Mas repara no tom moderado do evangelista, que procura até circunstâncias atenuantes para este crime. A propósito de Herodes, nota que agiu «por causa do juramento e dos convidados» e que «ficou consternado»; e a propósito da jovem, observa que tinha sido «instigada pela mãe». [...[] Aprendamos, também nós, a não odiar os malvados, a não criticar as faltas do próximo, ocultando-as tão discretamente quanto possível, a acolher a caridade na nossa alma. Porque, acerca desta mulher impudica e sanguinária, o evangelista falou com toda a moderação possível; [...] tu, porém, não hesitas em tratar o teu próximo com malvadez. [...] Não é assim que se comportam os santos; pelo contrário, eles choram pelos pecadores, em vez de os amaldiçoarem. Façamos como eles; choremos por Herodíades e pelos que a imitam. Porque vemos hoje muitos banquetes do género do de Herodes, nos quais não se condena à morte o precursor, mas se destroem os membros de Cristo.”
domingo, 7 de agosto de 2016
O ACASO NÃO EXISTE!
Claro que o acaso não
existe! Ou melhor dito, parece existir para nós, mas para Deus tudo quanto
acontece, se nos conservarmos atentos e despertos, nos levará a bom termo!
Pelo menos é essa a
experiência que arrasto comigo. Até as doenças estúpidas e mais chatas acabam
por nos ensinar um sem número de coisas.
A esta parte, vamos ver
o que nos diz São João Crisóstomo sobre a morte de São João Baptista, que nos
parece uma das coisas mais estúpidas do mundo:
“«Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Batista.» E Deus
permitiu que tal acontecesse, não lançou um raio do alto dos céus para devorar
aquele rosto insolente; não ordenou à terra que se abrisse e engolisse os
convivas daquele horroroso banquete. Deus dava assim a mais bela coroa ao justo
e deixava uma consolação magnífica aos que, no futuro, viessem a ser vítimas de
injustiças semelhantes. Escutemo-lo, pois, todos nós que, apesar da nossa vida
honesta, temos de suportar os malvados: [...] o maior dos filhos nascidos de
mulher (cf Lc 7,28) foi levado à morte a pedido de uma jovem impudica, de uma
mulher perdida; e foi-o por ter defendido a lei divina. Que estas considerações
nos façam suportar corajosamente os nossos próprios sofrimentos. [...]
Mas repara no tom moderado do evangelista, que procura até circunstâncias atenuantes para este crime. A propósito de Herodes, nota que agiu «por causa do juramento e dos convidados» e que «ficou consternado»; e a propósito da jovem, observa que tinha sido «instigada pela mãe». [...[] Aprendamos, também nós, a não odiar os malvados, a não criticar as faltas do próximo, ocultando-as tão discretamente quanto possível, a acolher a caridade na nossa alma. Porque, acerca desta mulher impudica e sanguinária, o evangelista falou com toda a moderação possível; [...] tu, porém, não hesitas em tratar o teu próximo com malvadez. [...] Não é assim que se comportam os santos; pelo contrário, eles choram pelos pecadores, em vez de os amaldiçoarem. Façamos como eles; choremos por Herodíades e pelos que a imitam. Porque vemos hoje muitos banquetes do género do de Herodes, nos quais não se condena à morte o precursor, mas se destroem os membros de Cristo.”
Mas repara no tom moderado do evangelista, que procura até circunstâncias atenuantes para este crime. A propósito de Herodes, nota que agiu «por causa do juramento e dos convidados» e que «ficou consternado»; e a propósito da jovem, observa que tinha sido «instigada pela mãe». [...[] Aprendamos, também nós, a não odiar os malvados, a não criticar as faltas do próximo, ocultando-as tão discretamente quanto possível, a acolher a caridade na nossa alma. Porque, acerca desta mulher impudica e sanguinária, o evangelista falou com toda a moderação possível; [...] tu, porém, não hesitas em tratar o teu próximo com malvadez. [...] Não é assim que se comportam os santos; pelo contrário, eles choram pelos pecadores, em vez de os amaldiçoarem. Façamos como eles; choremos por Herodíades e pelos que a imitam. Porque vemos hoje muitos banquetes do género do de Herodes, nos quais não se condena à morte o precursor, mas se destroem os membros de Cristo.”
Que grande ensinamento
este, não nos parece? Para nós, falo por mim, que ainda continuamos quase
sempre prontos a criticar os erros dos outros e mesmo os nossos próprios erros
e a distanciar-nos do que Deus poderá querer-nos dizer com todos os erros
cometidos!...
Que estas palavras nos
ensinem a ser mais atentos a tudo quanto Deus quererá de nós!
Um bom final de Domingo
e uma boa semana!
HN
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário