Deus é
Trindade, é sociedade, é família! E criou-nos para, a partir de uma família,
vivermos fraternalmente em sociedade!
Diz-se que
Deus é Pai e Mãe, e assim é! Mas a Mãe Maria, Nossa Senhora, é como que a parte
feminina de Deus!
Quando
pensamos que já sabemos alguma coisa… aparece sempre algo que nos desinstala de
nós mesmos para partirmos ao encontro de mais aprendizagens para integrarmos na
vida! Sim, porque saber e não vivenciar é o pior que nos pode acontecer!
A partir
da Palavra de Deus, que sempre existiu, existe e existirá, a cada dia surgem
novas formas de ver e viver! É por isso que Deus é novidade permanente!
Na parábola
deste Domingo, um Senhor preparou um grande banquete a que os convidados, apontando
as mais díspares razões, rejeitaram a comparência. Então o Senhor mandou chamar
toda a gente sem distinção para encher a sala do banquete… onde apareceu um convidado
sem veste própria, a veste nupcial, que é o Amor para com Deus e os irmãos ou seja, a vivência da
verdadeira Caridade!
Há dias
fui ao Blogue Derrotar Montanhas e encontrei um texto maravilhoso acerca do
Deus das surpresas, que aceita toda a gente que O quer seguir não olhando a
nada que a pessoa tenha feito… e compreendi melhor do que já compreendia o
incomensurável Amor de Deus pelos homens… o que os homens, pela forma como se
relacionam com quem comete erros mais visíveis… ainda estão muito incapacitados
de compreender!
Pela
palavra do Santo Padre, Bispos, Sacerdotes, Diáconos… e outras pessoas consagradas
à missão, Deus convida os cristãos a segui-Lo e oferece gratuitamente a Sua
amizade, alegria, salvação, que nós muitas vezes não aceitamos porque temos os
nossos gostos e quereres e as nossas preocupações materiais…e o Senhor manda ir
às periferias, a todas as outras pessoas carentes, pobres, doentes,
abandonadas, rejeitadas, muitas vezes ávidas de receber a Palavra de Deus e a
pôr em prática!
“A
bondade de Deus não tem confins, não discrimina ninguém: por isso o banquete
dos dons do Senhor são universais, são para todos. A todos é dado a
possibilidade de responder ao seu convite, ao seu chamado; ninguém tem o
direito de se sentir-se privilegiado ou pedir exclusividade. Tudo isso nos leva
a superar o hábito de nos posicionar confortavelmente ao centro, como faziam os
chefes dos sacerdotes e os fariseus. Isso não deve ser feito; devemos nos abrir
às periferias, reconhecendo que mesmo aqueles que estão às margens, aqueles
desprezados e rejeitados pela sociedade são objetos da generosidade de Deus.
Todos nós somos chamados a não reduzir o Reino de Deus aos confins da
"igrejinhas" – a nossa "igrejinha pequenina"- mas dilatar a
Igreja à dimensão do reino de Deus. Mas há uma condição: vestir o habito
nupcial, ou seja, testemunhar a caridade para com Deus e para com o próximo.”
(Papa Francisco)
Senhor
Jesus, ajuda-nos a escutar e dizer sim ao Teu constante convite à conversão e a
viver como
Tu queres que vivamos! Amém!
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