sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DEUS AMA-NOS



Último dia de Outubro é a preparação para o Dia de Todos os Santos! Os santos que veneramos viveram no amor e estão no amor junto de Deus que é todo amor! E há inúmeros santos de que ninguém sabe a existência nem o nome, apenas que viveram no amor e estão no amor de Deus!

É maravilhoso pensar que somos todos convidados a viver no amor de Deus que nos ama infinitamente apesar das nossas misérias e fraquezas! É maravilhoso pensar que é o amor de Deus que nos suporta na fé e aquece o coração da vida na frigidez das nossas inconstâncias. É maravilhoso pensar que mesmo pecadores Deus nos convida e encaminha para trilharmos os caminhos da santidade!

A esta parte… vejamos o que o Papa Francisco diz:

“Deus nos ama e "não sabe fazer outra coisa, nosso Senhor sempre nos espera e nos perdoa: Ele é "o Deus da misericórdia", que faz festa quando voltamos para Ele. Deus sente saudade de nós quando nos afastamos dele.
Deus nos fala com ternura e "nos convida à conversão". Embora isto "soe um pouco forte", é uma realidade que contém "a amorosa saudade de Deus". "Volta, é hora de voltar para casa". "Só com esta palavra, podemos passar horas e horas em oração".
"assim é o coração do nosso Pai; Deus é assim: Ele não se cansa, não se cansa! E durante tantos séculos Ele fez isso, apesar de muita apostasia, muita apostasia do povo. E ele sempre volta, porque nosso Deus é um Deus que espera. Desde aquela tarde no paraíso terrestre. Adão saiu do paraíso em meio à dor, mas também com uma promessa. E Ele é fiel. O Senhor é fiel à sua promessa, porque não pode negar a si mesmo. Ele é fiel. E assim Ele esperou por todos nós, ao longo da história. Ele é o Deus que nos espera, sempre".
O pai "ia todos os dias até a estrada para ver se o filho voltava. E esperava. E quando o viu, foi rápido, se lançou ao seu abraço". O filho tinha preparado as palavras que ia dizer, mas o pai não o deixava falar: "Com o abraço, ele tapou a sua boca". "Este é o nosso Pai, o Deus que nos espera. Sempre".
“‘Mas, padre, eu tenho muitos pecados, eu não sei se Ele está contente...’, dirá alguém. Então tente! Se você quer conhecer a ternura desse Pai, vá até Ele e tente! E depois me conte!”.
Deus é o Deus da misericórdia: Ele não se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão, mas Ele não se cansa de perdoar. Setenta vezes sete: sempre. “Do ponto de vista de uma empresa, o balanço seria negativo. Ele sempre perde: perde no balanço das coisas, mas ganha no amor”.
Deus é o primeiro a cumprir o mandamento do amor. "Ele ama, não sabe fazer outra coisa. Os milagres que Jesus fazia, com tantos doentes, também eram um sinal do grande milagre que todos os dias nosso Senhor faz conosco, quando temos a coragem de nos levantar e ir até Ele". E quando isto acontece, Deus faz a festa. "Não como o banquete daquele homem rico, que tinha na porta de casa o pobre Lázaro", mas "outro banquete, como o do pai do filho pródigo".
‘florescerás como um lírio', promete Deus; 'Eu te farei festa'. 'Espalharão as tuas sementes e terás a beleza da oliveira e a fragrância do Líbano'. A vida de cada pessoa, de cada homem, de cada mulher, que tem a coragem de se aproximar do Senhor, encontrará a alegria da festa de Deus. Que esta palavra nos ajude a pensar em nosso Pai, o Pai que nos espera sempre, que nos perdoa sempre e que faz festa quando voltamos".

Conhecedores do quanto Deus nos ama... demo-nos as mãos no caminho do amor que nos faz felizes tal como Ele quer e todos nós desejamos!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

QUE O ESPÍRITO SANTO ESTEJA CONNOSCO




 
Para bem evangelizar temos de ter bom conhecimento e vivência da Palavra e muito amor a Deus e aos homens, pois isso gera a docilidade para evangelizar e fazer o que Deus nos manda. É urgente o diálogo com as pessoas que queremos evangelizar, pois para as cativar precisamos partir do contexto em que elas estão, dos seus conhecimentos e vivências. Depois, temos de ter a certeza de que quem evangeliza é Deus através de nós, por isso é preciso confiar na graça de Deus, pois é muito mais importante a graça de Deus do que todo o nosso empenho, jeito e  burocracia.

A esta parte, o Papa Francisco diz que “nós, na Igreja, muitas vezes somos uma empresa que fabrica impedimentos para as pessoas chegarem à graça. Que nosso Senhor nos faça entender isso”. Vejamos algumas das suas palavras:

"Todas as pessoas que o Espírito Santo escolhe para dizer a verdade ao povo de Deus sofrem perseguições". E Jesus "é precisamente o modelo, o ícone". Nosso Senhor tomou sobre Ele "todas as perseguições do seu povo". E ainda hoje "os cristãos são perseguidos". "Eu me atrevo a dizer que há o mesmo número ou mais mártires agora do que nos primeiros tempos, porque, diante desta sociedade mundana, diante desta sociedade um tanto acomodada, que não quer problemas, eles dizem a verdade, eles anunciam Jesus Cristo".
"E, hoje, existe a pena de morte e a prisão para quem tem o Evangelho em casa, para quem ensina o catecismo em muitos países! Um católico de um desses países me dizia que eles não podem rezar juntos! É proibido! Só podem rezar sozinhos e escondidos. E quem quer celebrar a Eucaristia? Eles fazem uma festa de aniversário, simulam uma festa de aniversário, e lá celebram a Eucaristia, antes da festa. E, isto já aconteceu, quando eles veem que a polícia está chegando, escondem tudo às pressas e ‘Parabéns, parabéns. Muitas felicidades’, e continuam a festa. Depois, quando a polícia vai embora, eles terminam a missa. É assim que eles precisam fazer, porque é proibido rezar juntos. Hoje!".
E esta história de perseguições é o caminho do Senhor, é o caminho dos que seguem o Senhor. Mas, no final, tudo sempre termina como terminou com nosso Senhor: com a ressurreição, mas passando pela cruz!
O padre Mateus Ricci, evangelizador na China, que não foi entendido. Mas ele obedeceu, como Jesus! Sempre, existirão as perseguições, as incompreensões! Mas Jesus é o Senhor e este é o desafio e a cruz da nossa fé! Que nosso Senhor "nos dê a graça de seguir o seu caminho e, se acontecer, também de carregar a cruz das perseguições".

São actualíssimas estas palavras do Santo Padre, um homem atentíssimo a tudo quanto se passa em todo o mundo e interessado em levar as pessoas ao bom caminho, em modificar as suas formas de ver, pensar e agir.

Quanto tenho aprendido e vivido na atenção a este homem admirável! O que ele diz cai fundo no coração e leva-nos a ir às nossas periferias, ao sítio onde guardamos as coisas que fazemos e não gostamos, para podermos aprender a viver bem com todo o passado e a partir desse passado melhorar as nossas atitudes no presente!

Obrigada Papa Francisco por quanto tenho aprendido contigo! Que o Senhor Jesus e o Seu Espírito Santo te amparem e guiem para que continues a ser luz para o mundo que teima em não sair das trevas!

terça-feira, 28 de outubro de 2014

PÃO EUCARÍSTICO


O Pão Eucarístico é a Sagrada Comunhão, de que tanto se fala na actualidade! Muitos, que desse Pão se podem alimentar, não o fazem, enquanto outros, que pelas mais variadas razões têm que se manter afastados da Comunhão Eucarística, querem abeirar-se ou abeiram-se indevidamente.



O Padre António Riviero diz:  comem Dele bons e maus, com proveito diferente; para uns é vida; para outros, morte”. Para comer este Pão com dignidade e respeito, a nossa alma tem que estar limpa, o nosso coração bem decente. Não podemos jogar este Pão dos anjos aos cachorros das nossas paixões. É para os filhos que se aproximam do banquete com o traje de gala da graça e da amizade com Deus. Para Santo Agostinho de Hipona, a Eucaristia tem como finalidade ultima a união dos cristãos com Cristo e entre si. É o que são Paulo nos diz: “formamos um só corpo, porque todos comemos do mesmo pão”. A Eucaristia é o meio privilegiado para edificar a Igreja. Por isso podemos dizer com santo Agostinho que a Eucaristia é “sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade”.”
E questiona: “Tenho fome do Pão de vida eterna, ou tenho o estômago cheio de manjares mundanos? Noto que a Eucaristia me transforma em Jesus, e me faz pensar, sentir e amar como Cristo? Comungo em estado de amizade com o Senhor? Procuro tempo para contemplar e adorar a Cristo Eucaristia na Igreja uma vez por semana?”

A comunhão sacramental é muito desejada por pessoas que, depois de um matrimónio falhado pelas mais variadas razões voltam a juntar-se com casamento civil ou simplesmente união de facto, situação contrária às leis que a hierarquia da Igreja têm a esta parte.

Dá pena, muita pena, vermos pessoas tão desejosas de comungar afastadas da mesa da Comunhão, mas a Comunhão Sacramental é um Sacramento que pressupõe uma união íntima da pessoa com Jesus, e qualquer tipo de desunião afasta a pessoa da mesa da Comunhão. A pessoa até pode estar interiormente preparada para receber Jesus, mas o interior da pessoa é realmente desconhecido a seres humanos pecadores e falíveis, o que leva à existência de regras a cumprir! Com o tempo poderá chegar-se a outras conclusões, pois o Espírito Santo actua como quer e onde quer, e como Deus que é com o Pai e o Filho, encontrará soluções para todos puderem, de facto, viver realizados e felizes, que é o sonho de Deus para todos e cada um de nós!

Que tenhamos a coragem e sabedoria de seguir as instruções do Espírito Santo que não se cansa de nos acalentar e encaminhar dos mais diversos modos!

Que ELE nos ajude!

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

SENHOR, ACONSELHA-ME, O QUE DEVO FAZER AGORA?



Aqui… uma óptima catequese do Papa Francisco sobre o Dom do Conselho:
“Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Ouvimos na leitura do trecho do livro dos Salmos “O Senhor me deu conselho, mesmo de noite o meu coração me exorta” (Sal 16, 7). E este é um outro dom do Espírito Santo: o dom do conselho. Sabemos quanto é importante, nos momentos mais delicados, poder contar com sugestões de pessoas sábias e que nos querem bem. Ora, através do dom do conselho, é o próprio Deus, com o seu Espírito, a iluminar o nosso coração, de forma a nos fazer compreender o modo correto de falar e de se comportar e o caminho a seguir. Mas como esse dom age em nós?
1. No momento em que o acolhemos e o hospedamos no nosso coração, o Espírito Santo logo começa a nos tornar sensíveis à sua voz e a orientar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e as nossas intenções segundo o coração de Deus. Ao mesmo tempo, leva-nos sempre mais a dirigir o olhar interior para Jesus, como modelo do nosso modo de agir e de nos relacionarmos com Deus Pai e com os irmãos. O conselho, então, é o dom com que o Espírito Santo torna a nossa consciência capaz de fazer uma escolha concreta em comunhão com Deus, segundo a lógica de Jesus e do seu Evangelho. Deste modo, o Espírito nos faz crescer interiormente, faz-nos crescer positivamente, faz-nos crescer na comunidade e nos ajuda a não ficar à mercê do egoísmo e do próprio modo de ver as coisas. Assim, o Espírito nos ajuda a crescer e também a viver em comunidade. A condição essencial para conservar este dom é a oração. Sempre voltamos ao mesmo tema: a oração! Mas é tão importante a oração. Rezar com as orações que todos nós sabemos desde criança, mas também rezar com as nossas palavras. Rezar ao Senhor: “Senhor, ajuda-me, aconselha-me, o que devo fazer agora?”. E com a oração abrimos espaço, a fim de que o Espírito venha e nos ajude naquele momento, aconselhe-nos sobre o que nós devemos fazer. A oração! Nunca esquecer a oração. Nunca! Ninguém, ninguém percebe quando nós rezamos no ônibus, na estrada: rezamos em silêncio com o coração. Aproveitemos esses momentos para rezar, rezar para que o Espírito nos dê o dom do conselho.
2. Na intimidade com Deus e na escuta da sua Palavra, gradualmente colocamos de lado a nossa lógica pessoal, ditada nas maiorias das vezes pelos nossos fechamentos, pelos nossos preconceitos e pelas nossas ambições, e aprendemos, em vez disso, a perguntar ao Senhor: qual é o teu desejo, qual é a tua vontade, o que te agrada? Deste modo amadurece em nós uma sintonia profunda, quase inata no Espírito e se experimenta quanto são verdadeiras as palavras de Jesus reportadas no Evangelho de Mateus: “Não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar nem com que haveis de dizer: naquele momento, ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós” (Mt 10, 19-20).  É o Espírito que nos aconselha, mas nós devemos abrir espaço ao Espírito, para que possa nos aconselhar. E abrir espaço é rezar, rezar para que Ele venha e nos ajude sempre.
3. Como todos os outros dons do Espírito, então, também o conselho constitui um tesouro para toda a comunidade cristã. O Senhor não nos fala somente na intimidade do coração, fala-nos sim, mas não somente ali, mas nos fala também através da voz e do testemunho dos irmãos. É realmente um grande dom poder encontrar homens e mulheres de fé, que, sobretudo nos momentos mais complicados e importantes da nossa vida, ajudam-nos a fazer luz no nosso coração, a reconhecer a vontade do Senhor!
Eu me lembro uma vez no santuário de Luján, estava no confessionário, diante o qual havia uma fila longa. Havia um rapaz todo moderno, com piercings e tatuagens, todas estas coisas… E veio para me dizer algo que acontecia com ele. Era um problema grande, difícil. E me disse: eu contei tudo isso à minha mãe e ela me disse: vá à Nossa Senhora e ela te dirá o que você deve fazer. Eis uma mulher que tinha o dom do conselho. Não sabia encontrar uma saída para o problema do filho, mas indicou o caminho justo: Vá a Nossa Senhora e ela lhe dirá. Este é o dom do conselho. Aquela mulher humilde, simples, deu ao filho o conselho mais verdadeiro. De fato, este rapaz me disse: olhei para Nossa Senhora e senti que devia fazer isto, isto e isto… Eu não precisei falar, já tinham dito tudo sua mãe e o próprio rapaz. Este é o dom do conselho. Vocês, mães, que têm este dom, peçam – no para os seus filhos. O dom de aconselhar os filhos é um dom de Deus.
Queridos amigos, o Salmo 16, que ouvimos, convida-nos a rezar com estas palavras: “Bendigo o Senhor porque me deu conselho, porque mesmo de noite o coração me exorta. Ponho sempre o Senhor diante dos olhos, pois ele está à minha direita, não vacilarei” (vv. 7-8). Que o Espírito possa sempre infundir no nosso coração esta certeza e nos encher assim com o seu consolo e a sua paz! Peçam sempre o dom do conselho.”

domingo, 26 de outubro de 2014

PALAVRAS IMPRESSIONANTES!...



Tenho por hábito guardar tudo o que não consigo ler como quando aparece para depois devorar e assimilar tudo da melhor forma possível, para ir crescendo cada vez mais com as partilhas dos outros, meditando nelas para a partir delas poder viver melhor o amor. E também,  através delas, poder fazer as minhas próprias partilhas!
Imaginem o que guardei do Papa Francisco:

“O único caminho para se vencer o pecado da corrupção é o serviço aos outros, que purifica o coração. A história de Nabot, condenado e apedrejado até a morte com traição arquitectada por Jezebel com a cumplicidade de falsas testemunhas para que o rei Acab pudesse receber o terreno que queria, e que ele recebeu "tranquilo, como se nada tivesse acontecido",  repete-se continuamente" com as pessoas que têm "poder material, político, ou espiritual".
Há políticos e chefes de empresas levados à justiça por enriquecerem magicamente explorando vassalos e trabalhadores, clérigos que enriquecem demais deixando o  seu dever pastoral para cuidar do seu poder. Corruptos políticos, corruptos dos negócios e corruptos eclesiásticos, existem em toda parte. E nós temos que dizer a verdade: a corrupção é um pecado que está sempre à mão (...) Todos nós somos tentados pela corrupção. É um pecado que está ao nosso alcance. Porque, quando alguém tem autoridade, ele se sente poderoso, se sente quase Deus".
Uma pessoa torna-se corrupta trilhando o "caminho da própria segurança". Com "o bem-estar, o dinheiro, o poder, a vaidade, o orgulho... E a partir disso, vem tudo. Até matar". E … a corrupção é paga pelo pobre.
"Quando falamos dos corruptos políticos ou dos corruptos económicos, a conta é paga com os hospitais sem remédios, os doentes sem atenção, as crianças sem educação. São os Nabot de hoje, que pagam pela corrupção dos grandes. E quem paga a corrupção de um prelado? Quem paga são as crianças, que não sabem fazer o sinal da cruz, que não sabem a catequese, que não recebem cuidados. Quem paga são os doentes que não são visitados, os presos que não recebem atenção espiritual. Os pobres pagam. A corrupção é paga pelos pobres: pobres materiais, pobres espirituais".
"o único caminho para se sair da corrupção, e para se vencer a tentação do pecado da corrupção, é o serviço". A "a corrupção vem do orgulho, da soberba, e o serviço humilha": "é a caridade humilde para ajudar os outros".”

Nada mais será necessário dizer para que o que aqui se descreve seja bem compreendido! De facto, este Papa surpreende... e se não seguimos os seus ensinamentos e regras de vida... a culpa é simplesmente nossa, pois ele com a maior simplicidade e convicção diz o que pensa e faz o que diz!
Que Deus o proteja... e a nós não nos desampare.