Precisei de tempo para interiorizar e
aceitar um sem número de coisas que nunca me passou pela cabeça que, em pleno
século XXI, pudessem acontecer de uma forma tão drástica e estrondosa!
Por mais que se fale de paz… surge uma
amarguíssima guerra!
Talvez, porque ainda não conseguimos compreender
o verdadeiro sentido da palavra paz, ou melhor dito, ainda não conseguimos
interiorizar em nós mesmos que a verdadeira paz assenta no amor.
Se eu amo, tenho necessidade de que as
pessoas que me rodeiam estejam felizes, e assim sendo, não vou fazer nada que
leve ao contrário, não vou incomodar ninguém!
E se precisar de o fazer, se me parecer
que há alguém a proceder mal comigo, utilizarei o encontro para partilha de
ideias e procura de soluções viáveis ao meu bem-estar e de todas as pessoas
implicadas no mau procedimento.
Claro que pareço louca… mas sei que não
sou!
Se tivéssemos presente no nosso paupérrimo
coração de que esta vida é curta, e que dela nada levamos além dos nossos
comportamentos, pensaríamos muito bem nos efeitos das atitudes a tomar, e tudo
seria muito diferente.
Nunca escreveria isto… se não tivesse a
certeza de que o nosso comportamento atinge o mundo, ou de uma forma visível e
complicada como a que aconteceu com a Rússia e Ucrânia que amargurou o mundo
inteiro… ou de uma forma invisível com pequeninos toques nos corações das vidas,
que é o que vai acontecendo com as pessoas normais com quem nos cruzamos todos
os dias.
Que o Senhor e a Senhora da Paz nos ajudem
a trabalhar a verdadeira paz nos nossos corações, incentivando em nós a
conversação, a troca de ideias, o saber ouvir respeitar e acolher as ideias dos
outros, a vontade de ser útil, o desprendimento dos bens materiais demasiados,
a humildade, a paciência, a dádiva de si mesmo… uma vida de verdadeiro AMOR!
Senhor trazei-nos a Paz, mostrai-nos o
vosso Amor!
Hermínia Nadais
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