sábado, 25 de janeiro de 2014
QUE CRISTÃOS SEREMOS NÓS?
Um
cristão é um seguidor de Jesus Cristo! E se é seguidor, tem que, quando mais
não poder e não obstante as nossas misérias e fraquezas, com a graça de Deus e
a força, discernimento e determinação do Seu Santo Espírito, fazer tudo o que
estiver ao nosso alcance para enveredar pelos mesmos caminhos que Cristo
percorreu. Ele, agora, não tem mãos, boca nem pés. Nós necessitamos d’Ele para
encontrarmos o caminho, e Ele precisa de nós para se dar a conhecer a quem
ainda o não conhece como convém!
Mas…
que cristãos seremos nós? Como os escribas e fariseus, agarrados às leis,
mostrando-nos muito importantes e julgando-nos mais do que todos porque até
sabemos e fazemos muitas coisas… sempre prontos a aconselhar as coisas mais
difíceis da vida… coisas que sabemos mas não fazemos… somente para parecermos bonzinhos e darmos nas
vistas, o que não nos leva ao céu, nem a nós nem a quem nos vê e ouve?
Seremos
cristãos mornos… prontos a deixarmos as coisas correr ao calhas e a criticar os
outros desprezando as suas necessidades, ideias e modos de viver, sem ao menos
um pouquinho daquele amor misericordioso e bom com que Deus nos ama? A maior
dificuldade de quem tenta procurar a Igreja é a de não se sentir amado nem
compreendido pelas pessoas que estão à frente da Instituição que rege a igreja
temporal no mundo, ou seja, leigos com cargos de chefia na instituição… sacerdotes…
acho que dará para entender!
Seremos
cristãos malfeitores, amigos do dinheiro e do poder, exploradores, tal como aqueles
que se aproveitavam das esmolas em tempos idos… tal como os de Judá?...
Ou
seremos como Jesus, o único que devemos seguir, pois em todos os tempos através
da Sua Palavra nos ajudará a descobrir novas formas de ser e de viver que nos
levem ao verdadeiro amor, à santidade.
Recordo
as palavras do Santo Padre numa das suas homilias: “Cristo aproxima Deus das pessoas e para fazer isso Ele se aproxima:
está perto dos pecadores; perdoa a mulher adúltera, fala de teologia com a
Samaritana, que não era um anjinho”, “se aproxima do coração ferido das
pessoas”, faz de modo que, as pessoas o busquem e se sente emocionado quando a
vê como uma ovelha sem pastor”.
O Papa
Francisco fala na “transparência evangélica” que não é um ensinamento novo, mas uma
nova maneira de ensinar – vivendo o que se aprende e ensina.
Não sejamos
legalistas puros, hipócritas como os escribas e os fariseus, nem e corruptos,
nem mornos… mas cuidadosos connosco e com a melhor forma de ajudar as pessoas a
encontrarem-se com Jesus Cristo, o único que nos fortalece na vida e nos
preenche o coração!
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