quinta-feira, 18 de abril de 2019
DAR A VIDA POR AMOR!
Às vezes, perco-me com o que
leio!
São tantas as ideias que me vão
chegando que acabam por me baralhar a cabeça, a sorte é que não baralham o
coração. E quando o coração ama o melhor que sabe e pode, fraquezas todos as
temos, mas o Amor, que é Deus Misericordioso e bom, cura tudo, esquece tudo, perdoa tudo, ama o pecador, ama
o ou a que erra, odeia simplesmente o erro e tenta retirar o erro da vida do
errado ou da errada.
Que bom, ter Deus por Pai! Que
bom termos um pai assim!
Se toda a gente assim pensasse,
como o mundo seria diferente!
Haveria muito mais humildade e
paciência, transparência nas atitudes, presença nas dificuldades de todos,
compreensão nas quedas e luta por ressurgimentos.
Coloquemos os nossos olhos em
Jesus Cristo, Filho do Pai Eterno e eterno como o Pai cujo intenso Amor entre
os dois é o Espírito Santo que está presente em todas as vidas para as ajudar a
vencer o mal.
A época é propícia. Não
desperdicemos tempo, porque é uma maravilhosa dádiva de Deus. Muitos e muitas
ainda queriam andar por este mundo e Deus já os levou para Si. Preparemo-nos
para esse grande dia com os olhos postos em Jesus.
«»
São Romano o Melodista (?-c. 560), compositor
de hinos
Hino 32
No Céu, sentado no teu trono,
cá em baixo sentado num burrinho, Cristo, Tu que és Deus, acolhias os louvores
dos anjos e os hinos das crianças que Te cantavam: «Bendito sejas, Tu que vens
chamar Adão». [...]
Eis o nosso Rei, manso e
pacífico, montado num jumentinho, com pressa de sofrer a sua Paixão e limpar os
nossos pecados. O Verbo, Sabedoria de Deus, vem montado num animal para salvar
os seres dotados de razão. E pudemos contemplar, sentado no dorso de um
burrico, Aquele que conduz os Querubins e que no passado fez subir Elias num
carro de fogo, Aquele que, «sendo rico, se fez pobre» voluntariamente (2Cor
8,9), Aquele que, escolhendo a fraqueza, dá força a quantos clamam: «Bendito
sejas, Tu que vens chamar Adão». [...]
Tu manifestas a tua força
escolhendo a indigência. [...] As vestes dos discípulos eram a marca da
indigência, mas proporcional ao teu poder era o hino das crianças e a afluência
da multidão que bradava: «Hossana – quer dizer: Salva-nos, Tu que estás no mais
alto dos Céus. Salva, ó Altíssimo, os humildes. Tem piedade de nós, por atenção
às nossas palmas; os ramos que se agitam moverão o teu coração, Tu que vens
chamar Adão». [...]
Ó criatura da minha mão,
respondeu o Criador [...], eis que vim Eu próprio. Não será a Lei a salvar-te,
pois não foi ela que te criou, nem os profetas, que eram criaturas como tu. Só
Eu posso libertar-te da tua dívida. Eu fui vendido por ti, para te libertar;
fui crucificado por causa de ti, para que possas escapar à morte; morro, e
ensino-te a clamar: «Bendito sejas, Tu que vens chamar Adão».
Amei assim os anjos? Não, és
tu, o miserável, que me és querido. Escondi a minha glória e eu, o Rico, fiz-Me
pobre deliberadamente, por teu amor. Por ti, sofri a fome, a sede, a fadiga.
Percorri montanhas, ravinas e vales à tua procura, ovelha perdida; tomei o nome
de cordeiro para te trazer de volta, atraído pela minha voz de pastor, e quero
dar a minha vida por ti, para te arrancar das garras do lobo. Tudo isto suporto
para que possas bradar: «Bendito sejas, Tu que vens chamar Adão».
«»
Tenho imensa pena de que estas
palavras não corram o mundo todo, casa a casa, pessoa a pessoa.
O ‘Adão’ somos cada um de nós!
Escutemos a voz de Jesus que
nestes dias nos vai falar bem mais alto aos ouvidos e bem mais profunda e
meigamente ao coração.
Confiar em Jesus Cristo é ir
aprendendo a ser nova criatura, a procurar olhar a vida... as vidas com os seus
olhos de Amor e Misericórdia... o que nos faz muito bem!
Louvado sejas para sempre Jesus
Cristo Senhor, Amém!
HN
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