Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.”
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
PAZ DO SÁBADO…
Sábado!
O final da semana… o fim do trabalho e o início do período do descanso… que
terminará no domingo! Estes dois dias e os seus significados deram muito que
pensar desde os primeiros tempos, continuam a dar nos tempos actuais e
continuarão a dar nos tempos futuros.
Mas…
para não falarmos no presente e no futuro, uma vez que o presente é uma prenda
e do futuro nada sabemos porque não nos pertence, juntamos o presente e o
futuro e chamamos-lhe os últimos tempos que são sempre os tempos actuais de
quem vive neste planeta lindo que se chama Terra.
E
tendo em conta esta realidade, vamos debruçar-nos sobre este sábio e ilustrativo
texto de meditação de Santo Aelredo de Rivivaulx, monge cisterciense:
“Entrar na verdadeira
paz do sábado
Quando, afastando-se do
ruído exterior, o homem se recolhe no segredo do seu coração e fecha a porta à
multidão barulhenta das vaidades, quando nada mais tem em si que seja agitado e
desordenado, nada que o importune, nada que o atormente, dá-se a feliz
celebração de um primeiro sábado. Mas também pode abandonar este refúgio íntimo,
este albergue do coração, para entrar no alegre e aprazível repouso da doçura
do amor fraterno. Dá-se então um segundo sábado, o sábado da caridade fraterna.
Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.”
Uma vez purificada nestas duas formas de amor [de si mesma e do próximo], a alma aspira com tanto mais ardor às alegrias do amplexo divino quanto mais segura se sente. Ardendo com um desejo extremo, passa para o outro lado do véu da carne e, entrando no santuário (Heb 10,20), onde Cristo Jesus é espírito diante da sua face, é totalmente absorvida por uma luz indizível e por uma invulgar doçura. Tendo feito silêncio relativamente a tudo quanto é corpóreo, sensível e mutável, fixa com um olhar penetrante Aquele que é, Aquele que é sempre o que é, idêntico a Si mesmo, Aquele que é uno. Livre e capaz de ver que o próprio Senhor é Deus (Sal 45,11), celebra sem qualquer hesitação o sábado dos sábados, no doce amplexo da própria Caridade.”
Não
sei que dizer sobre esta meditação... apenas que me tocou bem fundo por a
entender muito real e significativa para qualquer pessoa, a avaliar por mim.
Uma
boa caminhada de vida na busca do mais alegre e feliz “dia”de
Sábado!
HN
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