terça-feira, 8 de abril de 2014

DA MINHA CASA PARA A TUA!...



De olhos cansados postos no horizonte fixo-me na Tua pequena casa por entre a folhagem do limoeiro. O céu está azul claro marejado de traços que os aviões vão deixando na ligação entre as mais díspares partes do Teu/nosso mundo.

As folhas da bananeira balançam levemente, assim como leves são os ruídos dos veículos que vão andando pelas vias.

A TV entoa cânticos ao Teu nome. O casal vizinho, brandamente, vai conversando a vida. No meio dos desatinos, quando a tortura bate à porta, é muito bom parar para sentir os desafios do tempo no desenrolar constante dos dias e ficar um pouco, assim, entregue ao nada que sou no oceano imenso da Tua grandeza.

Obrigado, Senhor!


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