DE LÁPIS NA MÃO!...
Pode parecer esquisito, mas, quando os
lápis eram muito raros e o papel de escrita era só para os bem abastados de
dinheiro, as crianças, na escola, usavam as lousas pretas onde escreviam e
apagavam sem nada poder ficar registado, eu já era doida pela escrita.
Agora… a minha vontade era andar sempre
de lápis ou lapiseira na mão para poder registar tantas maravilhas que vou
vendo… ouvindo… lendo… sentindo!
Das noites aos dias… tudo é pleno de
belezas e riquezas para uma aprendizagem que não acabará nunca enquanto eu não
acabar de andar por aqui!
A vida, realmente, é bela! Vida de criança.
De jovem, de adulta, de idosa! É sempre bela!
E, na vida, não devemos olhar para trás
para recordar desamores e amarguras, mas para sentir de novo carícias e doçuras
que, relembradas, vão sendo revividas, e dando mais sabor e alegria à vida!
E então ler o passado com olhares de
retirar dele todo o seu melhor, essa forma de olhar, dá à vida muito mais
valor!
Continuarei a andar de lápis e lapiseira
na mão… é uma forma de manter a mente sempre
atenta e de amenizar a alma e o coração!
Hermínia Nadais
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