sexta-feira, 9 de novembro de 2018

HÁ COISAS... QUE NÃO SÃO DE DIZER!...


Hoje... o dia começou com surpresas muito desagradáveis, desagradabilíssimas... e terminou bem. Bem mesmo!
Há coisas que não são de dizer... são de viver! Porque ditas... ninguém as acredita!
Não é que isso me interesse muito, porque o acreditar em mim ou não... logo que eu seja sincera e verdadeira... não é assunto meu, é de quem não consegue conhecer-me como sou!
O tentar conhecer melhor as pessoas com quem convivemos deve ser uma preocupação de todos!
Até porque todos somos criaturas com marca indelével da imagem de Deus, ou melhor dito, somos pessoas habitadas por Deus. E quanto a isso, não tenho ilusões!
E as experiências que a vida me tem dado dizem-me isso mesmo!
Somos todos e todas, sem exceção, criaturas... humanas... habitadas por Deus!
E o facto de sermos humanos, dá-nos muita fragilidade... e quanto mais fragillidade... quanto menos consciência tivermos da presença de Deus em nós!
Quando fazemos coisas menos boas... devemos ter em conta que são aprendizagens, são chamadas de atenção para a nossa fragilidade que necessita de autocorreção constante, pois temos de pensar seriamente em como não voltar a repetir as mesmas asneiras.
E não o devemos fazer para Deus gostar mais ou menos de nós, ou de ficar mais ou menos triste connosco, porque Deus é AMOR e a única coisa que pode fazer e faz é amar. Deus Ama a toda a gente!
Agora... quando vejo uma pessoa daquelas que vemos, sentimos e dizemos que é muito má... penso que alguma coisa errada anda por ali.
Deus/AMOR não consentiria que uma pessoa realmente má nascesse por Ele e com Ele!
Então... em casos destes... temos de pensar seriamente na razão porque as pessoas se terão tornado assim.
E o mais complicado nestes casos é que essas pessoas ‘más’ na maioria dos casos estão tão cegas que se julgam imensamente boas... as outras é que são más, não as compreendem... e por aí além!...
Ai... gente boa! Ainda não encontrei o caminho para descobrir a raiz destas verdades... mas que ando atrás dele, lá isso ando!
Claro que não é justo criticar as atitudes das pessoas, o que fazemos muitas vezes, falo por mim. E se olhássemos o bem que a pessoa é capaz de fazer... e de algum jeito conseguíssemos que fosse capaz de distinguir o bem do menos bom... para começar a optar pelo bem?
Ainda não sei por onde começar, mas vai ser a minha próxima conquista, tenho a certeza.
Se cada um ou uma de nós fizer alguma coisa, ainda que pequenina, para que o irmão ou irmã melhore o seu comportamento, o mundo rejuvenescerá!
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Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897)
carmelita, doutora da Igreja
Novissima Verba (Últimos Colóquios), 15/07/1897
A Irmã Maria da Eucaristia queria acender as velas para uma procissão e, como não tinha fósforos, vendo a lamparina que arde diante das relíquias, dela se aproxima mas oh!, encontra-a quase apagada, não lhe restando senão uma pálida luzinha no pavio carbonizado. Apesar disso, consegue acender a sua vela e, a partir dela, as da comunidade toda, que, daí a pouco, tinha todas as velas acesas. Foi, pois, esta pequena lamparina, quase extinta, que produziu outras chamas seguras, as quais, por sua vez, puderam produzir uma infinidade doutras e, até, incendiar o universo. No entanto, se quiséssemos determinar a origem desse incêndio, seria preciso reportar-nos sempre àquela minúscula lamparina. Como poderiam então as outras chamas, sabendo disso, gloriar-se de ter causado tamanho incêndio, uma vez que apenas foram acesas por contágio da pequena centelha? [...]
O mesmo se passa com a comunhão dos santos. Sem o sabermos, muitas vezes as graças e as luzes que recebemos ficam a dever-se a uma alma escondida, porque o Deus de bondade quer que os santos comuniquem uns aos outros a graça através da oração, para poderem depois dedicar uns aos outros um grande amor no Céu, um amor muito maior do que o de qualquer família da Terra, mesmo a mais perfeita. Quantas vezes pensei que todas as graças que recebi se ficaram a dever à oração que uma qualquer boa alma tenha feito por mim ao Deus de amor, e que só no Céu conhecerei. Sim, uma pequena centelha basta para fazer nascer grandes clarões em toda a Igreja, como doutores e mártires, que ocuparão no Céu um lugar bem acima do dela; mas nem por isso se pode concluir que a glória deles não será também a dela, porque no Céu não haverá olhares indiferentes; todos reconhecerão que se devem mutuamente as graças que lhes mereceram essa coroa de glória.
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O que uma vela de luz moribunda foi capaz de fazer?
O que as nossas pequeninas compreensões e atitudes serão capazes de fazer para que o DEUS/AMOR seja visto e vivido como tal!
Falar algo... eu queria... mas há coisas que não são de dizer!
Quem sabe... um dia... as poderei expressar em sentimentos mais profundos!...
Boa sexta!
HN

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