Quanto mais houver leigos impregnados do Evangelho que sejam responsáveis por estas realidades e claramente comprometidos nelas, competentes para as promoverem e conscientes de que têm de desenvolver a sua plena capacidade cristã, tantas vezes enterrada e asfixiada, tanto mais estas realidades se encontrarão ao serviço da edificação do Reino de Deus e, portanto, da salvação em Jesus Cristo, sem nada perderem ou sacrificarem do seu coeficiente humano, mas manifestando uma dimensão transcendente muitas vezes desconhecida. ”
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
OS LEIGOS… E O SEU PAPEL NA IGREJA
Mais do que nunca… em ‘Ano
de Misericórdia’… este é um tema muito actual…
Mas se olharmos um pouco
o passado veremos que a valorização da acção laical já vem de muito longe. Aliás,
nos primórdios da Igreja, os Leigos estavam presentes ao lado dos Apóstolos e
Diáconos, formando uma sociedade harmoniosa onde todos se aceitavam e compreendiam
entre si cada qual com os seus deveres e capacidades ao serviço uns dos outros
e de toda a sociedade envolvente que desejavam cativar para a vivencia do Amor
de Deus em Jesus Cristo!
Os tempos foram passando
com muitas mudanças de comportamento e alguma desvalorização da actividade dos
Leigos na Igreja, situação revista, reabilitada e incentivada no pós Vaticano
II!
Há documentos que
atestam o enorme valor dos Leigos na Igreja, mas a maior parte das pessoas nem
sequer os conhece!
E continuamos a pensar
que a Igreja é dos Bispos, Padres, Freiras e Frades, e actualmente também os
Diáconos… sem nos apercebermos e interiorizarmos que a Igreja são todos os
Baptizados unidos a Cristo e por Cristo unidos entre si como os órgãos de um
corpo que, embora diferentes, são todos necessários para o bom funcionamento
desse mesmo corpo!
Hoje… ao visitar o Evangelho
Quotidiano dei com um pequeno estrato do Evangelii Nuntiandi do Beato Paulo VI
que diz assim:
“Os leigos, que a sua
vocação específica coloca no coração do mundo e à frente das mais variadas
tarefas materiais, devem exercer por isso mesmo uma forma especial de
evangelização. A sua primeira e mais directa tarefa não é a instituição e o
desenvolvimento da comunidade eclesial - esse é o papel específico dos pastores
-, mas é accionar todas as possibilidades cristãs e evangélicas escondidas, mas
já presentes e activas, nas coisas do mundo. O campo concreto da sua actividade
evangelizadora é o vasto e complicado mundo da política, do social, da
economia, mas também da cultura, das ciências e das artes, da vida
internacional, dos «mass media», assim como algumas outras realidades abertas à
evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e dos
adolescentes, o trabalho profissional, o sofrimento.
Quanto mais houver leigos impregnados do Evangelho que sejam responsáveis por estas realidades e claramente comprometidos nelas, competentes para as promoverem e conscientes de que têm de desenvolver a sua plena capacidade cristã, tantas vezes enterrada e asfixiada, tanto mais estas realidades se encontrarão ao serviço da edificação do Reino de Deus e, portanto, da salvação em Jesus Cristo, sem nada perderem ou sacrificarem do seu coeficiente humano, mas manifestando uma dimensão transcendente muitas vezes desconhecida. ”
Quanto mais houver leigos impregnados do Evangelho que sejam responsáveis por estas realidades e claramente comprometidos nelas, competentes para as promoverem e conscientes de que têm de desenvolver a sua plena capacidade cristã, tantas vezes enterrada e asfixiada, tanto mais estas realidades se encontrarão ao serviço da edificação do Reino de Deus e, portanto, da salvação em Jesus Cristo, sem nada perderem ou sacrificarem do seu coeficiente humano, mas manifestando uma dimensão transcendente muitas vezes desconhecida. ”
Muito explícito este pequeno texto! Texto que
nos diz muito, muito mesmo!...
Tantas coisas que os
Leigos podem e devem fazer… tantas!...
Pelo Baptismo cada um de
nós fica a ter na Igreja de que é parte integrante a missão de mestre (para
ensinar mais com atitudes do que com palavras), de sacerdote (para interceder
junto de Deus pelos homens e encaminhar os homens para Deus), e de rei (para
amar ao jeito de Deus da forma que Jesus tão bem nos exemplificou!
Que neste Ano de
Misericórdia sejamos bafejados pela força e sabedoria do Espírito Santo de Deus
para que consigamos levar a cabo tudo quanto Deus quer que façamos!
Que Deus seja louvado!
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