sábado, 7 de setembro de 2019

E SEMPRE… AMOR!

Um dia, faz tempo, quando me disseram que o Amor me amava intensamente fosse eu como fosse e fizesse o que fizesse, fiquei a pensar nessa beleza de Amor total e gratuito sem qualquer peso ou medida. E aos poucos, a minha vida foi-se transformando num constante Hino de Louvor ao Amor que me habita e faz viver do Amor, em Amor e por Amor!
O Amor, eu não sei o que é o Amor! A Esperança diz-me que é a felicidade suprema e eu acredito pela Fé incondicional que deposito no Amor.
Mas, o Amor, só olha para si em função do Outro, e quando por qualquer razão o outro sofre ou é infeliz, o Amor sofre com esse outro, esteja onde estiver.
E assim, o Amor é dor, amargura, sofrimento, cruz!
Não uma cruz detestada da qual se foge, mas uma cruz pesada e doce que aperta fortemente o peito mas alivia o coração e aumenta a vontade e capacidade de trabalho e doação.
O sono esvai-se. O silêncio atrai todos os sentidos, porque é no silêncio que o Amor nos mostra o caminho a percorrer no cumprimento de Sua vontade. E acabamos tão perdidos e imersos no Amor que os desejos de morte e de vida baralham os sentimentos que não conseguem segurar as emoções.
É preciso continuar a viver para aumentar o Amor em nós e espalhar o mais que se possa o Amor em quem nos rodeia, mas aqui, neste recanto maravilhoso onde o Criador nos plantou, nunca conseguiremos ser plenamente saciados do Amor, e a sede do Amor pleno vivido em plenitude e em segurança eterna faz desejar a morte.
Que estranha esta vida… em que a vida e a morte se amam e desejam tanto!...
Hermínia Nadais
2012/12/20 – 12.10h

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