segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

AMEMOS A TODOS POR IGUAL


Quando a cabeça não encarreira muito bem no que deve fazer, o coração ensina-a!
Temos, de facto, uma constituição maravilhosa! Tão maravilhosa que só pode ser mesmo obra de Deus!
O dia vai adiantado, a noite está próxima.
Faz tempo que não compreendia estas palavras! Hoje, são-me muito úteis e esclarecedoras.
A vida vai adiantada, ainda que tenhamos poucos anos, pois como não somos senhores da nossa vida podemos perdê-la a qualquer instante. E uma vez fora desta vida terrena, teremos a luz de Deus à nossa espera, teremos, o dia sem ocaso!
E não esperemos a velhice ou terceira ou quarta idade, ou idosos como chamam agora, porque a ‘noite’ está sempre próxima seja de quem for.
Fomos criados pelo AMOR e para o AMOR, ou seja, por Deus e para Deus, com a incumbência de aprender a amar, a amar como a todos convém!
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São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja 
Comentário à Epístola aos Gálatas, 3, 6 
O amor ao próximo: apoio mútuo e benevolência; ir beber à fonte da bondade divina.
«Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé» (Gal 6,10). O tempo presente, o tempo do curso da vida, é o tempo da sementeira. Durante esta vida, podemos semear o que quisermos. Quando esta vida passar, ser-nos-á retirado o tempo de agir. É por isso que o Salvador nos diz: «Temos de realizar as obras daquele que Me enviou enquanto é dia. Vem aí a noite, em que ninguém pode atuar» (Jo 9,4).
Quer estejamos doentes ou de boa saúde, quer sejamos humildes ou poderosos, pobres ou ricos, famosos ou desprezados, façamos tudo em nome do Senhor, com paciência e equanimidade; assim se realizará em nós o que diz a Escritura: «tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rom 8,28). A própria cólera, a paixão, os ultrajes recebidos que exigem vingança tornam-se para mim, se me dominar e me calar por Deus, se em cada picada que fere e sob a pressão dos vícios pensar em Deus, que me olha do alto, outras tantas ocasiões de triunfo.
Quando distribuirmos os nossos dons, não digamos: este é amigo, àquele vou ignorá-lo; este tem direito de receber, aquele deve ser desprezado. Imitemos o nosso Pai, que «faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5,45). A fonte da bondade está aberta a todos: escravo e livre, plebeu e rei, rico e pobre, todos bebem dela da mesma maneira. A lamparina acesa numa casa alumia a todos sem distinção.
S. João evangelista, no final da sua vida, quando já não era capaz de exprimir o seu pensamento num discurso seguido, limitava-se a dizer: «Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros» (cf Jo 13,24). E, quando os seus discípulos lhe perguntaram porque dizia sempre a mesma coisa, João respondeu com esta frase, digna dele: «Porque é esse o preceito do Senhor; se o cumprirmos, tanto basta.»
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O tempo é propício!
Amemos a todos por igual!
Revistámo-nos das armas da Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Façamos todo por Amor, bem ao Seu jeito!
E assim, seremos felizes, e tornaremos mais realizado e feliz o mundo lindo onde habitamos.
Que Deus seja louvado!
HN

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