quarta-feira, 14 de setembro de 2016
AMOR (I Jo 4, 07-13) – 1
Nunca
como hoje a preocupação com a palavra ‘amor’ tem sido tão grande! Até porque o
amor, sendo muito abrangente… não pode ser confundido!
Que
ninguém pode amar de verdade sem estar com Deus, é um facto. As diversas formas
de distinguir amor tem sido muita falada, o que a “Encíclica Deus caritas est”
de Bento XVI exemplifica muito bem. E o Papa Francisco não se cansa de falar do
verdadeiro Amor que vem de Deus, que é o próprio Deus.
Na
nossa vida de todos os dias, olhar para as pessoas carinhosamente, ouvi-las
atentamente, compreendê-las profundamente e aceitá-las como elas são, é amor!
Penso
mesmo que esta forma de proceder será a pedra base do verdadeiro amor. Mas o
amor é muito mais do que isso.
Amar
é, antes e acima de tudo, dar-se à pessoa amada! E quer queiramos ou não, todos
os dias nos doamos uns aos outros nas partilhas que fazemos do que temos e
somos, do que aprendemos e damos a aprender. Como seres sociais precisamos uns
dos outros para crescer como convém, e isso, queiramos ou não, é uma forma de
nos irmos dando, é amor.
Contudo…isto
de dar-se… leva-nos até ao casamento, mas o dar-se no casamento é muito
diferente, pois a entrega e partilha é muito maior e assente na construção de
uma vida a dois, com as ideias e características próprias de cada um fundidas
num único projecto que tenha a ver com a felicidade e crescimento pessoal de
cada um dos cônjuges e dos dois em simultâneo, atendendo ao entrosamento
natural na família alargada e ao aparecimento e crescimento gradual dos filhos.
Quero
lembrar uma pequenina parte da publicação anterior:
« Há
imensas formas de definir “amor”, e quem ama tem, impreterivelmente, de estar
com Deus senão nunca conseguiria amar. Contudo, devido à constante banalidade a
que está sujeita a palavra amor, falar de amor pode não ser, necessariamente,
falar de Deus, e todos nós sabemos porquê. A exemplo, a palavra “fazer amor”,
muito usada na linguagem sexual, pode não ter mesmo nada a ver com Deus, muito
pelo contrário, pode até ultrajar o próprio Deus.»
Ora, sem entrar nos
nomes específicos por que as diferentes formas de amar são ditas… isto de ‘fazer
amor’ é a maior aberração que se pode dizer, porque o amor não se faz! Vive-se!
E ou existe… ou não existe!
Isto de ‘fazer amor’ é
fazer sexo pelo prazer do sexo, nada mais.
Não podemos confundir
amor com paixão desordenada e descontrolada que é o que aparece no sexo pelo
sexo.
Tanto a dizer sobre o
assunto… mas por hoje… que Deus nos ajude!
HN
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