Sim! Daquela
janela!
Céu azul com
algumas nuvens brancas espreguiçando-se no espaço... árvores sem folhas...
algumas aves vagueando por ali... num local em que a luta pela vida marca
toda a agitação do corpo e do espirito...
de quem procura prolongar a existência dos dias neste rodar constante... e de
quem se ocupa em tudo fazer pelo sucesso dessa existência!
Encontros,
desencontros... situações encontradas e reencontradas, perdidas e resolvidas.
Há de tudo
por aqui!
E é neste “inferno” que muitos se apressam a
chegar ao que muito vulgarmente chamamos de “céu”! Um ‘céu’ em que se acredita,
mas de que nunca ninguém claramente cá voltou para dizer como é!
Claro que o
‘céu’, ou terá de começar na terra, ou não passará de uma pura ilusão, pois
nunca poderá existir!
Ou
existirá???
Um certo
Homem de nome Jesus, que ninguém sabe em que dia nasceu, mas que, dada a suma
importância de todos os Seus atos e palavras escolheram como data de celebração
do Seu nascimento o dia da festa pagã do deus sol, porque o sol é fonte de
vida!
Então...
Jesus... foi, é, e sempre será, fonte de vida!
Não desta
vida que o sol faz nascer e os nossos olhos vão admirando todos os dias, mas
daquela vida que apenas o coração sente, AMOR, ou ÓDIO, VIDA ou MORTE!
E como se
vai conservando esta VIDA... e fugindo desta MORTE???
Coração... é
fonte de vida, pois se deixa de bater, o sangue não circula e a vida acaba
mesmo, morre.
Agora... se
é o ódio que habita o coração... esse coração está morto... e as atitudes dessa
pessoa, decididamente, são más... ou muto más!!
Tudo isto é
parte integrante de seres humanos que somos, onde o Bem ou atitudes de céu e o
mal ou atitudes de inferno vão convivendo em nós todos os dias... assim como
num jardim as ervas ruins e as flores nascem juntas... e para termos boas
flores temos que ir arrancando as ervas ruins.
Então... a
primeira etapa a fazer é tentarmos distinguir o melhor que possamos as boas e
as más atitudes... para irmos desenvolvendo ou cultivando as boas... e não
pensando sequer nas más atitudes que acabarão por desaparecer por falta de
cuidados.
Se não
queremos fazer asneiras, não devemos falar nem pensar nelas, pois cada pessoa é sempre fruto do que
pensa, do que deseja, do que em si cultiva!
O tão
desejado ‘céu’ tem que começar aqui, no nosso verdadeiro ser pessoas em todos
os momentos!
São muitas
as belezas que se descobrem numa janela... quando nos dispomos a pensar que... que
vemos... e sentimos!
A
continuação de um Bom Advento para um maravilhoso Natal... nascimento para o
Amor!
HN
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