quarta-feira, 25 de maio de 2016
OLHAR... COM OS OLHOS DE DEUS!
Nunca
imaginei que a vida me diria a cada passo que cada vez me sinto mais ignorante.
Mas é um facto! À medida que o tempo avança… e quanto mais me esforço por
APRENDER, mais me convenço que nada sei. Nada… comparado com o que há para
aprender! Como a vida é feita aos segundos, cá vamos andando, sorrindo e chorando,
vendo, olhando… e procurando ser um pouco mais pessoa humana, assim como o Senhor
quer que sejamos.
Muitas
vezes ouvimos dizer que ‘devemos olhar com os olhos de Deus’, ou seja, com os
olhos do coração, que conseguem ver muito mais profundamente do que os olhos da
cara.
Para
vermos com os olhos de Deus temos que compreender pelo menos um pouquinho do
que Deus é, Pai amoroso, misericordioso e bom!
Vejamos
o que diz o Papa Francisco:
“Com a parábola do Pai
Misericordioso, Jesus nos dá a conhecer o coração de Deus, apresentando-nos a
figura de um pai, cuja misericórdia para com os seus dois filhos é
incondicional. No caso do filho mais novo, a misericórdia se manifesta no fato
de que o pai não se mostre ressentido pela ofensa grave mas, ao contrário,
tenha somente sentimentos de alegria por recuperar o filho perdido. Ensina-nos
assim que a nossa condição de filhos de Deus não depende dos nossos erros ou
acertos, mas é fruto do amor do coração do Pai. Já o filho mais velho nos
mostra como a lógica da recompensa pode nos fazer ignorar que se permanece na
casa do pai não para que se obtenha algum benefício, mas por termos a dignidade
de filhos que compartilham as responsabilidades do pai. Nesse sentido, a
parábola nos ensina que a grande alegria do Pai é ver seus filhos se
reconhecerem como irmãos, participando da grande festa da misericórdia e da
fraternidade, aprendendo a serem misericordiosos como o Pai”.
‘Misericordiosos
como o Pai’ é o lema deste Ano Santo da Misericórdia.
A
Parábola que durante muito tempo foi reconhecida como sendo do Filho Pródigo, Lc
15, 11-32, hoje é designada como Parábola
do Pai Misericordioso porque assim é muito mais elucidativa do imenso amor de Deus
para connosco, que umas vezes agimos como o Filho Pródigo, outras como o filho
que nunca abandonou o Pai e que, ressabiado e cheio de orgulho do seu bom comportamento
não aceita a atitude do Pai com o irmão.
Sinceramente…
eu já fui ressabiada… reconheço-o, mas não quero ser mais.
Fui
ressabiada porque ainda não tinha descoberto um pouquinho que fosse do infinito
amor de Deus pelos homens principalmente pelos mais carenciados de amor,
afecto, de sabedoria, de bons costumes, da caridade… sei lá de que mais!...
Estou
convicta de que a maior parte senão o todo das asneiras que se vão fazendo por
aí, algumas das quais bem asquerosas e repugnantes, se devem a alguma carência
ou deficiência educacional das pessoas que as fazem, e que por essa razão, por
muito mal que façam… terão de ser sempre dignas de dó, de pena, de compaixão.
E
como não temos o direito de julgar ninguém porque não conhecemos ninguém tão
profundamente que o possamos fazer, aprendamos a ter compaixão como Jesus nos
ensinou e exemplificou.
Vejamos
como fez com Judas… o amigo próximo que O traiu, e com Pedro, o amigo próximo
que O negou.
A
Judas chamou-o de amigo, e a Pedro entregou-lhe a direcção da Sua Igreja.
Jesus/Deus,
é, realmente… sem palavras para O definir!
Que
Ele seja sempre louvado!
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