Jesus tinha uma forma
maravilhosa de atuar!
Ia ao encontro das pessoas,
falava-lhes, e leva-as a fazer o que achava melhor para elas, depois convidava-as
para o que necessitava que fizessem.
O que fazia naquele
tempo, faz agora connosco, se Lhe dermos a devida atenção.
Já ouvi inúmeras vezes o
Evangelho de hoje denominado “a pesca milagrosa”, e hoje mesmo descobri coisas
que nunca tinha podido ver.
O fato de Jesus ter subido
à barca de Pedro, imagem da Igreja de que Pedro iria ser o primeiro Pastor, o primeiro
Papa; mandar retirar um pouquinho a barca da terra, para se sentir mais liberto
para puder falar e ser ouvido pelos presentes, novamente lembra que para
ouvirmos bem e nos ser bem pregada a Palavra de Deus temos o nosso ponto de
encontro, as Igrejas, casas físicas de Deus; Pedro prostrou-se diante de Jesus
como sendo um pecador, o que todos nós devemos fazer, porque, de fato, somos
pecadores; Jesus diz a Pedro que ele será pescador de homens… na barca de
Igreja… assim como nós devemos ser!
Pescadores de homens,
evangelizadores! E, nós, leigos, mais por atitudes, bons exemplos, do que com
palavras!
«»
São
João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
«Daqui em diante serás pescador de homens»
Hoje não consegui persuadir o meu ouvinte, mas talvez
amanhã consiga, ou dentro de três ou quatro dias, ou qualquer dia. Por vezes, o
pescador que lançou as suas redes inutilmente durante um dia inteiro apanha ao
cair da tarde, antes de se ir embora, o peixe que não apanhara durante o dia. O
trabalhador não deixa de cultivar a terra mesmo que passem vários anos sem que
a colheita seja boa; por fim, um único ano compensa muitas vezes, e de forma
abundante, todas as perdas anteriores. Deus não nos pede que tenhamos êxito,
pede-nos que trabalhemos; e o nosso trabalho não deixará de ser recompensado
pelo facto de não termos sido ouvidos.
Mais ainda: o diabo não deixa de tentar todos os fiéis
por prever que muitos serão salvos. Vede com que cuidados, com que perseverança
infernal, com que detestável solicitude ele persegue a alma até ela dar o
último suspiro: se ele não desespera até esse momento, parece-vos que o vosso
bispo não fará pela salvação da vossa alma tanto quanto o diabo fez pela sua
perdição? Cristo sabia muito bem que Judas não se converteria, mas tentou até
ao fim obter a sua conversão, censurando-lhe a falta de forma terna: «Amigo, a
que vieste?» (Mt 26,50). Ora, se Cristo, modelo dos pastores, trabalhou até ao
fim pela conversão de um homem desesperado, o que não devemos nós fazer por
aqueles acerca dos quais nos é dado ter esperança?
«»
Sejamos, da melhor forma
que soubermos e pudermos, imitadores de Jesus, para que as nossas atitudes
normais sejam evangelizadoras para os irmãos e irmãs que nos cercam.
Que o Senhor nos ajude
sempre, pois bem precisamos!
Hermínia Nadais
2022/02/06
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