Hoje quero
prende-me numa das minhas realidades, o meu interior, que ninguém vê mas eu
sinto, conheço minimamente e tenho consciência de que muitas vezes não condiz
com o exterior!
Quando se
fala de boas maneiras, de pessoas com o realce de algumas qualidades, fico
muito contente, pois é de pessoas assim que necessitamos para que no mundo haja
mais solidariedade, compreensão, aceitação, harmonia e paz. Mas penso logo em
mim, no que poderei parecer e no que sou na realidade! Em quando me revolto e
faço cara feia quando algo me surge de repente, quando falo sem necessidade ou sou
inconveniente seja para quem for, quando interiormente me irrito e sem fazer
cara feia e pensando só para mim resmungo sem falar, quando julgo pelo que me
parece sem que acerca do julgamento feito não sei nada que seja verídico
explicitamente…
São inúmeras
atitudes que todos os dias e a cada segundo vou tendo sem que ninguém se
aperceba, mas que eu sei que são erradas! E o mais aflitivo é que não vejo
jeitos de me libertar delas, pelo menos num curto espaço de tempo! Pois a mudança
exige muita sabedoria e atenção permanentes e um esforço continuado com alguns avanços
e outros tantos recuos, e muitas outras descobertas de comportamentos menos
bons!
Muitas
vezes me lembro daquela célebre frase de São Paulo: “Não faço o que quero, mas
aquilo que não quero fazer!”
A vida é
uma caminhada contínua e difícil em que a minha única esperança é a certeza do
amor, da misericórdia e do perdão de Deus, certa de que são estas minhas asneiras
chatas e persistentes que me mantêm mais humilde e compreensiva para quem comigo
convive, pois se caio tantas vezes os outros também são humanos como eu e
sujeitos a cair! Nem tudo o que luz é oiro!
Que o
Espírito Santo me(nos) fortaleça e que Deus seja sempre louvado!
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