terça-feira, 28 de novembro de 2017

BELÍSSIMO!...

Não sei começar! Talvez… pelo que me encheu o coração por demais.
Vamos ver! É de São Paciano de Barcelona, de um sermão sobre o Baptismo:
 «»
Viver é Cristo
Assim, irmãos caríssimos, nunca mais morreremos. Ainda que este nosso corpo se dissolva, viveremos em Cristo, como Ele próprio diz: «Aquele que acredita em Mim, ainda que morra, viverá» (Jo 11,25). Temos a certeza, fundada no testemunho do Senhor, de que Abraão, Isaac e Jacob e todos os santos de Deus estão vivos. É o próprio Senhor que diz a respeito deles: «para Ele todos estão vivos, porque [Deus ] não é um Deus de mortos, mas de vivos»; e, falando de si próprio, o próprio Apóstolo afirma: «para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. [...] Tenho o desejo de partir e estar com Cristo» (Fil 1,21-23). [...]
É esta a nossa fé, irmãos caríssimos. De resto, «se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19). A nossa vida terrena, como vós mesmos podeis observar, é semelhante à dos animais, das feras e das aves. O que é próprio do homem, o que Cristo nos deu pelo seu Espírito, é a vida eterna, desde que deixemos de pecar. Porque, assim como a morte vem por causa do pecado, assim nos livramos dela por meio da santidade; portanto, a vida perde-se com o pecado e salva-se com a santidade. «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6,23).
«»
Se dúvidas houver… esta pequenina meditação pode desfazê-las… a partir das Palavras de Jesus Palavra de Deus!
Então… mas o que é a vida?
Sinceramente… não sei! A vida é assim como uma aventura iniciada no ventre materno… e continuada neste mundo lindo… sem sabermos ao certo quando irá continuar numa  outra etapa a que chamamos eternidade.
Então… e a morte… o que é a morte?
Como posso saber o que é a morte… se chamamos de morte à entrada naquela etapa que Jesus diz ser a verdadeira vida? E choramos, lamentamos, ficamos desfeitos com a partida dos nossos queridos?
O melhor é partir para uma outra questão referente ao pecado! O que é o pecado… se o salário do pecado é a morte?
O pecado… é a coisa mais horrível que nos pode acontecer… e não a tal morte que nos leva deste mundo!…
A coisa mais horrenda que nos pode acontecer é a morte com que o pecado nos mata… donde se conclui que o pecado é, de facto uma coisa horrível!...
O que chamamos de pecado é sempre des(amor), ou seja não amor, uma negação do amor, uma negação de Deus porque Deus é AMOR!
Meu Deus! Tanta coisa dita… e tudo por dizer!
Que sempre sejas louvado!

HN

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

DAR… OU DAR-SE!

Sim! Dar ou dar-se, tudo é dádiva, entrega de algo a alguém. Mas, com uma grande diferença. Quando damos, é algo que está fora de nós, material; quando nos damos, tem a ver com algo que faz parte de nós, imaterial. Podemos não ter dinheiro ou outros bens ao jeito de nos podermos desfazer deles por nos fazerem falta… mas… carinho, dedicação, ternura, atenção, experiência, oração, amor… se forem parte integrante de nós… estarão sempre prontos a ser partilhados, em abundância.
E assim, evidenciaremos um velho ditado: ‘ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar’.
Por muitos haveres materiais que tenhamos poderá haver algo que possamos desejar ainda… mas por muito pouco imaterial que possuamos sempre teremos um pouquinho à disposição de partilhar, e quanto mais partilharmos, mais nos será dado.
Para chegarmos, realmente, a sentir esta conclusão presente na vida de todos os dias, precisamos de muito treino, de muitos avanços e recuos, de muitas tempestades e bonanças, de muita, muita oração e meditação.
Achei deveras importante o comentário retirado de São João Crisóstomo pela equipa do Evangelho Quotidiano referente à passagem evangélica do dia de hoje, Lc 21, 1-4, a viúva que,  ofertando uma moeda, deu todo o que tinha:
 «»
«Na sua penúria, ofereceu tudo o que possuía para viver».
Dou-te a conhecer os cinco caminhos da conversão: o primeiro é o arrependimento pelos nossos pecados; depois, o perdão concedido às ofensas do próximo; o terceiro consiste na oração; o quarto, na esmola; o quinto, na humildade. Não fiques, pois, inativo, mas toma cada dia todos estes caminhos. São caminhos fáceis e não podes apresentar como pretexto a tua miséria.
Pois, mesmo que vivas na maior pobreza, podes abandonar a cólera, praticar a humildade, rezar assiduamente e arrepender-te dos teus pecados [...]. Uma vez que estejas no caminho da conversão, dá o que possuis. Nem a pobreza nos impede de cumprir este mandamento: vemo-lo na viúva que deu as duas moedas que tinha.
Esta é a maneira de curarmos as nossas feridas: apliquemos, pois, estes remédios. Tendo retomado a saúde da alma, aproximar-nos-emos da mesa santa e, com muita glória, iremos ao encontro do Rei da glória, Cristo. Ganhemos os bens eternos pela graça, a misericórdia e a bondade de Jesus Cristo Nosso Senhor.
«»
São deveras maravilhosos estes caminhos que não necessitam de dinheiro, terras, estudos, grandezas nem belezas que se vejam com os olhos e se palpem com as mãos, mas nos ajudam a ser muito ricos, daquela riqueza que quanto mais a partilharmos maior se tornará sem acabar nunca mais.
Dar é muito gratificante… mas dar-se… é o melhor que pudemos fazer na vida.
Boa semana, dando-nos, bem ao jeito de nosso Senhor Jesus Cristo Rei de Amor e Misericórdia!

HN

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

QUE É, DE FACTO, A JERUSALÉM DE JESUS?

QUE É, DE FACTO, A JERUSALÉM DE JESUS?
Orígenes diz, acerca do Evangelho de Lc 19, 41-44:
«»
«Ao ver a cidade, [Jesus] chorou sobre ela»
Quando se aproximou de Jerusalém e a viu, o nosso Senhor e Salvador chorou sobre ela: «Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos. Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras» [...]. Alguém poderá dizer: «O sentido destas palavras é claro; com efeito, elas realizaram-se a propósito de Jerusalém: o exército romano cercou-a e devastou-a até à exterminação e virá o tempo em que dela não restará pedra sobre pedra.»
Não o nego, Jerusalém foi destruída por causa da sua cegueira, mas pergunto: aquele choro não diria respeito à nossa própria Jerusalém? Porque nós somos a Jerusalém sobre a qual Jesus chorou, nós que estamos convencidos de ter um olhar tão penetrante. Se, depois de ter sido instruído nos mistérios da verdade, depois de ter recebido a palavra do Evangelho e o ensinamento da Igreja [...], um de nós peca, esse provocará lamentações e choros; e não se chora sobre um pagão, mas sobre aquele que, depois de ter feito parte de Jerusalém, dela saíu.      
Sobre a nossa Jerusalém derramam-se lágrimas porque, em razão dos seus pecados, os inimigos vão rodeá-la, quer dizer, as forças adversas, os espíritos maus elevarão à sua volta uma barricada, sitiá-la-ão e «não deixarão [...] pedra sobre pedra». [...]. Eis pois a Jerusalém sobre a qual se derramam lágrimas.
«»
Tanta verdade junta, Senhor!
Claro que quando Jesus chorou sobre Jerusalém… não tinha nada a ver com a cidade mas com as pessoas que nela habitavam.
Que nós… cada um ou uma de nós… é a Jerusalém de Jesus, por quem Jesus chorou e continua a chorar, é um facto.
Então… para que chore um pouco menos… tenhamos a coragem de estar mais atentos ao que nos vai dizendo no decorrer dos segundos… de modo a ouvir e interiorizar de tal forma a Sua Palavra que a nossa vida passe a ser cada vez mais Palavra de Deus… pois com avanços e recuos quedas e ressurgimentos, mas vivida o mais possível de acordo com a Sua vontade.
Que Deus seja louvado!
Bom fim de semana!

HN

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SERVOS INÚTEIS!...

Isto de dizer que somos ‘servos inúteis’ dá muito que pensar. Até porque, neste contexto, o servo só é inútil depois de ter realizado a actividade que lhe foi apresentada.
Sim! É um facto! Depois de fazer o que devemos, nada mais nos será pedido e passaremos mesmo a ser servos inúteis!!
Inúteis… porque fizemos o que devíamos fazer!
Esta… é uma boa forma de nos mantermos humildes nas nossas actividades de todos os dias… é uma forma de não andarmos por aí a dizer o que fazemos ou deixamos de fazer.
A vida é da pessoa e de Deus, e é a Deus que deve prestar contas… da sua interioridade… da sua presença aos irmãos, da sua fraternidade e solidariedade com os demais.
Cada um deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance sem atropelos… mas fazer!
Palavras… leva-as o vento! Haja obras, atitudes! E essas atitudes falarão por nós!
Santa Teresa de Calcutá diz:
«»
«Somos inúteis servos»
Não vos inquieteis à procura da causa dos grandes problemas da humanidade; contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim, faço tudo o que posso; o resto não me compete.
Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos aproximarmos dele. Reparai no que Cristo fez durante a sua vida na terra: passou fazendo o bem (At 10,38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os três anos da sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças e de muitos outros. É exatamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho com as obras.
Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.
«»
Sem as nossas boas obras, sem dúvida, o mundo ficaria mais pobre de Amor!
Há momentos para tudo, momentos para nos preocuparmos por demais e por demais nos esforçarmos por ajudar… e um momento em que, verificando que nada mais podemos fazer, colocar tudo nas mãos de Deus e manter-nos unidos a Ele orando e pensando de forma positiva sobre o problema que ambos queremos ver resolvido.
Sós, nada poderemos! Mas com Deus… o caso mudará de figura, se o que Lhe pedirmos for, de facto, o melhor para a situação ou pessoa em causa.
Não podemos esquecer que Deus sabe muito bem o que é melhor para as pessoas, enquanto que nós, de facto, muitas vezes apenas pensamos que sabemos!
Que bom seria se, depois de fazermos a vontade do Senhor, pudéssemos afirmar:
‘Somos servos inúteis, pois fizemos o que devíamos fazer.’
A continuação de uma boa semana… fazendo!...

HN

terça-feira, 21 de novembro de 2017

PARA QUE FOMOS CRIADOS?

Fomos criados para amar, e temos como prémio viver no Amor.
A nossa caminhada nesta vida é preparar-nos para esta união com Deus, para viver para sempre com Ele, na eternidade.
É difícil porque temos de ultrapassar e vencer todos os desafios das nossas más tendências naturais e do mundo que nos rodeia e tantas vezes nos desvia do caminho que vamos traçando para nós.
O ponto e partida não é o que s outros querem que façamos, mas o que eu quero fazer, o que eu quero dar sem qualquer exigência, dever, obrigação.
O dever tem de nascer da consciência, do próprio ‘ser’ da pessoa que deve fazer tudo com prazer e liberdade.
Eu não posso deixar-me dominar por coisas exteriores a mim, mas íntimas, minhas, só minhas e de Deus, que cuidem de mim e de todos os eu comigo convivem, de longe ou de perto, de tudo o que Deus coloca e vai colocando na nossa vida.
Esta maneira de agir leva-nos a ir conectando a nossa vida com a verdadeira humildade ou conhecimento do que somos e podemos… sempre com Deus… evitando a hipocrisia mas sendo coerente, pondo as atitudes de acordo com as palavras.
Isto só é possível com uma grande dose de Amor.
Mais uma muito boa para todos nós:
«»

"ACENDER AO NOSSO REDOR A CENTELHA DO AMOR"
O amor deve queimar em nosso peito como​ chama que não se apaga.
De fato, onde há amor​, há calor humano que aquece os corações, alivia as dores, sara as feridas das separações e​ anula as distâncias.
Jesus comparou seu amor ao fogo: "Eu vim trazer fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse em chamas." (Lc 12,49)
Acendamos a centelha do amor em nosso coração para que se alastre ao nosso redor levando a todos entusiasmo e esperança.
De uma centelha nasce um incêndio, assim é o fogo do amor que dá vida nova e traz consigo a paz.
Amor se alimenta de amor. Quanto mais o doamos, mais temos para doar; ​
​quanto mais arde em nosso peito, mais abrasa os corações daqueles que estão ao nosso lado.
Abraços
Apolonio
«»
Uma maravilhosa meditação para acabar a minha reflexão
A continuação de uma boa semana, bem recheadinha de amor!

HN

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

DIA MUNDIAL DOS POBRES!

Foi celebrado ontem o primeiro DIA MUNDIAL DOS POBRES, instituído pelo Papa Francisco.
Tocou por demais!
Temos a tendência a pensar que os pobres são os que não têm comida, roupa ou habitação, mas não!
Na Mensagem para este dia, o Papa alerta-mos para um sem número de pobrezas muito maiores do que estas.
Salvo situações de catástrofes ou países difíceis na política ou zonas agrestes, quem não tem os bens de primeira necessidade com pouco se ajeita, vai lutando por eles, e como são necessidades visíveis, mais ou menos, surgirá alguém que ajude um pouquinho e a vida vai correndo. Mas quando o problema é do coração e mente, dinheiro a mais e desejos de mais dinheiro e bens, o que fazer?
Muitas vezes, nestas circunstâncias, a única coisa que está ao nosso alcance é rezar por essas pessoas.
Mas… no nosso metro quadrado, prestemos muita atenção ao que se passar, porque é aí que temos de exercer a nossa acção, a influência das nossas palavras, gestos, atitudes, presença, sei lá que mais, cada um ou uma verá o que poderá fazer.
Recordando do Evangelho de ontem a Parábola dos Talentos, cada um porá a render as qualidades e dons de que Deus o vai dotando, e como atleta do Reino de Deus…
 «»
"RECOMEÇAR SEM TITUBEAR"
Um atleta é capaz de treinar até à exaustão para chegar o mais perto possível do máximo resultado; uma criança repete inúmeras vezes uma palavra até chegar à pronúncia correta; o amor, para se tornar perfeito segue o mesmo princípio: recomeça sempre.
O amor verdadeiro não tem fim, tem recomeço e segue assim até alcançar a eternidade.
Recomeçar a fazer tudo com mais amor, recomeçar a partir das quedas e dos fracassos, recomeçar na fé e na confiança, recomeçar a viver, recomeçar sem titubear.
Não é vergonhoso recomeçar, é vergonhoso desistir e não alcançar a meta.
«»
Depois disto que nos diz o Apolonio… mais palavras para quê?
Uma boa semana para todos.

HN

sábado, 18 de novembro de 2017

UMA LOUCURA…

Uma loucura?…
Sim! Ler este texto… é uma loucura!
Loucura de AMOR!
É de São João Clímaco  (c. 575-c. 650), monge do Monte Sinai. 
Leiam-me isto:
«»
«A Escada Santa» 
Deus, único mestre de oração
A oração é, quanto à sua natureza, a conversa e a união da alma com Deus; quanto à sua eficácia, é a conservação do mundo e a sua reconciliação com Deus, um ponto elevado acima das tentações, uma muralha contra as tribulações, a extinção das guerras, a alegria futura, a atividade que não cessa, a fonte das graças, a dadora dos carismas, um progresso invisível, o alimento da alma, a iluminação do espírito, o machado que corta o desespero, a expulsão da tristeza, a redução da ira, o espelho do progresso, a manifestação da nossa medida, o teste ao estado da nossa alma, a revelação das coisas futuras, o anúncio seguro da glória.
Tem coragem e terás o próprio Deus como mestre de oração. É impossível aprender a ver por meio de palavras, porque ver é um efeito da natureza. Assim também é impossível aprender a beleza da oração através dos ensinamentos de outros. A oração só se aprende na oração e o seu mestre é Deus, que ensina ao homem a ciência [...], que concede o dom da oração àquele que ora, que abençoa os anos dos justos.
«»
De facto… a experiência diz-me que este texto meditativo é de todo verdadeiro!
Nunca me tinha surgido pela frente tanta verdade acerca da oração!
Tantas vezes, orando, ficamos sem jeito por não saber o que dizer, o que pedir, agradecer… sei lá!
Então… muito simplesmente… surge o “faça-se, Senhor, a Tua vontade!”
Mas… de imediato… ou em simultâneo… vem o “mas, Senhor, vai-me mostrando, qual é, realmente, a Tua vontade, e que eu a siga sempre, Senhor!”
Então… os problemas mundiais, estatais, de entidades, de famílias, instituições, pessoas, mais as conhecidas e amigas, é natural, qual flechas ardentes, como que saltam da cabeça ao coração onde Deus habita… e não sabendo nada de nada nem tendo a certeza de nada acreditamos em tudo porque Deus está connosco, reza connosco!
Nunca imaginei que a vida algum dia chegasse a ser tão bela!
Os talentos… falados no Evangelho deste domingo… são todas estas graças que ao longo da nossa vida Deus vai repartindo connosco, qual escultor cavando na rocha dura, até, se nos predispusermos a seguir o melhor que podermos as intuições que nos faz sentir, fazer de nós o que deseja que sejamos.
Obrigada, Senhor, por tanto teres feito em mim e comigo!
Que sempre seja louvado!
HN


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

QUEM PERDER A SUA VIDA… HÁ-DE SALVÁ-LA!


Estas palavras estão no final do Evangelho de hoje!
Isto de perder a vida… é mau de perceber.
Para mim foi mesmo muito, muito mau!
Agora… parece que já percebo… ou vou percebendo.
A vida é para aproveitar a cada segundo.
Quando se fala em perder a vida, referimo-nos a perder os nossos estranhos desejos que não nos levem ao amor para que fomos criados. Isso é que é perder a vida! Aquela parte má que nos  interioriza  e leva a maus procedimentos.
Lutar contra o mal que nos escraviza, ou seja, lutar por abandonar er o que nos pode parecer vida mas não nos leva à vida verdadeira,
é aproveitar a vida, vivendo bem ao jeito do que Deus nos pede e Jesus nos exemplificou, viver na fraternidade e paz focado no bem-estar comum, viver no Amor e para o Amor/Deus.
Ao olhar as leituras do Evangelho Quotidiano de hoje dei com o seguinte comentário retirado da Santa Faustina kowalska, que demonstra bem, perante a morte física que todos teremos num qualquer dia, o estado de alma de quem ‘despreza a vida’… essa tal forma de viver em des(amor) o que temos, a todo o custo, de evitar:
«»
«Quem perder a sua vida há de salvá-la»
Ó dia eterno, dia desejado,  
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.

Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.

Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em seu poder
Mergulhando inteira no seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.

Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.

Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.

Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o teu doce coração reclino a cabeça.
«»
Fiquei maravilhada com o texto todo… com tudo quanto nos vai dizendo… e com a alegria de viver, de facto, neste encanto!
Não tenho mais palavras!
QUEM PERDER A SUA VIDA… HÁ-DE SALVÁ-LA!

HN

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

AGRADECER… DAR GLÓRIA A DEUS!

O Evangelho de hoje, Lc 17, 11-19, fala na cura dos dez leprosos dos quais só um, estrangeiro, voltou para agradecer.
Belíssimo… com tantas aprendizagens para cada um de nós, tantas chamadas de atenção a sermos agradecidos a todas as maravilhas com que Deus nos vai acariciando.
Achei deveras delicioso o comentário do Evangelho Quotidiano extraído da chamada ‘Colectânea de Perugia’ a partir da vida de São Francisco de Assis:
«»
«Dar glória a Deus»
Dois anos antes da sua morte, o bem-aventurado Francisco estava já muito doente, sofrendo especialmente dos olhos. [...] Esteve mais de cinquenta dias sem poder suportar a luz do sol durante o dia, nem a claridade do lume durante a noite. Permanecia na obscuridade dentro de casa, na sua cela. [...] Certa noite, refletindo acerca das tribulações que sofria, teve pena de si mesmo e disse: «Senhor, socorre-me nas minhas enfermidades, para que eu tenha força para suportá-las com paciência!» E, de repente, ouviu em espírito uma voz: «Diz-me, irmão: se, como compensação dos teus sofrimentos e tribulações, te dessem um tesouro imenso e precioso, [...] não te alegrarias? [...] Compraz-te e vive na alegria, no meio das tuas enfermidades e tribulações: a partir de agora, vive em paz como se participasses já do meu Reino».
No dia seguinte, disse aos seus companheiros [...]: «Deus deu-me uma tal graça e bênção que, na sua misericórdia, Se dignou assegurar-me, a mim, seu indigno servo que ainda vivo aqui em baixo, que participarei do seu Reino. Assim, para sua glória, para minha consolação e edificação do próximo, quero compor um novo louvor ao Senhor pelas suas criaturas. Todos os dias estas atendem às nossas necessidades, sem elas não poderíamos viver, e por elas o género humano ofende muito o Criador. E todos os dias nós ignoramos tão grande bem, não louvando como deveríamos o Criador e dispensador de todos este dons». [...]
A esse louvor ao Senhor, que começa por: «Altíssimo, omnipotente e bom Senhor», chamou-lhe Cântico do irmão Sol. Com efeito, essa é a mais bela das criaturas, que podemos, mais que qualquer outra, comparar a Deus. E ele dizia: «Ao nascer do Sol, todo o homem deveria louvar a Deus por ter criado esse astro que durante o dia dá aos olhos a sua luz; à tardinha, quando cai a noite, todo o homem deveria louvar a Deus por esta outra criatura, o nosso irmão fogo, que, nas trevas, permite que os nossos olhos vejam claro. Somos todos como cegos, e é por estas duas criaturas que Deus nos dá a luz. Por isso, por estas criaturas e pelas outras que nos servem diariamente, devemos louvar muito particularmente o seu glorioso Criador».
Ele próprio o fazia de todo o coração, estivesse doente ou são, e incitava os outros a cantarem a glória do Senhor. Já doente, entoava muitas vezes este cântico e pedia aos seus companheiros que o prosseguissem; esquecia, deste modo, considerando a glória do Senhor, a violência das suas dores e dos seus males. Procedeu assim até ao dia da sua morte.
«»
O Cântico do irmão Sol… a partir de impossibilidade de poder desfrutar da luz!...
Quando Deus está na vida… tudo é beleza, mesmo as coisas mais difíceis!
Depois destas palavras… dizer mais… o quê?
Urge dar glória a Deus… interiorizar… meditar… pensar… actuar… para ser melhor e melhor viver!
Bom dia!

HN

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

NUNCA TINHA LIDO NADA IGUAL!...

Nunca tinha lido nada igual!...
Hoje… quedei-me em Charles de Foucauld:
«»
«Perdoa-lhe»
O amor não consiste em sentirmos que amamos, mas em querermos amar. Quando queremos amar, amamos; quando queremos amar acima de tudo, amamos acima de tudo. Se acontecer sucumbirmos a uma tentação, é porque o amor é demasiado fraco, não é porque ele não exista. Temos de chorar, como S. Pedro, de nos arrepender, como S. Pedro, [...] mas, também como ele, de dizer três vezes: «Amo-Te, amo-Te, amo-Te, Tu sabes que, apesar das minhas fragilidades e dos meus pecados, eu Te amo» (Jo 21,15s).
Quanto ao amor que Jesus tem por nós, provou-o à abundância, para que nele acreditemos mesmo sem o sentirmos. Sentir que O amamos e que Ele nos ama seria o céu; mas o céu, salvo em raros momentos e com algumas exceções, não é aqui em baixo.
Lembremos sempre uns aos outros esta dupla história: a das graças que Deus nos deu pessoalmente desde o nascimento e a das nossas infidelidades; aí acharemos [...] motivos infinitos para nos perdermos, com ilimitada confiança, no seu amor. Ele ama-nos porque é bom, não porque nós sejamos bons; não é verdade que as mães amam os filhos desencaminhados? E muitas razões havemos de encontrar para nos enterrarmos na humildade e na falta de confiança em nós próprios. Procuremos resgatar uma parte dos nossos pecados através do amor ao próximo, do bem que fazemos ao próximo. A caridade para com o próximo, os esforços para fazer bem aos outros são um excelente remédio para as tentações: é passar da simples defesa ao contra-ataque.
«»
Confesso que gostei demais do que li nesta pequena meditação!
Quantas vezes tenho dado comigo a pensar se amo de verdade!
Quantas vezes digo ao Senhor: ‘Não sei se Te amo a sério… mas sei muito bem que Te quero amar!’
E como digo ao Senhor… penso em relação a quem me rodeia!...
Tendo em atenção o que diz Charles de Foucauld, este é o verdadeiro amor, o amor sem certezas mas com a certeza de querer amar de verdade!
Belo!... Belíssimo!... Calmante!... Doce!... Uma autêntica paz!
Que mais dizer hoje… que mais pensar hoje, num dia não sei como… e que não sei bem porquê! Deus o sabe!
Quanto a mim… penso… e fico a pensar seriamente no amor!

HN

domingo, 12 de novembro de 2017

LIVRAI-NOS... SENHOR!...

‘Livrai-nos… Senhor…. dos nossos inimigos!’
Imensíssimas vezes repeti estas palavras… a pensar nos… meus inimigos…
Sim, quando eu ainda pensava em inimigos! Pensava que tinha inimigos! Preocupava-me com inimigos! Receava ter, de facto, inimigos! Julgava inimigos aqueles ou aquelas que pensavam diferente de mim e se opunham aos meus gostos e decisões!...
Tanto tempo… que diria perdido! Mas não! Não foi tempo perdido! Foi tempo de descoberta da verdade, do que, de facto, deverá ser a nossa vida, do que são, de facto, os nossos inimigos!
Inimigos! Porque temos, de facto muitos inimigos!
Mas… não são as pessoas com quem convivemos, não!
As pessoas com quem convivemos, façam o que fizerem, são nossas iguais, fazem um caminho semelhante ao nosso, buscam como nós os seus próprios inimigos!
E o mais triste no meio de tudo isto… é quando não descobrem que os nossos inimigos estão bem dentro de nós, no nosso interior, naquilo que somos de verdade, que se não vê a olho nu porque só se torna visível nas nossas atitudes… mas existem em nós!
E custa muito admitir esta realidade. Custa muito admitir que somos os únicos culpados dos nossos erros… que as nossas más inclinações nos levam a fazer muitas asneiras… que façamos o que fizermos e queiramos o que quisermos… as nossas fraquezas naturais acabarão por nos deixar errar!
Sejamos quem formos, religiosa e socialmente.
Agora… vamos pensar nas pessoas cristãs… principalmente
nas que estão inseridas nos movimentos laicais e frequentam muito as igrejas…
Estas pessoas podem julgar-se melhores que as restantes, o que as leva a não admitir os seus erros e consequentemente não os corrigir… e a olharem para as demais com certa superioridade por se comportarem diferentemente delas.
Mas a culpa dos erros cometidos será tanto maior quando, sendo Igreja porque baptizadas e crentes em Jesus Cristo, conscientes de que são irmãs em Jesus Cristo, ainda assim, as pessoas continuarem com as suas más ou dúbias atitudes.
‘Livre-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.’
Os nossos inimigos… os nossos maus pensamentos… maus desejos… más atitudes… que partem do mais fundo de nós mesmos!
Que o Espírito Santo nos ajude a sermos, de facto, o que Deus, que nos ama infinitamente assim como somos, quer realmente que sejamos!

HN

sábado, 11 de novembro de 2017

CHORAR… MAS PORQUÊ?!...

 Mesmo com a fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos choramos e lamentamos a partida!
E será que é mesmo de lamentar? Não será  o lamento… uma grande falta de fé e confiança em Deus?  
Talvez!
São Cipriano diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto, lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade… talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade… ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos, de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN 
Mesmo com a fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos choramos e lamentamos a partida!
E será que é mesmo de lamentar? Não será  o lamento… uma grande falta de fé e confiança em Deus?  
Talvez!
São Cipriano diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto, lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade… talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade… ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos, de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!

HN

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

AMAR OS POBRES!

Mas… quem são, na realidade os pobres?
Ou melhor: quem são os pobres verdadeiros, os verdadeiros pobres?
Quando pensamos nos pobres, surgem-nos na memória os que não têm que comer, beber, vestir, onde dormir… e esquecemo-nos de que há muita gente recheada de tudo e imensamente pobre.
Pobre, na realidade, é aquele ou aquela que não se reconhece tal qual é, que não tem a ideia exacta de que o dinheiro e riquezas materiais são apenas meios para atingir fins, e se os não atingem… de nada nos servirão.
A nossa vida por aqui é uma passagem, e se chegamos a este planeta nus… seremos enterrados vestidos se nos vestirem… e nada mais que se veja a olho nú levaremos connosco.
Seremos acompanhados, sim, do que formos fazendo de bom a bem da sociedade com quem vamos partilhando o decorrer dos dias, ou seja, do amor que formos interiorizando vivendo e partilhando ao longo da caminhada que se chama vida, e que não saberemos nunca quando irá terminar.
Desde sempre tive junto de mim pessoas interessadas em me ajudar a amar… mas o amor aprende-se com a vida, nas atitudes e aprendizagens de todos os dias.
Agora… depois de tanto caminho percorrido… posso afirmar que… viver no amor e para o amor… é uma aprendizagem interminável!
Não! Eu sei que quero viver do amor, no amor e para o amor. É uma determinação incontestável.
Mas… se já sei o que isso é… não posso afirmar.
Viver no amor no meu hoje não é o que foi viver no amor no meu passado… e não tenho a menor ideia do que poderá ainda vir a ser no meu futuro, Deus o sabe!
Amar os pobres!
Sim! Amar todos os pobres nas suas múltiplas e inumeráveis pobrezas! Ser presente a quem de nós necessite, com muitos ou poucos haveres materiais que não acompanharão ninguém ao fim para que todos fomos criados, a felicidade que não mais terá fim.
Claro que, no meio de todas as pobrezas, há as que nos são palpáveis por demais, e a essas, temos de ser presentes com tudo quanto possa proporcionar uma existência digna e dignificante, com o que comer e beber, vestir, calçar, e um tecto para se aconchegar, mas tudo acompanhado de carinho e ternura, atenção, estima e muito amor!
Quem dera… acabassem no mundo todas as pobrezas!...
Mas… continuarão a existir pobrezas… cada um ou uma de nós com as suas.
Que Deus nos ajude!
HN

terça-feira, 7 de novembro de 2017

SERVIR COM AMOR E HUMILDADE

Este mês intitulado de mês de saudade é muito importante para nós!
Como final e princípio de Anos Litúrgicos, dá-nos mensagens muitíssimo importantes para o desenrolar da vida.
Principia alertando-nos para o facto de termos, na eternidade, uma inumerável multidão de Santos a interceder por nós e à espera de que um dia nos juntemos, eternamente, ao grupo.
Mas…para nos juntarmos ao grupo, temos de iniciar a pertença ao número dos que se esforçam por abraçar o AMOR neste mundo lindo onde nos foi dado viver.
A essa parte, muitos desses Santos vão sendo postos à nossa frente para retirarmos deles as melhores formas de ser e fazer ao longo dos segundos de todos os dias… pois se não fosse para nos servirem de exemplo, para nada serviria a Beatificação e Canonização de todos eles e elas que, de uma ou outra forma, foram contra a lógica do mundo colocando-se, livremente e por amor, ao serviço dos irmãos e irmãs.
Sim, porque o pedestal de quem quer, realmente, pertencer ao grupo dos Santos de Deus, será a humildade e o espírito de serviço.
E não importa se a pessoa que servimos merece ou não ser servida, porque, se colocarmos o verdadeiro amor no serviço prestado, será sempre visto por Jesus/Deus como feito a Si.
E servir por dedicação e amor, dá uma extraordinária alegria e satisfação que nada nem ninguém nos poderá retirar nunca, e sentiremos, interiormente, uma maravilhosa sensação de paz e realização completa.
Que Deus nos ajude!

HN

domingo, 5 de novembro de 2017

VERDADE E HUMILDADE!

O Evangelho de hoje Mt 23, 1-12,  também nos chama à humildade… humildade que nos leva a mostrar-nos tal como somos, pequeninos!
Porque sozinhos…  sempre seremos pequeninos!
Toda a nossa grandeza provirá sempre de Deus e da união que tivermos com os irmãos, na unidade e fraternidade.
Quando nos olhamos fraternalmente, se nos considerarmos como somos, pequeninos, nunca teremos coragem de criticar, mas de compreender, de amparar, de levar a discernir a verdadeira realidade e ajudar o outro ou outra a levantar-se do erro, se o houver.
O Apolonio diz:
«»
Todos nós somos fracos e vulneráveis. Ninguém está isento de um erro ou de uma queda. Portanto, colocando-se na condição de iguais, devemos nos ajudar mutuamente.
Podemos assumir as fraquezas do outro como se fossem nossas, desse modo saberemos o que fazer para ajudá-lo.
Não julgar e não condenar, mas ajudar o outro a se reerguer.
O amor nunca é em vão. Amar sem julgamento e sem pretensões, pode realizar em nós o milagre da mudança que queremos ver no outro. Isso servirá de reerguimento para nós e para ele.
Muitas vezes não temos a solução para os problemas dos nossos irmãos, mas a presença amiga traz paz e serenidade, dá coragem e luz.
O amor mútuo é mais forte que qualquer fracasso.
«»
O amor, vem de Deus porque Deus é Amor, por isso, o amor tudo vence.
No Evangelho de hoje Jesus fala-nos da mentira dos escribas, fariseus, saduceus… que sabem e falam o que devem… mas as suas atitudes desfazem todas as suas palavras.
Como as únicas pessoas das quais podemos mudar o comportamentos somos nós mesmos… não vamos criticar nada nem ninguém… mas olhar-nos tal como somos e ver no que podemos ser mais humildes e verdadeiros, certos de que as nossas atitudes, os nosso bom exemplo, será bem mis eficaz do que tudo quanto tivermos oportunidade de dizer.
Uma boa semana, repleta de sinceridade e humildade, o caminho ais curto para seguir a vontade de Deus/Jesus.
Que Maria, a Mãe, mestra da humildade e verdade, nos encaminhe!

HN

sábado, 4 de novembro de 2017

A VERDADEIRA ALEGRIA!

O Evangelho deste domingo, Mt 23, 1-12,  chama-nos à atenção para algo da maior importância – a coerência entre palavras e atitudes!
Jesus disse claramente que escutassem muito bem e levassem a sério as palavras dos doutores da lei… mas que não imitassem as suas acções, pois falavam muito bem mas não faziam nada do que diziam.
Não sei o que cada um de nós terá a dizer de si mesmo… acerca da coerência entre as suas palavras e atitudes. Mas… não devemos desfocar-nos desta realidade tão importante n nossa vida.
Cada pessoa deve ser igual a si mesma!
E se afirma ser cristã, deve mostrar nas suas atitudes as atitudes de Jesus Cristo, no trato com os irmãos, com as pessoas com quem se vai cruzando nesta caminhada para a eternidade!
A vida é isso mesmo, uma caminhada para a eternidade, em que a nossa maior preocupação deverá ser aprender, bem ao jeito da canção do Roberto Carlos, a “Amar como Jesus Amou”!
Mas… a amar a todos, sem distinção, e com muita preocupação por aqueles e aquelas que, pelas suas atitudes de todos os dias, ainda não encontraram o verdadeiro caminho de compreensão, aceitação, amor, paz e fraternidade, que devemos trilhar na vida!
Diz-nos o Apolonio:
«»   
O amor é o único dom que quanto mais doamos, mais nos enriquece. É uma das características do amor cristão, do amor puro e verdadeiro.
Devemos amar a todos sem distinção, também a quem é diferente de nós.
Em geral tendemos a rejeitar quem é diferente, quem não está de acordo com nossas ideias. Mas é justamente aí que podemos amar mais. Amar quem é igual a nós, quem pensa como nós, é fácil. Isso todo mundo faz, até mesmo os maus.
Nós devemos amar a todos, também o próximo mais difícil, alguém que nos incomoda, que se opõe ao que pensamos.
Amando assim, nós nos tornaremos muito mais ricos de amor.
«»
Ricos de amor… é o que todos temos de tentar ser, a todo o custo!
Amar… exige muito e continuado treino… tão longo e difícil que nunca o conseguiremos sem uma ajuda muito especial de Deus!…
Mas… se conseguirmos vencer essa dolorosa luta connosco mesmos… a felicidade será imensa, imensíssima!
Tanta como nunca conseguiríamos imaginar!
É por estas… e outras que tais… que Jesus nos diz que a ‘Sua carga’ a carga que nos dá, o que nos pede… é leve… leve, porque nos enche de alegria e felicidade!
Então… que haja muita alegria e felicidade em todos os corações!

HN