Na semana passada celebramos a festividade de Santa Mónica e de Santo Agostinho, Mãe… e Filho!
Sempre que me debruço
um pouco sobre o pouco que sei da vida de Santa Mónica tenho sempre presente o quanto
rezava e se sacrificava pelo seu filho Agostinho, que por mais ajudado que
fosse, não havia jeito de deixar a vida mundaníssima que levava, o que a
desgostava por demais. Não foi só pelo filho que rezou, pois o marido também
foi influenciado pelas suas grandes orações!
Então… aproveitando os
escritos variados que surgiram na net sobre estes dois maravilhosos Santos, Mãe
e Filho, decidi partilhar o que encontrei em Aleteia. Esqueci ficar com o nome
do autor, mas texto que é maravilhoso embora um pouco longo. aqui vai:
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Muitas vezes,
somos como Agostinho, ou seja, demoramos a ouvir os apelos de Deus em nossa
vida
Estamos na
semana em que celebramos Santa Mônica e Santo Agostinho, dois grandes exemplos
de persistência e conversão. Persistência e lágrimas de uma mãe que por 30 anos
rezou pela conversão de sua família, em particular seu filho, Agostinho.
O próprio
Santo Agostinho, nos seus escritos, interrompe a narrativa de sua vida para
falar das lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me
diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver
dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido
de ti” (cf. Confissões, III, 11).
Muitas vezes,
filhos e filhas, somos como Agostinho, demoramos a ouvir os apelos de Deus, e
queira Deus, com intercessão de Nossa Senhora, que quando realmente nos
encontrarmos com Ele, tenhamos uma conversão como a de Santo Agostinho.
Quando não
ouvimos os apelos de Deus em nossa vida, formamos um escudo em nós mesmos e a
flecha divina tem dificuldade de penetrar, porque quanto mais sedimentados aos
apegos das paixões, ao mundanismo, à satisfação pela satisfação, menos
sensibilidade temos para Deus. E por isso sofremos.
Quem dera se
nós deixássemos nos encontrar com Deus! E, filhos e filhas, a cada momento Ele
tenta nos encontrar. Mas nós, na maioria das vezes, nos esquivamos. Muitos
perguntam, por que não progridem, não crescem, não se desenvolvem, não veem os
frutos de sua santificação? Muitos estão ficando cada vez piores, velhos,
enrugados e cada vez mais chatos, porquê? Pela postura assumida diante de Deus.
Devemos
dizer: “Senhor, eu sou necessitado. Eu preciso de Ti, eu preciso de Tua
graça. Sozinho eu não sou ninguém. Não se ausente da minha vida, não me deixe
cair em tentação, Senhor! Não me deixe só, porque eu sou fraco; não me deixe,
Senhor, cair em tentação. Fica ao meu lado, me amparando, porque eu reconheço
que fui feito de pó, pelas Tuas mãos”.
Creio que
muitos já tiveram o desprazer de conviver com uma pessoa que não acha
necessário mudar, que está pronta, concluída e nada mais deve ser feito, se
acha perfeita. Isso a torna horrível, pois ela acaba sendo um poço de
arrogância, soberba e grosseria. Não há humildade, fragilidade e nem paciência
com o erro do irmão. Essa pessoa fica muito distante de Deus. Mas como evitar
isso?
Quem
verdadeiramente ama, reza. Quem verdadeiramente reza, ama. Somos chamados a ser
tocados pelo Senhor através de uma vida de oração, para que o amor d’Ele se
manifeste em nós. Todos os dias somos chamados a estar na presença de Deus em
oração. Mas para nos colocarmos diante d’Ele é preciso, primeiramente,
silenciar o nosso interior, para então fazer uma oração.
É importante
que em cada oração o coração esteja junto, aquilo que rezamos precisa ser nossa
vida. Uma alma sem oração é como carro sem gasolina, ou seja, não funciona. O
combustível mais seguro para que Deus nos mantenha no caminho do bem é a
oração, a fé e o amor.
Ninguém
experimenta o amor de Deus se não viver na Sua presença. Quem não leva a sério
sua vida com Deus, se perde. Caso deixemos de experimentar o amor de Deus, e se
em algum momento da vida nos cansarmos e nos dermos conta de nossa imperfeição,
nos coloquemos diante d’Ele e recomecemos. Ele estenderá as mãos para que
cheguemos mais perto de Seu amor, pois a Sua misericórdia é infinita.
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Pela forma de escrita,
penso que o texto será do Papa Francisco, mas não tenho certezas.
O fato, é que não me
canso de ler e meditar nesta maravilha, de me olhar em face do que aqui se vê e
sente e faço minhas estas orações maravilhosas!
Se houvesse mães a
rezar pelos filhos como rezava Santa Mónica, o mundo estaria bem melhor! E nunca
olhemos ninguém pensando-o/a má, porque pode ser a pior pessoa do mundo, que se
conseguir abrir-se à vontade de Deus terá a verdadeira Vida de Amor para que
todos fomos criados!
Deus quer-nos,
procura-nos sempre, nós é que não somos capazes de nos voltar para Ele, de O
sentir bem perto de nós, no nosso interior onde habita, e com as nossas
arrogâncias deitamo-l’O fora de Sua mais querida casa que é o coração dos
homens!
Santa Mónica e Santo
Agostinho, orai por nós!
Hermínia Nadais
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