É esta a nossa fé, irmãos caríssimos. De resto, «se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19). A nossa vida terrena, como vós mesmos podeis observar, é semelhante à dos animais, das feras e das aves. O que é próprio do homem, o que Cristo nos deu pelo seu Espírito, é a vida eterna, desde que deixemos de pecar. Porque, assim como a morte vem por causa do pecado, assim nos livramos dela por meio da santidade; portanto, a vida perde-se com o pecado e salva-se com a santidade. «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6,23).
terça-feira, 28 de novembro de 2017
BELÍSSIMO!...
Não sei
começar! Talvez… pelo que me encheu o coração por demais.
Vamos ver! É
de São Paciano de Barcelona, de um sermão sobre o Baptismo:
«»
Viver é Cristo
Assim, irmãos caríssimos, nunca mais morreremos. Ainda que este
nosso corpo se dissolva, viveremos em Cristo, como Ele próprio diz: «Aquele que
acredita em Mim, ainda que morra, viverá» (Jo 11,25). Temos a certeza, fundada
no testemunho do Senhor, de que Abraão, Isaac e Jacob e todos os santos de Deus
estão vivos. É o próprio Senhor que diz a respeito deles: «para Ele todos estão
vivos, porque [Deus ] não é um Deus de mortos, mas de vivos»; e, falando de si
próprio, o próprio Apóstolo afirma: «para mim, viver é Cristo e morrer, um
lucro. [...] Tenho o desejo de partir e estar com Cristo» (Fil 1,21-23).
[...]
É esta a nossa fé, irmãos caríssimos. De resto, «se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19). A nossa vida terrena, como vós mesmos podeis observar, é semelhante à dos animais, das feras e das aves. O que é próprio do homem, o que Cristo nos deu pelo seu Espírito, é a vida eterna, desde que deixemos de pecar. Porque, assim como a morte vem por causa do pecado, assim nos livramos dela por meio da santidade; portanto, a vida perde-se com o pecado e salva-se com a santidade. «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6,23).
É esta a nossa fé, irmãos caríssimos. De resto, «se nós temos esperança em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1Cor 15,19). A nossa vida terrena, como vós mesmos podeis observar, é semelhante à dos animais, das feras e das aves. O que é próprio do homem, o que Cristo nos deu pelo seu Espírito, é a vida eterna, desde que deixemos de pecar. Porque, assim como a morte vem por causa do pecado, assim nos livramos dela por meio da santidade; portanto, a vida perde-se com o pecado e salva-se com a santidade. «É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso» (Rom 6,23).
«»
Se dúvidas
houver… esta pequenina meditação pode desfazê-las… a partir das Palavras de
Jesus Palavra de Deus!
Então… mas o
que é a vida?
Sinceramente…
não sei! A vida é assim como uma aventura iniciada no ventre materno… e
continuada neste mundo lindo… sem sabermos ao certo quando irá continuar numa outra etapa a que chamamos eternidade.
Então… e a morte…
o que é a morte?
Como posso
saber o que é a morte… se chamamos de morte à entrada naquela etapa que Jesus
diz ser a verdadeira vida? E choramos, lamentamos, ficamos desfeitos com a
partida dos nossos queridos?
O melhor é
partir para uma outra questão referente ao pecado! O que é o pecado… se o
salário do pecado é a morte?
O pecado… é a
coisa mais horrível que nos pode acontecer… e não a tal morte que nos leva
deste mundo!…
A coisa mais
horrenda que nos pode acontecer é a morte com que o pecado nos mata… donde se
conclui que o pecado é, de facto uma coisa horrível!...
O que chamamos
de pecado é sempre des(amor), ou seja não amor, uma negação do amor, uma
negação de Deus porque Deus é AMOR!
Meu Deus! Tanta
coisa dita… e tudo por dizer!
Que sempre
sejas louvado!
HN
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
DAR… OU DAR-SE!
Sim! Dar ou
dar-se, tudo é dádiva, entrega de algo a alguém. Mas, com uma grande diferença.
Quando damos, é algo que está fora de nós, material; quando nos damos, tem a
ver com algo que faz parte de nós, imaterial. Podemos não ter dinheiro ou
outros bens ao jeito de nos podermos desfazer deles por nos fazerem falta… mas…
carinho, dedicação, ternura, atenção, experiência, oração, amor… se forem parte
integrante de nós… estarão sempre prontos a ser partilhados, em abundância.
E assim, evidenciaremos
um velho ditado: ‘ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar’.
Por muitos
haveres materiais que tenhamos poderá haver algo que possamos desejar ainda…
mas por muito pouco imaterial que possuamos sempre teremos um pouquinho à
disposição de partilhar, e quanto mais partilharmos, mais nos será dado.
Para chegarmos,
realmente, a sentir esta conclusão presente na vida de todos os dias,
precisamos de muito treino, de muitos avanços e recuos, de muitas tempestades e
bonanças, de muita, muita oração e meditação.
Achei deveras
importante o comentário retirado de São João Crisóstomo pela equipa do
Evangelho Quotidiano referente à passagem evangélica do dia de hoje, Lc 21, 1-4,
a viúva que, ofertando uma moeda, deu todo
o que tinha:
«»
«Na sua penúria, ofereceu
tudo o que possuía para viver».
Dou-te a conhecer os cinco caminhos da conversão: o primeiro é o
arrependimento pelos nossos pecados; depois, o perdão concedido às ofensas do
próximo; o terceiro consiste na oração; o quarto, na esmola; o quinto, na humildade.
Não fiques, pois, inativo, mas toma cada dia todos estes caminhos. São caminhos
fáceis e não podes apresentar como pretexto a tua miséria.
Pois, mesmo que vivas na maior pobreza, podes abandonar a cólera, praticar a humildade, rezar assiduamente e arrepender-te dos teus pecados [...]. Uma vez que estejas no caminho da conversão, dá o que possuis. Nem a pobreza nos impede de cumprir este mandamento: vemo-lo na viúva que deu as duas moedas que tinha.
Esta é a maneira de curarmos as nossas feridas: apliquemos, pois, estes remédios. Tendo retomado a saúde da alma, aproximar-nos-emos da mesa santa e, com muita glória, iremos ao encontro do Rei da glória, Cristo. Ganhemos os bens eternos pela graça, a misericórdia e a bondade de Jesus Cristo Nosso Senhor.
Pois, mesmo que vivas na maior pobreza, podes abandonar a cólera, praticar a humildade, rezar assiduamente e arrepender-te dos teus pecados [...]. Uma vez que estejas no caminho da conversão, dá o que possuis. Nem a pobreza nos impede de cumprir este mandamento: vemo-lo na viúva que deu as duas moedas que tinha.
Esta é a maneira de curarmos as nossas feridas: apliquemos, pois, estes remédios. Tendo retomado a saúde da alma, aproximar-nos-emos da mesa santa e, com muita glória, iremos ao encontro do Rei da glória, Cristo. Ganhemos os bens eternos pela graça, a misericórdia e a bondade de Jesus Cristo Nosso Senhor.
«»
São deveras maravilhosos
estes caminhos que não necessitam de dinheiro, terras, estudos, grandezas nem
belezas que se vejam com os olhos e se palpem com as mãos, mas nos ajudam a ser
muito ricos, daquela riqueza que quanto mais a partilharmos maior se tornará
sem acabar nunca mais.
Dar é muito gratificante…
mas dar-se… é o melhor que pudemos fazer na vida.
Boa semana, dando-nos,
bem ao jeito de nosso Senhor Jesus Cristo Rei de Amor e Misericórdia!
HN
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
QUE É, DE FACTO, A JERUSALÉM DE JESUS?
QUE É,
DE FACTO, A JERUSALÉM DE JESUS?
Orígenes
diz, acerca do Evangelho de Lc 19, 41-44:
«»
«Ao ver a cidade,
[Jesus] chorou sobre ela»
Quando se aproximou de Jerusalém e a viu, o nosso Senhor e
Salvador chorou sobre ela: «Se ao menos hoje conhecesses o que te pode dar a
paz! Mas não. Está escondido a teus olhos. Dias virão para ti, em que os teus
inimigos te rodearão de trincheiras» [...]. Alguém poderá dizer: «O sentido
destas palavras é claro; com efeito, elas realizaram-se a propósito de
Jerusalém: o exército romano cercou-a e devastou-a até à exterminação e virá o
tempo em que dela não restará pedra sobre pedra.»
Não o nego, Jerusalém foi destruída por causa da sua cegueira, mas pergunto: aquele choro não diria respeito à nossa própria Jerusalém? Porque nós somos a Jerusalém sobre a qual Jesus chorou, nós que estamos convencidos de ter um olhar tão penetrante. Se, depois de ter sido instruído nos mistérios da verdade, depois de ter recebido a palavra do Evangelho e o ensinamento da Igreja [...], um de nós peca, esse provocará lamentações e choros; e não se chora sobre um pagão, mas sobre aquele que, depois de ter feito parte de Jerusalém, dela saíu.
Sobre a nossa Jerusalém derramam-se lágrimas porque, em razão dos seus pecados, os inimigos vão rodeá-la, quer dizer, as forças adversas, os espíritos maus elevarão à sua volta uma barricada, sitiá-la-ão e «não deixarão [...] pedra sobre pedra». [...]. Eis pois a Jerusalém sobre a qual se derramam lágrimas.
Não o nego, Jerusalém foi destruída por causa da sua cegueira, mas pergunto: aquele choro não diria respeito à nossa própria Jerusalém? Porque nós somos a Jerusalém sobre a qual Jesus chorou, nós que estamos convencidos de ter um olhar tão penetrante. Se, depois de ter sido instruído nos mistérios da verdade, depois de ter recebido a palavra do Evangelho e o ensinamento da Igreja [...], um de nós peca, esse provocará lamentações e choros; e não se chora sobre um pagão, mas sobre aquele que, depois de ter feito parte de Jerusalém, dela saíu.
Sobre a nossa Jerusalém derramam-se lágrimas porque, em razão dos seus pecados, os inimigos vão rodeá-la, quer dizer, as forças adversas, os espíritos maus elevarão à sua volta uma barricada, sitiá-la-ão e «não deixarão [...] pedra sobre pedra». [...]. Eis pois a Jerusalém sobre a qual se derramam lágrimas.
«»
Tanta
verdade junta, Senhor!
Claro
que quando Jesus chorou sobre Jerusalém… não tinha nada a ver com a cidade mas
com as pessoas que nela habitavam.
Que
nós… cada um ou uma de nós… é a Jerusalém de Jesus, por quem Jesus chorou e
continua a chorar, é um facto.
Então…
para que chore um pouco menos… tenhamos a coragem de estar mais atentos ao que
nos vai dizendo no decorrer dos segundos… de modo a ouvir e interiorizar de tal
forma a Sua Palavra que a nossa vida passe a ser cada vez mais Palavra de Deus…
pois com avanços e recuos quedas e ressurgimentos, mas vivida o mais possível de
acordo com a Sua vontade.
Que Deus
seja louvado!
Bom fim
de semana!
HN
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
SERVOS INÚTEIS!...
Isto de dizer
que somos ‘servos inúteis’ dá muito que pensar. Até porque, neste contexto, o
servo só é inútil depois de ter realizado a actividade que lhe foi apresentada.
Sim! É um
facto! Depois de fazer o que devemos, nada mais nos será pedido e passaremos
mesmo a ser servos inúteis!!
Inúteis…
porque fizemos o que devíamos fazer!
Esta… é uma
boa forma de nos mantermos humildes nas nossas actividades de todos os dias… é
uma forma de não andarmos por aí a dizer o que fazemos ou deixamos de fazer.
A vida é da
pessoa e de Deus, e é a Deus que deve prestar contas… da sua interioridade… da
sua presença aos irmãos, da sua fraternidade e solidariedade com os demais.
Cada um deve
fazer tudo o que estiver ao seu alcance sem atropelos… mas fazer!
Palavras…
leva-as o vento! Haja obras, atitudes! E essas atitudes falarão por nós!
Santa Teresa
de Calcutá diz:
«»
«Somos inúteis servos»
Não
vos inquieteis à procura da causa dos grandes problemas da humanidade;
contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que
precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos
o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É
coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim,
faço tudo o que posso; o resto não me compete.
Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos aproximarmos dele. Reparai no que Cristo fez durante a sua vida na terra: passou fazendo o bem (At 10,38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os três anos da sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças e de muitos outros. É exatamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho com as obras.
Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.
Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos aproximarmos dele. Reparai no que Cristo fez durante a sua vida na terra: passou fazendo o bem (At 10,38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os três anos da sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças e de muitos outros. É exatamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho com as obras.
Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos atos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.
«»
Sem as
nossas boas obras, sem dúvida, o mundo ficaria mais pobre de Amor!
Há momentos
para tudo, momentos para nos preocuparmos por demais e por demais nos esforçarmos
por ajudar… e um momento em que, verificando que nada mais podemos fazer,
colocar tudo nas mãos de Deus e manter-nos unidos a Ele orando e pensando de
forma positiva sobre o problema que ambos queremos ver resolvido.
Sós, nada
poderemos! Mas com Deus… o caso mudará de figura, se o que Lhe pedirmos for, de
facto, o melhor para a situação ou pessoa em causa.
Não podemos
esquecer que Deus sabe muito bem o que é melhor para as pessoas, enquanto que nós,
de facto, muitas vezes apenas pensamos que sabemos!
Que bom
seria se, depois de fazermos a vontade do Senhor, pudéssemos afirmar:
‘Somos
servos inúteis, pois fizemos o que devíamos fazer.’
A continuação
de uma boa semana… fazendo!...
HN
terça-feira, 21 de novembro de 2017
PARA QUE FOMOS CRIADOS?
Fomos
criados para amar, e temos como prémio viver no Amor.
A nossa
caminhada nesta vida é preparar-nos para esta união com Deus, para viver para
sempre com Ele, na eternidade.
É difícil
porque temos de ultrapassar e vencer todos os desafios das nossas más
tendências naturais e do mundo que nos rodeia e tantas vezes nos desvia do
caminho que vamos traçando para nós.
O ponto e
partida não é o que s outros querem que façamos, mas o que eu quero fazer, o
que eu quero dar sem qualquer exigência, dever, obrigação.
O dever tem de
nascer da consciência, do próprio ‘ser’ da pessoa que deve fazer tudo com prazer
e liberdade.
Eu não posso
deixar-me dominar por coisas exteriores a mim, mas íntimas, minhas, só minhas e
de Deus, que cuidem de mim e de todos os eu comigo convivem, de longe ou de
perto, de tudo o que Deus coloca e vai colocando na nossa vida.
Esta maneira
de agir leva-nos a ir conectando a nossa vida com a verdadeira humildade ou conhecimento
do que somos e podemos… sempre com Deus… evitando a hipocrisia mas sendo
coerente, pondo as atitudes de acordo com as palavras.
Isto só é
possível com uma grande dose de Amor.
Mais uma
muito boa para todos nós:
«»
"ACENDER AO NOSSO REDOR A CENTELHA DO AMOR"
O amor deve queimar em nosso peito como chama que não se apaga.
De fato, onde há amor, há calor humano que aquece os corações,
alivia as dores, sara as feridas das separações e anula as distâncias.
Jesus comparou seu amor ao fogo: "Eu vim trazer fogo sobre
a terra e como gostaria que já estivesse em chamas." (Lc 12,49)
Acendamos a centelha do amor em nosso coração para que se
alastre ao nosso redor levando a todos entusiasmo e esperança.
De uma centelha nasce um incêndio, assim é o fogo do amor que dá
vida nova e traz consigo a paz.
Amor se alimenta de amor. Quanto mais o doamos,
mais temos para doar;
quanto mais arde em nosso peito, mais abrasa
os corações daqueles que estão ao nosso lado.
Abraços
Apolonio
«»
Uma maravilhosa
meditação para acabar a minha reflexão
A continuação
de uma boa semana, bem recheadinha de amor!
HN
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
DIA MUNDIAL DOS POBRES!
Foi celebrado
ontem o primeiro DIA MUNDIAL DOS POBRES, instituído pelo Papa Francisco.
Tocou por
demais!
Temos a
tendência a pensar que os pobres são os que não têm comida, roupa ou habitação,
mas não!
Na Mensagem
para este dia, o Papa alerta-mos para um sem número de pobrezas muito maiores
do que estas.
Salvo situações
de catástrofes ou países difíceis na política ou zonas agrestes, quem não tem os
bens de primeira necessidade com pouco se ajeita, vai lutando por eles, e como
são necessidades visíveis, mais ou menos, surgirá alguém que ajude um pouquinho
e a vida vai correndo. Mas quando o problema é do coração e mente, dinheiro a mais
e desejos de mais dinheiro e bens, o que fazer?
Muitas vezes,
nestas circunstâncias, a única coisa que está ao nosso alcance é rezar por
essas pessoas.
Mas… no
nosso metro quadrado, prestemos muita atenção ao que se passar, porque é aí que
temos de exercer a nossa acção, a influência das nossas palavras, gestos,
atitudes, presença, sei lá que mais, cada um ou uma verá o que poderá fazer.
Recordando
do Evangelho de ontem a Parábola dos Talentos, cada um porá a render as
qualidades e dons de que Deus o vai dotando, e como atleta do Reino de Deus…
«»
"RECOMEÇAR
SEM TITUBEAR"
Um
atleta é capaz de treinar até à exaustão para chegar o mais perto possível do
máximo resultado; uma criança repete inúmeras vezes uma palavra até chegar à
pronúncia correta; o amor, para se tornar perfeito segue o mesmo princípio:
recomeça sempre.
O amor
verdadeiro não tem fim, tem recomeço e segue assim até alcançar a eternidade.
Recomeçar
a fazer tudo com mais amor, recomeçar a partir das quedas e dos fracassos,
recomeçar na fé e na confiança, recomeçar a viver, recomeçar sem titubear.
Não é
vergonhoso recomeçar, é vergonhoso desistir e não alcançar a meta.
«»
Depois disto
que nos diz o Apolonio… mais palavras para quê?
Uma boa semana
para todos.
HN
sábado, 18 de novembro de 2017
UMA LOUCURA…
Uma loucura?…
Sim! Ler
este texto… é uma loucura!
Loucura de
AMOR!
É de São
João Clímaco (c.
575-c. 650), monge do Monte Sinai.
Leiam-me isto:
Leiam-me isto:
«»
«A
Escada Santa»
Deus, único mestre de oração
Deus, único mestre de oração
A oração é, quanto à sua natureza, a conversa e a união da alma
com Deus; quanto à sua eficácia, é a conservação do mundo e a sua reconciliação
com Deus, um ponto elevado acima das tentações, uma muralha contra as
tribulações, a extinção das guerras, a alegria futura, a atividade que não
cessa, a fonte das graças, a dadora dos carismas, um progresso invisível, o
alimento da alma, a iluminação do espírito, o machado que corta o desespero, a
expulsão da tristeza, a redução da ira, o espelho do progresso, a manifestação
da nossa medida, o teste ao estado da nossa alma, a revelação das coisas
futuras, o anúncio seguro da glória.
Tem coragem e terás o próprio Deus como mestre de oração. É impossível aprender a ver por meio de palavras, porque ver é um efeito da natureza. Assim também é impossível aprender a beleza da oração através dos ensinamentos de outros. A oração só se aprende na oração e o seu mestre é Deus, que ensina ao homem a ciência [...], que concede o dom da oração àquele que ora, que abençoa os anos dos justos.
Tem coragem e terás o próprio Deus como mestre de oração. É impossível aprender a ver por meio de palavras, porque ver é um efeito da natureza. Assim também é impossível aprender a beleza da oração através dos ensinamentos de outros. A oração só se aprende na oração e o seu mestre é Deus, que ensina ao homem a ciência [...], que concede o dom da oração àquele que ora, que abençoa os anos dos justos.
«»
De facto… a
experiência diz-me que este texto meditativo é de todo verdadeiro!
Nunca me
tinha surgido pela frente tanta verdade acerca da oração!
Tantas
vezes, orando, ficamos sem jeito por não saber o que dizer, o que pedir, agradecer…
sei lá!
Então… muito
simplesmente… surge o “faça-se, Senhor, a Tua vontade!”
Mas… de
imediato… ou em simultâneo… vem o “mas, Senhor, vai-me mostrando, qual é,
realmente, a Tua vontade, e que eu a siga sempre, Senhor!”
Então… os problemas
mundiais, estatais, de entidades, de famílias, instituições, pessoas, mais as conhecidas
e amigas, é natural, qual flechas ardentes, como que saltam da cabeça ao
coração onde Deus habita… e não sabendo nada de nada nem tendo a certeza de
nada acreditamos em tudo porque Deus está connosco, reza connosco!
Nunca
imaginei que a vida algum dia chegasse a ser tão bela!
Os talentos…
falados no Evangelho deste domingo… são todas estas graças que ao longo da
nossa vida Deus vai repartindo connosco, qual escultor cavando na rocha dura,
até, se nos predispusermos a seguir o melhor que podermos as intuições que nos
faz sentir, fazer de nós o que deseja que sejamos.
Obrigada, Senhor,
por tanto teres feito em mim e comigo!
Que sempre
seja louvado!
HN
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
QUEM PERDER A SUA VIDA… HÁ-DE SALVÁ-LA!
Estas
palavras estão no final do Evangelho de hoje!
Isto de
perder a vida… é mau de perceber.
Para mim foi
mesmo muito, muito mau!
Agora…
parece que já percebo… ou vou percebendo.
A vida é
para aproveitar a cada segundo.
Quando se
fala em perder a vida, referimo-nos a perder os nossos estranhos desejos que
não nos levem ao amor para que fomos criados. Isso é que é perder a vida!
Aquela parte má que nos interioriza e leva a maus procedimentos.
Lutar contra
o mal que nos escraviza, ou seja, lutar por abandonar er o que nos pode parecer
vida mas não nos leva à vida verdadeira,
é aproveitar
a vida, vivendo bem ao jeito do que Deus nos pede e Jesus nos exemplificou,
viver na fraternidade e paz focado no bem-estar comum, viver no Amor e para o Amor/Deus.
Ao olhar as
leituras do Evangelho Quotidiano de hoje dei com o seguinte comentário retirado
da Santa Faustina kowalska, que demonstra bem, perante a morte física que todos
teremos num qualquer dia, o estado de alma de quem ‘despreza a vida’… essa tal
forma de viver em des(amor) o que temos, a todo o custo, de evitar:
«»
«Quem perder a sua vida
há de salvá-la»
Ó dia eterno, dia desejado,
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.
Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.
Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em seu poder
Mergulhando inteira no seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.
Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.
Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.
Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o teu doce coração reclino a cabeça.
Espero-te com nostalgia e impaciência
E em breve o amor rasgará os véus,
E Tu serás a minha salvação.
Ó mais lindo dia, momento incomparável
Em que pela primeira vez o meu Deus contemplarei,
Esposo da minha alma e Senhor dos senhores
Em que o medo não dominará a minha alma.
Dia soleníssimo, dia luminoso
Em que a alma verá a Deus em seu poder
Mergulhando inteira no seu amor
E saberá que já passaram as misérias do exílio.
Dia feliz, dia abençoado,
Em que o meu coração arderá num eterno amor
Pois já agora te pressinto, embora velado.
Na vida, na morte, Jesus sois meu encanto.
Dia com que toda a minha vida sonhei
Por Ti espero impaciente, ó meu Deus,
Pois que Tu és tudo o que eu desejo,
Tu és o Único no meu coração: tudo o resto nada vale.
Dia de delícias, de doçura infinita
Esposo meu e Deus de grande majestade
Sabereis que mais nada sacia um coração virginal
E sobre o teu doce coração reclino a cabeça.
«»
Fiquei maravilhada
com o texto todo… com tudo quanto nos vai dizendo… e com a alegria de viver, de
facto, neste encanto!
Não tenho
mais palavras!
QUEM PERDER A SUA VIDA… HÁ-DE SALVÁ-LA!
HN
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
AGRADECER… DAR GLÓRIA A DEUS!
O Evangelho
de hoje, Lc 17, 11-19, fala na cura dos dez leprosos dos quais só um,
estrangeiro, voltou para agradecer.
Belíssimo…
com tantas aprendizagens para cada um de nós, tantas chamadas de atenção a
sermos agradecidos a todas as maravilhas com que Deus nos vai acariciando.
Achei deveras
delicioso o comentário do Evangelho Quotidiano extraído da chamada ‘Colectânea
de Perugia’ a partir da vida de São Francisco de Assis:
«»
«Dar glória a Deus»
Dois anos antes da sua morte, o bem-aventurado Francisco estava já
muito doente, sofrendo especialmente dos olhos. [...] Esteve mais de
cinquenta dias sem poder suportar a luz do sol durante o dia, nem a claridade
do lume durante a noite. Permanecia na obscuridade dentro de casa, na sua cela.
[...] Certa noite, refletindo acerca das tribulações que sofria, teve pena de
si mesmo e disse: «Senhor, socorre-me nas minhas enfermidades, para que eu
tenha força para suportá-las com paciência!» E, de repente, ouviu em espírito
uma voz: «Diz-me, irmão: se, como compensação dos teus sofrimentos e
tribulações, te dessem um tesouro imenso e precioso, [...] não te alegrarias?
[...] Compraz-te e vive na alegria, no meio das tuas enfermidades e
tribulações: a partir de agora, vive em paz como se participasses já do meu
Reino».
No dia seguinte, disse aos seus companheiros [...]: «Deus deu-me uma tal graça e bênção que, na sua misericórdia, Se dignou assegurar-me, a mim, seu indigno servo que ainda vivo aqui em baixo, que participarei do seu Reino. Assim, para sua glória, para minha consolação e edificação do próximo, quero compor um novo louvor ao Senhor pelas suas criaturas. Todos os dias estas atendem às nossas necessidades, sem elas não poderíamos viver, e por elas o género humano ofende muito o Criador. E todos os dias nós ignoramos tão grande bem, não louvando como deveríamos o Criador e dispensador de todos este dons». [...]
A esse louvor ao Senhor, que começa por: «Altíssimo, omnipotente e bom Senhor», chamou-lhe Cântico do irmão Sol. Com efeito, essa é a mais bela das criaturas, que podemos, mais que qualquer outra, comparar a Deus. E ele dizia: «Ao nascer do Sol, todo o homem deveria louvar a Deus por ter criado esse astro que durante o dia dá aos olhos a sua luz; à tardinha, quando cai a noite, todo o homem deveria louvar a Deus por esta outra criatura, o nosso irmão fogo, que, nas trevas, permite que os nossos olhos vejam claro. Somos todos como cegos, e é por estas duas criaturas que Deus nos dá a luz. Por isso, por estas criaturas e pelas outras que nos servem diariamente, devemos louvar muito particularmente o seu glorioso Criador».
Ele próprio o fazia de todo o coração, estivesse doente ou são, e incitava os outros a cantarem a glória do Senhor. Já doente, entoava muitas vezes este cântico e pedia aos seus companheiros que o prosseguissem; esquecia, deste modo, considerando a glória do Senhor, a violência das suas dores e dos seus males. Procedeu assim até ao dia da sua morte.
No dia seguinte, disse aos seus companheiros [...]: «Deus deu-me uma tal graça e bênção que, na sua misericórdia, Se dignou assegurar-me, a mim, seu indigno servo que ainda vivo aqui em baixo, que participarei do seu Reino. Assim, para sua glória, para minha consolação e edificação do próximo, quero compor um novo louvor ao Senhor pelas suas criaturas. Todos os dias estas atendem às nossas necessidades, sem elas não poderíamos viver, e por elas o género humano ofende muito o Criador. E todos os dias nós ignoramos tão grande bem, não louvando como deveríamos o Criador e dispensador de todos este dons». [...]
A esse louvor ao Senhor, que começa por: «Altíssimo, omnipotente e bom Senhor», chamou-lhe Cântico do irmão Sol. Com efeito, essa é a mais bela das criaturas, que podemos, mais que qualquer outra, comparar a Deus. E ele dizia: «Ao nascer do Sol, todo o homem deveria louvar a Deus por ter criado esse astro que durante o dia dá aos olhos a sua luz; à tardinha, quando cai a noite, todo o homem deveria louvar a Deus por esta outra criatura, o nosso irmão fogo, que, nas trevas, permite que os nossos olhos vejam claro. Somos todos como cegos, e é por estas duas criaturas que Deus nos dá a luz. Por isso, por estas criaturas e pelas outras que nos servem diariamente, devemos louvar muito particularmente o seu glorioso Criador».
Ele próprio o fazia de todo o coração, estivesse doente ou são, e incitava os outros a cantarem a glória do Senhor. Já doente, entoava muitas vezes este cântico e pedia aos seus companheiros que o prosseguissem; esquecia, deste modo, considerando a glória do Senhor, a violência das suas dores e dos seus males. Procedeu assim até ao dia da sua morte.
«»
O Cântico do
irmão Sol… a partir de impossibilidade de poder desfrutar da luz!...
Quando Deus
está na vida… tudo é beleza, mesmo as coisas mais difíceis!
Depois
destas palavras… dizer mais… o quê?
Urge dar
glória a Deus… interiorizar… meditar… pensar… actuar… para ser melhor e melhor viver!
Bom dia!
HN
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
NUNCA TINHA LIDO NADA IGUAL!...
Nunca tinha
lido nada igual!...
Hoje…
quedei-me em Charles de Foucauld:
«»
«Perdoa-lhe»
O amor não consiste em sentirmos que amamos, mas em querermos
amar. Quando queremos amar, amamos; quando queremos amar acima de tudo, amamos
acima de tudo. Se acontecer sucumbirmos a uma tentação, é porque o amor é
demasiado fraco, não é porque ele não exista. Temos de chorar, como S. Pedro,
de nos arrepender, como S. Pedro, [...] mas, também como ele, de dizer três
vezes: «Amo-Te, amo-Te, amo-Te, Tu sabes que, apesar das minhas fragilidades e
dos meus pecados, eu Te amo» (Jo 21,15s).
Quanto ao amor que Jesus tem por nós, provou-o à abundância, para que nele acreditemos mesmo sem o sentirmos. Sentir que O amamos e que Ele nos ama seria o céu; mas o céu, salvo em raros momentos e com algumas exceções, não é aqui em baixo.
Lembremos sempre uns aos outros esta dupla história: a das graças que Deus nos deu pessoalmente desde o nascimento e a das nossas infidelidades; aí acharemos [...] motivos infinitos para nos perdermos, com ilimitada confiança, no seu amor. Ele ama-nos porque é bom, não porque nós sejamos bons; não é verdade que as mães amam os filhos desencaminhados? E muitas razões havemos de encontrar para nos enterrarmos na humildade e na falta de confiança em nós próprios. Procuremos resgatar uma parte dos nossos pecados através do amor ao próximo, do bem que fazemos ao próximo. A caridade para com o próximo, os esforços para fazer bem aos outros são um excelente remédio para as tentações: é passar da simples defesa ao contra-ataque.
Quanto ao amor que Jesus tem por nós, provou-o à abundância, para que nele acreditemos mesmo sem o sentirmos. Sentir que O amamos e que Ele nos ama seria o céu; mas o céu, salvo em raros momentos e com algumas exceções, não é aqui em baixo.
Lembremos sempre uns aos outros esta dupla história: a das graças que Deus nos deu pessoalmente desde o nascimento e a das nossas infidelidades; aí acharemos [...] motivos infinitos para nos perdermos, com ilimitada confiança, no seu amor. Ele ama-nos porque é bom, não porque nós sejamos bons; não é verdade que as mães amam os filhos desencaminhados? E muitas razões havemos de encontrar para nos enterrarmos na humildade e na falta de confiança em nós próprios. Procuremos resgatar uma parte dos nossos pecados através do amor ao próximo, do bem que fazemos ao próximo. A caridade para com o próximo, os esforços para fazer bem aos outros são um excelente remédio para as tentações: é passar da simples defesa ao contra-ataque.
«»
Confesso que
gostei demais do que li nesta pequena meditação!
Quantas vezes
tenho dado comigo a pensar se amo de verdade!
Quantas vezes
digo ao Senhor: ‘Não sei se Te amo a sério… mas sei muito bem que Te quero amar!’
E como digo
ao Senhor… penso em relação a quem me rodeia!...
Tendo em
atenção o que diz Charles de Foucauld, este é o verdadeiro amor, o amor sem
certezas mas com a certeza de querer amar de verdade!
Belo!...
Belíssimo!... Calmante!... Doce!... Uma autêntica paz!
Que mais
dizer hoje… que mais pensar hoje, num dia não sei como… e que não sei bem
porquê! Deus o sabe!
Quanto a mim…
penso… e fico a pensar seriamente no amor!
HN
domingo, 12 de novembro de 2017
LIVRAI-NOS... SENHOR!...
‘Livrai-nos…
Senhor…. dos nossos inimigos!’
Imensíssimas
vezes repeti estas palavras… a pensar nos… meus inimigos…
Sim, quando
eu ainda pensava em inimigos! Pensava que tinha inimigos! Preocupava-me com
inimigos! Receava ter, de facto, inimigos! Julgava inimigos aqueles ou aquelas
que pensavam diferente de mim e se opunham aos meus gostos e decisões!...
Tanto tempo…
que diria perdido! Mas não! Não foi tempo perdido! Foi tempo de descoberta da
verdade, do que, de facto, deverá ser a nossa vida, do que são, de facto, os
nossos inimigos!
Inimigos! Porque
temos, de facto muitos inimigos!
Mas… não são
as pessoas com quem convivemos, não!
As pessoas com
quem convivemos, façam o que fizerem, são nossas iguais, fazem um caminho
semelhante ao nosso, buscam como nós os seus próprios inimigos!
E o mais
triste no meio de tudo isto… é quando não descobrem que os nossos inimigos
estão bem dentro de nós, no nosso interior, naquilo que somos de verdade, que
se não vê a olho nu porque só se torna visível nas nossas atitudes… mas existem
em nós!
E custa
muito admitir esta realidade. Custa muito admitir que somos os únicos culpados
dos nossos erros… que as nossas más inclinações nos levam a fazer muitas asneiras…
que façamos o que fizermos e queiramos o que quisermos… as nossas fraquezas naturais
acabarão por nos deixar errar!
Sejamos quem
formos, religiosa e socialmente.
Agora… vamos
pensar nas pessoas cristãs… principalmente
nas que estão
inseridas nos movimentos laicais e frequentam muito as igrejas…
Estas pessoas
podem julgar-se melhores que as restantes, o que as leva a não admitir os seus
erros e consequentemente não os corrigir… e a olharem para as demais com certa superioridade
por se comportarem diferentemente delas.
Mas a culpa
dos erros cometidos será tanto maior quando, sendo Igreja porque baptizadas e
crentes em Jesus Cristo, conscientes de que são irmãs em Jesus Cristo, ainda
assim, as pessoas continuarem com as suas más ou dúbias atitudes.
‘Livre-nos Deus
nosso Senhor dos nossos inimigos.’
Os nossos
inimigos… os nossos maus pensamentos… maus desejos… más atitudes… que partem do
mais fundo de nós mesmos!
Que o
Espírito Santo nos ajude a sermos, de facto, o que Deus, que nos ama
infinitamente assim como somos, quer realmente que sejamos!
HN
sábado, 11 de novembro de 2017
CHORAR… MAS PORQUÊ?!...
Mesmo com a
fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de
braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao
encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos
choramos e lamentamos a partida!
E será que é
mesmo de lamentar? Não será o lamento…
uma grande falta de fé e confiança em Deus?
Talvez!
São Cipriano
diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo
que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os
nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não
se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como
navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os
chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto,
lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de
com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de
Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa
esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve
afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade
dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade…
talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade…
ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos,
de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste
tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos
a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso
nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN
Mesmo com a
fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de
braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao
encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos
choramos e lamentamos a partida!
E será que é
mesmo de lamentar? Não será o lamento…
uma grande falta de fé e confiança em Deus?
Talvez!
São Cipriano
diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo
que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os
nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não
se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como
navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os
chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto,
lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de
com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de
Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa
esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve
afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade
dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade…
talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade…
ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos,
de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste
tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos
a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso
nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
AMAR OS POBRES!
Mas… quem
são, na realidade os pobres?
Ou melhor:
quem são os pobres verdadeiros, os verdadeiros pobres?
Quando pensamos
nos pobres, surgem-nos na memória os que não têm que comer, beber, vestir, onde
dormir… e esquecemo-nos de que há muita gente recheada de tudo e imensamente
pobre.
Pobre, na
realidade, é aquele ou aquela que não se reconhece tal qual é, que não tem a
ideia exacta de que o dinheiro e riquezas materiais são apenas meios para
atingir fins, e se os não atingem… de nada nos servirão.
A nossa vida
por aqui é uma passagem, e se chegamos a este planeta nus… seremos enterrados
vestidos se nos vestirem… e nada mais que se veja a olho nú levaremos connosco.
Seremos acompanhados,
sim, do que formos fazendo de bom a bem da sociedade com quem vamos partilhando
o decorrer dos dias, ou seja, do amor que formos interiorizando vivendo e partilhando
ao longo da caminhada que se chama vida, e que não saberemos nunca quando irá
terminar.
Desde sempre
tive junto de mim pessoas interessadas em me ajudar a amar… mas o amor
aprende-se com a vida, nas atitudes e aprendizagens de todos os dias.
Agora…
depois de tanto caminho percorrido… posso afirmar que… viver no amor e para o amor…
é uma aprendizagem interminável!
Não! Eu sei
que quero viver do amor, no amor e para o amor. É uma determinação incontestável.
Mas… se já
sei o que isso é… não posso afirmar.
Viver no
amor no meu hoje não é o que foi viver no amor no meu passado… e não tenho a
menor ideia do que poderá ainda vir a ser no meu futuro, Deus o sabe!
Amar os
pobres!
Sim! Amar
todos os pobres nas suas múltiplas e inumeráveis pobrezas! Ser presente a quem
de nós necessite, com muitos ou poucos haveres materiais que não acompanharão ninguém
ao fim para que todos fomos criados, a felicidade que não mais terá fim.
Claro que,
no meio de todas as pobrezas, há as que nos são palpáveis por demais, e a
essas, temos de ser presentes com tudo quanto possa proporcionar uma existência
digna e dignificante, com o que comer e beber, vestir, calçar, e um tecto para
se aconchegar, mas tudo acompanhado de carinho e ternura, atenção, estima e
muito amor!
Quem dera…
acabassem no mundo todas as pobrezas!...
Mas…
continuarão a existir pobrezas… cada um ou uma de nós com as suas.
Que Deus nos
ajude!
HN
terça-feira, 7 de novembro de 2017
SERVIR COM AMOR E HUMILDADE
Este mês intitulado
de mês de saudade é muito importante para nós!
Como final e
princípio de Anos Litúrgicos, dá-nos mensagens muitíssimo importantes para o
desenrolar da vida.
Principia alertando-nos
para o facto de termos, na eternidade, uma inumerável multidão de Santos a
interceder por nós e à espera de que um dia nos juntemos, eternamente, ao grupo.
Mas…para nos
juntarmos ao grupo, temos de iniciar a pertença ao número dos que se esforçam
por abraçar o AMOR neste mundo lindo onde nos foi dado viver.
A essa
parte, muitos desses Santos vão sendo postos à nossa frente para retirarmos
deles as melhores formas de ser e fazer ao longo dos segundos de todos os dias…
pois se não fosse para nos servirem de exemplo, para nada serviria a
Beatificação e Canonização de todos eles e elas que, de uma ou outra forma, foram
contra a lógica do mundo colocando-se, livremente e por amor, ao serviço dos
irmãos e irmãs.
Sim, porque
o pedestal de quem quer, realmente, pertencer ao grupo dos Santos de Deus, será
a humildade e o espírito de serviço.
E não
importa se a pessoa que servimos merece ou não ser servida, porque, se
colocarmos o verdadeiro amor no serviço prestado, será sempre visto por
Jesus/Deus como feito a Si.
E servir por
dedicação e amor, dá uma extraordinária alegria e satisfação que nada nem
ninguém nos poderá retirar nunca, e sentiremos, interiormente, uma maravilhosa
sensação de paz e realização completa.
Que Deus nos
ajude!
HN
domingo, 5 de novembro de 2017
VERDADE E HUMILDADE!
O Evangelho
de hoje Mt 23, 1-12, também nos chama à
humildade… humildade que nos leva a mostrar-nos tal como somos, pequeninos!
Porque
sozinhos… sempre seremos pequeninos!
Toda a nossa
grandeza provirá sempre de Deus e da união que tivermos com os irmãos, na
unidade e fraternidade.
Quando nos
olhamos fraternalmente, se nos considerarmos como somos, pequeninos, nunca
teremos coragem de criticar, mas de compreender, de amparar, de levar a
discernir a verdadeira realidade e ajudar o outro ou outra a levantar-se do
erro, se o houver.
O Apolonio
diz:
«»
Todos nós somos fracos e vulneráveis. Ninguém está isento
de um erro ou de uma queda. Portanto, colocando-se na condição de iguais,
devemos nos ajudar mutuamente.
Podemos assumir as fraquezas do outro como se fossem
nossas, desse modo saberemos o que fazer para ajudá-lo.
Não julgar e não condenar, mas ajudar o outro a se
reerguer.
O amor nunca é em vão. Amar sem julgamento e sem
pretensões, pode realizar em nós o milagre da mudança que queremos ver no
outro. Isso servirá de reerguimento para nós e para ele.
Muitas vezes não temos a solução para os problemas dos
nossos irmãos, mas a presença amiga traz paz e serenidade, dá coragem e luz.
O amor
mútuo é mais forte que qualquer fracasso.
«»
O amor, vem
de Deus porque Deus é Amor, por isso, o amor tudo vence.
No Evangelho
de hoje Jesus fala-nos da mentira dos escribas, fariseus, saduceus… que sabem e
falam o que devem… mas as suas atitudes desfazem todas as suas palavras.
Como as
únicas pessoas das quais podemos mudar o comportamentos somos nós mesmos… não vamos
criticar nada nem ninguém… mas olhar-nos tal como somos e ver no que podemos
ser mais humildes e verdadeiros, certos de que as nossas atitudes, os nosso bom
exemplo, será bem mis eficaz do que tudo quanto tivermos oportunidade de dizer.
Uma boa
semana, repleta de sinceridade e humildade, o caminho ais curto para seguir a
vontade de Deus/Jesus.
Que Maria, a
Mãe, mestra da humildade e verdade, nos encaminhe!
HN
sábado, 4 de novembro de 2017
A VERDADEIRA ALEGRIA!
O Evangelho
deste domingo, Mt 23, 1-12, chama-nos à
atenção para algo da maior importância – a coerência entre palavras e atitudes!
Jesus disse
claramente que escutassem muito bem e levassem a sério as palavras dos doutores
da lei… mas que não imitassem as suas acções, pois falavam muito bem mas não
faziam nada do que diziam.
Não sei o
que cada um de nós terá a dizer de si mesmo… acerca da coerência entre as suas
palavras e atitudes. Mas… não devemos desfocar-nos desta realidade tão
importante n nossa vida.
Cada pessoa
deve ser igual a si mesma!
E se afirma
ser cristã, deve mostrar nas suas atitudes as atitudes de Jesus Cristo, no
trato com os irmãos, com as pessoas com quem se vai cruzando nesta caminhada
para a eternidade!
A vida é
isso mesmo, uma caminhada para a eternidade, em que a nossa maior preocupação
deverá ser aprender, bem ao jeito da canção do Roberto Carlos, a “Amar como
Jesus Amou”!
Mas… a amar
a todos, sem distinção, e com muita preocupação por aqueles e aquelas que,
pelas suas atitudes de todos os dias, ainda não encontraram o verdadeiro
caminho de compreensão, aceitação, amor, paz e fraternidade, que devemos
trilhar na vida!
Diz-nos o
Apolonio:
«»
O amor é o único dom que quanto mais
doamos, mais nos enriquece. É uma das características do amor cristão, do amor
puro e verdadeiro.
Devemos amar a todos sem distinção, também a quem é diferente de nós.
Em geral tendemos a rejeitar quem é diferente, quem não está de acordo com nossas ideias. Mas é justamente aí que podemos amar mais. Amar quem é igual a nós, quem pensa como nós, é fácil. Isso todo mundo faz, até mesmo os maus.
Nós devemos amar a todos, também o próximo mais difícil, alguém que nos incomoda, que se opõe ao que pensamos.
Amando assim, nós nos tornaremos muito mais ricos de amor.
Devemos amar a todos sem distinção, também a quem é diferente de nós.
Em geral tendemos a rejeitar quem é diferente, quem não está de acordo com nossas ideias. Mas é justamente aí que podemos amar mais. Amar quem é igual a nós, quem pensa como nós, é fácil. Isso todo mundo faz, até mesmo os maus.
Nós devemos amar a todos, também o próximo mais difícil, alguém que nos incomoda, que se opõe ao que pensamos.
Amando assim, nós nos tornaremos muito mais ricos de amor.
«»
Ricos de
amor… é o que todos temos de tentar ser, a todo o custo!
Amar… exige
muito e continuado treino… tão longo e difícil que nunca o conseguiremos sem
uma ajuda muito especial de Deus!…
Mas… se
conseguirmos vencer essa dolorosa luta connosco mesmos… a felicidade será
imensa, imensíssima!
Tanta como
nunca conseguiríamos imaginar!
É por estas…
e outras que tais… que Jesus nos diz que a ‘Sua carga’ a carga que nos dá, o
que nos pede… é leve… leve, porque nos enche de alegria e felicidade!
Então… que
haja muita alegria e felicidade em todos os corações!
HN
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