sábado, 11 de novembro de 2017

CHORAR… MAS PORQUÊ?!...

 Mesmo com a fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos choramos e lamentamos a partida!
E será que é mesmo de lamentar? Não será  o lamento… uma grande falta de fé e confiança em Deus?  
Talvez!
São Cipriano diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto, lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade… talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade… ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos, de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!
HN 
Mesmo com a fé em Deus a dizer-nos que não somos deste mundo… e que Deus nos espera de braços abertos quando deste mundo partirmos, ou seja, quando alguém for ao encontro de Deus para a verdadeira pátria de todos nós… continuamos a chorar.
E todos choramos e lamentamos a partida!
E será que é mesmo de lamentar? Não será  o lamento… uma grande falta de fé e confiança em Deus?  
Talvez!
São Cipriano diz:
«»
«Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25)
Não devemos chorar os nossos irmãos que a chamada do Senhor retirou deste mundo, pois sabemos que não se perderam, mas partiram antes de nós: deixaram-nos como viajantes, como navegantes, para nos precederem. Devemos portanto invejá-los em vez de os chorar, e não devemos vestir-nos, aqui em baixo, com roupas escuras enquanto, lá no Alto, eles envergam vestes brancas. Não demos aos pagãos oportunidade de com razão nos reprovarem por lamentarmos aqueles que declaramos vivos junto de Deus, como se estivessem aniquilados e perdidos. É que traímos a nossa esperança e fé se o que dizemos parece fingimento e mentira. De nada serve afirmarmos por palavras que temos coragem e destruirmos por atos a verdade dessa afirmação […].
Quando morremos, passamos, pela morte, à imortalidade; e a vida eterna não pode ser-nos dada se não sairmos deste mundo. Não se trata de um ponto final, mas de uma passagem. No termo da nossa viagem no tempo, encontra-se a nossa passagem para a eternidade. Quem não se apressaria em direção a um bem maior? Quem não desejaria ser mudado e transformado à imagem de Cristo?
A nossa pátria é o céu […]. Aí nos espera um grande número de seres queridos, somos desejados por uma multidão imensa de pais, de irmãos e de filhos; seguros já da sua salvação, eles pensam na nossa. […] Apressemo-nos em chegar até eles, seja nosso desejo ardente irmos depressa para junto deles e de Cristo.
«»
Saudade… talvez se cure com o tempo… talvez o tempo nos habitue a conviver com a saudade… ou ainda… talvez seja com o tempo que poderemos matar a saudade reencontrando-nos, de novo, na Casa do Pai Comum para o que todo(a)s fomos criado(a)s.
E neste tempo favorável ao reconhecimento de todas as pobrezas, também as nossas, aproveitemos a aprender a trocar as lágrimas de saudade pela vontade do reencontro amoroso nos braços compassivos e misericordiosos de Deus!

HN

Sem comentários: