O Pedagogo, I, 12, 17; SC 70
domingo, 14 de abril de 2019
CRISTO... O PEDAGOGO DE TODAS AS VIDAS!
Muitas vezes, indiretamente! Mas,
de facto, Jesus Cristo é o pedagogo de todas as vidas, sem exceção! Cristo é
Palavra de Deus encarnada e Deus como o Pai. Deus encarnado, mas Deus! E nada acontece
sem que a mão de Deus esteja por perto, sem que Deus deixe que aconteça!
Muitas vezes nos perguntamos
porquê, porque acontece isto... ou aquilo... ou aqueloutro! Ficamos perplexos e
sem perceber... mas Deus sabe porquê! Sabe porquê, e como encaminhar as coisas
pelo melhor para todos, ainda que o não pensemos. Deus só quer o bem dos homens
e mulheres que ama tão intensamente que nem sequer poderemos calcular o amor
que nos tem.
Basta sabermos que a Sua Justiça
é Perdão e Misericórdia! E se é Perdão e Misericórdia, só ficará afastado de Deus
quem não aceitar a Sua Misericórdia e o Seu Perdão! E esta forma de pensar e
crer, dá-nos uma imensa paz em relação a quem parte antes de nós para a
eternidade. A Saudade fica, e dói demais, mas é a saudade e a esperança de um dia
os reunirmos de novo junto do Eterno Pai que nos mantém de pé.
«»
Sem São
Clemente de Alexandria (150-c. 215) teólogo
O Pedagogo, I, 12, 17; SC 70
O Pedagogo, I, 12, 17; SC 70
O papel de Cristo, nosso
Pedagogo, é, como o nome indica, o de conduzir as crianças. Resta avaliar a que
crianças quer a Escritura referir-se, e depois dar-lhes o Pedagogo. As crianças
somos nós. A Escritura celebra-nos de diferentes formas, serve-se de imagens
diversas para nos designar, colorindo com muitos tons a simplicidade da fé. Diz
o Evangelho que o Senhor Se apresentou na margem e Se dirigiu aos seus
discípulos que tinham estado a pescar, dizendo: «Rapazes, tendes algum peixe
que se coma?» (Jo 21,4-5) Era aos discípulos que Ele chamava «rapazes». «Apresentaram
a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos
afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: "Deixai vir a
Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de
Deus".» O próprio Senhor esclarece o sentido destas palavras dizendo: «Se
não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no reino dos Céus»
(Mt 18,3). E não está a falar da regeneração, mas a propor-nos que imitemos a
simplicidade das crianças. [...]
Pode-se realmente considerar que
aqueles que só conhecem Deus como Pai – que são como recém-nascidos, simples e
puros – são como crianças. [...] São seres que progrediram no Verbo, que Ele
convida a desligarem-se das preocupações deste mundo, para escutarem apenas o
Pai, imitando as crianças. É por isso que lhes diz: «Não vos preocupeis com o
dia de amanhã. Basta a cada dia o seu trabalho» (Mt 6,34), exortando-nos a
distanciarmo-nos dos problemas deste mundo, para nos dedicarmos apenas ao nosso
Pai. Aquele que pratica este mandamento é um verdadeiro recém-nascido, uma
criança para Deus e para o mundo, pois este considera-o um ignorante e Aquele
um alvo da sua ternura.
«»
Eterno Pai... para quem seremos
sempre crianças, ávidas de saber, de crescer, de descobrir cada vez mais e
melhor o Amor desmedido que tem por todos nós!
E para aprender a bem viver,
nada melhor do que aproveitar as doçuras ou asperezas da vida que Deus vai
acompanhando carinhosamente, assim o queiramos e nos esforcemos por isso!
Jesus Cristo, pedagogo de todas
as vida... que sempre seja louvado!
HN
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