quarta-feira, 16 de abril de 2014

DESALENTOS



 Não sei bem porquê, mas fui rever o meu passado próximo… e resolvi partilhar o que li de mim mesma, escrito a 2014/02/07 – 14.07H, que diz assim:



Não sei o que se está a passar!

Estou parada, sem jeito, sem querer, sem vontade, sem confiança, sem esperança, sem nada. Num poço sem fundo e no fundo do fosso.

Porquê?

Meus horizontes esvaziam-se como o fumo levado pelo vento, pela  brisa, por… por… por… onde é que isso irá parar?!

Faz tempo que um papel e caneta serviam para descarregar agruras e carregar baterias. Agora… não sei se vai resultar!

Estou cheia de coisas para fazer e não consigo fazer nada. O tempo não passa… ou passa depressa… não sei

Faz muito tempo que isto não me acontece! Ou talvez nunca me tenha acontecido.

Isto é uma amargura, não me reconheço, não reconheço ninguém. Sinto-me acompanhada e terrivelmente só. Nada me satisfaz!

Nos momentos de maior amargura a luz ao fundo do túnel tem-me chagado de Ti.

Hoje… não Te sinto, não sei onde estás pois parece-me que me deixaste terrivelmente só.

Para Ti o acaso não existe! Não sei o que quererás com tudo isto. Está a ser duro demais. Tenho espaço demais e sinto-me amalgamada. A calma aparente assenta num vulcão erosivo não sei com que combustível accionado. Nada me satisfaz e não vejo saída para os meus sentimentos desfeitos.

Ah! Senhor! Se isto é vida… ia a dizer-Te que preferia a morte… mas… isto é morte, morte de mim!

Por onde ando eu? Onde poderei encontrar-me? Está tudo escuro e não encontro caminho!

Quando o desânimo nos persegue e teima viver connosco… não se encontra o que fazer. Que me valhas, Deus!

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