A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
terça-feira, 29 de novembro de 2016
DEVO FICAR NA TUA CASA... NA TUA FAMÍLIA!
Devo
ficar na tua casa... no teu coração... na tua Família!
Pois
é! Jesus quer estar em todo o lado onde o Homem estiver! Veio para junto do
Homem, Homem entre os homens, para ensinar com palavras e gestos que a única
coisa que quer para o Homem/Humanidade é que seja muito feliz!
Jesus
nasceu numa Família!
O
Natal... é a Festa da Família!
A
Família é o suporte da sociedade!
Então...
como deverão nascer e ser as famílias?
Vejamos
o que nos disse São João Paulo II, na Audiência Geral do dia 1 de Fevereiro de
1982:
“«Porque nasceram da
ressurreição, são filhos de Deus.»
Enquanto sacramento
nascido do mistério da redenção e, em certo sentido, renascido do amor nupcial
de Cristo e da Igreja (cf Ef 5,22-23), o matrimónio é uma expressão eficaz do
poder salvífico de Deus, que realiza o seu eterno desígnio mesmo após o pecado
e apesar da concupiscência oculta no coração de cada ser humano, homem e
mulher. [...] Como sacramento da Igreja, o matrimónio é indissolúvel por
natureza. Como sacramento da Igreja, é também palavra do Espírito, que exorta o
homem e a mulher a modelarem toda a sua vida em comum aurindo a sua força do
mistério da «redenção do corpo». [...] A redenção do corpo significa [...] esta
esperança que, na dimensão do matrimónio, pode ser definida como esperança do
quotidiano, esperança do temporal [...].
A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
A dignidade dos esposos [...] exprime-se na profunda consciência da santidade da vida à qual ambos dão origem, participando - como fundadores duma família - nas forças do mistério da criação. À luz desta esperança, que está ligada ao mistério da redenção do corpo, esta vida humana nova, o filho concebido e nascido da união conjugal de seu pai e de sua mãe, abre-se às «primícias do Espírito» «para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus». E se toda a criação, até ao dia de hoje, geme com as dores do parto, uma esperança particular acompanha a mulher nas dores do parto: a esperança da «revelação dos filhos de Deus» (Rom 8,19-23), esperança da qual todo o recém-nascido, ao vir ao mundo, transporta em si mesmo uma centelha. [...] É a isso que se referem as palavras de Cristo, quando fala da ressurreição dos corpos [...]: «porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus».”
Não
me recordo em que contexto apareceu esta meditação no Evangelho Quotidiano, mas
numa época de preparação para o Natal, a Festa da Família por excelência, vem
mesmo a propósito.
Temos
que acabar de uma vez com a ideia de conseguir muita felicidade ao casar com
este ou com esta, porque a felicidade do casamento não se tira do outro ou
outra, dá-se ao outro ou outra!
E
é nesse dar felicidade ao outro ou outra que conseguimos a nossa felicidade.
Na
medida em que fizermos o/a outro/a feliz somos felizes também!
Não
tenhamos ilusões! Seja no Matrimónio/Casamento Católico ou em qualquer outro
tipo de união, ou o cônjuge pensa ser feliz dando felicidade ao outro ou a
união nunca poderá ter consistência!
Deus
ama-nos e quer-nos felizes em qualquer situação de união em que nos encontremos,
mas nós temos que lutar por essa felicidade.
Deus
não nos pode fazer o que nos compete a nós que é esforçar-nos por ser felizes
dando felicidade ao outro e ambos olhando desveladamente pelos filhos.
Foi
isso que Jesus fez e continua a fazer connosco,
dizendo-nos
incessantemente: ‘Devo ficar na tua casa... no teu coração... na
tua Família!’
Jesus
deve ficar na nossa casa, onde constituímos a nossa família que abrange toda a
nossa vida a partir do coração, da coragem, da força de vontade, do Amor
sincero e verdadeiro que não espera nada em troca do que dá mas que se satisfaz
com tudo quanto oferece!
Continuação
de uma boa semana!
HN
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