Mas nem todos os que veem são iluminados de igual forma por Cristo; cada um o é na medida em que pode receber a luz (cf Lc 23,8 ss). [...] Não é da mesma maneira que todos vamos a Ele, mas «cada um segundo as suas próprias possibilidades» (Mt 25,15). »
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
VER… JESUS
Ver
Jesus é um desejo que nos foi incutido na mais tenra idade! E para ver Jesus tínhamos
que ter um determinado comportamento, muito submisso, muito mesmo!
Nada
ou pouco se fazia para que a pessoa se tornasse autónoma, capaz, decidida, bem
integrada no meio social onde estivesse inserida!
Tínhamos
que obedece os pais, avós, tios, irmãos mais velhos, professores, padres,
catequistas… era um nunca mais acabar!
E
então tudo o que fosse contra os hábitos enraizados na população era pecado!
Tudo
era pecado! E quem fizesse pecado teria dificuldade em ver Jesus!
Claro
que ver Jesus, depois da morte, não se poderia compreender de outra forma!
Aos
poucos… com muito estudo e dedicação, e muita formação das mais variadas
espécies, a mentalidade foi mudando!
Mas
admito que muitas das minhas dificuldades ainda me vêm daí, porque como diz o
célebre ditado popular… ‘o que o berço dá só a tumba tira!’
A
vida vai-nos dando ímpares vivências que nos vão modificando em muitas maneiras
de ser, mas as raízes, de facto, são difíceis de arrancar!
Há
dias, apareceu-me uma meditação provinda de Orígenes, que me deixou a pensar:
« O sol e a lua iluminam
o nosso corpo; Cristo e a Igreja iluminam o nosso espírito. Isto é,
iluminam-nos se não formos espiritualmente cegos. Porque, do mesmo modo que o
sol e a lua não deixam de derramar a sua claridade sobre os cegos, que,
contudo, não podem acolher a luz, também Cristo envia a sua luz aos nossos
espíritos, mas esta iluminação só tem lugar se a nossa cegueira não lhe puser
obstáculos. Por isso, os cegos devem começar por seguir a Cristo gritando: «Tem
piedade de nós, Filho de David!» (Mt 9,27); e, quando tiverem recuperado a
vista graças a Ele, poderão ser iluminados com o esplendor da luz.
Mas nem todos os que veem são iluminados de igual forma por Cristo; cada um o é na medida em que pode receber a luz (cf Lc 23,8 ss). [...] Não é da mesma maneira que todos vamos a Ele, mas «cada um segundo as suas próprias possibilidades» (Mt 25,15). »
Mas nem todos os que veem são iluminados de igual forma por Cristo; cada um o é na medida em que pode receber a luz (cf Lc 23,8 ss). [...] Não é da mesma maneira que todos vamos a Ele, mas «cada um segundo as suas próprias possibilidades» (Mt 25,15). »
A
Luz de Deus ilumina-nos a vida! Ajuda-nos a ver Jesus nas pessoas com quem
vamos convivendo no decorrer dos dias! Orna tudo muita mais fácil e acolhedor!
Cegos...
somos um pouco todos nós, pois há sempre situações que acabam por não nos ser
bem claras... e ainda assim, temos que aprender a viver com elas, como assunto
de fé!
Este
fim-de-semana vai-nos ser dado meditar sobre fé... e serviço!
Que
o Senhor nos aumente a fé... e nos faça servir sempre os irmãos conforme as
nossas possibilidades!
Bom
fim-de-semana!
HN
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
REGRESSO À CASA PATERNA!
Todas
as vezes que me aparece algo a falar sobre este tema, fascina-me!
Falar
em regresso, fascina-me! Quando o regresso é às origens, à ‘Casa do Pai’.
Humanamente
falando, onde encontraremos um filho ou filha que não desejem voltar à casa
paterna? Não encontraremos, a não ser que essa casa não lhes tenha
proporcionado nada de bom, o que não me parece muito natural!
Voltar
à casa paterna faz lembrar o Filho Pródigo, que por uma ou outra razão é a
imagem de todos nós. Mas como Deus é bom!
Vejamos
o que diz São Pedro Crisóstomo acerca desta passagem do Evangelho:
«O filho regressa a casa
do pai e exclama : «Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser
chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores.» [...] Mas o
pai acorreu, e acorreu de longe. «Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu
por nós» (Rom 5, 8). O Pai acorreu [...] na pessoa do Filho, quando por Ele
desceu do Céu à Terra. «O Pai que Me enviou está comigo», diz Ele no evangelho
(Jo 16,32). E lançou-se-lhe ao pescoço: lançou-Se a nós quando, por Cristo,
toda a sua divindade desceu do Céu e Se instalou na nossa carne. E cobriu-o de
beijos. Quando? Quando «se encontraram a compaixão e a verdade, se abraçaram a
justiça e a paz» (Sl 84,11).
Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11,2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52,7; Rom 10,15).
Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O por todos nós» (Rom 8,32). »
Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11,2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52,7; Rom 10,15).
Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O por todos nós» (Rom 8,32). »
Neste
emaranhado de ideias um pouco soltas, podemos ver claramente o que Deus/Jesus
fez e vai fazendo por cada um ou uma e nós!
Claro
que não posso acreditar que Deus todo Amor quisesse que Jesus morresse assim
tão cruelmente… mas que o aceitou, é um facto, porque nada se faz sem o Seu consentimento.
Como
és grande Senhor Deus de todos nós!
Que
consigamos amar-Vos como convém na pessoa dos irmãos e irmãs que connosco se
forem cruzando nos caminhos da vida até que todos regressemos à Casa Paterna, a
vida de Eternidade junto de Ti!
HN
domingo, 25 de setembro de 2016
O RICO AVARENTO E O POBRE ‘LÁZARO’
O
rico avarento e o pobre lázaro que marcam a Liturgia deste Domingo são a imagem
de toda a Humanidade, pois cada homem e mulher, queira ou não, saiba ou não,
tem um pouquinho destes dois personagens! Depois de muito pensar, foi à
conclusão que cheguei.
Claro
que oa longo da vida cada um ou uma se vai aperfeiçoando com a ajuda do
Espírito Santo de Deus que nunca nos desampara, mas o safado do ratinho está sempre
lá dentro pronto a dar mais uma dentadinha, a deixar que sejamos avarentos,
cegos e egoístas!
Face
ao Evangelho de hoje, Lc 16, 19-31, vejamos o que nos diz São João Crisóstomo:
«»Reconhecer Cristo no
pobre
Queres honrar o Corpo de
Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm
que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá
fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o meu Corpo» (Mt 26,26), e o
realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de
comer» (cf Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um
destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25,42.45). Aqui, o
Corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de
muitos desvelos. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que
sejam de ouro.
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca» (Mt 10,42)? [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capitéis das colunas, prendes com correntes de prata as lamparinas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso. «»
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca» (Mt 10,42)? [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capitéis das colunas, prendes com correntes de prata as lamparinas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso. «»
Esta
meditação está perfeitamente integrada no Ano Santo da Misericórdia que estamos
a viver e que nos tem ajudadado muito... mas que muito ficará ainda por saber e
pôr em prática não podemos ter dúvidas!
A
vida é uma caminhada, do nascimento à morte, e quanto mais vamos aprendendo,
interiorizando e vivenciando, mais vamos descobrindo o nosso pouco conhecimento
e o muito que ainda há a descobrir e vivenciar.
Um
bom Domingo, cheio de muito Carinho, Abertura, Compreensão, Aceitação e Amor para
dar!
HN
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
“E VÓS QUEM DIZEIS QUE EU SOU?”
Claro
que quando Jesus se dirige aos discípulos… está a dirigir-se a nós que, numa outra época, mas continuamos
discípulos de Cristo pois de outra forma não seríamos Cristãos. É a nossa
marca, ser discípulo, seguir as instruções e exemplos do Mestre.
Imaginem
o que me apareceu no comentário ao Evangelho Quotidiano de uma homilia que o
Santo Paulo VI fez em Manila:
« Cristo! Sinto a
necessidade de O anunciar, não posso calá-Lo: «Ai de mim, se não anunciar
o Evangelho!» (1Cor 9,16) Fui enviado por Ele para isso mesmo; sou apóstolo,
sou testemunha. Quanto mais longe está o objetivo e mais difícil é a missão,
mais premente é o amor que me impele (2Cor 5,14). Tenho de proclamar o seu
nome: Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). É Ele que nos revela o
Deus invisível; Ele é o primogénito de toda a criatura, o fundamento de todas
as coisas (Col 1,15s). Ele é o Mestre da humanidade e o Redentor: nasceu,
morreu e ressuscitou por nós. Ele é o centro da história e do mundo, é quem nos
conhece e nos ama, é o companheiro e o amigo da nossa vida. É o homem da dor e
da esperança. É o que há de vir, que será um dia nosso juiz e também, assim o
esperamos, a plenitude eterna da nossa existência, a nossa felicidade.
Nunca mais acabaria de falar dele: Ele é a luz e a verdade; mais, Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6). Ele é o Pão e a Fonte de água viva que responde à nossa fome e à nossa sede (Jo 6,35; 7,38); Ele é o nosso Pastor, o nosso guia, o nosso exemplo, o nosso conforto, o nosso irmão. Como nós, e mais do que nós, foi pequeno, pobre, humilhado, trabalhador, infeliz e paciente. Por nós, falou, realizou milagres, fundou um Reino novo onde os pobres são bem-aventurados, onde a paz é o princípio da vida em comum, onde os que têm o coração puro e os que choram são exaltados e consolados, onde os que aspiram à justiça são atendidos, onde os pecadores podem ser perdoados, onde todos são irmãos.
Jesus Cristo: já ouvistes falar dele, e a maioria de vós pertence-lhe, pois sois cristãos. Pois bem! A vós, cristãos, repito o seu nome, a todos anuncio: Jesus Cristo é «o princípio e o fim, o alfa e o ómega» (Ap 21,6). Ele é o Rei do mundo novo; é o segredo da história, a chave do nosso destino; ele é o Mediador, a ponte entre a Terra e o Céu [...]; é o Filho do homem, o Filho de Deus [...], o Filho de Maria... Jesus Cristo! Recordai: este é o anúncio que fazemos para a eternidade, é a voz que fazemos ressoar por toda a terra (Rom 10,18) e pelos séculos que hão de vir. »
Nunca mais acabaria de falar dele: Ele é a luz e a verdade; mais, Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6). Ele é o Pão e a Fonte de água viva que responde à nossa fome e à nossa sede (Jo 6,35; 7,38); Ele é o nosso Pastor, o nosso guia, o nosso exemplo, o nosso conforto, o nosso irmão. Como nós, e mais do que nós, foi pequeno, pobre, humilhado, trabalhador, infeliz e paciente. Por nós, falou, realizou milagres, fundou um Reino novo onde os pobres são bem-aventurados, onde a paz é o princípio da vida em comum, onde os que têm o coração puro e os que choram são exaltados e consolados, onde os que aspiram à justiça são atendidos, onde os pecadores podem ser perdoados, onde todos são irmãos.
Jesus Cristo: já ouvistes falar dele, e a maioria de vós pertence-lhe, pois sois cristãos. Pois bem! A vós, cristãos, repito o seu nome, a todos anuncio: Jesus Cristo é «o princípio e o fim, o alfa e o ómega» (Ap 21,6). Ele é o Rei do mundo novo; é o segredo da história, a chave do nosso destino; ele é o Mediador, a ponte entre a Terra e o Céu [...]; é o Filho do homem, o Filho de Deus [...], o Filho de Maria... Jesus Cristo! Recordai: este é o anúncio que fazemos para a eternidade, é a voz que fazemos ressoar por toda a terra (Rom 10,18) e pelos séculos que hão de vir. »
Pois!
Quem segue minimamente a Cristo vivendo como pode do Seu jeito tem necessidade
de O anunciar, porque é Ele que nos comanda a vida de uma forma que só Ele sabe
através do Seu Espírito Santo, e cada um sente e não consegue explicar de forma
alguma, não encontra palavras nem nada que se pareça.
Por
isso, aqui vai esta meditação de que tanto gostei, com desejos de um bom final
de sexta-feira!
HN
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 6
O
Amor verdadeiro vem sempre de Deus! Esteja a pessoa onde estiver, com a cor de
pele e experiências humanas que tiver, viva onde viver, professe a religião que
professar, seja rica ou pobre, feia ou bonita, velha ou nova!
Quem
Ama permanece em Deus e Deus nele!
O
final do textozinho:
«»
Nesta
meditação S. João apresenta o amor como sinal de Deus e de pertença a Deus, do
que se pode concluir que quem ama está na universalidade de Deus, viva onde
viver, professe a religião que professar e seja quem for. É esta razão de “ser”
e da “vida” que torna a Igreja Católica Universal, ou seja, que compreende e
aceita como pertença de Deus todas as diversidades de opinião na unidade do
Amor - Deus.»
«»
Descobrir
esta verdade, sem descurar em nada o meu desejo de passar mensagem das mais
diversas formas, trouxe-me imensa paz!
E
comecei a descobrir maravilhas em todas as pessoas, em todas as famílias, nas
pessoas de todas as crenças e nas que dizem não acreditar em nada, em todos os
movimentos de pessoas…
E
o mais interessante é encontrarmos muitas surpresas em pessoas e grupos onde
nada esperaríamos sem este belíssimo conhecimento… sem sabermos que todas as
pessoas são pertença de Deus, que a voz da consciência é a Voz de Deus, que
Deus está em todas as pessoas ainda que essas pessoas não o saibam, que Deus é
mais íntimo às pessoas do que as pessoas o são a si mesmas, que o Amor é Deus e
quem ama está com Deus e ama pelo Amor de Deus!
Ter
conhecimento de tudo isto e viver desse conhecimento faz toda a diferença!
Que
Deus seja louvado!
HN
domingo, 18 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 5
Consciência
bem formada… tem muito… muito que se lhe diga!
Tem
muito que se lhe diga… e talvez não…
Se
todos os homens e mulheres, são pertença de Deus que os criou para a
felicidade, impreterivelmente, de desejar ardentemente ser felizes.
E
se a consciência é Voz de Deus a comandar a pessoa, todas as pessoas têm de ter
uma ânsia ou desejo enorme de conseguirem ter uma consciência bem formada,
porque este… ter a consciência bem formada… é imperativo de toda a humanidade.
A
consciência é uma espécie de voz interior à pessoa… que lhe fala sem boca e sem
que os ouvidos oiçam ou precisem de ouvir, pois é interior, interna, somente visível
e sensível nas atitudes que a pessoa toma perante os problemas ou situações com
que se vai deparando no decorrer dos dias.
Da
forma como compreende e aceita as atitudes das pessoas com quem convive, da
forma como, ainda que cometam atrocidades, consegue amá-las.
Amá-las
pelo que são – seres humanos sujeitos a fraquezas e defeitos –
independentemente dos seus defeitos ou fraquezas.
Até
porque fraquezas e defeitos todos temos, muito embora possamos não ter ainda a
humildade de o reconhecer e admitir!
Mais
um pouquinho… do texto:
«»
Uma outra questão a ter em conta é o não fundamentalismo, ou
seja: o apostolado do cristão, para que possa ver Deus em todos os homens e
aceitá-los tal qual eles se lhe apresentam, está baseado no facto de que a
consciência humana bem formada, é voz de Deus e sinal de pertença e presença de
Deus, quer a pessoa em causa saiba ou não que está em Deus e com Deus. É por
estes ditames da consciência humana que se compreende a razão porque muitos
baptizados que se dizem católicos estão muito longe de Deus (pois pelas mais
variadas razões têm a consciência já deformada) e muitos que nunca ouviram
falar de Deus, e sem conhecerem nada de catolicismo e cristianismo estão
realmente com Deus, (têm a consciência, voz de Deus, bem formada).
«»
Se
Jesus Cristo veio para a salvação ou felicidade de todos os homens e mulheres…e
se disse que virão muitos de muitos lados para se sentarem à mesa enquanto que
os chamados ficariam de fora…
os
chamados, com toda a certeza, que são os cristãos que deveriam viver bem ao
jeito de Jesus e não conseguem aprender nem ter coragem de viver como tal.
É
para esses, amigos cristãos, que devemos voltar todos os nossos cuidados e
atenções, porque pensam que pelo facto de serem baptizados estão no caminho
certo mas ainda não conseguiram descobrir esse caminho.
Consciência
bem formada, ter conhecimento exacto do que é bom ou mau, do bem e do mal que
se pode praticar, e desviar-se de praticar o mal. Quem assim proceder, está com
Deus ainda que nunca tenha ouvido falar d’Ele.
Que
Deus nos ajude!
HN
sábado, 17 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 4
Evangelizar…
mas que é isso de evangelizar?
Durante
muito tempo ficou-se com a ideia de que era pregar o Evangelho ou Boa Nova de
Jesus Cristo…
Mas,
a conclusão a que a vida nos vai fazendo chegar é que ninguém evangeliza sem
estar evangelizado, porque se a Palavra de Deus é para pregar ouvir e
interiorizar, é, antes e acima de tudo, para experienciar no dia-a-dia da vida vivendo
com plena consciência de todas as nossas
atitudes, boas ou menos boas!
Com
plena consciência… ou seja… com aquela voz interior que nos faz distinguir o
mal do bem, recriminar o mal e alegrar-se com o bem, muito bem formada… a saber
distinguir perfeitamente o que é bem ou que é mal na nossa vida!
Na
nossa vida, e não na dos outros… porque a nossa vida e o que nela fazemos é a
única por que podemos e temos de responder directamente, pois é a única que
conhecemos os bastante para podermos responder por ela!
Mais
um pouquinho do texto grande:
«Assim,
quando essa consciência não consegue dizer ao homem o que está certo ou errado
na sua vida, é um autêntico desastre, pois esse homem, egoisticamente, julga-se
muito importante e com todas as razões, facto que o leva a praticar toda a
espécie de crimes sem se aperceber do mal que está a fazer, e então,
encontra-se quase irremediavelmente perdido.
Ora, um autêntico cristão, verdadeiro imitador de Cristo, tem de
estar atento a todas estas situações.
Assim sendo, quando se diz a um cristão que ame a todos como
irmãos, e que ame como Deus amou, que não está nesta meditação mas sabemos que
é isto que Deus quer de nós, é para nos chamar ao amor na compreensão da
verdade de que todo o ser humano é de Deus, e se as suas obras não condizem com
este ser de Deus é porque algo está mal nele, e é ao cristão que compete ir ao
seu encontro para o ajudar a auto-corrigir-se. É esta a verdadeira
evangelização.»
Ora
aqui está a verdadeira evangelização que não é feita só com palavras… mas com
gestos de vida condizente com o que as palavras dizem.
Não
é fácil olhar a pessoa caída por deformação de consciência, porque quando isso
acontece as pessoas afectadas não aceitam correcção por se julgarem as melhores
pessoas do mundo, pelo que são imperialistas e altivas, sempre muito
importantes e a criticar os outros…
Mas
é dessas pessoas que temos de ter mais pena, e é com essas pessoas que temos de
nos preocupar mais pensando na forma como, sem as ofender, as levar ao caminho
certo.
Isto
chama-se Amor, aquele Amor que Jesus Cristo veio exemplificar.
Mas…
este comportamento nunca será possível sem uma grande força do Espírito Santo e
uma grande ajuda de Deus.
Que
Ele nos proteja!
HN
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 3
E
continuemos a pensar no Amor… que é uma boa maneira de pensar em Deus e nos
homens… pois Deus é Amor e os homens, criados pelo Deus Amor são pertença Sua
porque enraizados no Amor e são também uma migalinha de Amor, um pouquinho do
Deus que os habita, quer eles saibam ou acreditem ou não.
Agora…
mais um pouquinho da leitura grande:
«Esta
meditação, de certo modo, levou-nos a uma prisão no primeiro e segundo
versículos, onde se lê: “… amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus,
e aquele que ama nasceu de Deus e conhece-O. Aquele que não ama não conhece a
Deus porque Deus é amor.”
Isto
realmente é verdade. Mas… então, verdadeiramente, quem nasce de Deus?
O
baptizado, que lava no baptismo as manchas dos seus pecados e recebe a graça e
o amor de Deus?!...
Sim e
não! O baptismo é pertença dos cristãos, mas toda a humanidade é pertença de
Deus. Uma das razões de que toda a humanidade é pertença de Deus é que o amor é
um imperativo humano, é uma necessidade vital do homem/mulher, que aguenta mais
a fome de pão do que a fome de amor; uma outra prova de que o homem/mulher são
pertença de Deus é a existência da consciência humana, aquela voz interior que
consegue dizer ao homem/mulher se as suas acções estão certas ou erradas, o que
acontece com pessoas de todas as raças, classes sociais, credos ou cores.»
Debrucemo-nos
mais profundamente sobre este pouquinho: “… amemo-nos uns aos outros,
porque o amor vem de Deus, e aquele que ama nasceu de Deus e conhece-O. Aquele
que não ama não conhece a Deus porque Deus é amor.”
Reparemos
que diz muito claramente que ‘Aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus
é amor’ mas não diz que aquele que não ama não pertence a Deus, o que afirma
categoricamente que todos pertencemos a Deus, conheçamo-LO ou não.
Isto
faz com que os que se dizem cristãos por serem baptizados rezarem e
participarem na Liturgia e Sacramentos, perante Deus, não se julguem mais que
os outros, muito pelo contrário, que tenham bem presentes aquelas palavras de
Jesus ‘virão muitos do oriente e do ocidente e se sentarão a mesa de Deus…
enquanto que vós ficareis de fora.’
É
claro que Deus Amor Misericórdia e Perdão não quer deixar ninguém de foram
desprezado e infeliz, mas quer que os que se dizem cristãos respeitem os que
nem sequer ouviram falar de Jesus Cristo, e mesmo aqueles que, tendo ouvido
falar de Jesus Cristo e até frequentado a igreja e os sacramentos por alguma razão
deixaram de o fazer.
Não
temos o direito de julgar ninguém porque nunca conseguiremos saber ao certo o
que está por detrás do comportamento das pessoas que, se tiverem uma consciência
bem formada na distinção entre o bem e o mal, Deus está com eles. E mesmo que não
tenham consciência bem formada, Deus está com eles na mesma porque não é
possível retirar uma obra da mão do seu autor. E muito menos quando o O autor e
mais íntimo à sua obra do que a obra o é a si mesma.
Não
sei se serei compreendida… mas é o que me diz o coração!
HN
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 2
Agora…
hoje… a verdade da mentira!
Vamos
lá a ler um pouquinho mais daquele ‘texto grande’:
«Agora, imagine-se uma pessoa que gosta muito de rezar e ir
à igreja porque diz amar muito a Deus, mas na vida corrente despreza os que lhe
estão próximos. Essa pessoa, ao dizer que ama muito a Deus, é hipócrita, porque
só podemos dizer com verdade que amamos a Deus se conseguirmos transferir esse
amor para os irmãos que connosco convivem. »
Queiramos
ou não… esta é a verdade da mentira, da mentira dessas pessoas… que não são tão
poucas assim!
E
uma mentirinha piedosa… mas nem por isso deixa de ser mentira
Ir
à igreja, casa de Deus onde os membros da verdadeira Igreja que é o Corpo
Místico de Cristo vão rezar, e não amar as pessoas e viver com elas ao jeito de
Jesus Cristo… é muito mais grave do que não ir à igreja, eu diria mesmo, é a
razão por que muitas outras pessoas se desviam da Igreja(Comunidade Cristã),
pois não conseguem compreender e interiorizar esta espécie de comportamento de hipocrisia
pura, muito embora inconsciente na maior parte dos casos.
Não
quero dizer com isto que é melhor não ir à igreja, pois se assim são, indo à
igreja… como seriam, se lá não fossem… são situações que não podemos sequer imaginar.
Talvez…
quem sabe… por estas e outras coisas incompreensíveis que vão acontecendo por
aí… e dado que Deus é Pai Misericordioso e bom que só quer o bem da Humanidade
ou de todos os Seus filhos que somos todos e todas nós… já se fale num oitavo
Sacramento ou sinal… o da ignorância, da ‘santa ignorância’! Porque… não
tenhamos dúvidas… quem assim procede de certeza que não tem a mínima consciência
do que está a fazer… e para que o mal praticado por alguém seja realmente ‘pecado’
ou desobediência ou desamor para com Deus e os irmãos, a pessoa tem que saber
que está a proceder mal e reconhecer e assumir a sua atitude como tal.
Então…
não critiquemos ninguém… muito pelo contrário, rezemos por essas pessoas… e
ajudemo-las como pudermos!
Junto
delas… sejamos assim como pequeninas luzinhas de Deus para que encontrem, cada
qual, o verdadeiro caminho que o Senhor quer que percorra.
Para
todos e todas… bom dia de Nossa Senhora das Dores!
HN
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ!
Neste dia dedicado à Exaltação
da Santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo… que se deixou morrer na cruz para
que pudéssemos encontrar a felicidade… esta meditação de Santo Agostinho, que tenta
explicar o significado das três ressurreições que Jesus fez, até me parece que
vem mesmo a propósito:
«No evangelho encontramos três mortos ressuscitados pelo Senhor de
forma visível, e milhares ressuscitados de forma invisível. […] A filha do
chefe da sinagoga (Mc 5,22ss), o filho da viúva de Naim e Lázaro (Jo 11) […]
são símbolos dos três tipos de pecadores ainda hoje ressuscitados pelo Senhor.
A menina ainda se encontrava em casa de seu pai […], o filho da viúva já não
estava em casa de sua mãe, mas também ainda não estava no túmulo, […] e Lázaro
já estava sepultado. […]
Assim, há pessoas com o pecado dentro do coração mas que ainda não o cometeram. […] Tendo consentido no pecado, ele habita-lhes a alma como morto, mas não saiu ainda para fora. Ora, acontece amiúde […] aos homens esta experiência interior: depois de terem escutado a palavra de Deus, parece-lhes que o Senhor lhes diz: «Levanta-te!» E, condenando o consentimento que dantes haviam dado ao mal, retomam fôlego para viver na salvação e na justiça. […] Outros, após aquele consentimento, partem para os atos, transportando assim o morto que traziam escondido no fundo do coração para o expor diante de todos. Deveremos desesperar deles? Não disse o Salvador ao jovem de Naim: «Eu te ordeno: Levanta-te!»? Não o devolveu a sua mãe? O mesmo acontece a quem atua desse modo: tocado e comovido pela Palavra da Verdade, ressuscita à voz de Cristo e volta à vida. É certo que deu mais um passo na via do pecado, mas não pereceu para sempre.
Já aqueles que se embrenharam nos maus hábitos, a ponto de perderem a noção do próprio mal que cometem, procuram defender os seus atos maus e enfurecem-se quando alguém lhos censura. […] A esses, esmagados pelo peso do hábito de pecar, albergam as mortalhas e os túmulos […] e cada pedra colocada sobre o seu sepulcro mais não é do que a força tirânica do hábito que lhes oprime a alma e os impede de se levantarem para respirar. […]
Por isso, irmãos caríssimos, façamos de tal modo que quem vive viva, e quem está morto volte à vida […] e faça penitência. […] Os que vivem conservem a vida, e os que estão mortos apressem-se a ressuscitar. »
Assim, há pessoas com o pecado dentro do coração mas que ainda não o cometeram. […] Tendo consentido no pecado, ele habita-lhes a alma como morto, mas não saiu ainda para fora. Ora, acontece amiúde […] aos homens esta experiência interior: depois de terem escutado a palavra de Deus, parece-lhes que o Senhor lhes diz: «Levanta-te!» E, condenando o consentimento que dantes haviam dado ao mal, retomam fôlego para viver na salvação e na justiça. […] Outros, após aquele consentimento, partem para os atos, transportando assim o morto que traziam escondido no fundo do coração para o expor diante de todos. Deveremos desesperar deles? Não disse o Salvador ao jovem de Naim: «Eu te ordeno: Levanta-te!»? Não o devolveu a sua mãe? O mesmo acontece a quem atua desse modo: tocado e comovido pela Palavra da Verdade, ressuscita à voz de Cristo e volta à vida. É certo que deu mais um passo na via do pecado, mas não pereceu para sempre.
Já aqueles que se embrenharam nos maus hábitos, a ponto de perderem a noção do próprio mal que cometem, procuram defender os seus atos maus e enfurecem-se quando alguém lhos censura. […] A esses, esmagados pelo peso do hábito de pecar, albergam as mortalhas e os túmulos […] e cada pedra colocada sobre o seu sepulcro mais não é do que a força tirânica do hábito que lhes oprime a alma e os impede de se levantarem para respirar. […]
Por isso, irmãos caríssimos, façamos de tal modo que quem vive viva, e quem está morto volte à vida […] e faça penitência. […] Os que vivem conservem a vida, e os que estão mortos apressem-se a ressuscitar. »
Três formas de mortes
que todos com certeza já sentimos ou podemos sentir… não físicas pois claro, mas não deixam de ser mortes…
e piores do que a morte física!
Que cada um ou uma de
nós possa interiorizar o tipo de morte que mais aflige, para poder, com Jesus
Cristo, ressuscitar dela.
HN
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 1
Nunca
como hoje a preocupação com a palavra ‘amor’ tem sido tão grande! Até porque o
amor, sendo muito abrangente… não pode ser confundido!
Que
ninguém pode amar de verdade sem estar com Deus, é um facto. As diversas formas
de distinguir amor tem sido muita falada, o que a “Encíclica Deus caritas est”
de Bento XVI exemplifica muito bem. E o Papa Francisco não se cansa de falar do
verdadeiro Amor que vem de Deus, que é o próprio Deus.
Na
nossa vida de todos os dias, olhar para as pessoas carinhosamente, ouvi-las
atentamente, compreendê-las profundamente e aceitá-las como elas são, é amor!
Penso
mesmo que esta forma de proceder será a pedra base do verdadeiro amor. Mas o
amor é muito mais do que isso.
Amar
é, antes e acima de tudo, dar-se à pessoa amada! E quer queiramos ou não, todos
os dias nos doamos uns aos outros nas partilhas que fazemos do que temos e
somos, do que aprendemos e damos a aprender. Como seres sociais precisamos uns
dos outros para crescer como convém, e isso, queiramos ou não, é uma forma de
nos irmos dando, é amor.
Contudo…isto
de dar-se… leva-nos até ao casamento, mas o dar-se no casamento é muito
diferente, pois a entrega e partilha é muito maior e assente na construção de
uma vida a dois, com as ideias e características próprias de cada um fundidas
num único projecto que tenha a ver com a felicidade e crescimento pessoal de
cada um dos cônjuges e dos dois em simultâneo, atendendo ao entrosamento
natural na família alargada e ao aparecimento e crescimento gradual dos filhos.
Quero
lembrar uma pequenina parte da publicação anterior:
« Há
imensas formas de definir “amor”, e quem ama tem, impreterivelmente, de estar
com Deus senão nunca conseguiria amar. Contudo, devido à constante banalidade a
que está sujeita a palavra amor, falar de amor pode não ser, necessariamente,
falar de Deus, e todos nós sabemos porquê. A exemplo, a palavra “fazer amor”,
muito usada na linguagem sexual, pode não ter mesmo nada a ver com Deus, muito
pelo contrário, pode até ultrajar o próprio Deus.»
Ora, sem entrar nos
nomes específicos por que as diferentes formas de amar são ditas… isto de ‘fazer
amor’ é a maior aberração que se pode dizer, porque o amor não se faz! Vive-se!
E ou existe… ou não existe!
Isto de ‘fazer amor’ é
fazer sexo pelo prazer do sexo, nada mais.
Não podemos confundir
amor com paixão desordenada e descontrolada que é o que aparece no sexo pelo
sexo.
Tanto a dizer sobre o
assunto… mas por hoje… que Deus nos ajude!
HN
sábado, 10 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13)
Andei
a dar uma olhadinha pelos meus escritos mais recuados e encontrei uma meditação
não assinada que se refere a esta passagem bíblica, I Jo 4, 07-13, que diz mais
ou menos assim:
“Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus.
Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8Quem não
ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
9Foi assim
que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao
mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
10Nisto
consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou
e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
11Amados,
visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros.
12Ninguém
jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu
amor está aperfeiçoado em nós.
13Sabemos
que permanecemos n’Ele, e Ele em nós, porque ele nos deu do Seu Espírito.”
Agora, aqui vai a meditação que não sei se fui
eu ou outra pessoa que a escreveu, pois como disse, não está assinada. Mas dado
o grande valor que me parece ter, aqui vai. Se não for minha, o autor que me
perdoe, pois a mim o que me interessa é passar mensagem seja de quem for:
«O amor é universal,
porque a linguagem do amor, quando verdadeira, é sempre compreendida por toda a
gente.
Todos os escritos de
S. João falam maravilhosamente do imenso amor e ternura de Deus pelos homens, a
atestar esta verdade, ele usa muitas vezes a expressão “filhinhos” e
“queridos”, palavras de muito carinho e de muito amor.
Esta leitura apresenta-nos
Deus como AMOR, e afirma que quem ama nasce de Deus e quem não ama não conhece
a Deus. E incita-nos ao amor.
Há imensas formas de
definir “amor”, e quem ama tem, impreterivelmente, de estar com Deus senão
nunca conseguiria amar. Contudo, devido à constante banalidade a que está
sujeita a palavra amor, falar de amor pode não ser, necessariamente, falar de
Deus, e todos nós sabemos porquê. A exemplo, a palavra “fazer amor”, muito
usada na linguagem sexual, pode não ter mesmo nada a ver com Deus, muito pelo
contrário, pode até ultrajar o próprio Deus.
Agora, imagine-se uma
pessoa que gosta muito de rezar e ir à igreja porque diz amar muito a Deus, mas
na vida corrente despreza os que lhe estão próximos. Essa pessoa, ao dizer que
ama muito a Deus, é hipócrita, porque só podemos dizer com verdade que amamos a
Deus se conseguirmos transferir esse amor para os irmãos que connosco convivem.
Esta meditação, de
certo modo, levou-nos a uma prisão no primeiro e segundo versículos, onde se
lê: “… amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e aquele que ama
nasceu de Deus e conhece-O. Aquele que não ama não conhece a Deus porque Deus é
amor.”
Isto realmente é
verdade. Mas… então, verdadeiramente, quem nasce de Deus?
O baptizado, que lava
no baptismo as manchas dos seus pecados e recebe a graça e o amor de Deus?!...
Sim e não! O baptismo
é pertença dos cristãos, mas toda a humanidade é pertença de Deus. Uma das
razões de que toda a humanidade é pertença de Deus é que o amor é um imperativo
humano, é uma necessidade vital do homem/mulher, que aguenta mais a fome de pão
do que a fome de amor; uma outra prova de que o homem/mulher são pertença de
Deus é a existência da consciência humana, aquela voz interior que consegue
dizer ao homem/mulher se as suas acções estão certas ou erradas, o que acontece
com pessoas de todas as raças, classes sociais, credos ou cores.
Assim, quando essa
consciência não consegue dizer ao homem o que está certo ou errado na sua vida,
é um autêntico desastre, pois esse homem, egoisticamente, julga-se muito
importante e com todas as razões, facto que o leva a praticar toda a espécie de
crimes sem se aperceber do mal que está a fazer, e então, encontra-se quase
irremediavelmente perdido.
Ora, um autêntico
cristão, verdadeiro imitador de Cristo, tem de estar atento a todas estas
situações.
Assim sendo, quando
se diz a um cristão que ame a todos como irmãos, e que ame como Deus amou, que
não está nesta meditação mas sabemos que é isto
que Deus quer de nós, é para nos chamar ao amor na compreensão da
verdade de que todo o ser humano é de Deus, e se as suas obras não condizem com
este ser de Deus é porque algo está mal nele, e é ao cristão que compete ir ao
seu encontro para o ajudar a auto-corrigir-se. É esta a verdadeira
evangelização.
Uma outra questão a
ter em conta é o não fundamentalismo, ou seja: o apostolado do cristão, para
que possa ver Deus em todos os homens e aceitá-los tal qual eles se lhe
apresentam, está baseado no facto de que a consciência humana bem formada, é voz
de Deus e sinal de pertença e presença de Deus, quer a pessoa em causa saiba ou
não que está em Deus e com Deus. É por estes ditames da consciência humana que
se compreende a razão porque muitos baptizados que se dizem católicos estão
muito longe de Deus (pois pelas mais variadas razões têm a consciência já
deformada) e muitos que nunca ouviram falar de Deus, e sem conhecerem nada de
catolicismo e cristianismo estão realmente com Deus, (têm a consciência, voz de
Deus, bem formada).
Nesta meditação S.
João apresenta o amor como sinal de Deus e de pertença a Deus, do que se pode
concluir que quem ama está na universalidade de Deus, viva onde viver, professe
a religião que professar e seja quem for. É esta razão de “ser” e da “vida” que
torna a Igreja Católica Universal, ou seja, que compreende e aceita como
pertença de Deus todas as diversidades de opinião na unidade do Amor - Deus.»
Um
trabalho longo mas para mim importantíssimo… que talvez se devesse repartir um
pouco para ser melhor compreendido e assimilado.
O
Espírito Santo nos encaminhará para o que for melhor para todos nós!
HN
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
PAZ DO SÁBADO…
Sábado!
O final da semana… o fim do trabalho e o início do período do descanso… que
terminará no domingo! Estes dois dias e os seus significados deram muito que
pensar desde os primeiros tempos, continuam a dar nos tempos actuais e
continuarão a dar nos tempos futuros.
Mas…
para não falarmos no presente e no futuro, uma vez que o presente é uma prenda
e do futuro nada sabemos porque não nos pertence, juntamos o presente e o
futuro e chamamos-lhe os últimos tempos que são sempre os tempos actuais de
quem vive neste planeta lindo que se chama Terra.
E
tendo em conta esta realidade, vamos debruçar-nos sobre este sábio e ilustrativo
texto de meditação de Santo Aelredo de Rivivaulx, monge cisterciense:
“Entrar na verdadeira
paz do sábado
Quando, afastando-se do
ruído exterior, o homem se recolhe no segredo do seu coração e fecha a porta à
multidão barulhenta das vaidades, quando nada mais tem em si que seja agitado e
desordenado, nada que o importune, nada que o atormente, dá-se a feliz
celebração de um primeiro sábado. Mas também pode abandonar este refúgio íntimo,
este albergue do coração, para entrar no alegre e aprazível repouso da doçura
do amor fraterno. Dá-se então um segundo sábado, o sábado da caridade fraterna.
Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.”
Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.”
Não
sei que dizer sobre esta meditação... apenas que me tocou bem fundo por a
entender muito real e significativa para qualquer pessoa, a avaliar por mim.
Uma
boa caminhada de vida na busca do mais alegre e feliz “dia”de
Sábado!
HN
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
ORAÇÃO! Mas... como orar?
Hoje…
foge-me um pouco o pensamento para a oração. Até porque guardei de há dias uma
meditação do EVQ sobre a oração de Jesus escrita por Santo Agostinho que achei
muito importante e quero partilhar:
“«Passou a noite em
oração a Deus»
Diz o apóstolo Paulo:
«Apresentai os vossos pedidos diante de Deus» (Fil 4,6); o que não significa
que os damos a conhecer a Deus, que os conhecia ainda antes de eles existirem;
mas que é pela paciência e pela perseverança diante de Deus, e não pela
conversa diante dos homens, que saberemos se as nossas orações são válidas. […]
Não é, pois, nem proibido, nem inútil rezar durante muito tempo quando tal é
possível, isto é, quando tal não impede a realização de outras ocupações, boas
e necessárias; aliás, ao realizar estas ocupações, devemos continuar a rezar
pelo desejo, como já expliquei.
Porque não é por rezarmos durante muito tempo que estamos a fazer, como pensam alguns, uma oração de repetição (Mt 6,7). Uma coisa é falar abundantemente, outra coisa é amar longamente. Com efeito, está escrito que o próprio Senhor «passou a noite em oração» e que «pôs-Se a orar mais instantemente» (Lc 22,44). Não terá querido dar-nos o exemplo, ao rezar por nós no tempo, Ele que, na eternidade, acolhe favoravelmente as nossas orações juntamente com o Pai?
Dizem que os monges do Egito fazem orações frequentes, mas muito curtas, lançadas como setas, para evitar que, prolongando-se excessivamente, a atenção vigilante necessária a quem reza se disperse e se dissipe. […] A oração não deve comportar muitas palavras, mas muita súplica; desse modo, poderá prolongar-se numa atenção fervorosa. […] Rezar muito é bater durante muito tempo e com todo o coração à porta daquele a quem rezamos (Lc 11,5ss.). Com efeito, a oração consiste mais em gemidos e lágrimas do que em discursos e palavras.”
Porque não é por rezarmos durante muito tempo que estamos a fazer, como pensam alguns, uma oração de repetição (Mt 6,7). Uma coisa é falar abundantemente, outra coisa é amar longamente. Com efeito, está escrito que o próprio Senhor «passou a noite em oração» e que «pôs-Se a orar mais instantemente» (Lc 22,44). Não terá querido dar-nos o exemplo, ao rezar por nós no tempo, Ele que, na eternidade, acolhe favoravelmente as nossas orações juntamente com o Pai?
Dizem que os monges do Egito fazem orações frequentes, mas muito curtas, lançadas como setas, para evitar que, prolongando-se excessivamente, a atenção vigilante necessária a quem reza se disperse e se dissipe. […] A oração não deve comportar muitas palavras, mas muita súplica; desse modo, poderá prolongar-se numa atenção fervorosa. […] Rezar muito é bater durante muito tempo e com todo o coração à porta daquele a quem rezamos (Lc 11,5ss.). Com efeito, a oração consiste mais em gemidos e lágrimas do que em discursos e palavras.”
Linda
esta meditação! E cheia de sentido!
Com
todo o sentido!
Nunca
é demais falar em oração, pensar em oração, aprender a orar e interiorizar que
muitas vezes as palavras crescem porque os nossos sentimentos e quereres vão-se
cruzando e integrando nos quereres de Deus e isso é uma grande oração!
Senhor
Jesus, ensina-nos a ora e a fazer da nossa vida uma oração!
HN
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
MADRE TERESA de Calcutá
A
Madre Teresa, não é de Calcutá, foi de Calcutá! Agora… não é de Calcutá, é de
todos nós, como, aliás, sempre foi, pois a forma como viveu e tudo quanto fez
ajudou-nos a todos a sermos um pouquinho melhores, se não, não estaria escrito:
“Uma alma que se eleva, eleva o mundo!”
A
Madre Teresa de Calcutá elevou o mundo, e continua a elevar, agora com muito
mais intensidade, pois pela sua Canonização foi posta à veneração de toda a
gente de todo o mundo que a pode tomar por exemplo a seguir na ajuda a quem
mais necessite, aos mais pobres de entre os pobres, de entre os pobres que
somos todos nós com as nossas fraquezas e debilidades!
Há
dias apareceu esta meditação no Evangelho Quotidiano que achei por bem
partilhar, é de São Bernardo, monge cisterciense sobre o Cântico dos Cânticos,
que diz assim:
“De entre todos os
movimentos da alma, de entre todos os sentimentos e os afetos da alma, o amor é
o único que permite à criatura corresponder ao seu Criador, senão de igual para
igual, pelo menos de semelhante para semelhante. [...] O amor do Noivo, ou
antes, o Noivo que é amor, apenas pede amor recíproco e fidelidade. Que seja,
pois, permitido à noiva corresponder a esse amor. E como poderia ela não amar,
sendo noiva, e noiva do Amor? Como poderia o Amor não ser amado? Ela tem, pois,
razões para renunciar a todos os outros afetos e para se entregar a um único
amor, uma vez que lhe foi dado corresponder ao Amor com um amor recíproco.
[...]
Mas, mesmo que ela se funda por completo no amor, o que será isso em comparação com a torrente de amor eterno que brota da própria fonte? O fluxo não corre com a mesma abundância daquele que ama e do Amor, da alma e do Verbo, da noiva e do Noivo, da criatura e do Criador; não existe a mesma abundância na fonte e naquele que vem beber à fonte. [...] Quer dizer então que os suspiros da noiva, o seu fervor amoroso, a sua espera cheia de confiança, que tudo isso é em vão, porque ela não pode rivalizar na corrida com um campeão (Sl 18,6), não pode querer ser doce como o mel, terna como o cordeiro, branca como o lírio, luminosa como sol, e tão amorosa como Aquele que é o próprio Amor? Não. Porque, se é certo que a criatura, na medida em que é inferior ao Criador, ama menos do que Ele, também é certo que pode amar com todo o seu ser; e, onde há totalidade, nada falta.
É esse o amor puro e desinteressado, o amor delicado, pacífico e sincero, mútuo, íntimo, forte, que reúne os dois amantes, não numa só carne, mas num único espírito, de modo que eles se tornam um só, nas palavras de São Paulo: «Aquele que se une ao Senhor constitui com Ele um só espírito» (1Cor 6,17).
Mas, mesmo que ela se funda por completo no amor, o que será isso em comparação com a torrente de amor eterno que brota da própria fonte? O fluxo não corre com a mesma abundância daquele que ama e do Amor, da alma e do Verbo, da noiva e do Noivo, da criatura e do Criador; não existe a mesma abundância na fonte e naquele que vem beber à fonte. [...] Quer dizer então que os suspiros da noiva, o seu fervor amoroso, a sua espera cheia de confiança, que tudo isso é em vão, porque ela não pode rivalizar na corrida com um campeão (Sl 18,6), não pode querer ser doce como o mel, terna como o cordeiro, branca como o lírio, luminosa como sol, e tão amorosa como Aquele que é o próprio Amor? Não. Porque, se é certo que a criatura, na medida em que é inferior ao Criador, ama menos do que Ele, também é certo que pode amar com todo o seu ser; e, onde há totalidade, nada falta.
É esse o amor puro e desinteressado, o amor delicado, pacífico e sincero, mútuo, íntimo, forte, que reúne os dois amantes, não numa só carne, mas num único espírito, de modo que eles se tornam um só, nas palavras de São Paulo: «Aquele que se une ao Senhor constitui com Ele um só espírito» (1Cor 6,17).
O
noivo, Jesus! A noiva, a alma humana!
Linda
esta meditação! Linda e profunda, que a Madre Teresa de Calcutá levou muito a
sério!
Claro
eu somos infinitamente amados por Jesus e por muito que O amemos nada será em
relação ao amor com que nos ama, mas se O amarmos o mais eu podermos é o máximo
que poderemos fazer.
Que
bela seria a vida se vivêssemos sempre com o Amor na nossa principal
perspectiva?
Nunca
é tarde, pois Deus/Jesus chama-nos todos os dias a sermos mais unidos, solidários
e fraternos.
Que
tenhamos a coragem de corresponder às Suas expectativas, numa vida mais humana
e humanizante a exemplo da Santa Madre Teresa de Calcutá.
HN
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
O MUNDO É A NOSSA CASA COMUM!
Desde
sempre tentei ter um enorme cuidado com a protecção da Natureza.
Quando
começaram com as reciclagens cá no sítio, junto das crianças e população fiz de
tudo para as promover. E ainda hoje o faço!
Custa-me
por demais ver o caixote do lixo com plásticos, papéis, cartões e vidros
possíveis de reciclar. Mas o que mais me dói é quando isso acontece ao lado de
um ecoponto. Essa é que me faz doer, pois é um desrespeito enorme pela
Natureza.
Tinha
por hábito segurar o cabelo com um pouco de laca… mas quando me disseram que os
aerosóis estragam o ambiente é raríssimo usar essa coisa e outras que tais.
Tenho
água até mais não a sair de um furo… mas gasto só o essencial, assim como
electricidades… evitar o carro… várias coisas.
Hoje,
referenciando o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, 1 de Setembro,
uma iniciativa lançada pelo Papa Francisco em 2015, na Igreja Católica para se
associar a outras comunidades cristãs surge-me um texto de onde tive que retirar
algumas frases muito importantes do nosso Papa:
“ “Tomo a liberdade de propor um complemento aos dois elencos de
sete obras de misericórdia [corporais e espirituais], acrescentando a cada um o
cuidado da casa comum”.
“Como obra de misericórdia espiritual, o cuidado da casa comum
requer “a grata contemplação do mundo”.
Como obra de misericórdia corporal, o cuidado da casa comum requer
os “simples gestos quotidianos” que permitem quebrar “a lógica da violência, da
exploração, do egoísmo”.”
“A celebração do Jubileu da Misericórdia, o ano santo extraordinário
que decorre até 20 de Novembro, propõe que os católicos saibam reconhecer “os
pecados contra a criação” que cometeram, para que seja possível “dar passos
concretos no caminho da conversão ecológica”.
“Arrependamo-nos do mal que estamos a fazer à nossa casa comum”,
apela.
A mensagem de Francisco sublinha a necessidade de um “sério exame
de consciência” neste campo ecológico.
“Habitados por tal arrependimento, podemos confessar os nossos
pecados contra o Criador, contra a criação, contra os nossos irmãos e irmãs”.”
“Espero que este processo leve a um “propósito firme de mudar de
vida”, que se traduza “em atitudes e comportamento concretos mais respeitadores
da criação”.”
São
belíssimas estas palavras! Belíssimas e oportunas, que aumentam em cada um
ou uma de nós a força para continuar a cuidar da Natureza o melhor que possamos
e soubermos, e que consigamos aprender a cuidar com a partilha de experiências,
vivências e saberes!
Um
bom final de semana, com muito, muito amor à Natureza!
HN
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