HERODES… E O PODER!
Herodes… amava o poder! E não aceitou o
nascimento e o bom acolhimento feito a Um Outro Rei!
Herodes era rei, mandava, ordenava, e
queria continuar esta sua tarefa, e assim continuou, rei de um qualquer povo,
rei de uma terra… sem perceber que o poder do Pequenino/Grande Rei nascido, não
nasceu para reinar e governar uma terra, mas para ser Rei Universal e
intemporal de toda a terra assim como o é e sempre foi no Céu!
Mas…o que é… o que será o Céu… não
consigo compreender?!...
Também… essa compreensão não me interessa!
Num qualquer dia me irei encontrar com essa realidade se o “Menino Rei” me
conceder essa imensa graça!
O desejo de poder não é somente de
Herodes, mas das muitas e muitos herodes de todos os tempos e lugares deste
mundo lindo onde Deus nos colocou.
Herodes, de facto, era o governante de um
povo… mas a enormidade dos herodes que existiram, existem e continuarão a
existir são simplesmente pessoas. Claro que todas as pessoas têm as suas caraterísticas
especiais… e nada fizeram para as ter… foram-lhe ofertadas, assim com a vida o
foi. Mas querem ver reconhecidos os seus dotes pessoais, os seus bens
materiais, os trabalhos executados, as tarefas atribuídas… e por aí além!
E a falta desse reconhecimento, em
particular, nas famílias, é a causa de muitas desavenças e separações tão
trágicas para tantos filhos e filhas!
Reconhecimento pelo que somos e fazemos…
todos nós, “herodes”, desejamos!
Lutemos incessantemente contra este nosso
defeito tão mau, que provoca tanto mal-estar connosco mesmos e para quem
connosco convive no decorrer dos dias!
Reis… Herodes… não! Reis de bondade,
humildade, doação, simplicidade, compreensão, presença, ajuda mútua, amor
fraterno, sim!
Que assim seja, hoje e sempre, sempre,
sempre, amém!
Hermínia Nadais
Sem comentários:
Enviar um comentário