, pois, o que é
a casa de Deus, o seu templo, a sua cidade, a sua Esposa. Digo-o com temor e
respeito: somos nós. Sim, nós somos tudo isso, mas no coração de Deus. Somo-lo
pela sua graça e não pelos nossos méritos. [...] A humilde confissão das nossas
penas provoca a sua compaixão. Esta confissão dispõe Deus a vir em socorro da
nossa fome como um pai de família e a fazer-nos encontrar junto dele pão em
abundância. Somos, portanto, a sua casa, onde nunca falta o alimento da vida.
[...]
«Sede santos», está escrito, «porque Eu, o vosso Senhor, sou santo» (Lv 11,44). E o apóstolo Paulo diz-nos: «Não sabeis que os vossos corpos são o templo do Espírito Santo e que o Espírito Santo tem em vós a sua morada?» Mas bastará a própria santidade? Segundo o apóstolo, é necessário também a paz: «Procurai viver em paz com toda a gente e também a santidade, sem a qual ninguém verá a Deus» (Heb 12,14). É esta paz que nos faz viver juntos, unidos como irmãos, é ela que constrói para o nosso Rei uma cidade toda nova chamada Jerusalém, que quer dizer: visão da paz. [...]
Por fim, é o próprio Deus quem nos diz: «Desposei-te na fé, desposei-te no julgamento e na justiça [a dele, não a nossa], desposei-te na ternura e na misericórdia» (Os 2,22.21). Não é verdade que Ele Se comportou como um esposo? Que vos amou como um esposo, com o ciúme dum esposo? Então, como poderíeis não vos considerar sua esposa? Assim, meus irmãos, uma vez que temos a prova de que somos a casa do Pai de família por causa da abundância dos bens que recebemos, o templo de Deus por causa da nossa santificação, a cidade do grande Rei por causa da nossa comunhão de vida, a esposa do Esposo imortal por causa do amor, parece-me que posso afirmar sem receio: esta festa é a nossa festa!”
«Sede santos», está escrito, «porque Eu, o vosso Senhor, sou santo» (Lv 11,44). E o apóstolo Paulo diz-nos: «Não sabeis que os vossos corpos são o templo do Espírito Santo e que o Espírito Santo tem em vós a sua morada?» Mas bastará a própria santidade? Segundo o apóstolo, é necessário também a paz: «Procurai viver em paz com toda a gente e também a santidade, sem a qual ninguém verá a Deus» (Heb 12,14). É esta paz que nos faz viver juntos, unidos como irmãos, é ela que constrói para o nosso Rei uma cidade toda nova chamada Jerusalém, que quer dizer: visão da paz. [...]
Por fim, é o próprio Deus quem nos diz: «Desposei-te na fé, desposei-te no julgamento e na justiça [a dele, não a nossa], desposei-te na ternura e na misericórdia» (Os 2,22.21). Não é verdade que Ele Se comportou como um esposo? Que vos amou como um esposo, com o ciúme dum esposo? Então, como poderíeis não vos considerar sua esposa? Assim, meus irmãos, uma vez que temos a prova de que somos a casa do Pai de família por causa da abundância dos bens que recebemos, o templo de Deus por causa da nossa santificação, a cidade do grande Rei por causa da nossa comunhão de vida, a esposa do Esposo imortal por causa do amor, parece-me que posso afirmar sem receio: esta festa é a nossa festa!”
Que
grandeza a nossa! Que grandeza Deus nos dá, vivendo em nós, fazendo de nós a
Sua morada!
Como
agradecemos ao Senhor tanta dedicação, amor e carinho?
Como
procuramos viver para correspondermos a tudo quanto o Senhor nos vai dando a
cada instante?
É
caso para pensar muito! Que o Espírito Santo nos ajude!
HN
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
DEUS E O HOMEM
A vontade de Deus é a felicidade de
todo o homem;
Muitos homens perdem essa felicidade
por trilharem, livremente, caminhos contrários aos que Deus traçou para eles,
os chamados caminhos da perdição, o que se chama de pecado; outros homens,
sentem-se felizes por se julgarem nos caminhos de Deus.
Ora, para que os homens possam trilhar
as sendas que levam a Deus, Ele, Deus, os prenderá nas amarras do seu Amor,
porque, por si só, o homem nada faz, porque nada pode fazer.
Esta verdade incontestável atribui a
todos os cristãos uma responsabilidade infinita na obra redentora do mundo,
pois o homem, sabendo-se de todo impotente, e reconhecendo a sua força e o seu
amor como dádiva gratuita de Deus, deveria, nesta linha de pensamento,
entregar-se à conquista incansável de outras almas (homens e mulheres) para o
mesmo amor que o atraiu tão docemente, oferecendo gratuitamente todo o seu ser
(corpo, alma e coração), para que o Espírito de Deus possa fazer o resto.
Nenhum homem que ame verdadeiramente a
Deus pode viver em paz tranquila, enquanto houver homens distantes dos caminhos
do amor que são os caminhos de Deus.
Que São Martinho peça ao Senhor por
nós!
HN
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
O DECORRER DOS DIAS
Os
dias passam a correr enquanto a vida se vai desenrolando no decorrer dos dias,
surpreendendo-nos a cada passo das mais diversas formas, umas bonitas de se ver
outras difíceis de se sentir!
E
é com tudo isto que se aprende a crescer, a amar incondicionalmente e a sorrir alegremente
ainda que a vida doa... porque o esforço que a vida exige dói mesmo.
É
que o esforço da aprendizagem é sempre amargo se o olharmos em si mesmo e não
com a esperança dos melhores dias que o mesmo esforço nos vai preparando sem
darmos por isso.
O
esforçado é o contrário do preguiçoso, e lá diz o velho ditado que ‘a
preguiça nunca manteve bons criados’bons serviçais, bons
estudantes, bons artistas, bons trabalhadores...
Que
sejamos esforçados em todos os minutos de todos os dias, aperfeiçoando todas as
coisas que fizermos, sendo dedicados e delicados com toda a gente.
A
beleza exige esforço, e o maior esforço que temos de fazer é o lidar como
convém connosco mesmos para conseguirmos acabar com os nossos defeitos e
desenvolver as nossas qualidades ou dons tão necessários para a felicidade de
todos!
Não
podemos esquecer que o sermos sociais nos exige partilha de todos os saberes
para o enriquecimento ou desenvolvimento mútuo sem o qual o mundo nunca poderá
avançar, melhorar!
Que
a nossa força de vontade não nos falte porque Deus está sempre pronto a ajudar-nos...
no decorrer de todos os dias!
Que
sempre seja louvado!
HN
domingo, 6 de novembro de 2016
MULTIDÕES!
Não
fomos criados para viver sós, mas em grupo! Por isso o natural é nascermos e
crescermos numa família, a base da sociedade que é formada por muitas famílias.
E
o interessante é que, em todas as localidade por onde passamos vemos atitudes
lindas... e reparamos que de uma localidade para outra, existe uma diferença abismal
na forma como as pessoas vivem e convivem.
E
o comportamento da Comunicação Social fica a martelar na mente que nos
questiona como é possível não encontrar nada de bom para noticiar no meio de
tanta maravilha que se vê e ouve por aí-... não dá para entender!
A
resposta a esta questão é que a prática do bem não faz barulho! O bem é
silencioso!
Mas
enquanto não mostrarmos o bem às multidões, o mal continuará a alastrar nos
pequenos grupos que foram as multidões, não há dúvidas!
É
óptimo que prestemos atenção ao que se passar à nossa volta de modo a fazer tudo
o que pudermos para mostrar os bons comportamentos e as qualidades das pessoas, pois só assim o bem
começará a vencer o mal como todos desejamos.
Que
São Nuno de Santa Maria, que hoje se celebra, nos proteja!
Boa
semana!
HN
sábado, 5 de novembro de 2016
NÓS... SOMOS NATUREZA!
E... num
instante... sentimo-nos inebriados com o Outono a atapetar-nos o espaço onde os
pés pisam a maciez amarelada das folhas que o vento ali poisou, carinhosamente,
para nós!
A Natureza...
é de uma beleza estonteante!
Pois é!
Maravilhamo-nos com tantas doçuras que vemos na Natureza... mas quase sempre nos
esquecemos de que nós também somos parte integrante da Natureza!
E ao
sermos parte integrante da Natureza... também somos muito belos! Se não aos
olhos dos homens... aos olhos de Deus Pai somos de certeza! Cada qual com sua
natureza diferente, com as suas dificuldades e dons específicos, com a sua
maneira de ser e estar diferentes de todas as outras pessoas!
E é
com todas essas pessoas muito belas e importantemente diferentes entre si que a
Humanidade é constituída!
Agora
teremos que nos questionar: ‘Se somos
capazes de ver tantas maravilhas na Natureza que nos circunda... por que será
que nos seres humanos encontramos sempre tantos defeitos???’
Serão
as outras pessoas que têm esses defeitos todos... ou seremos nós próprios que
os temos e em vez de os vermos em nós para os corrigir vamos encontrá-los nos
outros para os criticar?
É que
criticar os outros, destrutivamente, não os leva a nada, pois as únicas pessoas
que devemos criticar é a nós mesmos, e ainda assim, construtivamente, pois de
contrário acabamos por desanimar e não chegamos a lado nenhum!
Não conseguimos
crescer como a todos convém!
Um bom
fim-de-semana, cheio de belezas surpreendentes e muito crescimento!
HN
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
RESSURREIÇÃO...
Ao
chegar o Novembro, falando-me de Santos, e
de Defuntos, o que de qualquer forma me agudiza a saudade dos meus mais
próximos que se encontram já na ‘Terra’da
Luz e da Verdade... apetece-me pensar em ‘ressurreição’.
Apetece-me sonhar que esses meus tão queridos se encontram ‘ressuscitados’
na face maravilhosa e misericordiosa de Deus numa felicidade sem limites tal
como Jesus nos prometeu!
Mas...
porque... surgidos como matéria bruta que tem que ser trabalhada e na certeza
de que nascemos para a felicidade, temos que lutar por ela! Temos que fazer
tudo para sermos felizes!
Não
procurando grandeza, riqueza, fama ou dinheiro, mas olhando-nos tal qual somos,
exterior e mais ainda interiormente, de modo a conhecer-nos o melhor possível
para aprimorar os nossos comportamentos do dia a dia integrando na vida o
exemplo e palavras de Jesus de modo a fazer tudo para sermos com todos os
nossos irmãos, bons ou menos bons, caritativos, amorosos e misericordiosos como
Deus Pai é connosco!
Claro
que, quando dizemos ‘como Deus é connosco’
não estamos a pensar-nos como Deus que nos ama mais do que nós próprios nos
amamos e nos conhece melhor do que nós próprios nos conhecemos, mas a sonhar
sermos o mais parecidos com Jesus, que é‘a cara chapada do Pai’.
E
viver ao jeito de Jesus é deixar para trás uma vida de ódio, inimizade,
desavença, má língua, preguiça, egoísmo, avareza... e entrar numa vida de amizade,
compreensão, solidariedade, graça, amor, felicidade...
E
é esta vida de ressurreição que temos de levar por diante, unidos a Jesus, e como
membros do Seu Corpo Místico, unidos a todas as pessoas que amam, porque quem
ama vive em Deus porque o amor só pode vir de Deus/Amor.
E
não há ninguém que não ame a sério sem esperar nada em troca, nem que seja um
pouquinho só.
E
muitas vezes são essas pequenas migalhas de amor, reconhecidas com carinho, que
acabam por levar a pessoa a descobrir o Deus que a habita e a pode levar a amar
muito mais e, consequentemente, a ser muito mais feliz, diferente, ressuscitada!
Que
bom seria se nos amássemos de verdade e soubéssemos aceitar e agradecer as
pequenas centelhas de amor que nos envolvem a vida, vindas de tanta gente que
nem sequer conhecemos!
A
vida é bela! O Amor é belo! A alegria é bela!
Vivamos
na beleza! Vivamos em permanente ‘ressurreição’!
HN
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