quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

‘DAR DE BEBER A QUEM TEM SEDE!’

Quando pensamos em sede…  a sede de água, mata o corpo, mas é a menor de todas as sedes, porque as demais sedes matam corpo e alma, fica tudo morto!
As nossas sedes que não implicam água… são muito maiores do que as sedes de água!
Falo assim porque na minha terra a água nunca me faltou, enquanto há sítios em que a água é tão escassa que um pouquinho dela pode mesmo salvar uma vida!
Aliás… criei o hábito de poupar água, poupar muito a água, a pensar nessas torturas que existem em tantas partes do mundo!
Usar de misericórdia é pensar na partilha do que se tem com quem não tem. Até porque tudo quanto existe é puro dom de Deus, e nessa ordem de ideias nada é puramente nosso, mas de todos os que necessitam do que quer que seja para poderem viver!
Esta é a verdadeira base de suporte toda a partilha!
Se os bens que a terra nos oferece fossem bem distribuídos, ninguém passaria necessidade!
Agora… saciemos os sedentos de carinho, de ternura, de palavras de conforto, de aconchego, de amor misericordioso e bom, certos de que também temos todos os nossos momentos de todas essas sedes e gostamos… necessitamos que alguém nos mate essas sedes na hora certa para não desfalecermos na caminhada!
Por falar em caminhada, hoje começa a Quaresma, com a imposição das cinzas!
Tantas aprendizagens que as cinzas nos dão!
A sede de saber também é uma sede que urge saciar!
E quando se trata de saber algo mais acerca de Deus que Jesus nos veio mostrar… quanto mais aprendemos mais conscientes ficamos de que nada ou muito pouco sabemos!
Senhor… que sempre tenhamos quem sacie as nossas inúmeras sedes! Ajuda-nos a não poupar esforços em ajudar a mitigar as sedes de quem nos rodeie!

Que sempre sejas louvado! 

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