quinta-feira, 16 de junho de 2016

SENHOR! CURA A NOSSA CEGUEIRA!

Nunca será demais este pedido! Nunca será demais!
Senhor! Cura a nossa cegueira!
Gostei imenso desta catequese semanal do Papa Francisco acerca do Cego de Jericó:
“A figura deste cego representa tantas pessoas que, também hoje, se encontram marginalizadas por causa de um problema físico e ou de outro gênero. Na beira da estrada, o cego é apartado e reprovado pela multidão, porque clama por Jesus. Não sentem compaixão por ele; pelo contrário, se sentem incomodados com seus gritos.
Quantas vezes vemos nas ruas pessoas doentes, sem comida… e nos sentimos incomodados. Vemos refugiados e isso nos incomoda. É uma tentação que tomos temos, até eu. E por vezes, a indiferença e a hostilidade se transformam em agressão e insulto… ‘Mandem embora essa gente’…
A indiferença e a hostilidade tornam cegos e surdos, impedem de ver os irmãos e não permitem reconhecer neles o Senhor.
Mas sem se deixar intimidar, o cego clama várias vezes, reconhecendo Jesus como Filho de Davi, o Messias aguardado. Diferentemente da multidão, este cego vê com os olhos da fé. Graças a ela, a sua súplica tem uma eficácia poderosa. Jesus então tira o cego da margem da estrada e o coloca no centro da atenção dos seus discípulos e da multidão. “Pensemos em nossas situações ruins, de pecado: Jesus segura a nossa mão e nos conduz ao caminho da salvação”.
Deste modo, obriga todos a se conscientizarem de que a boa nova implica colocar no centro do próprio caminho quem está excluído. “A passagem do Senhor é um encontro de misericórdia que reúne todos em volta Dele para permitir reconhecer quem necessita de ajuda e de consolação”.
“É a ‘passagem’ da páscoa, o início da libertação: quando Jesus passa sempre há libertação, sempre há salvação! Também em nossa vida Jesus passa e quando percebemos, é um convite a sermos melhores, a segui-Lo”.
Como um servo humilde, Jesus pergunta o que o cego deseja. Este por sua vez responde chamando-o não mais de “Filho de Davi”, mas “Senhor” e pedindo para recuperar a visão. O seu desejo é atendido com essas palavras: “Vê; a tua fé te salvou”.
Graças à fé, o cego recupera a visão e, sobretudo, se sente amado por Jesus. Por isso, decide segui-Lo, se faz discípulo. “De mendigo a discípulo. Todos nós somos mendicantes, passamos de mendigos a discípulos”. Quem queriam calar, agora testemunha em alta voz o seu encontro com Jesus de Nazaré. Verifica-se então um segundo milagre: a cura do cego permite que também a multidão veja além das aparências. “Assim Jesus derrama a sua misericórdia sobre todos os que encontra: os chama, os reúne, os cura e os ilumina, criando um novo povo que celebra as maravilhas do seu amor misericordioso. Mas deixemos que Jesus nos cure, nos perdoe e sigamo-Lo”. ‘In Zenit’
Que palavras lindas!
Cheias de sentido!
E que nos enchem de felicidade!
Quem um dia encontrou verdadeiramente Jesus tem de ser, ainda que no meio das maiores dificuldades, impreterivelmente, muito feliz!
A começar por mim! Eu sinto-me muitíssimo bem identificando-me com o Cego de Jericó! Que tal como ele, tive a enorme graça de me cruzar um dia com Jesus Misericordioso e bom, que me amparou, encaminhou e fortaleceu para me poder tornar uma pequenina discípula Sua.
E agora… vou tentando a todo o custo conhecer Jesus cada vez mais e melhor, para viver cada vez mais e melhor ao Seu jeito e para dizer a toda a gente, com acções mais do que com palavras, que Jesus é Luz, Caminho, Felicidade, Doçura, Compaixão, Amor, que é TUDO quanto precisamos para nos sentirmos verdadeiramente realizados e felizes!
Não totalmente felizes… porque a felicidade total nunca será possível nesta etapa da vida!
Mas inicia-se aqui para continuar, depois da morte física, na eternidade!

Senhor Jesus, ajuda-nos, cura a nossa cegueira! 

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