6.º sermão para o Natal
sábado, 26 de janeiro de 2019
PENSAR COM OS IRMÃOS... É BELO E BOM!
Gosto muito de dizer,
pensar e fazer do ‘Natal’ todos os dias, pois sempre que há um (re)
nascimento... é ‘Natal’!
E temos tantos
(re)nascimentos...
Todas as vezes que
damos conta das nossas quedas recordamos as nossas fragilidades e tentámos (re)agir,
repetir o gesto de uma outra forma mais eficiente e agradável a nós mesmos, a
Deus e aos homens;
ao olharmos os irmãos
e irmãs, mais carinhosa e atentamente, procurando ser-lhes presente em todas as
ocasiões; na partilha do que temos e somos com quem connosco se vai cruzando no
decorrer dos dias... há sempre um renascimento, um procurar ser melhor, um melhorar
dos nossos comportamentos menos bons transformando-os em comportamentos mais
aceitáveis a uma vida mais digna como Jesus nos ensinou... e tudo isto é ‘Natal’!
Se pensarmos e agirmos
desta forma... será, de facto, ‘Natal’ todos os dias... e nós seremos sempre ‘meninos’
na busca de uma melhor forma de ‘ser’ e ‘estar’.
«»
São Leão Magno (?-c. 461) papa, doutor da Igreja
6.º sermão para o Natal
6.º sermão para o Natal
A majestade dos Filho de Deus não desprezou
a infância. Mas a criança foi crescendo até à estatura do homem perfeito;
seguidamente, quando realizou plenamente o triunfo da sua Paixão e
ressurreição, todas as ações de condição humilde que fizera por amor a nós se
tornaram passado. Contudo, a festa do seu nascimento recorda-nos os primeiros
momentos de Jesus, nascido da Virgem Maria. E, quando adoramos o nascimento do
nosso Salvador, celebramos a nossa própria origem.
Com efeito, o cristianismo inicia-se quando
Cristo vem ao mundo: o aniversário da cabeça é o aniversário do corpo.
Certamente que cada um dos que são chamados o é na sua vez, e que os filhos da
Igreja aparecem em diferentes épocas. No entanto, assim como todos os fiéis,
nascidos da fonte do batismo, foram crucificados com Cristo na sua Paixão,
reanimados na sua ressurreição e se sentaram à direita do Pai na sua ascensão,
assim também todos nasceram com Ele na sua natividade.
Todo o crente que renasce em Cristo após
ter abandonado o caminho do pecado original, seja de que parte do mundo for, torna-se
um homem novo pelo seu segundo nascimento. Já não pertence à descendência de
seu pai pela carne, mas à estirpe do Salvador, porque este Se tornou Filho do
homem para que nós possamos ser filhos de Deus.
«»
Pensar com os irmãos é
belo e bom!
Quanto atrás referi...
está nesta meditação maravilhosa que este grande Irmão Santo nos deixou!
Não sei mais que diga!
Que a nossa vida seja sempre, ininterruptamente, um constante e maravilhoso
(re)nascimento, para que sempre seja Natal... como a Trindade quer e nós
desejamos!
Bom e santo fim de
semana... renascendo a cada instante!
HN
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