segunda-feira, 2 de junho de 2014
FIM DE SEMANA ÍMPAR
Nunca pensei que este
fim de semana me abrisse tanto a mente ao comportamento alheio!
O festival da cereja em
Resende! Uma afluência enorme de gente das mais díspares localidades e longas distâncias.
Uma obediência total às autoridades
e aos funcionários camarários, colocados em sítios de destaque para o bom
desenrolar dos acontecimentos e aconchego de todos, naturais e visitantes.
Não se viu uma cara feia
nem um gesto menos digno, não se viu um atropelo, não se ouviu uma reclamação!
Cada um, conforme podia, dava a vez ao outro.
As músicas e animações
de rua, feita pelos mais variados grupos da terra, simples e atraentes tal qual
toda a gente simples da terra que os viu nascer, encantavam!
A igreja, inaugurada há
muito pouco tempo, de linhas retas e aconchegantes, ampla, espaçosa e majestosa,
com uma ornamentação muito original e um Sacrário tão belo, simples e recatado que
eu nunca tinha visto igual.
O povo, muito
participativo! A animação muito bem organizada! A esmagadora maioria dos
participantes abeirou-se da Sagrada Comunhão, sem distinção de idades. Crianças
tinha poucas, mas muitos jovens.
Fiquei deveras encantada!
O Padre, que não
conhecia, ainda jovem, simples e muito convicto e convincente, sem cábulas nem
quaisquer rodeios, disse palavras tão aliciantes, encantadoras, encorajadoras,
animadoras e reconfortantes, que me fez lembrar o Papa Francisco.
A igreja ainda tinha
alguns poucos lugares vagos… e cá fora havia um pequeno mar de gente… facto a
que o Padre não fez o menor reparo!
Ali… a Igreja, de facto,
está de portas abertas para aceitar quem entra e favorecer a saída para a
missionação de toda a gente, pois na esmerada homilia do Sacerdote, a
evangelização não é só para os que não conhecem a Jesus Cristo, mas para todos
os cristãos que, só evangelizados, poderão evangelizar.
Disse isto com uma
naturalidade e convicção tamanha que me recordou de imediato imensas formações
onde esta verdade irrefutável me foi transmitida!
Concluí mais uma vez que
é preciso ver as coisas boas que as pessoas fazem, pois se o fizermos, poderemos
ter a sensação de que o mundo não está tão mau como muita gente diz…
O mundo precisa que a
Igreja de Jesus Cristo, assim, viva e fale o principal da vida de Jesus: amor,
aceitação, abertura, misericórdia, perdão. Só quando os cristãos conseguirem
vivenciar estes atributos e tentar partilhá-los e descobri-los nos outros,
conseguirão ajudar a abrir corações e mentes ao Evangelho de Jesus Cristo e
construir fraternidade e paz tão necessária nos nossos dias.
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