terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

TANTA DIGNIDADE... NÃO DÁ PARA ENTENDER!


Não dá mesmo! Tanta dignidade oferecida, assim, depois de tantas asneiras cometidas... só mesmo de um Deus/Amor que não sabe fazer mais nada além de Amar, com todas as implicações que o verdadeiro Amor implica!
Deus cria o Homem, a Humanidade, que despreza as Suas leis ou ordens... ou é que despreza?...
Será que o Homem desprezou Deus... assim... por querer... ou foi a sua fraqueza e debilidade que o levou a fazê-lo?
E talvez, quem sabe, alguma pessoa que pensasse haver homens realmente puros à maneira de Deus que inventou essa do Pecado Original?
Recuando um pouco: Deus criou o Homem perfeito, esse mesmo Homem que praticou iniquidades e O desgostou... e Deus faz tudo pela humanidade... como sempre fez... e continua a fazer?
Algo está errado... e não é Deus com certeza porque Deus não erra!...
O errado é o Homem... que procura a perfeição... que nunca conseguirá neste mundo lindo onde foi colocado, porque perfeito é só Deus!
Deus... que conhece intimamente todos e cada homem... melhor do que cada homem ou mulher se conhece a si mesmo. E como nos conhece tão bem... ama-nos assim como somos... com defeitos e qualidades... acompanhando-nos a cada instante. Pena que muitas vezes... quase sempre... ou só muito tarde os homens e mulheres compreendam esta realidade e se entreguem a Deus de Alma e Coração, com toda a confiança, certos de que Ele nunca os desamparará!
Porque... Deus nunca desampara os homens... os homens, na sua grande maioria, é que não conseguem compreender e aceitar esta dádiva de Deus... que tal como a Jesus e por Jesus nos chama filhos!
Tanta dignidade que Deus nos dá! Não dá para entender!...
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São Gregório de Nazianzo (330-390)
bispo, doutor da Igreja
Discurso Teológico 4
Jesus é Filho do homem, por causa de Adão e por causa da Virgem, de quem descende. […] É Cristo, o Ungido, por causa da sua divindade; esta divindade é a unção da sua humanidade […], presença total daquele que assim O consagra. […] Ele é o caminho, porque é Ele quem nos conduz. Ele é a porta, porque nos introduz no Reino. Ele é o Pastor, porque conduz o seu rebanho para as pastagens, e o leva a beber nas águas refrescantes; mostra-lhe o caminho a seguir e defende-o dos animais selvagens; vai buscar a ovelha errante, encontra a ovelha perdida, trata da ovelha ferida, guarda as ovelhas que estão de boa saúde e, graças às palavras que lhe inspira o seu saber de pastor, reúne-as no aprisco das alturas.
Ele é também a ovelha, porque é a vítima. Ele é o Cordeiro, porque é sem mancha. Ele é o sumo sacerdote, porque oferece o sacrifício. Ele é sacerdote da ordem de Melquisedeque, porque não tem mãe no Céu nem pai nem Terra, não tem genealogia nas alturas, porque – diz a Escritura – «quem contará a sua geração?» E também é Melquisedeque porque é o Rei de Salém, o Rei da paz, o Rei da justiça. […] Eis os nomes do Filho, Jesus Cristo «o mesmo ontem, hoje e sempre», corporal e espiritualmente, «e assim para sempre». Ámen.
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Jesus... é Deus como o Pai! É um Mistério para acreditarmos! O que não custa muito, porque a vida que viveu e o legado que nos deixou... só mesmo um Ser Superior o poderia fazer!
Agora... não há ninguém digno de Deus! Ninguém! Porque, de uma ou outra forma, todos e todas temos comportamentos que de algum modo Lhe desagradam!
Mas é assim que Ele gosta de nós e nos ama!
Frequentemos ou não as igrejas... vivamos como vivermos... se amarmos como convém, Deus está connosco e em nós, porque Ele é somente Amor!
Então, façamos nossas as palavras de Santo Agostinho: “Ama... e faz o que quiseres!”
Claro que tanta dignidade... não dá para entender! Mas é esta dignidade que Deus nos concede!
Amemos... e Ele estará sempre connosco!
HN

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