quinta-feira, 28 de novembro de 2019

NÓS E NÓS… COM DEUS!


Hoje… talvez por acontecimentos inesperados, nada me saía das mãos, ou seja, da cabeça, porque as mãos apenas vão deitando no papel o que a inteligência vai ditando!
Então, e porque me não apetecia ir para o quarto sem colocar nada no meu blogue, procurei nos meus escritos mais antigos e parece-me ter encontrado algo que dá muito em que pensar!
«O encontro amoroso na obscuridade luminosa do silêncio escondido, é uma necessidade de todo o homem e de toda a mulher. Por isso, quando um ser não consegue encontrar-se, assim, com Deus, acaba por cair num sem número de encontros com outros homens ou outras mulheres, adulterando, desse modo, o que deve ser a verdadeira e harmoniosa relação humana.    2003/01/15   08.35h»
Perante o que encontrei escrito, cumpre-me explicar, pois isto são coisas minhas que só a mim dizem respeito, mas podem servir para ajudar alguém, quem sabe?
Vou começar pela primeira frase, comprida, mas fácil de compreender! Falo por mim… que sou como as outras pessoas, um pouco mais ou menos!
Então é assim: Em alguns momentos da vida, todos nós precisamos de nos encontrar no silêncio amoroso e recatadamente, ou seja, precisamos de nos encontrar sozinhos com alguém que nos compreenda profundamente, com alguém com quem possamos falar, expor os nossos problemas, falar e ser ouvidos, com alguém que nos conheça não só o rosto e as mãos mas também o mais íntimo do coração e da alma para chegarmos a conclusões que devemos tirar para continuar, sem grandes percalços, a levar a vida para a frente!
Pronto! Agora a parte mais complicada, a segunda frase, ainda mais extensa, que tem, rigorosamente, de ser partida aos bocadinhos!
Quando escrevi isto estava cheia de problemas, problemas que resolvia sozinha, frente a um Sacrário ou simplesmente no meu quarto na ausência de meu marido, ou em qualquer outro lugar em que, sozinha, pudesse expor ao Senhor esses meus problemas e esperar que me respondesse com a dádiva de muita coragem e ideias de tomar novas atitudes, que procurava logo por em prática para que os problemas se fossem resolvendo.
Então… pensando em tantas famílias desfeitas e tantos encontros despropositados que só causavam problemas a quem os organizava, dando graças a Deus por nunca me ter dado a esses encontros, escrevi isto.
E tenho a certeza de que, uma grande confiança e intimidade com Deus, resolveria muitas situações que, de uma outra forma, acabam por desbaratar vidas e famílias, que podiam muito bem espalhar fraternidade paz e união, e acabam baralhadas e desunidas de tal forma que fazem um enorme mal a elas próprias e a quem com elas convive!
Sem uma grande confiança e intimidade com Deus, e talvez ainda de um acompanhamento de direcção espiritual, a vida torna-se difícil demais!
A relação humana deve ser firmada no verdadeiro Amor, que sem Deus não pode existir.
A enorme dificuldade em segurar os casamentos vem daí. As pessoas pensam que sós, a tentar ser felizes com o marido ou a mulher, levam o casamento por diante, o que nunca poderá acontecer.
Antes de mais, temos que ter Deus connosco, entre nós, a unir-nos: depois, temos de tentar fazer feliz o  outro ou outra, em vez de procurar ser feliz com ele ou ela. A felicidade dos membros de um casal tem de vir sempre de tudo o que se faz para agradar o outro, e nunca do que o outro faz para me agradar, muito embora isso também ajude!
Por hoje não vou dizer mais nada, pois a noite está adiantada demais para o meu gosto!
Acreditem que gosto muito de ler as palavrinhas de letras pequeninas que estão lá no meio, escritas há tanto tempo, e que ainda me não cansaram!
Oxalá possam ajudar alguém a ser mais feliz!
Boa noite!
Hermínia Nadais

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