quinta-feira, 13 de outubro de 2016

QUEM SOMOS NÓS!

Somos interior… e exterior! Somos o que se vê… mas antes e acima de tudo o que se não vê e só mesmo Deus conhece em profundidade porque muitas vezes não temos capacidade de nos reconhecermos a nós mesmos. Pelo menos comigo isto acontece muitas vezes.
No referente ao comportamento dos fariseus gostei imenso desta meditação que me chegou de Balduino de Ford, que nos faz ir mais fundo no reconhecimento das nossas fraquezas e debilidades:
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«Limpais o exterior. [...] Quem fez o interior não fez também o exterior?»
O Senhor conhece os pensamentos e as intenções do nosso coração. Ninguém duvida de que Ele os conhece de facto a todos, mas nós só conhecemos os que Ele nos torna manifestos pela graça do discernimento. Porque o espírito do homem nem sempre sabe o que há nele; e mesmo quando se trata dos seus próprios pensamentos, sejam eles queridos ou não, tem deles uma ideia que nem sempre corresponde à realidade. Nem os que se apresentam com evidência aos olhos do espírito discerne com precisão, tão obscurecido está o seu olhar.
Com efeito, acontece frequentemente, por uma razão humana ou procedente do tentador, deixarmo-nos levar pelo pensamento para aquilo que é só aparência de piedade e que, aos olhos de Deus, não merece de maneira nenhuma a recompensa prometida à virtude. É que há coisas que podem apresentar o aspeto de verdadeiras virtudes, como também de vícios, e enganar os olhos do coração. Pelas suas seduções, podem perturbar a visão da nossa inteligência ao ponto de muitas vezes lhe fazer tomar por um bem realidades que realmente são más, e inversamente, levá-la a ver um mal onde, na verdade, não existe. É um aspeto da nossa miséria e da nossa ignorância que muito precisamos de deplorar e grandemente de temer. [...]
Quem pode verificar se os espíritos procedem de Deus a não ser que tenha recebido de Deus o discernimento dos espíritos? [...] Este discernimento é a fonte de todas as virtudes.
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É por estas e outras que, depois de muito estudar meditar e vivenciar me sinto uma enormíssima ignorante ávida de descobertas que creio só as conseguirei mesmo na continuação desta vida a que chamamos eternidade.
Um bom 13 de Outubro com todas as recordações e vivências que nos traz à flor da vida!

HN

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