Hoje... o
dia começou com surpresas muito desagradáveis, desagradabilíssimas... e
terminou bem. Bem mesmo!
Há coisas
que não são de dizer... são de viver! Porque ditas... ninguém as acredita!
Não é que
isso me interesse muito, porque o acreditar em mim ou não... logo que eu seja
sincera e verdadeira... não é assunto meu, é de quem não consegue conhecer-me
como sou!
O tentar
conhecer melhor as pessoas com quem convivemos deve ser uma preocupação de
todos!
Até porque
todos somos criaturas com marca indelével da imagem de Deus, ou melhor dito,
somos pessoas habitadas por Deus. E quanto a isso, não tenho ilusões!
E as experiências
que a vida me tem dado dizem-me isso mesmo!
Somos todos
e todas, sem exceção, criaturas... humanas... habitadas por Deus!
E o facto de
sermos humanos, dá-nos muita fragilidade... e quanto mais fragillidade...
quanto menos consciência tivermos da presença de Deus em nós!
Quando fazemos
coisas menos boas... devemos ter em conta que são aprendizagens, são chamadas
de atenção para a nossa fragilidade que necessita de autocorreção constante,
pois temos de pensar seriamente em como não voltar a repetir as mesmas
asneiras.
E não o devemos
fazer para Deus gostar mais ou menos de nós, ou de ficar mais ou menos triste
connosco, porque Deus é AMOR e a única coisa que pode fazer e faz é amar. Deus Ama
a toda a gente!
Agora...
quando vejo uma pessoa daquelas que vemos, sentimos e dizemos que é muito má...
penso que alguma coisa errada anda por ali.
Deus/AMOR
não consentiria que uma pessoa realmente má nascesse por Ele e com Ele!
Então... em
casos destes... temos de pensar seriamente na razão porque as pessoas se terão
tornado assim.
E o mais
complicado nestes casos é que essas pessoas ‘más’ na maioria dos casos estão
tão cegas que se julgam imensamente boas... as outras é que são más, não as
compreendem... e por aí além!...
Ai... gente
boa! Ainda não encontrei o caminho para descobrir a raiz destas verdades... mas
que ando atrás dele, lá isso ando!
Claro que
não é justo criticar as atitudes das pessoas, o que fazemos muitas vezes, falo
por mim. E se olhássemos o bem que a pessoa é capaz de fazer... e de algum
jeito conseguíssemos que fosse capaz de distinguir o bem do menos bom... para
começar a optar pelo bem?
Ainda não
sei por onde começar, mas vai ser a minha próxima conquista, tenho a certeza.
Se cada um
ou uma de nós fizer alguma coisa, ainda que pequenina, para que o irmão ou irmã
melhore o seu comportamento, o mundo rejuvenescerá!
«»
Santa Teresinha do
Menino Jesus (1873-1897)
carmelita, doutora da Igreja
Novissima Verba (Últimos Colóquios), 15/07/1897
A
Irmã Maria da Eucaristia queria acender as velas para uma procissão e, como não
tinha fósforos, vendo a lamparina que arde diante das relíquias, dela se
aproxima mas oh!, encontra-a quase apagada, não lhe restando senão uma pálida
luzinha no pavio carbonizado. Apesar disso, consegue acender a sua vela e, a
partir dela, as da comunidade toda, que, daí a pouco, tinha todas as velas
acesas. Foi, pois, esta pequena lamparina, quase extinta, que produziu outras
chamas seguras, as quais, por sua vez, puderam produzir uma infinidade doutras
e, até, incendiar o universo. No entanto, se quiséssemos determinar a origem
desse incêndio, seria preciso reportar-nos sempre àquela minúscula lamparina.
Como poderiam então as outras chamas, sabendo disso, gloriar-se de ter causado
tamanho incêndio, uma vez que apenas foram acesas por contágio da pequena
centelha? [...]
O
mesmo se passa com a comunhão dos santos. Sem o sabermos, muitas vezes as
graças e as luzes que recebemos ficam a dever-se a uma alma escondida, porque o
Deus de bondade quer que os santos comuniquem uns aos outros a graça através da
oração, para poderem depois dedicar uns aos outros um grande amor no Céu, um
amor muito maior do que o de qualquer família da Terra, mesmo a mais perfeita.
Quantas vezes pensei que todas as graças que recebi se ficaram a dever à oração
que uma qualquer boa alma tenha feito por mim ao Deus de amor, e que só no Céu
conhecerei. Sim, uma pequena centelha basta para fazer nascer grandes clarões
em toda a Igreja, como doutores e mártires, que ocuparão no Céu um lugar bem
acima do dela; mas nem por isso se pode concluir que a glória deles não será
também a dela, porque no Céu não haverá olhares indiferentes; todos
reconhecerão que se devem mutuamente as graças que lhes mereceram essa coroa de
glória.
«»
O que uma
vela de luz moribunda foi capaz de fazer?
O que as
nossas pequeninas compreensões e atitudes serão capazes de fazer para que o
DEUS/AMOR seja visto e vivido como tal!
Falar algo...
eu queria... mas há coisas que não são de dizer!
Quem sabe...
um dia... as poderei expressar em sentimentos mais profundos!...
Boa sexta!
HN
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