Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes no homem que está ali à esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu colocas-te na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção que dás ao homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, Ele é Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em sua casa — é por isso que tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), cheio de fome de pão, mas também de amor, de reconhecimento, de ser tido como alguém com valor.”
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
DAR DE COMER… que comer???
Há imensas atitudes que
podem ser vistas como “dar de comer!”
Este slogan, que sempre
me acompanhou, tem-me acompanhado muito mais nos últimos tempos na medida em
que são inúmeras as formas de alimentar quem necessita! As fomes que vagueiam
pelo mundo são inumeráveis!
Quantas fomes poderei
ainda saciar e não o tenho feito porque ainda as não descobri? Esta questão não
me deixa repousar com tranquilidade!
Hoje… no Evangelho Quotidiano vinha uma maravilhosa meditação
da Madre Teresa de Calcutá que passo a partilhar:
“Cristo disse: «Tive fome
e destes-Me de comer» (Mt 25, 35). E não teve fome só de pão, mas também da
estima acolhedora que nos permite sentirmo-nos amados, reconhecidos, sermos
alguém aos olhos de outrem. Ele não foi desprovido só das suas vestes, mas
também da dignidade e do respeito humano, pela grande injustiça que é cometida
com o pobre, que é precisamente ser desprezado por ser pobre. Não só foi
privado de um tecto, mas também sofreu as privações por que passam os
encarcerados, os rejeitados e os escorraçados, aqueles que vagueiam pelo mundo
sem ter ninguém que trate deles.
Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes no homem que está ali à esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu colocas-te na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção que dás ao homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, Ele é Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em sua casa — é por isso que tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), cheio de fome de pão, mas também de amor, de reconhecimento, de ser tido como alguém com valor.”
Ao desceres a rua, sem outro propósito senão esse, talvez atentes no homem que está ali à esquina, e vás ao seu encontro. Talvez ele fique de pé atrás, mas tu colocas-te na sua frente. Tens de irradiar a presença que trazes dentro de ti com o amor e a atenção que dás ao homem a quem te diriges. E porquê? Porque, para ti, Ele é Jesus. Sim, é Jesus, mas não pode receber-te em sua casa — é por isso que tens de ser tu a dirigir-te a Ele. Ele está escondido ali, naquela pessoa. Jesus, oculto no mais pequenino dos irmãos (Mt 25, 40), cheio de fome de pão, mas também de amor, de reconhecimento, de ser tido como alguém com valor.”
Quem dera conseguíssemos
saciar todas as fomes dos nossos irmãos e irmãs que de algum modo sofrem ao
nosso lado!... Seria um óptimo fruto do Ano Santo da Misericórdia!
Que o bom Deus Misericórdia
e Perdão infinitos nos proteja e ajude ser misericordiosos como Ele deseja que
sejamos!
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