quarta-feira, 18 de setembro de 2013
ETERNA NOVIDADE
“A figura da viúva de Naim é um ícone de
"viuvez" da Igreja que busca o encontro com o Senhor.” “Jesus tem a
capacidade de sofrer connosco de estar próximo de nós nos nossos sofrimentos
fazendo-os seus”.
A
viúva de Naim perdeu o marido e o filho, e Jesus em consideração com a
marginalização e a miséria das viúvas daquele tempo, compadeceu-se dela e amou-a
especialmente pelo que lhe devolveu o filho. E diz ainda que a Igreja é, em
certo sentido “viúva” caminhando na história na esperança de se encontrar definitivamente
com o Esposo já na Casa do Pai.
São
também muito interessantes as seguintes expressões do Papa Francisco:
“Em sua viuvez, no entanto, a Igreja se
mostra “corajosa" e defende seus filhos "como a viúva que foi ao juiz
corrupto para "defendê-los" e acabou vencendo”.
Outra viúva ilustre da narrativa bíblica, a
mãe macabeia de sete crianças que são martirizadas por não renunciar a Deus.
Esta falava para eles "no dialeto local, na primeira língua", bem
como no dialeto nos fala a Igreja: o dialeto é a "linguagem da verdadeira
ortodoxia" e do "catecismo", que nos dá força "na luta
contra o mal".
Em sua viuvez, a Igreja está sempre em
movimento, em busca de seu Esposo e "quando é fiel, sabe chorar",
especialmente por seus filhos e reza por eles. No entanto, o Senhor diz:
"Não chores. Eu estou contigo, eu acompanho-te, eu espero-te lá, nas
nupcias, nas últimas núpcias, aquelas do cordeiro. Pára, este teu filho que
estava morto, agora vive!”.
Da mesma forma Jesus faz quando, como
acontece com o garoto Naim, nos levanta do nosso leito de morte que, em
primeiro lugar, é a morte para o pecado. Em seguida, "nos dá o
perdão" e "nos dá novamente a vida", Jesus nos restitui à nossa
mãe.
O sacerdote, também, quando nos dá a
absolvição, após a confissão "nos restitui à nossa mãe". “É ali que
acaba a reconciliação, porque não há caminho de vida, não há perdão, não há reconciliação
fora da mãe Igreja”.
Fico com vontade de pedir ao Senhor a graça
de ser sempre confiante nesta mãe que nos defende, nos ensina, faz-nos crescer”.”
Obrigado, Senhor, porque és e serás
sempre a eterna novidade para o mundo!
Que sempre sejas Louvado!
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