Mesmo com a
fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de
braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao
encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos
choramos e lamentamos a partida!
E será que é
mesmo de lamentar? Não será o lamento…
uma grande falta de fé e confiança em Deus?
Talvez!
São Cipriano
diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo
que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os
nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não
se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como
navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os
chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto,
lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de
com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de
Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa
esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve
afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade
dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode
ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de
uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem
para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não
desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos,
somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros
já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles,
seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade…
talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade…
ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos,
de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste
tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos
a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso
nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN
Mesmo com a
fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de
braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao
encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos
choramos e lamentamos a partida!
E será que é
mesmo de lamentar? Não será o lamento…
uma grande falta de fé e confiança em Deus?
Talvez!
São Cipriano
diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo
que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os
nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não
se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como
navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os
chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto,
lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de
com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de
Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa
esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve
afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade
dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode
ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de
uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem
para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não
desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos,
somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros
já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles,
seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade…
talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade…
ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos,
de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste
tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos
a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso
nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN
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