O vosso amor precedeu-me desde a minha infância, cresceu comigo, e agora é um abismo, cuja profundidade não consigo sondar. O amor atrai o amor; por isso, meu Jesus, o meu lança-se para Vós e quereria encher o abismo que o atrai mas, pobre de mim!, nem chega a ser uma gota de orvalho perdida no oceano!… Para Vos amar como Vós me amais, preciso de me servir do vosso próprio amor; só então encontro repouso. Ó meu Jesus, é talvez uma ilusão, mas parece-me que não podeis cumular nenhuma alma com mais amor do que cumulastes a minha. É por isso que ouso pedir-Vos que ameis aqueles que me destes como me amastes a mim. Um dia, no céu, se descobrir que os amais mais do que a mim, alegrar-me-ei com isso, reconhecendo desde já que essas almas merecem o vosso amor muito mais do que a minha. Mas cá na terra, não posso conceber maior imensidade de amor do que a que Vos dignastes prodigar-me gratuitamente, sem nenhum mérito da minha parte.”
sábado, 14 de junho de 2014
«PAI, QUERO QUE ONDE EU ESTIVER ESTEJAM TAMBÉM COMIGO AQUELES QUE TU ME CONFIASTE»
Hoje… de tantas coisas
me vejo rodeada, que de tantas e tão díspares ideias estou sem jeito para nada.
Aqui vai um escrito muito importante:
“Gostaria de poder
dizer-Vos, ó meu Deus: «Glorifiquei-Vos sobre a terra; cumpri a obra que me
confiastes; dei a conhecer o vosso nome àqueles que me destes. Eles eram vossos
e Vós mos destes. […] Meu Pai, desejo que onde eu estiver, aí estejam comigo
aqueles que me destes, e que o mundo conheça que os amastes como Me amastes a
Mim mesmo» (Jo 17, 4ss). Sim, Senhor, eis o que gostaria de repetir convosco,
antes de voar para os vossos braços. Será temeridade? Ah, não! Há muito tempo
que me permitistes ser audaciosa convosco. Como o pai do filho pródigo, falando
ao filho mais velho, Vós dissestes-me: «Tudo o que é meu é teu» (Lc 15,31). As
vossas palavras, ó Jesus, são portanto minhas e posso servir-me delas para
atrair sobre as almas que estão unidas a mim os favores do Pai celeste. […]
O vosso amor precedeu-me desde a minha infância, cresceu comigo, e agora é um abismo, cuja profundidade não consigo sondar. O amor atrai o amor; por isso, meu Jesus, o meu lança-se para Vós e quereria encher o abismo que o atrai mas, pobre de mim!, nem chega a ser uma gota de orvalho perdida no oceano!… Para Vos amar como Vós me amais, preciso de me servir do vosso próprio amor; só então encontro repouso. Ó meu Jesus, é talvez uma ilusão, mas parece-me que não podeis cumular nenhuma alma com mais amor do que cumulastes a minha. É por isso que ouso pedir-Vos que ameis aqueles que me destes como me amastes a mim. Um dia, no céu, se descobrir que os amais mais do que a mim, alegrar-me-ei com isso, reconhecendo desde já que essas almas merecem o vosso amor muito mais do que a minha. Mas cá na terra, não posso conceber maior imensidade de amor do que a que Vos dignastes prodigar-me gratuitamente, sem nenhum mérito da minha parte.”
O vosso amor precedeu-me desde a minha infância, cresceu comigo, e agora é um abismo, cuja profundidade não consigo sondar. O amor atrai o amor; por isso, meu Jesus, o meu lança-se para Vós e quereria encher o abismo que o atrai mas, pobre de mim!, nem chega a ser uma gota de orvalho perdida no oceano!… Para Vos amar como Vós me amais, preciso de me servir do vosso próprio amor; só então encontro repouso. Ó meu Jesus, é talvez uma ilusão, mas parece-me que não podeis cumular nenhuma alma com mais amor do que cumulastes a minha. É por isso que ouso pedir-Vos que ameis aqueles que me destes como me amastes a mim. Um dia, no céu, se descobrir que os amais mais do que a mim, alegrar-me-ei com isso, reconhecendo desde já que essas almas merecem o vosso amor muito mais do que a minha. Mas cá na terra, não posso conceber maior imensidade de amor do que a que Vos dignastes prodigar-me gratuitamente, sem nenhum mérito da minha parte.”
“Santa Teresinha do
Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 'in Evangelho Quotidiano'”
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