domingo, 16 de outubro de 2016

REZAR… É ESTAR COM DEUS

Rezar é estar com Deus para viver ao Seu jeito como nos exemplificou Jesus Cristo!
Há vários dias que não me canso de pensar no Evangelho da Eucaristia de hoje, “O juiz iníquo e a viúva persistente!”
Vejamos o que, a respeito, nos diz o Papa Francisco:
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 “A parábola da viúva e do juiz iníquo nos ensina a necessidade de rezar sempre, sem cessar. O juiz da parábola, que não temia Deus e era uma pessoa sem escrúpulos, dada a insistência da pobre viúva, que não tinha mais ninguém no mundo, acaba tendo que fazer justiça. Com essa imagem, Jesus ensina que, se até um juiz inescrupuloso se dobrou à insistência da viúva, muito mais fará Deus que não deixará de escutar prontamente as nossas orações. Contudo, o fato de que sempre nos escute na oração, não significa que Deus faça tudo no tempo e no modo que nós gostaríamos. A oração não é uma varinha mágica; ela é uma ajuda para conservar a fé em Deus, confiando n’Ele mesmo quando não compreendemos a sua vontade. De fato, a oração transforma o nosso desejo e o modela segundo a vontade de Deus, seja ela qual for, pois, rezando, aspiramos em primeiro lugar à união com Deus, que é o Amor misericordioso”.
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Ainda sobre a mesma parábola, diz-nos a Santa Madre Teresa de Calcutá:
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“Gostar de rezar. Sente-se muitas vezes, ao longo do dia, a necessidade de rezar. A oração dilata o coração a ponto de ele se tornar capaz de receber o dom de Deus, que é Ele próprio. Pede, procura, e o teu coração alargar-se-á a ponto de O receber, de O guardar como seu bem.
Desejamos tanto rezar bem, e depois não conseguimos; então perdemos a coragem e desistimos. Se queres rezar melhor, tens de rezar mais. Deus aceita o fracasso, mas não quer que percas a coragem. Ele quer que sejamos cada vez mais crianças, cada vez mais humildes, cada vez mais cheios de gratidão na oração. Quer que nos recordemos de que pertencemos ao corpo místico de Cristo, que é oração perpétua.
Devemos ajudar-nos uns aos outros com as nossas orações. Libertemos o espírito. Não rezemos longamente: que as nossas orações não sejam intermináveis, mas breves e cheias de amor. Rezemos por aqueles que não rezam. Recordemos que aquele que quer ser capaz de amar tem de ser capaz de rezar.”
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Dois testemunhos que nos podem ajudar a aprender a rezar mais e melhor como a todos convém!
Deus ama-nos e cuida-nos sempre, ainda que não rezemos, mas para O sentir connosco temos que querer estar com Ele, desejar senti-Lo e que os outros O sintam também. Desejo que pode ser expresso por pensamentos ou palavras e que, impreterivelmente, redundará em acções concretas de solidariedade e fraternidade, de encontro de união, de aceitação e compreensão, de paz e amor!
Que o Espírito Santo nos ajude!

HN

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