Sim! Há sensações indescritíveis! Momentos
sobre os quais, por muito que o queiramos, não poderemos nunca partilhá-los
como conviria, pois são-nos mais íntimos do que nós mesmos!
Quando ouvia dizer ou lia que ‘o
céu começa na terra’ ficava um tanto sem jeito, pensando como poderia acontecer.
Hoje, posso afirmá-lo, pois são momentos tão felizes… maiores que a felicidade
que conhecemos, e isto só pode ser mesmo uma amostrazinha de eternidade!
Levou muito tempo, muita revisão de
vida, muita mudança exterior e interior, muitas leituras, meditações, procura
desenfreada de tudo o que pudesse conduzir a um pouquinho mais de Amor, mas
resultou, por compaixão e enormíssima dádiva de Deus a que Jesus e Maria me conduziram,
em comunhão com toda a gente que comigo convive!
Agora… o meu maior desejo é que as
maravilhosas pessoas que comigo convivem possam ter esses momentos tão íntimos com
o Senhor que possam, sem sombra de dúvida, acreditar em Jesus que nunca nos
engana em nada!
As pessoas que para Ele trabalham,
que O representam, como o Papa, Arcebispos,
Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Irmãos e Irmãs das mais diversas ordens, podem
até errar, pois a humanidade de cada ser é sempre frágil, e muitas vezes para
levar as pessoas à humildade é necessário que alguma coisita de errado aconteça
nas suas vidas, é compreensível e temos todos de compreender; mas quando estão
na representação do Senhor junto das pessoas, em qualquer tipo de celebração ou
pregação, é o Espírito Santo que lhes orienta as palavras… que temos de
ouvir e aceitar como vindas do próprio Jesus, agora já não em Parábolas, mas
com a explicação delas:
«»
Santo Ambrósio (c. 340-397)
bispo de Milão, doutor da Igreja
Como a fraqueza dos
homens não é capaz de manter um rumo firme neste mundo escorregadio, o bom
médico mostra-nos o remédio para os nossos desvios, e o juiz misericordioso não
nos recusa a esperança do perdão. Compreende-se assim que São Lucas tenha
apresentado em sequência as três parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida
e do filho que estava morto e regressou à vida; fê-lo para que este triplo
remédio nos comprometa a cuidarmos das nossas feridas. [...]
Alegremo-nos, pois, pelo facto de
a ovelha que se tinha perdido em Adão ser reerguida em Cristo. Os ombros de
Cristo são os braços da cruz; foi lá que depus os meus pecados, nesse madeiro
encontrei repouso. Aquela ovelha é única na sua natureza, mas não nas suas
pessoas, porque todos nós formamos um só corpo mas somos muitos membros. Por
isso está escrito: «Vós sois o corpo de Cristo e membros dos seus membros»
(1Cor 2,27). Pois «o Filho do homem veio salvar o que estava perdido» (Lc
19,10), quer dizer, todos os homens, uma vez que «todos morrem em Adão, tal
como todos voltam à vida em Cristo» (1Cor 15,22). [...]
Também não é indiferente que a
mulher se alegre por ter encontrado a moeda: é que nessa moeda figura a imagem
de um príncipe. De igual modo, a imagem do Rei é o bem da Igreja. Nós somos
ovelhas; peçamos, pois, ao Senhor que nos conduza à água do descanso (Sl 22,2).
Nós somos ovelhas; peçamos para ser conduzidas às pastagens. Nós somos a moeda;
mantenhamos o nosso valor. Nós somos filhos; corramos para o Pai.
«»
Nesta época natalícia em que nos
preparamos para a celebração festiva do Batismo de Jesus, que quis ser
humildemente batizado na água para que acreditássemos que nos batizaria no
Espírito Santo e no Fogo do Verdadeiro Amor, para sermos os ramos da Videira
que Ele próprio representa!
Que com as nossas fraquezas e debilidades,
como ramos sejamos a continuação da Videira é do que mais desejo para todos
nós!
Viva Jesus! Viva o Seu Corpo
Místico! Viva a Sua Igreja que é Ele e todos os batizados! Vivam, alegres e
felizes no Amor, todos os Homens da Terra!
Hermínia Nadais
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