sexta-feira, 5 de abril de 2019

A ADMIRÁVEL GRANDEZA DE JESUS CRISTO!


Nascido... tendo pais terrenos Maria... e José... frequentava a sinagoga para aprender a lei... orava e rezava com seus pais... tornou-se carpinteiro como José... foi discípulo e João Batista... ou batizado por ele, e quando este, por defender o que era justo, foi terrivelmente decapitado na prisão, iniciou a Sua vida Pública, ou seja, iniciou a Missão recebida do Pai para por a claro todo o Antigo Testamento e viver e pregar abertamente o Amor que Ele e Seu Pai Deus são de verdade, Amor tão profundo entre eles que se chama, que é, o Espírito Santo de Deus!
A Trindade Santíssima, Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas distintas num único Deus verdadeiro!
E não adianta tentar compreender, é um Mistério tão profundo que só pode ser aceite, de modo espiritual, no mais íntimo do coração, pelo dom da Fé.
Podemos querer, desejar o dom da Fé, e procurá-lo avidamente, mas é de todo invisível aos olhos e tão insensível aos nossos sentidos corporais que só Deus no-lo pode dar!
Então, se sentimos que temos fé, agradeçamos a Deus... e nunca por nunca digamos uma palavra de desapreço por quem não tem, pois se é um dom de Deus, peçamos a Deus que dê o dom da fé a toda a gente e não critiquemos os comportamentos de ninguém, que demonstre não ter fé.
Jesus Cristo não criticou ninguém abertamente! O maior de todos os homens, o Homem/Deus, pela Sua compreensão, aceitação, entrega, sensatez, amizade, dedicação, paciência, a Sua humildade era tanta que vivia como o mais pequeno de todos! E é assim que nos ensina a viver:
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São Cipriano (c. 200-258) /bispo de Cartago e mártir
«Os benefícios da paciência», 7
Irmãos bem-amados, Jesus Cristo, Nosso Senhor e Deus, não Se contentou em ensinar a paciência por palavras; também a demonstrou com os seus atos. [...] Na hora da Paixão e da cruz, quantos sarcasmos ultrajantes escutados com paciência, quanta troça injuriosa suportada, a ponto de ser cuspido, Ele que, com a sua própria saliva, tinha aberto os olhos a um cego (Jo 9,6) [...]; viu-Se coroado de espinhos, Ele que coroa os mártires com flores eternas; bateram-Lhe na face com as palmas das mãos, a Ele que concede palmas verdadeiras aos vencedores; foi despojado das suas vestes, Ele que reveste os outros de imortalidade; foi alimentado com fel, Ele que dá o alimento celeste; foi dessedentado com vinagre, Ele que dá a beber o cálice da salvação. Ele, o inocente, Ele, o justo, ou antes, Ele, que é a própria inocência e a justiça, foi contado entre os malfeitores; falsos testemunhos esmagaram a Verdade; Aquele que deverá ser o juiz foi submetido a julgamento; a Palavra de Deus foi conduzida ao sacrifício, calando-Se. A seguir, quando os astros se eclipsaram, quando os elementos se perturbaram, quando a terra tremeu, [...] Ele não falou, não Se mexeu, não revelou a sua majestade. Tudo suportou até ao fim com constância inesgotável, para que a paciência completa e perfeita tivesse o seu auge em Cristo.
E, depois de tudo isto, acolherá os seus carrascos, se se converterem e se se voltarem para Ele: graças à sua paciência [...], não fecha a sua Igreja a ninguém. Aos adversários e aos blasfemos, eternos inimigos do seu nome, não apenas lhes concede o perdão, se se arrependerem das suas faltas, mas recompensa-os com o Reino dos Céus. Seria possível indicar alguém mais paciente, mais benevolente? A mesma pessoa que derramou o sangue de Cristo é vivificada pelo sangue de Cristo. Tal é a paciência de Cristo, e se não fosse tão grande, a Igreja não teria o Apóstolo Paulo.
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Tantos exemplos nos dá o Senhor Jesus! Quantas vezes nos revoltamos por coisas tão pequenas! Tantas vezes dizemos não desculpar ofensas tão insignificantes... quando Jesus desculpou tudo, perdoou tudo... o que era realmente de uma atrocidade sem par!
Esta é a enorme grandeza de Jesus!  A Sua enorme humidade que O levava ao perdão de todas as ofensas, à misericórdia com toda a gente, à aceitação deliberada de tudo quanto fosse Fraternidade, Aceitação, Amor, Misericórdia, Perdão!
Que nos ajude a sermos humildes, reconhecendo as nossas próprias faltas, os nossos inúmeros defeitos, antes de olharmos os defeitos dos outros para podermos aprender a usar de misericórdia com toda a gente como Ele nos exemplificou!
Que sempre seja louvado!
HN

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