terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

MOSTRA-NOS UM SINAL! QUE SINAL?


No Evangelho de hoje os fariseus pedem um sinal a Jesus! Mas que sinal?
Claro que Jesus não respondeu, assim como não nos responde a nós se Lho perguntarmos!
Queremos maior sinal do que o próprio Jesus com todas as Suas Palavras e Obras?
Queremos maior sinal do que a apresentação humana do próprio Deus que foi o que Jesus veio fazer ao mundo?
É muito difícil compreender estas coisas, só mesmo o Deus que nos habita nos pode fazer compreender alguma coisa.
E tudo quanto diz a Palavra, Jesus, nunca será compreensível se não for experienciado intimamente num encontro bem profundo com o próprio Jesus!
Esse encontro pode dar-se em qualquer lugar, em qualquer ocasião, basta que a pessoa O procure avidamente e faça tudo por se encontrar intimamente com Ele. E normalmente quando o encontra acontece, a vida muda, as atitudes das pessoas mudam mesmo, porque no seu interior começa a florir a vida do próprio Deus. Aos pouquinhos, com avanços e recuos, mas começa o crescimento no Amor que Jesus é. Deus, Jesus, o Espírito Santo, nada mais querem do que vivamos no amor, amor a nós mesmos e aos nossos irmãos tal como a nós, e à Trindade, Deus, antes e acima de tudo.
A vida é uma caminhada para no amor e para o Amor, e quando não o é, falta o melhor da vida!
A palavra ódio deve ser banida do nosso vocabulário, mas antes de tudo ódio tem de ser fortemente afastado dos nossos sentimentos, ou seja, do mais íntimo do coração.
Vamos debruçar-nos sobre este texto que recebi hoje, 17 de Fevereiro, de ‘Evangelizo’:
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São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968)
capuchinho
OP; GF 174; Carta 4,418
O Espírito Santo diz-nos: não deixeis o vosso espírito sucumbir à tentação e à tristeza, porque a alegria do coração é a vida da alma. A tristeza não serve para nada e cria a morte espiritual.
Acontece por vezes que as trevas da prova oprimem o Céu da vossa alma; mas elas são luz! Graças a elas, credes na obscuridade. O espírito sente-se perdido e receoso, por já não ver, por já nada compreender; mas é nesse momento que o Senhor fala e Se torna presente à alma, e a alma escuta, compreende e ama no temor de Deus. Não espereis pois pelo Tabor (Mt 17,1) para «ver» a Deus, pois já o contempláveis no Sinai (Ex 24,18).
Progredi na alegria de um coração sincero e de grande abertura. E, se não puderdes manter esta alegria, pelo menos não percais a coragem e conservai a vossa confiança em Deus.
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Texto pequenino mas cheio de sentido!
Comparar a contemplação de Deus no Sinai, onde nos apresentou a Lei, os dez mandamentos… é o mesmo Deus que se contemplou no Tabor… é o mesmo Deus que contemplamos hoje das mais diversas formas e nas mais diferentes ocasiões: orações comunitárias e individuais, leituras, meditações, palestras, retiros, natureza, sendo que o maior de todos os encontros é mesmo a Eucaristia, com a Palavra, a Oferta da vida, a transubstanciação das espécies que, ficando a nossos olhos a continuar a ser vinho e pão… sabemos que é o Corpo e Sangue de Jesus que está ali para nos fortalecer na caminhada da vida. E que falta nos faz quando, por qualquer razão, não podemos participar!
E nessas ocasiões qua valorizamos mais a Eucaristia, pois sentimo-nos como que vazios, com muita saudade e sem coragem para enfrentar muitas dificuldades!
Este… a presença de Jesus entre nós e nas nossas vidas, é o maior sinal que podemos ter!
Não sei como Deus é… apenas sei algumas coisas que Jesus nos experienciou como Homem/Deus, e isso me basta! Oxalá assim continue e cada vez mais! Que sempre seja louvado!
Hermínia Nadais

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