quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

SENSAÇÕES INDESCRITÍVEIS


    
Sim! Há sensações indescritíveis! Momentos sobre os quais, por muito que o queiramos, não poderemos nunca partilhá-los como conviria, pois são-nos mais íntimos do que nós mesmos!
Quando ouvia dizer ou lia que ‘o céu começa na terra’ ficava um tanto sem jeito, pensando como poderia acontecer. Hoje, posso afirmá-lo, pois são momentos tão felizes… maiores que a felicidade que conhecemos, e isto só pode ser mesmo uma amostrazinha de eternidade!
Levou muito tempo, muita revisão de vida, muita mudança exterior e interior, muitas leituras, meditações, procura desenfreada de tudo o que pudesse conduzir a um pouquinho mais de Amor, mas resultou, por compaixão e enormíssima dádiva de Deus a que Jesus e Maria me conduziram, em comunhão com toda a gente que comigo convive!
Agora… o meu maior desejo é que as maravilhosas pessoas que comigo convivem possam ter esses momentos tão íntimos com o Senhor que possam, sem sombra de dúvida, acreditar em Jesus que nunca nos engana em nada!
As pessoas que para Ele trabalham, que O representam, como o Papa,  Arcebispos, Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Irmãos e Irmãs das mais diversas ordens, podem até errar, pois a humanidade de cada ser é sempre frágil, e muitas vezes para levar as pessoas à humildade é necessário que alguma coisita de errado aconteça nas suas vidas, é compreensível e temos todos de compreender; mas quando estão na representação do Senhor junto das pessoas, em qualquer tipo de celebração ou pregação, é o Espírito Santo que lhes orienta as palavras… que temos de ouvir e aceitar como vindas do próprio Jesus, agora já não em Parábolas, mas com a explicação delas:
«»
Santo Ambrósio (c. 340-397)
bispo de Milão, doutor da Igreja
Como a fraqueza dos homens não é capaz de manter um rumo firme neste mundo escorregadio, o bom médico mostra-nos o remédio para os nossos desvios, e o juiz misericordioso não nos recusa a esperança do perdão. Compreende-se assim que São Lucas tenha apresentado em sequência as três parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho que estava morto e regressou à vida; fê-lo para que este triplo remédio nos comprometa a cuidarmos das nossas feridas. [...]
Alegremo-nos, pois, pelo facto de a ovelha que se tinha perdido em Adão ser reerguida em Cristo. Os ombros de Cristo são os braços da cruz; foi lá que depus os meus pecados, nesse madeiro encontrei repouso. Aquela ovelha é única na sua natureza, mas não nas suas pessoas, porque todos nós formamos um só corpo mas somos muitos membros. Por isso está escrito: «Vós sois o corpo de Cristo e membros dos seus membros» (1Cor 2,27). Pois «o Filho do homem veio salvar o que estava perdido» (Lc 19,10), quer dizer, todos os homens, uma vez que «todos morrem em Adão, tal como todos voltam à vida em Cristo» (1Cor 15,22). [...]
Também não é indiferente que a mulher se alegre por ter encontrado a moeda: é que nessa moeda figura a imagem de um príncipe. De igual modo, a imagem do Rei é o bem da Igreja. Nós somos ovelhas; peçamos, pois, ao Senhor que nos conduza à água do descanso (Sl 22,2). Nós somos ovelhas; peçamos para ser conduzidas às pastagens. Nós somos a moeda; mantenhamos o nosso valor. Nós somos filhos; corramos para o Pai.
«»
Nesta época natalícia em que nos preparamos para a celebração festiva do Batismo de Jesus, que quis ser humildemente batizado na água para que acreditássemos que nos batizaria no Espírito Santo e no Fogo do Verdadeiro Amor, para sermos os ramos da Videira que Ele próprio representa!
Que com as nossas fraquezas e debilidades, como ramos sejamos a continuação da Videira é do que mais desejo para todos nós!
Viva Jesus! Viva o Seu Corpo Místico! Viva a Sua Igreja que é Ele e todos os batizados! Vivam, alegres e felizes no Amor, todos os Homens da Terra!
Hermínia Nadais

Sem comentários: